Final Fantasy está chegando como primeira expansão da série Universes Beyond a valer nos formatos Standard e Pioneer, solidificando o espaço dos crossovers em Magic: The Gathering e tornando-o parte fundamental do cenário competitivo do jogo.
Com o fim das prévias oficiai (que duraram mais do que as demais expansões nos últimos dois anos), é chegado o momento de analisarmos o potencial da expansão mais aguardada de 2025 para os formatos competitivos, e neste artigo apresentamos nosso review de Final Fantasy para o Standard.
Há um adendo, entretanto, que precisa ser feito sobre este review: é provável que o Standard passe por uma leva de banimentos em 30 de junho. Enquanto minha análise levará em conta o estado atual do Metagame, também serão consideradas ocasiões de banimentos com base nos padrões que têm se mostrado problemáticos para o formato hoje, em especial a velocidade e consistência inerente dos Red-Based Aggro e Izzet Prowess.
Sim, o Standard tem outros problemas além desses, mas nem todos serão provavelmente adereçados pela Wizards. Enquanto Cori-Steel Cutter parece universalmente forte demais, cards como Up the Beanstalk, que apresentam padrões problemáticos com custos de mana alternativos, podem acabar fugindo de uma intervenção — o mesmo pode ocorrer com This Town Ain’t Big Enough por motivos semelhantes.
A análise dos cards, portanto, levará em conta o potencial individual delas somado à possibilidade de jogar em arquétipos existentes, e o quão relevante elas podem ser em um cenário de pós-banimentos.
Branco

Aerith Gainsborough seria um card absurdo com Sephiroth, Fabled SOLDIER (juro, alguém na equipe de design tem um senso de humor questionável) e Bartolomé Del Presídio se custasse duas manas para retornar ao campo de batalha com Raise the Past.
Por três manas, entretanto, existem limitações de quantos cards que não custem até dois podemos usar em uma lista baseada em ganho de vida e sacrifício no Standard, e Sephiroth definitivamente possui interações melhores com o arquétipo hoje.
Como sua habilidade se importa apenas com lendárias, não acredito que Aerith merece espaço nas listas de Lifegain do Melhor de Um também.

Sunpearl Kirin é um card melhor para a maioria das ocasiões em que Ambrosia Whiteheart seria relevante, a menos que sua lista se importe com criaturas lendárias por algum motivo. Ter uma cópia ou duas nos decks de Orzhov Bounce é uma opção se quisermos ter mais formas de aproveitar os ETBs dos encantamentos.

Battle Menu oferece muitas opções por um custo baixo. Parece pior do que Destroy Evil no Metagame atual, mas a funcionalidade de ter ameaça, remoção e ganho de vida no mesmo card provavelmente vai lhe garantir alguns slots de maindeck ou Sideboard.

O melhor equipamento do Standard hoje é Cori-Steel Cutter e Cloud, Midgar Mercenary não está nas cores ideais para aproveitá-lo. As melhores interações possíveis para ele no Standard hoje envolvem equipamentos baratos como Basilisk Collar e Lost Jitte, ou talvez algum dos equipamentos com Job Select que se prove suficientemente relevante, como Ninja’s Blades ou Astrologian’s Planisphere, sem contar cards como Cryptic Coat.

Machinist’s Arsenal não cai com United Battlefront e esse provavelmente será o maior desafio do equipamento em encontrar espaço nas listas de Simulacrum Synthesizer hoje. Mas entre ele e Valkyrie Aerial Unit, existem ferramentas o suficiente ao lado de Memory Guardian para tentar outras propostas de decks baseados em artefato, principalmente se o Metagame ficar mais lento.

Por cinco manas, Moogles’ Valor parece caro demais como mágica de proteção, sem contar que ele não funciona contra Temporary Lockdown e Sunfall. Pode ganhar espaço em algumas listas quando esses dois cards deixarem o Standard.

