Magic: the Gathering

Review

Modern: Review de Final Fantasy para o formato

, 0Comment Regular Solid icon0Comment iconComment iconComment iconComment icon

Neste artigo, apresentamos nossa análise dos principais cards de Final Fantasy para o formato Modern!

Writer image

审核人 Tabata Marques

Edit Article

Final Fantasylink outside website está chegando. O set mais aguardado de Magic: The Gathering traz personagens e momentos icônicos da famosa série antológica da Square Enix para o card game.

No Modern, FF é uma expansão estranha de avaliar. Muitos cards têm efeitos interessantes, mas o nível de poder do formato é tão alto que a maioria deles acaba sendo ofuscado por existirem opções melhores no Metagame.

Para cada um desses, no entanto, também existem cards como Vivi Ornitier e Joshua, Phoenix’s Dominant, que se encaixam em estratégias do formato ou possuem uma habilidade nova que pode ser explorada de maneiras diversas no formato.

Branco

Loading icon

Não existem muitos decks que aproveitam Stoneforge Mystic no Modern hoje, e Cloud, Midgar Mercenary requer mais concessões na base de mana para funcionar, o que é contraintuitivo com Urza’s Saga.

Pode haver situações futuras onde ter Stoneforge Mystic e mais “cópias extras” dela faça sentido, e nesse caso, Cloud é o mais próximo que temos dela. Além disso, caso chegue o dia em que Umezawa’s Jitte seja desbanido e/ou onde Sword of Fire and Ice se torna competitivamente relevante de novo, a habilidade de dobrar Triggers dele pode ser importante.

Loading icon

Restoration Magic protege permanentes. É possível existir momentos em que usá-la para proteger um terreno-chave é importante em uma lista que já use efeitos de proteção naturalmente.

Loading icon

Existem circunstâncias onde Ultima, se somado com Teferi, Time Raveler se transforma em um pseudo-turno extra ao ser conjurado na fase de manutenção do oponente.

Parece pouco relevante para cinco manas, mas é o tipo de interação que pode fazer 5-0 em uma Liga ou duas se bem-construída em uma lista de Taking Turns.

Azul

Loading icon

Astrologian’s Planisphere vem com um corpo embutido, custa baixo, tem um custo de equipar barato e desencadear suas habilidades é uma tarefa relativamente fácil para o Modern.

Pode ser que ele acabe ofuscado por Cori-Steel Cutter, mas também é possível que ele ganhe slots ao lado do outro equipamento em listas de Prowess ou Jeskai Ascendancy. Também vale ressaltar que a criatura equipada se transforma em um Mago, o que é relevante para Flame of Anor.

Loading icon

Gogo, Master of Mimicry é tão específico e único que é difícil ter certeza de onde ele pode funcionar. Ele está nas cores e com o corpo certo para ter um lar no Modern e a capacidade de copiar qualquer habilidade desencadeada ou ativada abre um leque gigantesco de possibilidades para ele no formato.

Alguns exemplos incluem, além das óbvias interações com Fetch Lands (das quais eu não acredito que vale a pena fora do Commander), copiar habilidades de Planeswalkers como Tamiyo ou Teferi, Hero of Dominaria, triggers de ETB como Solitude, entre muitos outros.

No entanto, quatro manas para um card que não faz nada por conta própria é longe do ideal para qualquer formato competitivo, principalmente um tão eficiente de mana quanto o Modern. No fim, Gogo possui um peso similar ao de Vivi Ornitier no formato: ou será absurdamente quebrado, ou completamente irrelevante.

Loading icon

Entre Fetch Lands para Surveil Lands, Preordain, Consider, Serum Visions e Dragon’s Rage Channeler, não faltam meios de transformar Matoya, Archon Elder em um mecanismo recorrente de vantagem em cartas.

Tal qual Gogo, Matoya tem o mesmo problema de não fazer nada por conta própria, mas como a maioria desses cards já são naturalmente usados em algumas listas competitivas e ela está no tipo certo para habilitar Flame of Anor, é possível que alguma lista de Izzet Wizards ou Izzet Murktide a queira nas 75 como uma fonte de vantagem em cartas para jogos longos, mas não a vejo tendo futuro nas variantes Dimir.

