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Cinco Decklists Budget Multicoloridas para o Pioneer: Cores Inimigas

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No artigo de hoje, apresento cinco decklists budget de Pioneer nas combinações de cores inimigas: Boros, Orzhov, Golgari, Simic e Izzet!

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revisado por Tabata Marques

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Que tal começarmos novamente com uma recapitulação?

No primeiro artigo, fiz uma análise dos Challenger Decks de Pioneerlink outside website, e demonstrei como é possível melhora-los gradativamente até sua versão mais competitiva.

No meu segundo artigo, apresentei o atual Metagame do formatolink outside website, explicando como cada um dos seus principais decks funcionam e suas cartas-chave.

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Em meus artigos mais recentes sobre o formato, elaborei cinco decklists monocoloridas budgetlink outside website que você pode utilizar para apresentar o formato para seus amigos, ou para você mesmo montar e jogar na sua comunidade local, e também o fiz para decks multicoloridos de cores aliadaslink outside website.

Hoje, fecharei o ciclo de decks budget, elaborando as cinco listas para cores inimigas!

Minhas Regras de Budget

Segue abaixo as regras e padrões utilizados para a construção das decklists:

— O preço final do deck deve ser mais barato do que um Challenger Deck, com uma diferença de valor que seja relevante o suficiente para não estar perto demais do produto fechado. A minha meta, portanto, é que eles custem no máximo R$ 200 no momento da postagem deste artigo.

— Os decks não podem ser mecanicamente iguaisaá um dos Challenger Decks, pois eu estaria apenas construindo uma versão pior de um deck existente e pronto para jogar direto da caixa.

— Todas as listas foram construídas por mim ou adaptadas de listas do criador de conteúdo Saffron Olive, do MTGGoldfishlink outside website, e todas elas foram testadas para serem funcionais e terem uma boa consistência no sequenciamento de suas jogadas.

— O valor do deck considera o menor valor de mercado praticado, o que pode significar haver diferenças de valores dependendo da região em que você esteja ou onde você prefira comprar seus cards.

— A manabase é construída de maneira a ser o mais funcional o possível no valor proposto, o que ocasionalmente resultará num excesso de terrenos que entram no campo de batalha virados, especialmente em cores inimigas, onde a combinação de Tango Lands + Reveal Lands não estão disponíveis.

Aether Hub é adicionado em diversas listas para dar algum colorfixing temporário com uma land que entre desvirada, mas múltiplas cópias dela, numa mão inicial, tende a ser muito ruim.

— Jogadores podem e devem alterar a manabase dos decks como preferirem, mas lembre-se de que, quanto menos lands desviradas e eficientes, pior fica a eficiência da lista.

Dito isso, vamos aos arquétipos de hoje!

Boros Cycling

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Você com certeza deve lembrar deste deck da temporada anterior de Standard, ou se você joga Penny Dreadful, e apesar de infelizmente não contarmos com Lightning Rift no Pioneer, o Cycling possui uma base muito eficiente e com ótimos cards no formato, onde você não precisa utilizar cards “apenas” pelo efeito de reciclar, mas também pelos efeitos individuais.

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Cast Out funciona como um removal para qualquer permanente problemática, enquanto Djeru’s Renunciation pode atrasar o ataque de um oponente ou remover bloqueadores, e Footfall Craters e Go for Blood já são bem conhecidos do arquétipo por suas utilidades de dar evasão às suas criaturas ou remover criaturas do oponente, respectivamente.

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Já na base de criaturas, conta-se com todas as peças: Flourishing Fox cresce exponencialmente se permanecer em jogo, Valiant Rescuer funciona como um Young Pyromancer de Cycling, Drannith Stinger é um clock eficiente e Drannith Healer pode atrasar o clock dos decks agressivos e, além destes cards, contamos também com a explosão oferecida por Hollow One, que pode custar até 0 manas para ser conjurado caso você descarte três cards durante um turno, e existem possibilidades onde você jogará múltiplas cópias dele no mesmo turno apenas por fazer o que o deck faz naturalmente.

Na base de criaturas, uma exclusão notável é a de Flameblade Adept e, honestamente, com a ausência de boas Cycling lands no formato, prefiro a menor quantidade o possível de possibilidades da minha mão não ter cards com Cycling para utilizar durante os turnos.