Como mágica de proteção, Restoration Magic provavelmente será melhor que Moogles’ Valor pela versatilidade. Além disso, ela protege qualquer permanente, servindo como resposta contra Abrade ou Destroy Evil também, enquanto o ganho de vida pode ser relevante contra Aggro, em especial se Screaming Nemesis for banido em 30 de junho.

Se um deck baseado em equipamentos surgir, Slash of Light é uma remoção decente, mas provavelmente pouco relevante em comparação com Get Lost e similares por duas manas.

Brincadeiras com Demonic Pact à parte, a melhor função deste card, além de ser um corpo com Lifelink, é a capacidade de responder às remoções do oponente dando sua criatura para ele antes que ela morra para comprar um card.
Parece péssimo para o Standard, mas um one-drop com Lifelink e lendário pode ter alguma relevância no futuro.

Por oito manas, parece impossível conjurar Summon: Knights of Round no Standard e ele leva tempo demais para vencer jogos. Talvez, a melhor opção para jogar com ele seja uma lista de “Reanimator” com Yuna, Hope of Spira. Ele também possui interações com Zur, Eternal Schemer, mas Overlord of the Mistmoors já faz o mesmo por um custo mais baixo.

“Destrói Cori-Steel Cutter e todas as fichas” parece justo por cinco manas, mas lento demais para o Standard atual. Vale ressaltar que Ultima encerra o turno, portanto, qualquer trigger de LTB que cairia na pilha por causa dele deixa de existir.

A maioria do suporte para lendárias no Standard está indo embora com Dominaria United. Se, em algum momento dos três anos de legalidade de Final Fantasy, tivermos outros cards com suporte para esse subtipo, Venat, Heart of Hydaelyn parece um bom habilitador.

Não é peculiar que o “Zack, the Puppy” tenha quase a mesma habilidade do Selfless Savior? Pode ver jogo em algumas listas que se importam com criaturas na mesa, ou que tenham meios de burlar custos de equipar.
Azul

Astrologian’s Planisphere é uma potencial sleeper de Final Fantasy. Custos baixos para jogar e equipar, entra com um corpo, e se beneficia de qualquer mágica de não-criatura e também cresce com Chart a Course e afins — todas as qualidades que o colocam num bom espaço para decks distintos no formato, em especial nas listas de Izzet Prowess, mas também com possibilidade de jogar em algumas variantes de Abhorrent Oculus para transformar Spyglass Siren e outras criaturas em ameaças.

Think Twice saiu em Foundations e não teve relevância competitiva. Dreams of Laguna oferece mais qualidade nos draws em troca de um custo de Flashback maior. Pode merecer slots no lugar de algo como Deduce, mas compete e perde para Stock Up no quesito de vantagem em cartas.

Como quebramos este card no Standard? Eu não faço ideia, mas a possibilidade que Gogo, Master of Mimicry oferece de copiar habilidades repetidas vezes pode criar situações muito absurdas com Sheoldred, the Apocalypse ou o ciclo de Overlords, ou literalmente qualquer trigger em qualquer carta de Magic a partir de agora.

O lado de trás de Jill, Shiva’s Dominant não aparenta fazer o suficiente para justificá-la nos decks de Bounce, especialmente como uma 2/2 por . Talvez, ela encontre espaço nas variantes Dimir, que não possuem Nurturing Pixie e nem Sunpearl Kirin enquanto possuem um plano de jogo mais lento e orientado para atrito.
Ferramenta útil também para o Dimir Mdirange, onde os primeiros capítulos da Saga podem fazer diferença com Enduring Curiosity ou Kaito, Bane of Nightmares.

Tishana’s Tidebinder viu e ainda vê bastante jogo no Standard, e enquanto Louisoix’s Sacrifice não é uma criatura, o módulo de Mana Leak para mágicas de não-criatura oferece versatilidade o suficiente para torná-lo uma potencial staple de Sideboard.

