Magic: the Gathering

Deck Guide

Legacy Atraxa Dimir Reanimator: Deck Tech e guia de sideboard

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Por anos, Griselbrand foi o lorde absoluto do Reanimator. Mas agora, pelo menos na versão Dimir, seu reinado está ameaçado: Atraxa, ela bate, ela compra cartas, ela paga o custo da Force of Will!

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revisado por Tabata Marques

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Apresentação

Olá, meus amigos! Estamos de volta à nossa programação normal de Deck Techs! Desde que Magic é Magic, usar o seu cemitério como um recurso tem sido uma tática viável. Ao longo dos anos sempre foram surgindo maneiras de colocar cartas no cemitério (Bazaar of Baghdad, Survival of the Fittest, Attunement) e maneiras de fazer uso dessas cartas (Animate Dead, Reanimate, Replenish). Mas a base do que veio ser o Reanimator do formato Legacy só apareceu com o melhor tutor para o seu cemitério foi lançado em Odissey: Entomb!

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Primeiro no finado Extended e depois mais tarde no Legacy, a cada nova expansão os jogadores procuravam qual seria a nova bola da vez para fazer um tour até o cemitério e encontrar o seu caminho de volta para a mesa – Verdant Force, Akroma, Angel of Wrath, Sphinx of the Steel Wind, Iona, Shield of Emeria foram alguns dos alvos de reanimação até a chegada dele:Griselbrand, lançado em 2012 em Avacyn Restored.

Desde então surgiram variações de Reanimator em Legacy – Monoblack, Dimir, Rakdos, Golgari, Jund,etc – mas nenhuma outra criatura disputou o posto de principal alvo de reanimação do deck. Até agora.

Atraxa, a Grande Unificadora

A versão Dimir do Reanimator foi por um bom tempo a mais popular e a mais estável, quase um deck Combo-Control, com acesso a dois dos pilares do formato, Force of Will e Brainstorm.

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Mas desde que Faithless Looting viu a luz do dia, vários jogadores migraram para uma versão mais explosiva do deck e com a chegada de – um dos temas mais recorrentes dos meus decks tech: Encarnações roubadas – Grief, as versões com base BR se tornaram a principal maneira de se construir o arquétipo. Até o lançamento de Phyrexia: All Will be Onelink outside website.

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Entra em cena então Atraxa, Grand Unifier. Tem um meme rolando na internet sobre qual a função de Atraxa no Reanimator: ser exilada para pagar o custo alternativo de Force of Will. E isso, apesar da piada, não está de todo errado.

As listas de base BR ou Monoblack jogam com 4 Griselbrand e mais um tanto de Archon of Cruelty, pois as cópias excedentes podem ser usadas para abastecer Grief ou Unmask e abrir o caminho para o seu combo. A multi-colorida Atraxa pode ser usada para pagar tanto as mágicas pretas quanto azuis.

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Mas e daí, Grisel não é melhor do que ela? Pois é, depende. Na maioria dos casos, o Demônio acaba comprando mais cartas do que o Anjo Phyrexiano, mas não raras às vezes em que o custo de vida de ativação da sua habilidade acaba entrando no caminho, especialmente se Reanimate foi usada para trazê-lo ao campo de batalha, e o oponente consegue matá-lo antes que ele reganhe os pontos de vida em combate.

Na prática, ambos oferecem corpos 7/7 voadores com Lifelink que compram um caminhão de cartas. Atraxa defende melhor por causa da Vigilância e adiciona a flexibilidade ao azul, Griselbrand tem maior potencial de compra. Portanto, na lista que veremos a seguir, Atraxa vence a disputa (e ainda assim temos uma cópia do Grisel) com 4 cópias.

Decklist

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Construção do Deck

Voltando às raízes Dimir, a base do deck adiciona Brainstorm, Daze e Force of Will, além de usar Careful Study no lugar da fortíssima Faithless Looting ao esqueleto de Entomb + magias de reanimação.

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Uma mudança interessante em relação às listas antigas e ligada à adição da Atraxa é que o deck trocou a configuração original de 4 Exhume/2 Animate Dead por 4 Animate Dead/2 Dance of the Dead. Isso é para aumentar as suas chances de atingir mais cartas com a habilidade desencadeada do Anjo, importante caso seja necessária mais uma rodada de reanimações.

Temos ainda Lotus Petal para acelerar o jogo, mas abrimos mão de Dark Ritual – essa é a troca que o deck faz, menos explosão por mais consistência e proteção.

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Por fim, o deck é complementado com alguns efeitos de descarte (Grief/Thoughtseize) e Archon of Cruelty como criatura complementar de reanimação, situação bem comum quando você tem Careful Study mas não Entomb.

