Magic: the Gathering

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Os 10 Artefatos Mais Icônicos de Magic: The Gathering

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Neste artigo, apresentamos dez artefatos que marcaram história em Magic: The Gathering e se tornaram elementos icônicos do jogo!

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rivisto da Tabata Marques

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Artefatos são um dos tipos de cards mais famosos de Magic. No início, esperava-se que jogadores incluíssem uma quantia considerável deles em suas listas, e apesar deste se manter como realidade durante os primeiros anos do jogo, o rebalanceamento de poder entre os demais tipos de cards foram, aos poucos, tirando seu espaço das listas.

Essa mudança levou, eventualmente, ao lançamento de expansões controvérsias como o Bloco de Urza e o bloco de Mirrodin, ambos tendo artefatos como tema central e considerados dois dos conjuntos de expansões mais quebrados da história do jogo. Posteriormente, a Wizards tentou outra expansão com artefatos em Kaladesh, que levou ao banimento de Smuggler’s Copter e Aetherworks Marvel além da necessidade de imprimir uma resposta flexível que se tornaria uma staple atemporal: Abrade.

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Essa categoria é, sem dúvidas, uma das mais importantes da história de Magic. E neste artigo, apresentamos os dez artefatos mais icônicos da história do jogo e a maneira como eles moldaram ou moldam a filosofia de deckbuilding e design até hoje!

Os Artefatos Mais Icônicos de Magic: The Gathering

Black Lotus e as Moxes

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Todo mundo tem um amigo, que tem um amigo, que tem um amigo que tem uma Black Lotus ou uma coleção de Moxes. Na maioria dos casos, é uma mentira que só existe porque esses cards são parte da famosa Power 9 e são os artefatos mais icônicos de Magic: The Gathering.

Esse conjunto trouxe a primeira regra primordial de balanceamento do jogo: mana de graça é um problema. Ter qualquer uma das Moxes na mesa ou uma Black Lotus no primeiro turno traz uma vantagem tão grande ao seu controlador que elas foram restritas antes do primeiro campeonato mundial de Magic, em 1994. E permanecem restritas até hoje no único formato em que elas são válidas - o Vintage.

Desde então, a Wizards tentou lançar versões alternativas de ambos os cards diversas vezes. Alguns, como Chrome Mox, Lotus Bloom, Lotus Petal e Mox Diamond são staples de formatos eternos até hoje enquanto outras, como Mox Tantalite ou Lotus Blossom, nunca chegaram ao espaço das mesas competitivas.

Sol Ring

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Além de se encaixar na categoria de cards problemáticos por gerar mana de graça, Sol Ring se transformou no cerne do formato mais popular de Magic: The Gathering - Commander.

Vindo em todos os decks preconstruídos, existem pouquíssimas listas no formato que não querem este artefato em suas listas, e jogadas inicias com Sol Ring no primeiro turno, comumente acompanhadas de um Sinete, são um agouro ruim para os demais jogadores na mesa se seu controlador extrair vantagem demais da mana extra no turno seguinte.

Lightning Greaves

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Lightning Greaves é outra staple atemporal de Commander e mantém-se como um dos cards mais importantes do formato. Sua capacidade de dar proteção e impacto imediato para o comandante de um jogador e/ou outra criatura-chave são essenciais para garantir o sucesso nas partidas, tanto nas mais casuais quanto em algumas mesas competitivas.

Fora do Commander, Greaves se tornou uma relíquia do passado, mas foi um dos primeiros equipamentos a ter presença em decks competitivos de Magic e consolidar essa categoria de artefato como uma opção na hora de mantar sua lista.

Chalice of the Void

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A Wizards of the Coast tentou diferentes maneiras de inovar com artefatos no bloco de Mirrodin. De mecânicas como Affinity até o famoso Platinum Angel, suas expansões trouxeram uma dúzia de cards que se tornaram icônicos na história do jogo.

Chalice of the Void é um desses cards. Uma exploração no design do jogo que trouxe uma das melhores respostas contra mágicas baratas na história de Magic, tornando-se uma staple do Modern e do Legacy pela sua capacidade de responder a cantrips baratas como Brainstorm e outros cards-chave de arquétipos específicos.

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Cranial Plating

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E por falar no bloco de Mirrodin, Cranial Plating e a mecânica de Affinity são certamente alguns dos elementos mais controversos de Magic na primeira metade dos anos 2000. Acompanhado de staples como Arcbound Ravager e Myr Enforcer, este equipamento transformava qualquer criatura em uma ameaça instantânea.