Quatro manas é um custo alto para um veículo, mas The Lunar Whale oferece uma quantia considerável de vantagem em cartas nos jogos mais longos, ao mesmo tempo em que seu custo de tripular é barato. Pode merecer slots em listas de Midrange, e até funcionar como ferramenta de atrito na mirror e em jogos mais longos.

Entre Surveil Lands, Opt, Dreams of Laguna, entre outros, existem diversas opções para habilitar Matoya, Archon Elder em todos os formatos. No Standard, entretanto, a falta de Consider e fetch lands para buscar as Surveil Lands cria requerimentos demais para fazê-la funcionar, portanto, não a imagino se tornando uma staple no formato.

Em toda season, faço uma lista no Standard batizada de “Nosso Deck”. Se baseia em usar a maior quantidade possível de cards que copiam, roubam ou permitem conjurar mágicas do deck do oponente. Relm’s Sketching é definitivamente o card mais divertido que já vi nessa categoria em muito tempo.

Se existir algum equipamento que valha a pena roubar do oponente no futuro, ou com um custo de equipar alto que precisamos burlar, Stolen Uniform é a ferramenta ideal no azul para esse tipo de estratégia.

Memory Guardian apareceu em algumas listas de Standard quando Aetherdrift foi lançado, e Valkyrie Aerial Unit é, essencialmente, uma versão melhor do card. Vale a pena revisitar o “Affinity” como estratégia no Standard, especialmente com tantos equipamentos que colocam criaturas em jogo no formato hoje.
Preto

Cecil, Dark Knight é provavelmente um dos cards que mais estará sendo segurado pela velocidade atual do Standard. Seu custo e corpo estão acima da média e o Deathtouch o transforma em uma pseudo-remoção, enquanto, se ele se transformar, seu outro lado recupera a vida perdida no início do jogo rapidamente — mas enquanto Screaming Nemesis e Monstrous Rage punirem bloqueios, é impossível dele ter qualquer relevância competitiva.
Dito isso, Cecil é também o melhor amigo de Dark Confidant em Final Fantasy, visto que ambos interagem positivamente.

Dark Confidant, outrora a melhor criatura de todos os tempos, retorna ao Standard e sua posição é difícil de avaliar: Unholy Annex é, em tese, um card melhor para a maioria dos Midranges que poderiam se interessar em Confidant hoje por conta dos altos valores de mana deles, além de que Annex possui interações positivas com Sheoldred, the Apocalypse.
Talvez ele se torne uma peça de maindeck ou ferramenta de Sideboard para jogos longos em decks Aggro que tenham muitos cards de custo baixo e precisem de mais vantagem em cartas em partidas específicas.

Com Innkeeper’s Talent, Demon Wall é um 4/4 com Menace por , o suficiente para pressionar totais de vida cedo. No entanto, a necessidade de uma interação específica somada com o atual estado dos decks pretos hoje, que optam por jogar a partida longa, torna essa combinação pouco viável para fins competitivos.

Ninja’s Blades possui um custo baixo para equipar e uma habilidade que podemos aproveitar com Spyglass Siren / Deep-Cavern Bat ou Fear of Isolation nos decks de Dimir Midrange/Bounce. O fato dele transformar a criatura em um Ninja significa que ela também ganha o aumento de poder de Kaito, Bane of Nightmares, e o bônus de cinco de dano ao descartar This Town Ain’t Big Enough o torna uma opção perigosa.

Poison the Waters é um card decente de Sideboard contra Cori-Steel Cutter e decks go wide, mas seria melhor aproveitado caso fosse uma mágica com Tiered que custasse para um dos efeitos. Pode ver jogo em Sideboards, mas acredito que temos opções melhores no formato hoje.