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Portanto, a única mágica sem Cycling que utilizo na lista é o seu “botão de free-win”, Zenith Flare, que adiciona um clock e inevitabilidade ao arquétipo, sendo comumente o card mais temido pelo seu oponente.

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Por fim, não sei até onde o arquétipo realmente precisa de Needleverge Pathway, mas o adicionei para aumentar a consistência com a qual você pode conjurar suas mágicas, apesar de os requerimentos de mana do arquétipo não serem muito grandes, e você pode substituí-lo por mais Planícies se quiser cortar um pouco do investimento a ser feito.

Eu manteria as Battlefield Forge, entretanto. Ter ao menos quatro duais que entrem desviradas neste deck fará diferença mais vezes do que você imagina, já que você ainda precisa de mana colorida para conjurar suas principais mágicas, e ter consistência em Flourishing Fox no turno 1 e Drannith Stinger no turno 2 pode ser muito importante.

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No sideboard, procurei manter a temática de Cycling para que não tenha momentos onde não possua meios de manter sua engine fluindo, mas incluí cards como Declaration in Stone e Tormod’s Crypt, necessários para lidar com determinados decks ou estratégias do formato.

Orzhov Rally

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Para a lista Orzhov, temos um deck de “combo” que procura abusar de efeitos de ETB/Death Triggers para obter valor e ganhar o jogo, 1 ponto de dano por vez.

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Para isso, utilizamos mágicas que podem voltar diversas criaturas para o campo de batalha de uma só vez: Rally the Ancestors e Return to the Ranks.

Rally the Ancestors pode voltar qualquer número de criaturas de custo X ou menor para o campo de batalha até o final do turno, exilando-as em seguida, mas isso é irrelevante, visto que utilizaremos nossas criaturas no mesmo turno em que elas entram em jogo.

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Return to the Ranks devolve X criaturas de custo 2 ou menor de seu cemitério para o campo de batalha, e pode ser conjurado através do Convoke, o que significa utilizar suas criaturas no campo de batalha para pagar o custo de X, ou até mesmo o custo colorido com criaturas brancas, além da sua mana disponível.

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Nosso objetivo é ter uma quantidade significativa de criaturas que fazem o oponente perder vida quando uma criatura entra em jogo, ou morre, junto a um Sac Outlet para sacrificar várias criaturas num mesmo turno, permitindo dessa forma uma infinidade de triggers que ganham o jogo no mesmo turno onde o combo opera.

Cruel Celebrant e Zulaport Cutthroat servem justamente para fazer com que o oponente perca 1 de vida para cada criatura que você sacrificar, enquanto Corpse Knight faz com que o oponente perca 1 de vida para cada criatura que entrar no campo de batalha, “combando” com Rally the Ancestors ou Return to the Ranks.

Grim Haruspex permite que você compre um card toda vez que uma criatura morrer, e deve ser utilizado cuidadosamente, já que não é raro este deck ter vários triggers de Self-Mill e você acabar perdendo o jogo por não ter cards para comprar.

Nos sac outlets, temos Cartel Aristocrat como a única criatura do formato que serve como engine e pode ser reanimado por Return to the Ranks, e Woe Strider como uma criatura que sacrifica outras sem custo algum, enquanto adiciona mais um corpo na mesa quando entra em jogo.

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Para acelerar a quantidade de criaturas no cemitério, contamos com dois dos melhores elementos de Self-Mill do formato: Stitcher’s Supplier permite que você mille três cards quando entra em jogo, e mais três cards quando morre, sendo a principal engine para acelerar seu plano.

Mire Triton milla apenas dois cards, mas lhe dá 2 de vida e um corpo com Deathtouch para bloquear as criaturas do oponente.

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A manabase desta lista é boa e funcional, já que Caves of Koilos está bem barato por conta do seu lançamento nos Challenger Decks e Isolated Chapel teve diversos reprints ao longo dos anos, e complementamos com Snowfield Sinkhole, que interage bem com Check Lands.

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Infelizmente, essa versão é extremamente “All-In”, o que a torna muito vulnerável para sideboards específicos, como Grafdigger’s Cage, Go Blank, Rest in Peace, Leyline of the Void ou Soul-Guide Lantern, e não há muito que possa ser feito sobre, se não tentar responder ao que o oponente utilizar antes de fechar o combo.

