Magic: the Gathering

Deck Guide

Pauper: Walls Combo Deck Tech e Sideboard Guide

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Se você é combeiro e joga pauper, certamente o Barreiras é um deck a ser considerado. No artigo de hoje, analisaremos a lista e as principais partidas do metagame atual.

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revisado por Tabata Marques

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Sobre o Deck

De uma forma geral, o Pauper não é um formato onde o arquétipo combo domina o cenário competitivo, mas de tempos em tempos é possível encontrar algum deck fazendo bons resultados — mas, independente disso, se você é combeiro e joga pauper, certamente o Barreiras é um deck a ser considerado.

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O deck acaba de ser presenteado com uma importante adição de Dominaria Unida, e a carta Shield-Wall Sentinel chegou para dar ainda mais consistência ao baralho, fazendo com que pelo menos nesse momento, a versão focada apenas no combo seja mais interessante do que as versões que utilizam criaturas como Mulldrifter ou Cascatas.

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Hoje vamos analisar uma lista pilotada pelo jogador apas72link outside website, conhecido por jogar com o deck e que fez alguns 5-0 nas ligas do MTGO durante essa temporada:

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Como Funciona o Combo

Antes de analisar a lista, irei explicar algumas características gerais do Barreiras para quem ainda não está muito familiarizado com o deck.

Win Conditions

Na lista acima existem duas maneiras de se ganhar o jogo e ambas exigem que você consiga produzir manas infinitas.

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A win condition mais conhecida é causar dano direto no oponente através da habilidade do Valakut Invoker.

Outra maneira de ganhar o jogo é ativar a habilidade do Secret Door para aventurar-se principalmente na Lost Mine of Phandelver causando um ponto de dano no oponente toda vez que passar pela Dark Pool. Geralmente esse caminho é bem mais tranquilo no IRL, já que no MTGO é necessário gerar muitas manas para completar uma aventura e ocasionalmente será mais vantajoso usar as vidências e draws para encontrar o Valakut Invoker e finalizar o jogo mais rapidamente.

De qualquer forma, as imagens abaixo mostram as várias opções de aventuras que você pode escolher quando ativa a habilidade do Secret Door:

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Uma observação importante sobre o combo é que normalmente as win conditions são as últimas peças a entrar no campo de batalha, ou seja, se elas entrarem em jogo e você já estiver gerando mana infinita, as remoções do oponente não serão um problema, já que é possível gerar mana em resposta à remoção e continuar o combo sem problemas. Esse detalhe é importante para definir a escolha entre Valakut Invoker e Bloodrite Invoker, pois na prática a maior vantagem da criatura preta é de não ser alvo da anulação do Hydroblast.

No mais, o Valakut tem a vantagem de remover criaturas em situações emergenciais, quando ainda não se tem o combo na mesa, mas é possível gerar muitas manas. Os melhores exemplos são contra Elfos ou na própria mirror, onde o oponente não possui remoção e Valakut é capaz de atrasar o plano dele.

Gerando manas infinitas

Agora que você conhece as condições de vitória, é necessário saber como gerar as manas infinitas, e é relativamente fácil de se entender como fazer isso:

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O deck possui muitas barreiras, e com elas em jogo será possível gerar muitas manas com a habilidade do Axebane Guardian. Com esse cenário, basta emparelhar o Galvanic Alchemist no Axebane, para conseguir desvirá-lo e repetir o processo diversas vezes.

Outra possibilidade que produz o mesmo efeito é encantar o Axebane com Freed from the Real.

Vale ressaltar que também é possível gerar manas infinitas com o Overgrown Battlement, desde que o Orochi Leafcaller esteja no campo para filtrar as cores das manas, pois precisamos de mana azul para realizar o untap da barreira.

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Algumas observações importantes sobre Galvanic Alchemist e Freed from the Real:

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A vantagem do encantamento está no custo para desvirar a criatura, ou seja, é possível gerar manas infinitas com apenas duas barreiras em jogo, enquanto o alquimista precisa de pelo menos quatro barreiras no seu campo de batalha.

Apesar dessas duas cartas serem tutoráveis pelo transmute de Drift of Phantasms, a vantagem de Galvanic Alchemist é que por ser uma criatura, ela também pode ser encontrada com Lead the Stampede e Winding Way, além de retornar do cemitério com Pulse of Murasa e Reaping the Graves.

Suporte para o combo

Além das barreiras, e das peças do combo, o deck conta com algumas cartas que servem de suporte para o seu bom funcionamento:

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Quirion Ranger: Serve para acelerar o deck, desvirando as criaturas que geram mana e proporcionando que mais mágicas sejam conjuradas em cada turno.

Saruli Caretaker e Jaspera Sentinel: São adições relativamente recentes que substituíram criaturas como Elvish Mystic e Loam Dryad. São importantíssimas pelo fato de ramparem manas coloridas, que serão necessárias para conjurar as peças do combo que não são verdes. Um outro ponto positivo da Saruli é que além de tudo, ela ainda é uma barreira.

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Orochi Leafcaller: Outra criatura que ajuda a filtrar as cores de mana. Ela se torna ainda mais importante por permitir que o combo aconteça sem a presença do Axebane Guardian que é o principal alvo das remoções do oponente. Ou seja, quando o oponente estiver se sentindo seguro porque removeu todos seus Axebanes, o Orochi permite que o combo aconteça utilizando o Overgrown Battlement.