Sephiroth, Fabled SOLDIER foi um dos nossos destaques durante a temporada de prévias. Apesar do valor de mana mais alto, ele agrega mais consistência aos decks de Raise the Past, que terão facilidade em desencadear seu emblema e torná-lo uma condição de vitória viável.
Além disso, Sephiroth também interage com a habilidade de Mobilize dos Mardu, podendo até se transformar no mesmo turno em que entra com Avenger of the Fallen, ou desencadear três vezes quando ataca junto de Voice of Victory.
Potencial habilitador de novos decks e staple do formato no médio prazo.

Posso imaginar uma lista utilizando sweepers como Day of Judgment e Ultima seguidos de Summon: Primal Odin e remoções para tentar ganhar o jogo com a segunda habilidade da Saga. Por seis manas, provavelmente não é um card suficientemente competitivo, mas a facilidade dele de ganhar jogos em um combate o torna um card digno de testes.

Um 2/2 que cria um Tesouro desvirado quando morre por um custo baixo é digno de consideração para listas de Raise the Past ou potenciais interações com decks de Sacrifice no futuro.

O wording desse card é estranho o suficiente para considerarmos possibilidades. Para fins práticos, considere que todas as novas Sagas podem ser “reanimadas” com efeitos como este ou Not Dead After All se respondermos ao trigger do terceiro capítulo.

Zenos yae Galvus funciona como um Massacre Girl que não dá board wipe se tivermos a escala certa de criaturas, mas funciona decentemente como sweeper barato nos jogos de go wide. Seu outro lado tem uma habilidade para Commander — e confesso que desprezo esse tipo de design em um set voltado para Standard — mas um corpo 8/8 com Flying fecha jogos rapidamente.

O custo de mana de Zodiark, Umbral God é absurdamente restritivo em um formato sem Urborg, Tomb of Yawgmoth e isso deve impedir sua viabilidade em muitas listas, especialmente após a rotação. Um 5/5 com Indestrutível que oferece metade de um board wipe para a mesa inteira tem utilidades e pode, por conta própria, desencadear Sephiroth, Fabled SOLDIER.
Pode valer slots, mas o custo de mana deve evitar que se torne uma staple.
Vermelho

Se você jogou Final Fantasy Tactics ou já esbarrou em um Chocobo Vermelho em algum jogo da série, você sabe: Não existem Chocobos vermelhos, existem Chocobos que se banham no sangue das suas vítimas.
Choco-Comet é uma variante interessante de Flametongue Kavu. No baixo, ele é um 2/2 com Landfall por e escala conforme a partida se estende ao ponto de se transformar em condição de vitória em algum momento. Vale alguns testes.

Seis manas é muito para os decks atuais e Clive, Ifrit’s Dominant requer uma base específica de cards para funcionar. Talvez, alguma lista de Midrange o queira e utilize cards como Count on Luck para aumentar o custo de devoção e gerar vantagem em cartas com ele, visto que seu lado transformado gera muito valor durante três turnos e é uma condição de vitória eficiente.

Talvez, a melhor incomum da expansão para todos os formatos competitivos. Fire Magic começa como um Electrickery, se transforma em Breath Weapon e vai até o ponto onde é um meio Brotherhood’s End por mais mana, mas em velocidade instantânea. Potencial staple de Sideboard.

Quero dizer coisas boas sobre Gilgamesh, Master-at-Arms e o quanto seu design se assemelha aos famosos Titãs de M11, mas parece que ele requer concessões de deckbuilding demais para funcionar.

Opera Love Song é parcialmente comparável com Questing Druid por oferecer vantagem em cartas para decks Aggro enquanto exerce outra função. As interações com Heartfire Hero e Emberheart Challenger são evidentes, portanto, ele pode merecer slots no maindeck ou Sideboard dos Red Aggro.

Queen Brahne é lenta demais para o Standard hoje e compete por slots com outros cards melhores nos Red Aggro. No entanto, ela sinaliza mais próximo de um card de Control/Midrange com muitas remoções baratas, onde ela pode se beneficiar com os triggers de Prowess enquanto cria fichas a cada combate, que não precisam atacar para gerar valor.

