Magic: the Gathering

Deck Guide

The One Ring Paradox Combo Legacy: Deck Tech e Sideboard Guide

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O Um Anel já é uma realidade no Modern, mas agora começa a também exercer sua influência no Legacy. O deck de hoje buscar abusar o máximo possível do poder oferecido pelo Senhor dos Anéis!

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revisado por Tabata Marques

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Apresentação

Não basta estar fazendo um estrago no Modern, The One Ring também tem mostrado seu poder no Legacy e poucos decks podem afirmar que abusam do seu poder tanto quanto as listas que combinam a sua capacidade absurda de compra com diversos efeitos de desvirar artefatos como as Chaves (Voltaic Key e Manifold Key) e, aquele que quebra a parada toda, Paradox Engine.

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Decks combinando o potencial de geração absurdo de cartas com o Engine e Mystic Forge já rondavam o formato, geralmente usando Echo of Eons como principal reabastecedor e Mesmeric Orb como mecanismo de vitória. Esqueçam isso, o novo brinquedo agora é O Anel e ele se encaixa nesse deck como, bem, um anel em um dedo.

Ao acrescentar The One Ring a esse deck no lugar da combinação de Echo of Eons com Lion’s Eye Diamond, o arquétipo ganha muito mais consistência – você não depende de uma combinação de duas cartas – e resiliência – não só o Anel não te deixa exposto como o descarte do Diamante, como a proteção que ele oferece quando você o invoca permite que você fique bastante seguro de não morrer no contra-ataque enquanto prepara um grande turno na volta.

Começar seu turno com o Anel ativo é uma receita para geração obscena de cartas e mana, tanto que o deck pode se dar ao luxo de abrir mão de Mesmeric Orb e usar apenas Emrakul, the Aeons Torn ou Walking Ballista vinda do sideboard pela habilidade de Karn, the Great Creator para encerrar o jogo.

"3 Motores e 3 Forjas para os Reis-Elfos sob este céu;

8 Monolitos para os Senhores-Anões em seus rochosos corredores;
8 Chaves para os Homens Mortais fadados ao eterno sono.4 O Um Anel para o Senhor do Escuro em seu escuro trono;Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam.Um anel para a todos governar, Um anel para encontrá-los,Um anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los;Na Terra de Mordor onde as sombras se deitam."

Plano de Jogo

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O plano A desse deck é colocar The One Ring em jogo o quanto antes e a partir daí gerar mana e cartas através das Chaves e Monolitos (Grim Monolith e Basalt Monolith) até encaixar um Paradox Engine.

A partir daí, cada artefato jogado desvira todas suas Chaves, Monolitos, Moxes e, o mais importante, o Anel. Aí é só uma questão de fazer mana o suficiente para executar alguma das suas win conditions.

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O plano B é fazer basicamente a mesma coisa, mas com Mystic Forge no lugar do Anel. Esse caminho é mais inconsistente e pode ter problemas se encontrar uma sequência improvável de terrenos no topo, mas até isso pode ser resolvido com a ativação de alguma Chave.

Se o Motor entrar em jogo, o esquema é o mesmo: mágica, desvira, gera muito mana, exila terrenos do topo para seguir fazendo mais mágicas, que vão desvirar tudo… O mais provável é no meio do caminho você acabar por encontrar algum Anel e isso coloca o deck no Plano A e tudo vai mais rápido.

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E o plano C é Karn, the Great Creator, que pode tanto encontrar o Motor ou a Mystic Forge para te por nos planos originais, ou simplesmente encaixar uma Mycosynth Lattice e acabar com o jogo. Existe uma linha de jogo contra decks que não coloquem pressão que é buscar o Lion’s Eye Diamond na primeira ativação do Karn e no turno seguinte usar o seu mana antes de ativar o Planeswalker pela segunda vez, que vai encontrar o artefato de 6 manas e deixar seu oponente congelado.

Ah, existe ainda o plano D, conhecido como Fazer Tokens de Contructo com Urza’s Saga e Encher a Mesa de Artefatos. Surpreendentemente muito efetivo, especialmente quando Sol Lands estão envolvidas.

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Para proteger isso da interferência do seu oponente, o deck joga com 4 Defense Grid no main deck. Se um deles resolver, a caminho fica aberto, mas caso você esteja sem proteção e precisar decidir entre arriscar o Anel ou a Mystic Forge, é melhor usar a Forge de isca para contramágicas.