Loading icon

Stolen Uniform é equivalente a um Magnetic Theft para as listas de Azorius Hammer Time, talvez tirando das variantes Boros um dos principais motivos para jogar com Magic Symbol R ao invés de Magic Symbol U.

Preto

Loading icon

Ninja’s Blades é interessante ao lado de Kaito, Bane of Nightmares e criaturas que tenham alguma evasão embutida, mas as listas atuais que utilizam Kaito já possuem qualidades inerentes nas suas criaturas, e o novo artefato compete com equipamentos melhores no Modern.

Loading icon

Sephiroth, Fabled SOLDIER é difícil de avaliar. Teoricamente, um deck como Golgari Yawgmoth pode querer uma cópia dele para buscar com Chord of Calling para efetuar o combo e ter um meio de, ao chegar no quarto trigger, evitar que o oponente consiga interagir com a sua condição de vitória, mas se você chegou ao quarto trigger, é possível que o oponente já tenha interagido com você e nesse caso ele não difere de um Blood Artist glorificado.

Atualmente, essas mesmas listas de Yawgmoth trocaram as linhas de Blood Artist por Agatha’s Soul Cauldron e Walking Ballista, então também existe o problema de que Sephiroth talvez não seja necessário sob qualquer circunstância que não seja como ferramenta de atrito.

Talvez as listas de Samwise Gamgee queiram uma cópia dele para buscar com Birthing Ritual e habilitar interações com Renegade Rallier ao mesmo tempo em que têm potencial de habilitar o emblema com algumas linhas, mas não parece o tipo de card que se torna uma staple no Modern hoje.

Vermelho

Loading icon

A versatilidade de Fire Magic em lidar com as fichas de Ocelot Pride por uma mana e contra a maioria das demais criaturas dos decks de Energy por três em velocidade instantânea será provavelmente o suficiente para lhe garantir alguns slots de Sideboard.

Loading icon

Opera Love Song oferece uma breve vantagem em cartas somada com um pump por duas manas quando necessário. Não aparenta ser o tipo de card que vira uma staple num mundo de Expressive Iteration, mas Questing Druid viu algum jogo no Modern em variantes de Prowess e essa mágica tem versatilidade semelhante para listas mais agressivas.

Loading icon

Algumas listas de Hammer Time têm optado por Boros ao invés de Azorius nas últimas semanas e utilizado Kassandra, Eagle Bearer. Apesar de já contar com Sigarda’s Aid e Puresteel Paladin, essa versão pode aproveitar Raubahn, Bull of Ala Mhigo como outro habilitador para anexar Colossus Hammer ou até Kaldra Compleat em uma criatura sem pagar custos.

Raubahn tem o drawback de carecer de impacto imediato, e o Hammer Time tem concessões pesadas no deckbuilding que podem impedir a inclusão de Arena of Glory para fazê-lo atacar com Haste quando entra, mas ele definitivamente merece alguns testes.

Vale ressaltar que algumas listas de Boros Hammer utilizam Magus of the Moon no Sideboard enquanto também jogam com Urza’s Saga. Final Fantasy trouxe uma nova mudança para as regras de Saga que agora fazem, neste caso específico, o terreno ficar em jogo e reter todas as habilidades que ele já tinha.

Nesse caso, é possível que esse arquétipo seja um dos que melhor aproveitem essa interação para se apresar de bases de mana gananciosas enquanto estabelece um plano B eficiente em ter terrenos cuspindo fichas de Construto todo turno.

Verde

Loading icon

Tifa Lockhart oferece um combo de terceiro turno com Might of Old Krosa ou Embiggen e qualquer Fetch Land (Tifa se torna um 5/2, a Fetch a se transforma em uma 10/2 e o terreno buscado dobra o poder dela para 20/2 com Atropelar).

Parece vulnerável demais para o formato atual? Sim. Pode ser que apareça um deck aproveitando-a dessa maneira ao lado de outros cards que também efetuam potenciais combo-kills com essas cartas, como as criaturas com Infect? Também.

É competitivamente viável? Provavelmente não.

Loading icon

Entre Wrenn and Six, Valakut, the Molten Pinnacle e Omnath, Locus of Creation, existem possibilidades para Traveling Chocobo no Modern e talvez ele mereça alguns testes e slots nas pilhas de Goodstuff.