Cranial Plating foi tão forte que foi o primeiro card banido do formato Pauper, e seu legado permanece no formato até hoje com o banimento de All That Glitters e a remoção antecipada de Cranial Ram do formato - ambos mecanicamente similares demais ao equipamento original.

Aether Vial

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Aether Vial foi o primeiro artefato a burlar diretamente nos custos de mana por um valor acessível e de maneira que conversava diretamente com os decks Aggro, forçando um aprimoramento na construção da sua curva de mana para comportar a maior quantidade de criaturas pelo menor custo possível, tornando-se o cerne das listas de Goblins e Merfolks no Legacy durante anos.

Sua habilidade de “jogar criaturas de graça” também abriu espaço para um arquétipo histórico de Magic, Death & Taxes, que passou a usar Aether Vial para jogar criaturas que punem o oponente enquanto usa sua mana para ativar cards como Rishadan Port ou conjurar outras criaturas, gerando uma vantagem na mesa.

Skullclamp

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Skullclamp é considerado por alguns como o artefato não-Power 9 mais poderoso da história de Magic. Um erro de design admitido, não demorou muito até esse card dominar quase todos os formatos competitivos pela abundância de card advantage que ele permitia. Toda troca de combate se tornada desfavorável e, na lista certa, ele era uma peça de combo essencial que permitia seu controlador comprar o deck inteiro ao “sacrificar” suas criaturas 1/1, uma por uma.

A Wizards nem sequer ousa a flertar com qualquer design semelhante ao de Skullclamp até hoje pelo alto risco que esse apresenta. Com o acréscimo gigantesco de cards disponíveis no jogo desde seu lançamento, é provável que qualquer variante dos seus efeitos teria o mesmo potencial de quebrar formatos, e, portanto, ele deve permanecer nas listas de banidas perpetuamente.

Voltaic Key

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Voltaic Key foi um dos primeiros cards a abusar diretamente das habilidades de artefatos poderosos. Com ela, era possível burlar as desvantagens de cards como Grim Monolith e Basalt Monolith, gerar mana extra com Thran Dynamo e, posteriormente, usá-lo com Time Vault no Vintage para ganhar turnos infinitos.

Sua inserção no jogo trouxe alguns dos decks mais famosos do fim dos anos 90, e mesmo quase três décadas após seu lançamento, Voltaic Key permanece como peça fundamental do Vintage pelo seu combo com Time Vault e do Commander pelas diversas interações que ele tem com variados artefatos no formato.

Umezawa’s Jitte

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Umezawa’s Jitte é o exemplo definitivo de versatilidade em um artefato. Seu custo é fácil de pagar, todas as suas habilidades são relevantes e ele foi tão importante nos seus tempos de Standard e no seu Bloco que recebeu um banimento preventivo no Modern - de onde nunca mais saiu.

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Com três opções, a Jitte dá ao seu controlador uma resposta para toda situação: criaturas X/1 ficam piores na sua presença, estratégias como Burn tem problemas em lhe acompanhar quando você ganha até 4 de vida por combate e, em uma mesa vazia, seu acréscimo de poder ampla significativamente o clock contra seu oponente.

A Wizards tentou replicar seu design algumas vezes com o passar dos anos, com a mais recente sendo Lost Jitte em Outlaws of Thunder Junction, mas nenhuma delas chegou perto de ter o mesmo impacto e sucesso que Umezawa’s Jitte.

The One Ring

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Para todos os fins, The One Ring se consagrou em pouco tempo como um dos artefatos mais emblemáticos de Magic. Retratando o elemento mais importante da história das Terras Médias de J. R. R. Tolkien, este artefato foi parte essencial do marketing da expansão de Lord of the Rings e seus efeitos fazem jus ao seu poder narrativo.

The One Ring é, por quatro manas, uma pseudo-combinação de dois cards da Power 9: Ao oferecer proteção contra tudo, ele virtualmente dá ao seu controlador um Time Walk, enquanto as duas ativações da sua habilidade entre os ciclos de turno garantem três draws extras, a mesma quantidade de um Ancestral Recall. O fato dele ser lendário e indestrutível só amplia suas qualidades já que podemos usar uma cópia dele que acabamos de comprar para “anular” e destruir a versão que está na mesa com os marcadores.

Além do aspecto de gameplay, o Anel também é um elemento icônico da história de Magic: The Gathering enquanto jogo: sua versão 001/001 foi aberta por um jogador em uma loja local no Canadá e comprada pelo cantor Post Malone por aproximadamente US$ 2 milhões.

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Conclusão

Isso é tudo por hoje!

Em caso de dúvidas, ou sugestões, fique a vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!