Eu realmente considerei a possibilidade de adotar um plano de jogo que fizesse da lista uma espécie de “Orzhov Aggro”, mas as criaturas utilizadas não são boas em serem agressivas, e seria necessário muitas interações para tornar dessa opção viável, o que dificulta significativamente a execução dessa ideia num deck budget.

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Portanto, temos Duress para lidar com cards na mão do oponente, especialmente Anger of the Gods, Cathar Commando e Fragmentize para lidar com cards que tenham entrado em jogo, como Rest in Peace, e Bloodchief’s Thirst para lidar com criaturas que impedem ETBs/Death Triggers, ou Planeswalkers problemáticos.

Sidear com este deck não é fácil, e muitas vezes você precisa tirar uma cópia de determinados cards para que outros cards possam entrar, já que seu plano é bem restrito e bem lineado.

Para upgrades, seria possível transformar esta lista no Rally Zombies, que tem feito ocasionais resultados nas Ligas e Challenges desde que Champion of the Perished foi lançado, em Innistrad: Midnight Hunt.

Golgari Soulflayer

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Um deck que ficou conhecido no começo do formato, mas que não sucedeu em permanecer no Metagame foi o Soulflayer, que procura utilizar uma tática de self-mill para colocar criaturas específicas no cemitério, para conjurar Soulflayer, que terá a habilidade de cada uma dessas criaturas.

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No caso desta lista, o foco é conjurar Soulflayer com, pelo menos, Zetalpa, Primal Dawn no cemitério, já que isso dará à criatura uma junção de habilidades: Indestrutível, Flying, Double Strike, Vigilance e Trample, tornando-o essencialmente um clock de três turnos muito difícil de interagir.

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Também temos criaturas que poderão dar habilidades específicas para Soulflayer, enquanto são cards conjuráveis em determinados estágios do jogo.

Murderous Rider é um removal muito eficiente, e também é uma opção para dar Lifelink a Soulflayer

Nullhide Ferox é uma criatura 6/6 Hexproof por quatro manas, sendo uma ameaça por conta própria, e que garante Hexproof para o principal card do deck.

Froghemoth é uma opção budget viável para Questing Beast, e que oferece Trample e Haste para Soulflayer.

Com esta base de criaturas, mesmo sem Zetalpa no cemitério, você pode tornar de Soulflayer uma ameaça explosiva e muito bem protegida.

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E para colocar estes cards no cemitério, utilizamos de opções úteis para garantir que o deck funcione como o planejado.

Satyr Wayfinder garante um blocker no Early-game, um meio de garantir seus land drops e três cards em seu cemitério.

Gather the Pack garante quatro cards em seu cemitério, enquanto coloca uma ou duas criaturas em sua mão.

E Grisly Salvage funciona como uma mistura dos dois cards acima, colocando quatro cards em seu cemitério enquanto garante para sua mão uma criatura OU terreno.

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Não podemos garantir que as criaturas que queremos ter no cemitério não serão compradas ao decorrer da partida, e para garantir que elas estejam no cemitério no momento necessário, temos dois cards muito importantes.

Lotleth Troll é uma ameaça por conta própria, com um corpo que cresce gradativamente e que é difícil de remover por meios convencionais, comumente servindo também para acelerar o cast de Soulflayer

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Sinister Concoction me agradou muito durante meus testes de elaboração da lista, já que se trata de um removal que, com apenas um efeito, retira um card inútil de sua mão, aumenta o número de cards em seu cemitério e diversifica a quantidade de tipos de cards que você possui, o que é essencial para a peça que oferece consistência ao deck.

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Traverse the Ulvenwald é um dos melhores tutores do Pioneer que, infelizmente, é pouco utilizado por conta da gigantesca quantia de hates de cemitério existente no Metagame atualmente.

Por uma mana, você garante o seu land drop no early-game (algo muito importante para um deck que quer jogar cards no cemitério rapidamente), enquanto no late-game garante que você tenha o Soulflayer que tanto precisa para ganhar a partida.

Traverse the Ulvenwald oferece um dos efeitos mais poderosos de tutor disponíveis no Pioneer, e definitivamente vale a pena utilizá-lo.