Multicolorido

Loading icon

Emet-Selch, Unsundered tem como melhores amigos Psychic Frog e Fallaji Archaeologist, além de Thought Scour. Em teoria, se você conseguir transformá-lo, você ganha o seu cemitério inteiro como “cards extras na mão”, incluindo todas as remoções, criaturas, Fetch Lands, e o que mais for necessário — mas apenas no seu turno, o que joga muito contra Selch no Modern.

Na maioria das listas que o utilizariam, o Asciano está competindo com Abhorrent Oculus e Murktide Regent e não aproveita os benefícios que Oculus possui com Psychic Frog e Unearth, e nem oferece um clock tão eficiente ou mais rápido que o dele. Contra Murktide, Selch não oferece o mesmo clock enquanto requer muito mais cartas no cemitério para funcionar.

Talvez alguma lista com Goryo’s Vengeance o queira, visto que interações com Fallaji Archaeologist e outros cards enchem o cemitério rápido o suficiente, mas não parece que há muitos lares para o Asciano no Modern hoje.

Loading icon

Golbez, Crystal Collector interage bem com listas que tenham muitos artefatos ou facilidade em colocá-los em jogo. Sua combinação de cores o puxa mais para Asmo Food ou listas de Urza, Lord High Artificer com Thopter Foundry e Sword of the Meek, ou em uma lista de Affinity que queira um splash de Magic Symbol B já que ele interage bem com a estratégia e com Tamiyo, Inquisitive Student enquanto garante recursão e clock quando devolve criaturas com poder alto do cemitério para a mão.

Loading icon

Possivelmente um dos melhores cards da expansão para o Modern, Joshua, Phoenix’s Dominant tem algumas vantagens quando comparado com Seasoned Pyromancer e Fable of the Mirror-Breaker, e também alguns drawbacks inerentes.

A principal vantagem está no ponto de poder e resistência extra e na habilidade de recursão. Em uma lista de Boros Energy, caso Joshua chegue ao terceiro capítulo, a possibilidade de devolver Ocelot Pride, Guide of Souls e Ajani, Nacatl Pariah para o campo de batalha com um único card virtualmente ganha o jogo, mas chegar até esse ponto significa que os recursos do oponente já foram tão esgotados ao ponto de Joshua ter sobrevivido três turnos na mesa — e nesse caso, não seria melhor ter um Phlage, Titan of Fire’s Fury em seu lugar?

Joshua e Phlage não competem diretamente por slots no maindeck, mas em cartas no cemitério, e Phlage já demanda muitas delas para funcionar, ao ponto de dificultar que a transformação de Joshua compense. Por outro lado, Joshau é ferramenta de atrito complementar, e não excludente, e sozinho ele também oferece um clock decente e evasivo quando transformado.

No entanto, os slots a que ele pertence são, hoje, de Seasoned Pyromancer e Fable of the Mirror-Breaker. Pyromancer funciona melhor com mãos vazias e com o plano em torno de Goblin Bombardment enquanto Fable of the Mirror-Breaker oferece mais corpos na mesa e seu lado transformado pode criar cópias de Ocelot para jogadas de Ocelot ou de Pyromancer para gerar vantagem em cartas.

Consigo imaginar situações onde Joshua pode substituir um deles ou criar mais um split de divisão entre os outlets de descarte, visto que cada um possui uma vantagem distinta.

Loading icon

Adoraria dizer que Lightning, Army of One tem espaço no Boros Energy porque é exatamente o tipo de arquétipo que este card quer: ele tem uma estratégia go-wide, Guide of Souls confere evasão para ela, e dobrar o dano pode fazer absurdos com Goblin Bombardment.

Porém, cada vez que penso onde ela poderia se encaixar, mais ela parece win more e redundante perante as outras opções.

Loading icon

Como ele não permite reutilizar os artefatos repetidamente, Noctis, Prince of Lucis não possui as mesmas interações que Emry, Lurker of the Loch tem no Modern, e a menos que você esteja fazendo o setup de um combo, três de vida por artefato acumulam muito rápido no Metagame atual.

Loading icon

Rydia, Summoner of Mist transforma Fetch Lands em Looting enquanto a segunda habilidade permite recorrer Urza’s Saga virando-a. Pode ser uma boa dupla com Wrenn and Six em pilhas de Goodstuff e, em jogos mais longos, ela pode recorrer Fable of the Mirror-Breaker também.

