Magic: the Gathering

Review

Os Arquétipos do cEDH #05 - Hatebears

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Hoje vamos discorrer um pouco sobre os Hatebears em cEDH

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revisado por Tabata Marques

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Olá, meus queridos! Tudo bem com vocês? Meu nome é Fogaça e estou aqui para falar sobre Commander.

Nas últimas semanas, trouxe para vocês explicações sobre os principais combos do cEDH, de uma forma que pudéssemos entendê-los e saber o porquê de serem populares no formato. Hoje, porém, vamos para a direção contrária, de forma a compreendermos os motivos que levam alguns a simplesmente hatear esses combos e como sinergizar esse tipo de estratégia para gerarmos valor: hoje vamos discorrer um pouco sobre os Hatebears.

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O COMBO

Já que hoje não estamos falando sobre um combo em si, vou usar essa sessão para explicar o que significa Hatebear e qual sua função no meta do Commander Competitivo.

Hatebear vem da ideia de termos uma criatura com um efeito que denigre o jogo dos oponentes, de forma a possuir uma habilidade (comumente estática) que limite certos tipos de jogadas e torne o field mais lento; sua função principal é retirar o valor do deck dos oponentes, agredindo pontos chave da estratégia os quais não são relevantes para seu jogo. Exemplificando para uma melhor compreensão, se a ideia do deck do oponente exige muitos tutores ou muitos efeitos de search (Yisan, por exemplo), a simples presença de um Aven Mindcensor torna procurar peças no grimório uma árdua missão, assim como Containment Priest pode agredir decks baseados em reanimate (ao exemplo de Kroxa) ou Linvala, Keeper of Silence, pode fazer a vida de qualquer jogador de Thrasios miserável.

A partir dessas informações, vocês podem pensar: mas afinal, por que eu gostaria de atrapalhar a vida de meus oponentes ao invés de focar no meu plano de jogo? Esta é uma boa pergunta, a qual pode ser respondida em nossa próxima sessão.

COMANDANTES

Alguns comandantes não contam necessariamente com uma pool favorável para controlar a mesa com anulações ou efeitos de destruição significativos, de forma a preferirem usar criaturas para estabelecer esse controle. Além disso, há vantagens em se ter criaturas na mesa, ainda mais quando elas podem ter efeitos que, em teoria, não são simétricos (ou seja, não te afetam ou o afetam menos do que afetam seus oponentes). Pensando nisso, separei os decks a seguir para entendermos algumas aplicações das nossas criaturas do ódio.

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Se for para falar de Hatebears, nosso melhor exemplo é o deck conhecido como Blood Pod. Com Tymna the Weaver e Tana, the Bloodsower ocupando a zona de comando, nossa ideia é compensar a falta do azul com criaturas as quais podem segurar o jogo de modo a evitar que combos mais rápidos consigam atingir seu objetivo antes que nossas linhas de Birthing Pod se concretizem. Nessa build, também vemos uma das principais aplicações dos Hatebears em parceria com Tymna, onde agredir nossos oponentes todo turno nos gera card advantage, permitindo que desenvolvamos nosso jogo com fluidez.

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Mesmo que ainda não seja o momento de falar sobre as builds de Thives & Wheels, nossa dupla do Opus Thief tem de ser citada. Nossos queridos ladrões, ao exemplo de Notion Thief e Alms Collector, também são considerados Hatebears, de forma a agredirem estratégias baseadas em gerar um grande card advantage e possuírem sinergia, assim como no exemplo anterior, com Tymna.

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Por fim, o que dizer sobre nosso Contador de Contos? Mesmo tendo acesso ao azul, o comandante grita pela utilização de criaturas, sendo assim, podemos somar este fato a uma estratégia mais lenta, característica de Chulane, Teller of Tails, para concluir que o valor de várias criaturas que atrapalhem o jogo alheio será multiplicado nessa build.

VARIAÇÕES

Mesmo que pareça em primeira instância que este é um arquétipo fechado, a utilização de Hatebears não é excluisiva para decks mais lentos. Não devemos nos limitar a rótulos de forma a deixar cartas de alto valor de lado para seguir um "plano padrão". No meta atual do cEDH, não pensar em agredir seus oponentes, ao menos para mim, parece suicídio. Se seu deck é explosivo e combocêntrico, lógicamente o número de criaturas alheias à sua estratégia será menor, mas, em contrapartida, não imagino um deck com branco o qual não se beneficie de usar o já citado Aven Mindcensor, por exemplo.

CARTAS NOTÁVEIS

Para hoje, decidi deixar uma lista com criaturas notáveis para as mais diversas estratégias. Espero que possam aproveitá-las do melhor jeito possível.

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ALTERNATIVAS BUDGET

Normalmente, Hatebears não são cartas com um alto valor monetário, mesmo que joguem junto a comandantes de valores mais expansivos. Para quem gostou da ideia de usar criaturas para importunar os oponentes e não quer gastar muito, sugiro combiná-las com algum general de baixo custo que possa proporcionar uma boa build stax, assim como Chulane.

CONCLUSÃO

Para hoje, a ideia era apresentar o "arquétipo", de modo que possamos trabalhar com as possibilidades que nossos ursinhos nos geram em um momento futuro. Podemos, pois, concluir que, em um meta onde o valor é indispensável para um deck, existem opções de criaturas que agregam para nossa estratégia e, ao mesmo tempo, atrasam nossos adversários.

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Por hoje ficamos por aqui. Peço que deixem seu feedback para que possamos melhorar sempre. A série tem como objetivo abordar apenas uma parte de toda uma esfera que abrange um formato de extrema diversidade, sendo assim, convido vocês para se inscreverem em meu canal no YouTubelink outside website, onde falo mais sobre Commander, não só competitivo, mas também em outras variedades, bem como falo sobre outros formatos. Até a próxima, meus queridos!