Outra jogada importante de se ter em mente é que invocar um segundo Anel serve para resetar os marcadores de fardo caso você esteja em um jogo de mais atrito e o custo de vida esteja começando a pesar.

Mulligan

Embora esse seja um deck de combo, você não precisa ter várias peças do combo na mão - até porque uma delas, Paradox Engine, não é rápida de encaixar sem mana explosivo.

As mãos que você procura com esse deck são aquelas com maneiras de fazer muito mana de uma vez só e pelo menos uma maneira de recuperar o investimento em cartas – The One Ring, Mystic Forge ou Karn, the Great Creator.

Defense Grid também é uma carta que você quer ver na sua mão inicial, mesmo que você não saiba o que está enfrentando – existe uma boa chance dela carregar o jogo caso você seja emparceirado contra um deck com contramágicas.

Exemplos de mãos keepáveis, que tem manas e ação para fazer:

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Essa é ótima, fazendo O Anel no turno 1 com 2 Keys de backup.

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Aqui é possível conjurar Karn ou O Anel no turno 1.

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Essa mão faz Karn no turno 1, e é possível lockar de Mycosynth Lattice no turno 2.

Construindo o Sideboard

Assim como outros decks de Karn, the Great Creator que abordamos anteriormente, quase todo o seu sideboard é ocupado por cartas que abastecem o Planeswalker. Acrescente a isso o fato de que o deck é praticamente incolor, e as opções de sideboard são bastante limitadas.

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Isso nos traz um problema: existem 2 cartas que são verdadeiras bombas contra nosso deck – Collector Ouphe e Null Rod. O Trasgo Verde pode ser combatido de maneira relativamente fácil com Dismember, mas quanto ao artefato, não há muito o que se fazer, já que as principais cartas incolores que destroem artefatos (Ratchet Bomb, Powder Keg, The Filigree Sylex) são travados pelo Rod.

Nesse momento, esse Artefato não tem tido uma grande presença em sideboards, às vezes aparecendo como 1 ou 2 em listas como Red Prison ou Death’s Shadow, mas se sua quantidade aumentar, é o caso de readaptar a base de mana e perder consistência/explosão para combatê-lo ou simplesmente girar a roleta e torcer para não encará-lo.

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Quanto às cartas do Karn, Mystic Forge e Paradox Engine estão aí pra aumentar a redundância do seu combo, Mycosynth Lattice é a cara-metade do Karn, e Ensnaring Bridge serve para segurar hordas oponentes enquanto você precisa de tempo.

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Lion’s Eye Diamond já foi citado acima como uma maneira de acelerar suas jogadas em 2 turnos e eventualmente pode ser usada como um ativador de custo 0 do Paradox Engine.

Skysovereign, Consul Flagship é uma remoção para cartas que possam te travar como o já citado Collector Ouphe ou um Karn rival.

Tormod’s Crypt é muito útil contra cemitérios e Walking Ballista é basicamente seu finalizador, mas pode ser usada em outros casos, já que seu tamanho é modulável.

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Fechando, 4 Leyline of the Void porque é umas das melhores respostas de turno 0 contra os vários decks que abusam das interações de cemitério.

Sideboard

Uma coisa importante sobre esse deck é que ele basicamente não sideia contra muitos decks porque você não quer diluir sua lista - a menos que extremamente necessário ou quando você tirar seus Defense Grid contra decks contra os quais a carta não é útil.

UR/Grixis Delver

Você tem Mox Opal e Lotus Petal, então por tudo que é sagrado nesse mundo, evite a todo o custo ser pego por um Daze.

Defense Grid é seu melhor amigo e The One Ring é basicamente um Time Walk se resolvido contra eles.

Wasteland pode atrapalhar, mas geralmente você consegue forçar mais mana do que eles podem negar.

Pós-side, muito cuidado para não entregar sua mesa para Meltdown, tente investir apenas o suficiente antes do seu grande turno explosivo para não ser obliterado pelo feitiço vermelho.

Entra:

nada

Sai:

nada

Reanimator

Os descartes deles podem quebrar seu jogo por tempo suficiente para os seus monstros te matarem, mas resolver The One Ring evita um turno inteiro de descartes e prepara para o combo na volta.

