Magic: the Gathering

Deck Guide

Standard: Four-Color Zur - Deck Tech e Guia de Sideboard

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Neste artigo, exploramos o Four-Color Zur, novo arquétipo que aproveita a interação do ciclo de Overlords com Zur, Eternal Schemer para trapacear em custos de mana e colocar ameaças difíceis de remover em jogo.

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revised by Tabata Marques

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Por vezes, um card precisa apenas do tema certo para tornar-se uma staple. Vemos isso acontecer em quase todo novo lançamento: uma habilidade ou mecânica lançada em outro momento tem uma interação poderosa com algum card da expansão recente e dá luz a um novo arquétipo no cenário competitivo.

Este foi o caso de Zur, Eternal Schemer. Lançado em Dominaria United, o card teve algumas aparições nas ranqueadas do Magic Arena pelo seu “combo” com Leyline Binding no lançamento da expansão, mas foi com o ciclo de Overlords de Duskmourn que ele se tornou o pilar de uma nova estratégia tanto no Pioneer quanto no Standard.

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Neste artigo, nos aprofundamos no Four-Color Zur e apresentamos um guia para as principais partidas do atual Metagame!

A Decklist

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O Four-Color Zur possui uma lista bem objetiva: quatro cópias de Zur, Eternal Schemer, algum número entre 10 e 12 Overlords, 4 Leyline Binding e o pacote de Domain com Herd Migration, além de Up The Beanstalk para gerar valor.

Seus slots flexíveis envolvem os sweepers. Hoje, jogar sem Sunfall e Temporary Lockdown parece improvável, mas se o Metagame se desenvolver em torno de mais partidas de atrito no futuro, é possível trocar estes cards por peças voltadas para extrair mais valor do deck e/ou com mais interações de pilha como Disdainful Stroke e Negate, ou talvez até Planeswalkers como Jace, the Perfected Mind.

Zur também é um card que nem sempre entra com quatro cópias. Gosto da ideia de maximizar o número dele no Game 1 porque precisamos de mais consistência no que queremos fazer. Se demorarmos demais, uma lista como o Domain Ramp pode gerar mais valor do que o nosso deck, enquanto outros arquétipos como o Dimir Midrange podem impedir nosso “combo” eternamente.

Maindeck

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Zur, Eternal Schemer é o coraçao do deck e motivo para ele existir tanto no Standard quanto no Pioneer. Sua interação com Leyline Binding já era conhecida nos confins do Tier 3 do Standard na temporada passada, mas com o ciclo de Overlords, sua habilidade é potencializada e fica muito bem posicionada em um Metagame tão voltado para arquétipos agressivos e remoções.

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Os Overlords são o outro motivo deste arquétipo existir. Cada um deles tem uma habilidade relevante que remete ao antigo ciclo de Titãs de M11, com o bônus de interagirem com Zur para se transformarem em ameaças tão cedo quanto no quarto turno.

Overlord of the Floodpits oferece filtragem de mão e vantagem em cartas, além de ser o mais barato de se conjurar e com um corpo evasivo que faz bastante diferença com Deathtouch e Lifelink. Overlord of the Hauntwoods garante acesso instantâneo ao Domain, melhorando Leyline Binding e acelerando nossa mana.

Overlord of the Mistmoors entra como 3-of porque é o mais caro de conjurar do ciclo, apesar de ser o mais impactante na mesa. Cada ataque dele garante mais duas criaturas para atacar e bloquear, e se “desperto” com Zur, ele será um 7/7 no quinto turno.

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Up the Beanstalk é outro card que interage bem com o ciclo de Overlords, já que o valor de mana deles é cinco ou mais, mesmo quando os conjuramos pelo custo de Impending, além de desencadear com Leyline Binding, Sunfall e Herd Migration.

Herd Migration, inclusive, segura o Aggro por um turno, corrige nossa mana e é um meio alternativo de vencer jogos longos. Não é tão insta-win quanto transformar um Overlord of the Mistmoors em criatura com Zur, mas faz um bom trabalho em partidas de atrito.

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Particularmente, não gosto de Temporary Lockdown no maindeck e, em outras circunstâncias, preferiria jogar com um set de Sunfall, mas Prowess ainda é um dos melhores decks do formato e não podemos ignorar a ascensão do Boros Burn com Boltwave e Boros Charm ao lado de Monastery Swiftspear e Emberheart Challenger, além do Jeskai Convoke ainda ser bem presente no Metagame também.

Nas ranqueadas do Magic Arena, também não é raro esbarrar com algum arquétipo como Azorius Enchantments ou Selesnya Auras que, consequentemente, também são presas fáceis para Temporary Lockdown.

Sunfall é o sweeper ideal para quase qualquer partida. Tenho optado por removê-lo em algumas partidas contra Midrange porque temos muitas trocas de um-por-um que são mais flexíveis em lidar com outras categorias além de criaturas.

Leyline Binding é a nossa remoção mais abrangente e uma ameaça ao lado de Zur, Eternal Schemer, tornando-se um 7/7 com Hexproof, Lifelink e Deathtouch por uma mana. Get Lost complementa Binding em lidar com diversas categorias de permanente.

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Além de Cavern of Souls para garantir que os Overlords e Zur entrem em jogo, nossa base de mana conta com uma diversidade de Surveil Lands onde todas priorizam as cores Magic Symbol W e Magic Symbol G para aumentar a consistência das Verge Lands e de conjurar nossos cards de early-game.

Sideboard

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Controle de pilha é tão importante quanto controle de mesa. Normalmente, não queremos passar turnos com a mana desvirada, mas Negate e Disdainful Stroke são essenciais para lidar com permanentes ou mágicas que teríamos problemas em lidar de outra maneira.

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Elspeth’s Smite é nossa remoção pontual contra Prowess, a necessidade de segurar o oponente por um turno é a diferença entre conseguir resetar a mesa com um Sunfall ou perder a partida antes de chegar até cinco manas.

Tal qual o card acima, Authority of the Consuls visa segurar o clock do oponente por alguns turnos. Com ele, não corremos o risco de um insta-kill vindo de um Slickshot Show-Off ou de uma combinação de Gleeful Demolition com Imodane’s Recruiter.

Pawpatch Formation pode entrar contra Prowess, mas funciona melhor contra uma dúzia de outras partidas: da Mirror até o Dimir Demons e o Golgari Midrange.

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Tranquil Frillback pode entrar contra uma dúzia de partidas diferentes, tanto como ganho de vida quanto como resposta de cemitérios, artefatos e encantamentos.

Ghost Vacuum é uma resposta pontual contra Azorius Tempo e ocasionais listas de Reanimator que voltaram a aparecer com Zombify.

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Outrageous Robbery e Elesh Norn, Mother of Machines entram em jogos de atrito e mirrors de Ramp onde todos os cards que podemos roubar do oponente mudam o rumo da partida e Elesh Norn garante que o ETB de cards como Atraxa, Grand Unifier não aconteçam. Ambos também são essenciais na mirror.

Guia de Sideboard

Gruul Prowess

IN

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OUT

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Golgari Midrange

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OUT

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Domain Ramp

IN

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OUT

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Azorius Tempo

IN

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OUT

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Jeskai Convoke

IN

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OUT

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Conclusão

Isso é tudo por hoje!

Em caso de dúvidas, fique a vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!