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Nas lands, utilizamos um set de Llanowar Wastes, que entra no campo de batalha desvirado em qualquer ocasião, além de um set de Temple of Malady, como um terreno que pode ajudar a remover cards indesejados do topo de seu deck.

Acredito que esta lista não tenha muitos problemas com requerimentos de mana, especialmente utilizando Traverse the Ulvenwald e Satyr Wayfinder, mas acredito ser importante ter consistência no acesso às cores, e oito dual lands parecem ser o suficiente.

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Já o sideboard é bem genérico, mas eficiente.

Duress garante que sua criatura e/ou seu cemitério estará protegido ao decorrer da partida, comumente servindo para remover aquele Rest in Peace no turno 1.

Savage Summoning protege seu Soulflayer de counterspells, o jeito mais eficiente de lidar com a criatura fora os efeitos de descarte, como Thoughtseize.

Reclamation Sage está na lista para lidar com Rest in Peace e Leyline of the Void, ou qualquer outro artefato, ou encantamento problemático.

Por fim, Nullhide Ferox e Froghemoth estão presentes no sideboard para dar consistência ao cast de Soulflayer, onde Nullhide Ferox se faz mais necessário quando o oponente utiliza de meios de exilar criaturas, como Fateful Absence, enquanto Froghemoth é mais importante contra decks agressivos, onde você precisa que seu Soulflayer tenha impacto imediato na mesa para estabelecer pressão.

Existe muito espaço para as mais diversas adições nesta lista, e seria difícil considerar todas, mas Nighthawk Scavenger, Samut, Voice of Dissent, Questing Beast e uma série de variações possíveis para adicionar consistência à lista existem e podem ser experimentadas pelo jogador.

Simic Flash

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Para a lista Simic, nós temos um Tempo deck que ficou conhecido durante dois momentos de Standards passados: Uma vez durante o Standard de Innistrad-Ravnica, onde um Simic Flash ganhou um torneio grande e ficou conhecido por algum tempo, e depois no Standard de Guild of Ravnica, quando o Simic Flash foi realmente reconhecido como um arquétipo no formato graças a inclusões pontuais.

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O objetivo neste arquétipo é operar completamente no turno do oponente, o que significa que, ou seus cards possuem Flash, ou eles são Instants, sem exceções.

E os cards que realmente tornam desta estratégia viável são Brineborn Cutthroat, que cresce toda vez que você conjura uma mágica no turno do oponente, e Nightpack Ambusher, que cria um token 2/2 em cada um de seus turnos onde você não conjurar uma mágica, e ambos juntos conseguem dominar a partida se você utilizar bem seus recursos.

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Para complementar a lista, temos diversas outras criaturas com Flash.

Spectral Sailor é um corpo evasivo, de custo baixo, e com uma habilidade relevante no late-game.

Sea-Dasher Octopus pode ser utilizado em qualquer criatura sua para comprar um card todo turno, enquanto também é uma criatura com Flash por conta própria.

Tal como o card acima, Boon Satyr pode ser encantado em uma criatura que você controla para dar-lhe +4/+2, mas também funciona como uma criatura 4/2 por três manas.

Por fim, Frilled Mystic é uma criatura 3/2 com um Counterspell acoplado por quatro manas, sendo o card perfeito para o que este deck se propõe a fazer.

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Nosso objetivo ao pilotar o Simic Flash é atrasar o jogo do oponente para que seu acúmulo de recursos seja grande demais e seu clock muito agressivo para ele poder se recuperar, e Quench é o mais próximo que temos de Mana Leak no formato, podendo atrasar as jogadas do oponente por dois turnos.

Também temos Simic Charm, que funciona como um pump quando necessário, dá Hexproof para suas permanentes para protegê-las de removals, e pode devolver uma criatura para a mão do oponente.

Unsubstantiate é outra maneira eficiente de atrasar as jogadas do oponente, e pode significar um Time Walk quando ele utiliza todas as manas para jogar a mágica, além de interagir de maneira bem interessante com custos de Escape de cards como Kroxa, Titan of Death’s Hunger, forçando o oponente a recomeçar o looping desde o começo, além de também ser útil para lidar com criaturas que já tenham entrado em jogo.

Por fim, temos três cópias de Saw it Coming como um hard counter no late-game.