Vivien's Grizzly: Praticamente pode ser considerada uma terceira win condition, visto que permite te comprar o deck todo caso você tenha mana infinita. Ou seja, você vai encontrar todas as peças do combo e se fizer isso em um momento favorável, o combo é garantido.

Drift of Phantasms: Apesar de ser uma barreira, você quase nunca vai conjurar essa criatura. Ela está no deck 100% por conta de sua habilidade de Transmutar que permite que você busque qualquer carta de custo três do deck, ou seja, qualquer parte do combo, ou ainda algumas peças de suporte como Vivien’s Grizzly, Lead the Stampede, Pulse of Murasa, Reaping the Graves ou Tuktuk Rubblefort.

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Tuktuk Rubblefort: Ter ímpeto significa que você pode combar a qualquer momento em seu turno, e isso com certeza mexe com as emoções do oponente, que geralmente não hesita muito para remover o Tuktuk de jogo. Esse desconforto do oponente é essencial para que ele cometa erros, por isso acho importantíssimo uma cópia da carta no deck.

Shield-Wall Sentinel: Caiu como uma luva no deck pelo fato de ser uma barreira que permite buscar outras barreiras importantes. Em certas situações ela será a peça que faltava para você buscar diretamente a Secret Door e completar seu combo.

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Pulse of Murasa e Reaping the Graves: As principais armas contra o Barreiras são anulações e remoções, então você precisa estar preparado para recuperar suas cartas do cemitério. Além disso, o Reaping the Graves tem uma bela sinergia com Drift of Phantasms.

Uma das minhas jogadas favoritas é transmutar para Drift of Phantasms várias vezes, usando o transmute do novo Drift, e depois recuperar todas as cartas do cemitério, tendo assim alternativas para combar mesmo que alguma peça seja anulada.

Mnemonic Wall: Não é unanimidade nas listas, mas acho relevante ter a segurança de recuperar cartas importantes do cemitério, tanto pré quanto pós-side.

Outras opções

Caso você queira algumas opções extras para seu field local, eu tenho algumas sugestões que valem a pena serem analisadas:

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Shield Sphere é uma opção para lidar com decks aggro.

Mirrorshell Crab é uma opção de anulação que tem sinergia com o deck por ser uma criatura.

Principais Matches e Sideboard

Assim como o deck de Fractius, o sideboard do Barreiras deve buscar ter sinergia com Winding Way e Lead the Stampede, ou seja, na maioria das vezes você vai optar por cartas que sejam criaturas ou que possuam Flashback. É importante saber disso para entender as escolhas dessa lista.

No mais, sempre gosto de reforçar que existem vários fatores que podem influenciar nas decisões de side-in e side-out durante uma partida, além das nossas escolhas pessoais, detalhes como postura do oponente, cartas que vimos ou deixamos de ver também devem ser levados em conta, então não se prenda muito nesse guia. Ele está aqui para auxiliar, mas siga seus instintos caso algo não faça sentido para você.

Kuldotha Burn

Apesar de ser uma match difícil, ela já foi pior. O Barreiras consegue bloquear bem as fichas de goblins, mas sofre quando o oponente faz um Kessig Flamebreather logo cedo. O principal side-in nessa match é Healer of the Glade que ganha vida, e é um corpo para bloquear as tokens. Além de retornar do cemitério com Pulse of Murasa.

Side-in

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Side-out

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Affinity

Essa match é bem complicada quando se trata de versões que utilizam Krark-Clan Shaman no main deck. O principal side-in nessa partida é Deglamer, que no início da partida que pode atrasar e atrapalhar a base de mana do oponente.

No mais, Crimson Acolyte pode ajudar com alguma proteção e o Gorilla Shaman está aqui para fazer o que ele sabe fazer. A possibilidade de jogar Deglamer para o cemitério ou para o fundo do deck não é algo tão ruim, visto que se ela não veio na sua mão, dificilmente você conseguirá extrair o máximo da carta.

Side-in

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Side-out

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UB Terror

Se prepare para tomar Snuff Out e Counterspell. Fora isso, não é necessário mudar muito o plano de jogo pós-side.

Side-in

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Side-out

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Bogles

Temos boas opções de side-in nessa match.

Side-in

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Side-out

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Caw Gates

É recomendável subir alguns hates contra Journey to nowhere que acabarão sendo útil contra The Modern Age.

Side-in

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Side-out

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Boros Sinthesizer

Side-in

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Side-out

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Gameplay

Conclusão

Faz pouco tempo que estou jogando com o deck no MTGO, minhas primeiras impressões foram ótimas, porém é importante alertar que a plataforma prejudica muito esse tipo de combo, obrigando o jogador a realizar vários cliques e gastar um bom tempo para vencer o oponente.

Portanto, leve isso em consideração se você está pensando em jogar na versão digital. Na versão IRL com certeza tudo fica mais fluído.

No mais, sinta-se a vontade para adicionar qualquer comentário sobre o artigo, será um prazer conversar sobre o deck com você.

Muito obrigado pela leitura e até a próxima.