Raubahn, Bull of Ala Mhigo é o novo habilitador do Hammer Time no Pioneer, e tem potencial de criar decks em volta dele se encontrarmos a estrutura ideal de equipamentos.

É difícil imaginar Red Mage’s Rapier tendo futuro em um Metagame de Cori-Steel Cutter, mas caso este seja banido em 30 de junho, o novo equipamento garante parcialmente as mesmas vantagens de colocar um corpo na mesa, desencadear o Prowess de outros cards e se beneficia do resto das interações da lista — apenas sem criar pilhas de bola-de-neve todo turno.

Um 3/3 com Trample e Haste não tem o mesmo brilho que já teve no passado, e o custo de equipar Samurai’s Katana é alto demais para valer os riscos. Ainda assim, merece uma menção pelas potenciais interações com equipamentos e artefatos.

Consigo imaginar situações onde Seifer Almasy se torna o topo da curva dos decks vermelhos no Standard como cópias extras de Manifold Mouse. Sua segunda habilidade pode ser aproveitada com Monstrous Rage, além de permitir algumas linhas como, por exemplo, jogar Lightning Strike antes do dano, causar o dano de combate com Seifer, e então reconjurar o Lightning Strike para finalizar o jogo.
Seu corpo também desvia de ambos Cut Down e Nowhere to Run, então ele tem bastante potencial no formato.

Self-Destruct tem interações com Screaming Nemesis para causar dano dobrado ao oponente e as mesmas interações que Callous Sell-Sword possui com Heartfire Hero e Cacophony Scamp no formato hoje, mas em velocidade instantânea e custando a mais.
Vale testes, provavelmente vai aparecer muito no Melhor de Um, mas parece um pouco win more demais para os Red Aggro que vencem torneios de Melhor de Três.

Summon: Brynhildr é um card estranho de avaliar. Ele lembra Abbot of Keral Keep e Kumano Faces Kakkazan em um mesmo card e, ao mesmo tempo, os Red Aggro do formato já costumam ter Haste natural nas suas criaturas para os capítulos dois e três importarem.
Parece uma ferramente boa para o Gruul Delirium, onde ele conta como dois tipos de permanente, oferece uma troca favorável de recursos, e também pode conferir Haste para Fear of Missing Out em turnos-chave, onde podemos atacar com o Delirium habilitado para ganhar uma nova fase de combate imediatamente.

Exceto pelo meme, Abrade será uma opção melhor, exceto se existirem artefatos que precisamos exilar.

Se ganharmos mais Ladinos, Piratas ou Batedores no futuro, Vaan, Street Thief se torna um card excelente para construir uma base em torno deles. No momento, entretanto, ele tem um custo alto demais e nenhum impacto imediato para justificar jogá-lo ao invés de Screaming Nemesis e afins.

Se existir um deck de Landfall, Zell Dincht se torna um ótimo habilitador porque permite jogar mais de um terreno por turno (no vermelho!) e ainda garante outro terreno no turno seguinte, oferecendo triggers recorrentes.
Verde

Desculpe, Adamantoise, mas o slot de criatura absurda que vai substituir Atraxa no Standard pertence à Valgavoth, Terror Eater.

Existem algumas interações que podemos fazer com remover e colocar marcadores nas Sagas para desencadear habilidades, mas a viabilidade de Clash of the Eikons dependerá exclusivamente do quão boas elas podem ser por conta própria.

Diamond Weapon parece uma inclusão quase automática nos decks de Self-Mill que utilizam Up the Beanstalk com criaturas de custo baixo cujo valor é reduzido pela quantidade de criaturas no cemitério. Ser uma Criatura Artefato também garante algumas interações com Delirium, mas não creio que esses possuem consistência o suficiente para fazê-lo custar cedo.

Parece estranho pagar duas manas para ganhar dois de vida e colocar dois cards no cemitério sem se repor na mão do seu dono. Esper Origins pode merecer testes, mas o Flashback tem um valor muito alto para os decks que se importam com esse tipo de efeito, e o lado da frente é pior do que Seed of Hope na maioria das vezes.