Mulligan

As listas mais explosivas procuram mãos capazes de reanimar algum monstro no primeiro turno e basicamente jogam fora quase todas as mãos que não são capazes de fazer isso.

Não é o caso aqui – você quer, sim, se possível, ressuscitar alguém no turno um, mas pode se dar ao luxo de manter mãos sem essa opção, desde que elas visem encontrar E proteger esse efeito. Então é ok manter uma mão com um Careful Study que se tornará uma Atraxa ou um Arconte no segundo turno com backup de Force of Will ou Daze.

Apenas tome cuidado para não manter mãos reativas demais que não consigam pressionar logo: embora tenha elementos de Control, você é fundamentalmente um deck de Combo, não se esqueça.

Construindo o Sideboard

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Umas das vantagens de voltar ao Azul é ter acesso a Show and Tell pós-sideboard para jogar em volta das remoções de cemitério. A cara do oponente segurando Surgical Extraction na mão ou com uma Leyline of the Void na mesa quando esse feitiço resolve é impagável. Cuidado apenas com Pyroblast/Red Elemental Blast.

Shriekmaw é uma carta que começou a aparecer como uma maneira de lidar com os decks de Initiative, primeiro matando suas criaturas problemáticas e depois batendo de maneira não-bloqueável para roubar a masmorra para você.

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Faerie Macabre e Coffin Purge são, obviamente, para enfrentar outros decks focados no cemitério. Sempre bom lembrar que Entomb pode buscar essa mágica instantânea – muito jogadores se esquecem disso e acham que ela só pega criaturas.

Chancellor of the Annex é uma opção de reanimação contra decks de combo. Iona, Shield of Emeria é outra carta a se considerar. Para esses jogos, você também tem a opção de Flusterstorm e Thoughtseize.

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Por fim, Brazen Borrower e The Filigree Sylex (basicamente uma Ratchet Bomb com pedigree) servem como respostas genéricas ao que quer que você possa encontrar no caminho.

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Além das cartas listadas, outra comuns de serem encontradas nos sides da versão Dimir são Echoing Truth, Dauthi Voidwalker, Sheoldred, the Apocalypse. Snuff Out e Serra’s Emissary.

Guia de Sideboard

UR Delver

A principal resposta contra cemitério que eles usam é Surgical Extraction, então cuidado para não deixar o cemitério exposto. Force of Will não é tão útil, pois tomar uma Blast nela geralmente acaba com o dia. O jeito mais fácil de forçar seus monstros é através de descarte. Shriekmaw pode resolver um Murktide Regent que tenha caído cedo demais.

Entra:

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Sai:

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White Initiative

Chalice of the Void e Thalia, Guardian of Thraben atrapalham demais o seu plano de jogo. Daze geralmente não ajuda muito aqui por causa das Sol lands (Ancient Tomb e City of Traitors e Lotus Petal.

Suas respostas a cemitério variam entre Leyline of the Void e Faerie Macabre, ambas que você pode ignorar com Show and Tell. Na draw, você pode sidebordear alguns dos descartes pra fora e pode subir mais na play – o fator aqui é tentar impedir o Chalice of the Void de entrar em jogo.

Ajuste alguns Reanimate para fora se for subir mais cartas. A maioria dos princípios aqui se aplicam ao Death and Taxes também.

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Sai:

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Mirror

Não custa nada avisar, mas Animate Dead e Dance of the Dead podem reanimar cartas de qualquer cemitério, portanto deixar um monstrengo dando sopa no cemitério é pedir por encrenca, e por isso Careful Study perde um pouco do valor.

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Grixis / Jeskai / Bant / 4C

Aqui você é o agressor e precisa combar o quanto antes, para que eles não tenham tempo de achar respostas.

No geral, eles não costumam ter muito efeitos contra cemitério além de Surgical Extraction, então acaba não compensando mudar para o plano de Show and Tell, apenas suba mais descarte e tente combar por cima das defesas deles.

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Red Prison

É como enfrentar um Initiative com mais cartas problemáticas: além do Chalice, Blood Moon e Trinisphere são péssimas notícias. O hate deles é quase que exclusivamente Leyline of the Void e Unlicensed Hearse, mas também tem Blasts para atrapalhar o plano de Show and Tell, mas esse ainda é o melhor caminho.

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Sai:

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Doomsday / Storm

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Embora sejam decks bem diferentes, seu papel contra esses arquétipos é o mesmo: combar o mais rápido possível, para que as cartas extras da Atraxa/Griselbrand possam gerar disrupção suficiente para evitar que eles te matem.

Não dá para ser muito cauteloso nesses matchups, pois o tempo joga a favor deles.

Entra:

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Sai:

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Finalizando

Por aqui eu termino essa visita ao reino da Elesh Norn. Espero que a amiguinha da Pretora possa acrescentar novas ideias ao formato. Um abraço e até a próxima!