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Graças ao Challenger Deck de Lotus Combo, Temple of Mystery e Yavimaya Coast estão bem baratas atualmente, o que colabora muito para a construção da manabase desta lista, que também possui, por conta do baixo custo das outras lands, com um set de Hinterland Harbor para complementar as duais que entram desviradas.

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Outro sideboard repleto de 4-ofs que parecem interagir bem com uma sequência significativa de partidas.

Aether Gust lida muito bem com os decks vermelhos e verdes do formato, sendo utilizável como um “counter” ou um bounce.

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Mystical Dispute funciona muito bem contra decks azuis, mas também é um counter útil contra Midranges que procuram fazer curvas relativamente altas no jogo.

Reality Shift é um removal que exila uma criatura do oponente, importante para lidar com Arclight Phoenix ou Kroxa, Titan of Death’s Hunger

Por fim, Negate é uma peça de sideboard essencial para lidar com Control ou Midranges voltados para removals e Planeswalkers.

Os melhores upgrades que consigo pensar para esta lista, além de terrenos melhores, incluem Brazen Borrower como um card que interage diretamente com tudo o que o arquétipo procura fazer, e talvez cópias de Dig Through Time poderiam ser úteis, mas acredito que a base agressiva de criaturas não comporta a quantidade de cartas necessárias para utilizar o Delve de maneira otimizada.

Izzet Creativity

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Confesso que um dos meus arquétipos favoritos é o Combo-Control e, por mais desafiante que parecesse, eu queria muito construir uma lista deste arquétipo que se encaixasse na categoria de “budget”.

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Indomitable Creativity foi uma carta que ganhou muita atenção no último ano por conta das interações com Velomachus Lorehold e turnos extras no Historic e no Modern.

No Pioneer, (in)felizmente, não temos turnos extras bons o suficiente para abusar com Velomachus, e também não temos ameaças impactantes como as utilizadas atualmente no Modern, como Serra’s Emissary, mas nós temos um 2-card combo que pode ser tutorado com ele:

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O combo funciona da seguinte maneira: Quando Sage of the Falls ou outra criatura que não for humano entra em jogo, você pode comprar um card e descartar um card.

Ao comprar um card, você desencadeará a habilidade de The Locust God, criando um token 1/1 de Inseto com Haste, o que desencadeará novamente a habilidade de Sage of the Falls, permitindo-lhe comprar outro card e, dessa maneira, você repete o loop até ter tokens o suficiente para atacar o oponente e ganhar o jogo.

Porém, para realizar este combo, precisamos de dois artefatos em jogo para serem sacrificados com Indomitable Creativity, e como podemos produzi-los de maneira eficiente sem contar com Magma Opus ou Shark Typhoon?

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Tanto Unexpected Windfall quanto Secrets of the Key produzem a quantidade exata de artefatos que precisamos com um único card.

Além disso, ambos os cards são muito úteis em, por instant-speed, ajudar a encontrar as peças necessárias ao comprar mais cards, além de interagirem muito bem juntas, já que Secrets of the Key pode ser descartado por Unexpected Windfall para, em seguida, ser conjurado do cemitério.

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Nós também temos Narset, Parter of the Veils e Supreme Will para ajudar a cavar mais fundo em busca de Indomitable Creativity, com ambos também funcionando como peças disruptivas, com Narset sendo muito útil contra decks que tentam comprar muitos cards, e Supreme Will servindo como um Mana Leak de três manas que nunca perde a utilidade no late-game.

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Também contamos com Solve the Equation para procurar a peça exata que precisamos no momento: Seja Indomitable Creativity para fechar o combo, ou Unexpected Windfall para produzir os tokens, ou até mesmo Fire Prophecy para reembaralhar uma peça ou Commit // Memory para reembaralhar o deck.

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O pacote de interações conta com cards eficientes para lidar com decks agressivos, e algumas cópias de Negate de Maindeck para proteger o combo.

Fire Prophecy tem utilidade dobrada já que, caso você compre uma das peças a serem buscadas por Indomitable Creativity, você pode, ao invés de conjurá-la para então realizar o combo (The Locust God é ótimo em habilitar o resto do combo se permanecer em jogo), colocá-lo no fundo do deck e comprar um card enquanto ainda causa 3 de dano a uma criatura.