Não sei quando, e nem onde, mas alguém ainda vai ganhar um jogo de Standard com Jumbo Cactuar.

Innkeeper’s Talent é melhor do que Ride the Shoopuf por não depender de colocar terrenos em jogo para funcionar, mas redundância importa e, talvez, a gente tenha algum arquétipo que se importe com esses dois temas no futuro.

Com duas cópias de Wild Ride e/ou Turn Inside Out e uma Fabled Passage, TIfa garante 28 de dano com Trample e Haste. O ponto é: Tifa tem potencial para combos explosivos se a protegermos. Pode entrar em listas mais agressivas de Prowess que focam em pumps baratos, mas vêm com o custo de funcionar melhor com “Fetch Lands”, e Fabled Passage é a única opção minimamente viável em um deck mais agressivo, e ainda assim, com concessões muito pesadas para funcionar.

Torgal, A Fine Hound é um mana dork decente para os padrões do Standard hoje e sua interação com Humanos pode fazer diferença em arquétipos específicos, mas este deck não existe no momento.

Enquanto é possível extrair valor de Traveling Chocobo em uma lista mais dedicada a Pássaros, a verdadeira vantagem do card é poder remover terrenos do topo e ter um controle mais claro do que temos nele para planejar nossas jogadas.
Não sei o quanto o design de Courser of Kruphix ainda é relevante para o Magic em 2025, e nenhum dos efeitos de Landfall no Standard parece absurdo ao lado de Traveling Chocobo hoje, mas pode ser uma potencial staple para os Midranges com verde.
Multicolorido

Existem alguns jogos em que o oponente não ganha se você mantiver um Absolute Virtue protegido na mesa. O problema é chegar ao ponto em que um 8/8 por oito manas esteja protegido e já não ganhe o jogo para você de qualquer maneira.

Se conseguir desvirar com ele, Black Waltz No. 3 transforma todas as suas mágicas baratas em um Shock. Parece muito esforço e acredito que essa proposta funciona melhor com Vivi Ornitier, mas vale a menção honrosa.

As chances de um deck de Landfall/Pássaros funcionar depende bastante de Choco, Seeker of Paradise, que parece o habilitador perfeito para o arquétipo — mas, tal qual outros decks de linhagem, é possível que ele seja lento ou condicional demais para funcionar.

Enquanto ele é o melhor vilão de Final Fantasy de todos os tempos, Emet-Selch, Unsundered tem alguns desafios para ser competitivamente relevante no Standard: ser melhor do que tudo o que as demais cartas do Dimir Midrange já fazem.
Existem situações onde o imagino tomando o espaço de Preacher of the Schism no Standard porque possui um corpo semelhante, mas trocando o Deathtouch e poder jogar várias cópias seguidas por um efeito recorrente de looting e a possibilidade de, conforme o jogo progride, se transformar em um Yawgmoth’s Will — um dos cards mais poderosos da história de Magic — com um corpo.
Potencial staple, mas tenha em mente que é inútil construir um deck inteiramente voltado para transformar Emet-Selch cedo quando não temos as ferramentas para ganhar via Storm ou gerar mana rápida com Rituais.

Menção honrosa. É possível existir interações com Aliens em Edge of Eternities e com Mutantes em Spider-Man. Neste caso, Jenova, Ancient Calamity pode se tornar um card muito interessante no Standard.
Hoje, seu custo parece alto, mas a interação com efeitos de sacrifício - como, quem diria, Sephiroth, Fabled SOLDIER - pode gerar muita vantagem em cartas cedo e ainda punir o oponente por jogar remoções nas suas criaturas sem lidar com Jenova primeiro.