Karn, the Great Creator, se resolvido antes deles reanimarem, busca Tormod’s Crypt para evitar a principal estratégia deles e busca Ensnaring Bridge para travar os já reanimados.

Caso eles ressuscitem Serra’s Emissary para Artefato, seus caminhos para vitória passam por Emrakul, the Aeons Torn: ou você invoca o Espaguete Voador para Aniquilar a mesa deles, com Anjo e tudo, ou você vai para o plano de Karn para Ensnaring Bridge e Mycosynth Lattice, eventualmente descartando a Titã Eldrazi para que seu deck permaneça maior que o do seu oponente.

Pós-side, você deve se antecipar a Serenity, lembrando sempre que esse Encantamento não destrói o Anel.

Contra versões com Azul

Entra:

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Sai:

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Contra versões sem Azul

Entra:

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Sai:

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Blue White Control (UW, Bant, Jeskai, 4CC

Novamente, Defense Grid vai carregar um caminhão nesse jogo. Você tem que sobrecarregá-los até que um dos seus mecanismos de ganho de cartas passe pelas defesas deles.

Felizmente, eles custam 4 manas, o que dificulta muito o uso dos seus Prismatic Ending como resposta. Basicamente é um jogo onde você tem um Martelo e trata todo o resto como um Prego – se uma martelada acertar, parabéns!

Entra:

nada

Sai:

nada

Painter

Contanto que você não compre a sua única cópia de Emrakul, the Aeons Torn, você está imune ao combo deles no jogo 1 e o caminho alternativo deles para a vitória com tokens de Urza’s Saga é atrasado cada vez que você invoca o Anel.

A carta mais problemática nesse jogo é o Goblin Welder, que pode trocar algum dos seus artefatos chave durante o combo por uma Lotus Petal do seu cemitério, por isso cuidado ao sacrificá-las.

Após o primeiro jogo, os Defense Grid mortos saem para dar lugar a cartas para lidar justamente com os Goblins.

Entra:

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Sai:

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Stompy (Red Prison, RG, RW e W Initiative)

Esses são decks com um verdadeiro arsenal de cartas para travar seu jogo e o Red Prison em particular é o mais problemático da turma: Blood Moon mata suas Urza’s Saga e reduz a velocidade das suas Sol Lands, Trinisphere alopra todo o seu plano de jogo e Chalice of the Void tanto para 1 quanto para 0 inutiliza boa parte do seu deck.

Pra piorar, Null Rod tem aparecido com mais frequência. As listas com Branco são menos brutais, mas ainda assim contam com coisas como Archon of Emeria, um verdadeiro estraga-festas.

Você tem 3 Dismember para subir contra eles no lugar de 4 Defense Grid. A quarta carta pode ser tanto um Tormod’s Crypt, que não tem uso algum para a sua habilidade mas é um Artefato de custo 0 para jogar no ciclo de Paradox Engine ou Skysovereign, Consul Flagship, que é meio devagar para ser puxado no Karn, mas pode render algum valor quando comprado naturalmente.

Entra:

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Sai:

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Sneak n’ Show)

Show and Tell por parte deles pode ser uma verdadeira roleta russa: se você tiver o Anel, Engine ou até mesmo um Defense Grid para colocar de graça, isso pode facilitar muito o seu caminho para vencer na volta, portanto o mais comum é que eles deem preferência ao caminho via Sneak Attack para evitar surpresas, o que pode te ganhar mais tempo. Novamente, resolver um Defense Grid já resolve quase tudo pra você.

É bom lembrar que embora a proteção oferecida pelo Anel evite o dano dos bichões deles e a habilidade do Archon of Cruelty de desencadear, ela não afeta o Aniquilador do Emrakul, the Aeons Torn.

Pós-side, cuidado com Meltdown e o eventual Cast into the Fire (que maneira kármica de destruir o Anel!).

Entra:

nada

Sai:

nada

Finalizando

É isso, meus amigos, o Anel já começou a exercer sua influência no Legacy.

Um conselho que eu dou é, se aparecer a oportunidade de conseguir um bom negócio em alguns Null Rod, vai com fé, é uma carta com bastante potencial para o futuro.

Um abraço e até a próxima!