Sweltering Suns é a minha escolha de sweeper por ser mais acessível do que Anger of the Gods e poder ser reutilizado como Cycling em partidas contra decks não-agressivos.

Por fim, Mizzium Mortars pode lidar com criaturas maiores, enquanto funciona como outro sweeper no late-game.

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Como temos quatro cópias de Solve the Equation, achei pertinente ter Commit // Memory na lista, em especial pela habilidade de Memory de reembaralhar o cemitério e comprar sete cards, podendo desta maneira recuperar o combo caso uma das peças venha a ser destruída ou descartada, já que nossas limitações de Budget não permitem criar planos de jogo alternativos eficientes.

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Com uma lista que quer ter consistência para ter duas manas azuis ou duas manas vermelhas no turno 3, e três manas vermelhas no turno 5, a inclusão de Dual Lands é muito mais importante do que em qualquer outro deck que produzi para este artigo.

Infelizmente, as duais Izzet são algumas das mais caras do formato atualmente, então precisamos apostar em lands sub-otimizadas: Temple of Epiphany permite a você filtrar o topo, removendo um card inútil ou uma das criaturas do topo. Já Shivan Reef entra desvirada, mas seu preço é um pouco elevado em conjunto com os demais cards, então optamos apenas por duas cópias.

Na mesma lógica de Temple of Epiphany, optei por incluir duas cópias de Prismari Campus, que possui a habilidade de filtrar o topo do deck no Late-Game.

Por fim, temos um playset de Aether Hub, que precisam ser utilizados cuidadosamente para que não lhe falte mana vermelha para realizar o combo, ou mana azul para conjurar certos cards.

Eu não gosto muito da manabase que construí, mas dada as limitações financeiras e que as duais Izzet realmente são as mais caras do formato, é o que pode ser feito dentro da minha restrição de preços.

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O Sideboard desta lista também é bastante genérico, com Lava Coil e Magma Spray como interações contra criaturas recorrentes.

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Dispel está sendo utilizado como um playset porque a maioria das interações contra o combo serão em Instant-Speed, Negate serve para lidar com Planeswalkers e outras mágicas problemáticas.

Aether Gust está presente para jogar contra os decks vermelhos ou verdes, atrasando-os por turnos o suficiente para fechar o combo, e Mystical Dispute como um counter adicional contra decks azuis e ocasionais midranges.

Já quanto a melhorias, há tantos espaços de para onde esta lista pode ir que é difícil mencionar apenas um: você pode optar por adicionar outras cores, ou melhorar a consistência da lista, ou até mesmo tentar uma versão de 80 cards com Yorion, Sky Nomad, dentre infinitas outras opções, com as que fizeram resultado sendo as versões Jeskai que utilizam o combo ao lado de um pacote de Control com Shark Typhoon e respostas eficientes.

Lista Bônus

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Já que fizemos um deck para cada Guilda, que tal apresentarmos uma lista que contenha todas elas?

Você provavelmente lembra do famoso deck de Gates que surgiu durante o Standard de Guilds of Ravnica e esteve presente como um deck casual durante todo o momento onde o último bloco de Ravnica foi válido no Standard.

Bom, já a minha memória me lembra de um deck de Maze’s End jogando no Pro Tour Dragon’s Maze, em 2013.

Não que ele tenha feito um grande resultado, mas foi bem interessante de se assistir e o popularizou nos torneios locais por um tempo.

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O obejtivo deste arquétipo é bem simples e objetivo: Jogar dez portões de nomes diferentes, ativar Maze’s End e ganhar o jogo.

A lista utilizada no Pro Tour essencialmente funcionava como um Control que utilizava Maze’s End como wincondition principal, mas não tentarei reproduzir esta ideia, pois será apenas um deck Control muito pior do que os já disponíveis no formato, como foi comprovado durante a temporada da época.

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Ao invés disso, utilizamos das ótimas adições que os últimos anos trouxeram para o plano de jogar os Gates o mais rápido o possível, enquanto acumula recursos que podem servir para atrasar o jogo do oponente ou acelerar o seu.

Growth Spiral e Eureka Moment são ótimas opções, já que permitem que você jogue um terreno adicional enquanto compra cards, e comumente serão os meios que você vai obter de conseguir mais recursos e ajeitar a manabase.