Potencial staple. Joshua, Phoenix’s Dominant é o melhor dos Eikons na expansão e interage positivamente com ambos os decks de Abhorrent Oculus e Monument to Endurance enquanto faz uma boa impressão de Seasoned Pyromancer / Fable of the Mirror-Breaker para se transformar em material de Midrange — tudo isso enquanto desvia das principais remoções do Standard hoje.

Potencial staple. Kefka, Court Mage cria pequenos jogos mentais com sua habilidade de ETB e ataque. Você prefere descartar um terreno e fazer um looting, ou descartar uma mágica e gerar um draw extra? É melhor usar cards como os Summons para ter dois tipos de card em um único descarte e garantir um Draw 2 ou, quem sabe, até um Draw 3? Seu oponente está disposto a correr esse risco também? Ele consegue prever que tipo de card você vai descartar para tentar escolher o mesmo tipo?
Esqueça o custo de transformar, é um bônus. Kefka é bom pelo seu custo original, tem um corpo decente e um trigger constante que vai punir muitos oponentes por tomarem decisões ruins.

Kuja, Genome Sorcerer tem potencial, mas requer um nível de concessão no deckbuilding que a maioria dos decks competitivos não está disposta a pagar, e o Flip side dele não faz o suficiente para compensar esses custos, por mais letal que ele seja ao lado de Slickshot Show-Off.

O custo certo e as habilidades ideais tornam Lightning, Army of One outra staple em potencial para o Standard. Infelizmente, os decks de Convoke estão em baixa hoje para aproveitar ao máximo o potencial dela no formato, mas até em listas mais tradicionais de Aggro, a possibilidade de causar seis de dano com Lightning Strike ou oito com Boros Charm fazem dela uma boa opção.
Mesmo em listas mais lentas, a mistura de Lifelink e Trample com remoções pontuais pode fazer Lightning ganhar espaço. A possibilidade de dobrar o dano que qualquer criatura sua causa a torna digna de testar em frentes distintas, dos “go wide” como Convoke, até listas mais concentradas em atrito com Unholy Annex.

Serah Farron é o provável melhor suporte para Lendas em Final Fantasy. Talvez, seja possível mesclá-la com outras criaturas da expansão e Relic of Legends para criar um arquétipo, pelo menos enquanto existir Plaza of Heroes no formato para dar suporte a essa estratégia.

Squall, SeeD Mercenary é outro card eficiente de Midrange. Como seu primeiro trigger não requer que ele ataque sozinho, podemos usá-lo com, por exemplo, Archfiend of the Dross ou Unholy Annex para ter um demônio com Flying atacando para 12 de dano, e seu potencial recursivo pode ser aproveitado para trazer de volta Preacher of the Schism ou até Temporary Lockdown. Vale testar, mas não parece uma staple instantânea.

Terra, Magical Adept alimenta o cemitério rápido e pode recorrer Fear of Missing Out ou Summon: Brynhildr nas listas de Delirium. Seu lado transformado oferece também um bom mana-sink para jogos mais longos, enquanto o custo, habilidades e poder dela no terceiro turno compensam por si.

Potencial staple, potencial card quebrado. Vivi Ornitier é difícil de avaliar porque ele oferece mana extra e recompensa jogadores por usar mágicas baratas. Em tese, ele é um card para construir decks em volta, mas ele não precisa ser construído dessa maneira enquanto permite sequenciar mais mágicas com a mana que ele gera, tudo em um mesmo turno.
Pode ser o melhor amigo de Cori-Steel Cutter, o seu substituto quando/se este for banido em 30 de junho, ou pode chegar ao ponto de se juntar aos cards banidos de Magic na mesma data caso se prove forte demais. O tempo vai dizer.

Alguém vai tentar mesclar The Wandering Minstrel com Maze’s End. Será divertido.