Loading icon

Vivi Ornitier tem um potencial absurdo no Modern. Enquanto três manas para um card que morre para Lightning Bolt e Galvanic Discharge quando entra requer que ele valha muito a pena para ser utilizado, é possível que ele tenha os pré-requisitos para criar decks em torno dele.

Com ele em jogo, Mishra’s Bauble se transforma em Lotus Petal, Mutagenic Growth vira Black Lotus enquanto também protege ele de remoções de dano, e cards como Gut Shot e Lava Dart dobram seu dano e passam a oferecer mana gratuita que pode ser usada para jogar outras mágicas.

Seu potencial também se expande para as listas de Jeskai Ascendancy, que utilizam uma base de Mox Opal e Mox Amber além de cards baratos de interação, artefatos que também desencadeiam Vivi Ornitier e Flame of Anor, no qual ele está no tipo certo enquanto “reduz” virtualmente o seu custo de mana. Também é possível usá-lo como uma condição de vitória sólida sem o combo se puxarmos a lista um pouco mais para o lado da vantagem em cartas com Expressive Iteration, Preordain e mais remoções baratas.

Jeskai Ascendancy pode ser o combo onde Vivi tem mais potencial nas primeiras semanas, mas ele também merece testes no Storm. As versões com mais sucesso hoje são Boros/Mono Red com Ruby Medallion, que também reduz seu custo de mana, e no momento em que Vivi entra na mesa, Desperate Ritual se transforma em Dark Ritual, Manamorphose passa a gerar uma mana extra, e o próprio Vivi funciona como outra condição de vitória na lista, o que pode justificar o retorno do arquétipo para as versões Izzet.

De todos os cards do set, Vivi é, de longe, o mais próximo do nível de poder de um Modern Horizons.

Loading icon

The Wandering Minstrel é um meio-Spelunking que pode ser buscado por Summoner’s Pact e Green Sun’s Zenith por um custo baixo. As demais linhas de texto dele são irrelevantes para o Modern.

Incolor

Loading icon

Buster Sword parece lento demais para o Modern e condicional demais para as listas que, normalmente, gostariam deste tipo de card, mas seu efeito de hit é semelhante ao de Sword of Fire and Ice e pode, em algum momento, merecer testes e slots como parte do toolbox de Stoneforge Mystic.

Loading icon

Não sei o quão relevante será, mas Excalibur II pode ser buscado com Urza’s Saga. Talvez exista algum arquétipo com ganho de vida recorrente que o queira para transformar qualquer criatura em ameaça, mas não lembro de nenhum no formato hoje que utilize Saga.

Loading icon

A menos que você realmente precise buscar um terreno básico muito rápido e pelo menor custo possível, Expedition Map é um tutor melhor para qualquer lista que gostaria de World Map.

Loading icon

Ulamog, the Ceaseless Hunger e Ugin, Eye of the Storms são opções melhores se queremos remoção de permanentes por um valor de mana incolor alto no Modern. Se, por algum motivo, Summon: Bahamut chegar no último capítulo no Tron, o jogo está ganho — mas o mesmo pode ser dito de qualquer Titã Eldrazi no formato.

Loading icon

Por falar em Eldrazi, Ultima, Origin of Oblivion não é um deles, então ele não se encaixa nas listas de Eldrazi Ramp para acelerar a mana e parece lento demais para ser relevante no Tron.

Terreno

Loading icon

Em termos de design, as Adventure Lands são provavelmente o melhor ciclo de Final Fantasy e uma ferramenta que a Wizards deveria usar com mais frequência. No Modern, entretanto, a maioria delas parece custar mana demais para funcionar.

Os dois únicos cards do ciclo com potencial de ver jogo são Midgar, City of Mako por ser um Costly Plunder incidental em um terreno e Lindblum, Industrial Regency nas listas de Indomitable Creativity, mas o fato de ambas entrarem viradas atrasa significativamente os decks poderiam usá-los e suas habilidades são pouco impressionantes, então é provável que eles não cheguem ao Metagame competitivo.

Loading icon

Talvez, exista algum deck que queira Starting Town ao invés de Gemstone Mine, Mana Confluence ou City of Brass, mas o principal desses arquétipos, o Dredge, não aparece no Metagame competitivo há algum tempo.

Concluindo

Isso é tudo por hoje!

Em caso de dúvidas, fique à vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!