Circuitous Route é um ótimo Ramp/Tutor que pode encontrar dois Gates diferentes e colocá-los direto em jogo, e utilizá-lo no Late-game com um Maze’s End desvirado pode acelerar significativamente a sua vitória.

Arboreal Grazer é um ótimo bloqueador no Early-Game, enquanto também ajuda a acelerar a mana, preferencialmente jogando um Guildgate com sua habilidade.

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E para adicionar consistência, contamos com cards que podem buscar qualquer terreno, incluindo Maze’s End.

Sylvan Scrying pode buscar Maze’s End, mas na maioria das ocasiões de early-game, você o utilizará como um manafixer para as cores que necessita.

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Golos, Tireless Pilgrim também possui uma habilidade ativada relevante que comumente pode dominar a partida, mas precisa ser utilizado cuidadosamente, já que a possibilidade dele exilar dois gates diferentes existe, o que pode se tornar um problema em determinados estágios do jogo, mesmo a lista utilizando todos os 11 Gates disponíveis no formato.

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Este não é o tipo de deck em que queremos utilizar trocas de 1-por-1 com o oponente, e, portanto, optamos por meios mais eficientes de interação.

Gates Ablaze pode, por um custo baixo, lidar com diversas criaturas de uma única vez, comumente causando 4 de dano na primeira vez em que é conjurado e acumulando cada vez mais dano de acordo com como o jogo se estende.

Saruli Gatekeepers lhe oferece 7 de vida e um corpo 2/4 para bloquear as criaturas do oponente, potencialmente servindo como um Time Walk contra decks agressivos, e tudo o que esta lista necessita são de alguns turnos a mais para ativar Maze’s End e ganhar o jogo.

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Eu também adicionei três cópias de Fae of Wishes à lista, como um bom bloqueador de early-game e oferece um poderoso toolbox no Late-Game.

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Crackling Perimeter serve como uma wincondition alternativa, permitindo-lhe virar seus Gates para causar dano ao oponente, podendo ser utilizado repetidas vezes para ganhar o jogo diante de partidas onde seus terrenos tenham sido destruídos por Field of Ruin.

Detention Sphere serve para lidar com todo tipo de permanente problemática que o oponente possa utilizar, e é o único removal pontual da lista, podendo lidar com criaturas, Planeswalkers, encantamentos, e o que mais for necessário.

Shatter the Sky é um sweeper que lida com criaturas que Gates Ablaze pode ter dificuldades em resolver.

Mystical Dispute e Dovin’s Veto lidam com mágicas que decks azuis e/ou decks disruptivos podem tentar utilizar para interromper o combo.

Natural State lida com cards como Pithing Needle ou Sorcerous Spyglass, que simplesmente destroem seu plano de jogo.

Pulse of Murasa serve tanto para devolver Maze’s End ou algum Guildgate do cemitério para sua mão caso ele seja destruído com Field of Ruin ou qualquer card que destrua terrenos, e também pode ser utilizado para devolver Saruli Gatekeepers ou outra criatura que esteja em seu cemitério para dar-lhe 6 de vida.

A cópia adicional de Maze’s End é uma maneira de procurar desviar de Necromentia e outros efeitos que podem lidar com o terreno permanentemente, ocasionalmente utilizados no formato.

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Como este é um deck Simic com splashes para branco e vermelho, utilizamos um playset de Simic Guildgate, e uma cópia adicional de Selesnya Guildgate e Izzet Guildgate para que Plaza of Harmony comumente tenha acesso a todas as cores de mana que você precisa.

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Particularmente, há muitas variantes de para onde se poderia ir, mas prefiro ressaltar que esta lista é mais voltada para jogos casuais e que dificilmente irá se sobressair bem em um cenário competitivo, e não acredito haver no momento uma rota para torná-lo um deck mais viável, apesar de haver sempre meios de torná-lo mais divertido!

Conclusão

Estas foram as decklists budget que montei para que um jogador possa adentrar ao Pioneer.

Ao todo, apresentei treze listas diferentes das mais diversas categorias e para todo tipo de jogador, e espero que estas ideias motivem comunidades a se unirem e atraírem mais jogadores para o formato, pois há muito espaço não só para competição no formato, mas também para diversão e ideias interessantes.

Obrigado pela leitura!