Entre efeitos de Self-Mill e encantamentos poderosos como os Overlords, Summon: Knights of the Round e Summon: Bahamut, além de Fear of Missing Out e Joshua, Phoenix’s Dominant para descartá-los, acredito que temos ferramentas o suficiente para fazer um deck de Yuna, Hope of Spira funcionar, especialmente quando a rotação levar embora Zur, Eternal Schemer.
Ela também funciona com Omniscience, caso Abuelo’s Awakening não seja o suficiente. Mas, nesse caso, o combo precisaria ser feito em velocidade instantânea, o que não é possível na configuração atual.
Incolor

Se sobreviver por tempo o suficiente, Summon: Bahamut vai gerar valor imensurável na mesa, ou ganhar o jogo. Hoje, Valgavoth, Terror Eater e Atraxa, Grand Unifier ainda são as melhores opções para burlar custos de mana de criaturas, mas pode existir um deck ou situação onde Bahamut se torne um bom alvo.

Se existir suporte para incolor em algum momento dos próximos três anos, Ultima, Origin of Oblivion será o melhor amigo de Sire of Seven Deaths e qualquer outro Eldrazi que existir no Standard.

Minhas opiniões sobre Buster Sword no Standard são bem divididas.
Por um lado, uma Spyglass Siren ou qualquer criatura carregando ela pode gerar um draw extra e um free cast de Kaito, Bane of Nightmares do nada. Por outrolado, cinco manas para tomar um Torch the Tower em resposta está bem longe do ideal em uma partida de Construído.
Com Cloud, Midgar Mercenary funciona como pseudo-Stoneforge Mystic, talvez basta apenas encontrar o nosso Squadron Hawk para criar um novo “Caw-Blade” no Standard. Valem testes, mas levem com ceticismo.

Transformar qualquer criatura em Ajani’s Pridemate é o paraíso dos jogadores de Melhor de Um que tentam ganhar de todos que jogam de Aggro nas ranqueadas. Excalibur II provavelmente aparecerá nessas listas, mas as expectativas de viabilidade competitiva dele são bem baixas.

Draw em velocidade instantânea e ganho de vida para qualquer cor é sempre uma boa opção.

The Regalia tem uma boa interação com Balthier and Fran, efeitos de Landfall, e também tem um custo decente para sua habilidade e corpo. Não deve ser uma staple, mas é talvez um dos melhores veículos do Standard hoje.
Terrenos

Todas as Adventure Lands podem, de alguma maneira, ver jogo no Standard.
Ishgard, the Holy See oferece recursividade para decks de Simulacrum Synthesizer e interage com as novas Criaturas-Saga que podem ter relevância no Metagame.
Jidoor, Aristocratic Capital é provavelmente o pior do ciclo, mas possui combo com Riverchurn Monument em um slot de terreno, então pode surgir em algumas listas de Control.
Midgar, City of Mako requer uma mana a mais para fazer o efeito de Costly Plunder, mas no slot de um terreno, então pode oferecer mais uma opção de atrito para os Midranges.
Lindblum, Industrial Regency coloca mais um bloqueador em velocidade instantânea enquanto garante o terreno do turno seguinte. Não vai aparecer nos decks Aggro, mas é uma opção para Midrange e Control.
Por fim, Zanarkand, Ancient Metropolis oferece mais uma ameaça de late-game para decks como Golgari Midrange ou para as listas de Ramp e Domain Overlords.

Uma dual virada que oferece uma ameaça no late-game em velocidade instantânea com vantagem em cartas embutida pode merecer slots em listas de Ramp.

Hoje, o Standard possui o ciclo completo de Fast Lands e Pain Lands, e Starting Town tenta mesclar o efeito de ambos com a possibilidade de gerar mana de qualquer cor.
Apesar de provavelmente não ver muito jogo no lançamento de Final Fantasy, é provável que ele se torne uma staple após a rotação, onde as Fast Lands aliadas e o ciclo inteiro de Pain Lands deixarão o formato.
Concluindo
Isso é tudo por hoje!
Em caso de dúvidas, fique à vontade para deixar um comentário!
Obrigado pela leitura!













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