Magic: the Gathering

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Explorer: Mardu Greasefang Deck Tech e Sideboard Guide

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Mardu Greasefang é o deck que demonstra os melhores resultados no cenário competitivo do Explorer nas semanas pós-banimentos. Hoje, disseco como o combo funciona e apresento um guia de como pilotá-lo.

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revisado por Tabata Marques

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O Metagame do Explorer após o banimento de Winota, Joiner of Forces tem gradualmente se afixado de maneira a ser possível avaliar como os principais decks têm se comportado e quais arquétipos você precisa considerar na hora de montar seu deck.

Dentre esses arquétipos, um que causa um certo nível de repercussão nas comunidades online e que não é muito difícil de encontrar nas partidas ranqueadas ou torneios tem sido as listas baseadas no combo de Greasefang, Okiba Boss e Parhelion II, do qual, como mencionei no meu artigo com especulações do que esperar após os banimentos, seria “a coisa mais absurda a se fazer na ausência da Winota”.

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Existem algumas variantes deste deck no Explorer hoje, em especial as versões Esper e Mardu, mas suponho que também exista a possibilidade de construir uma versão nas cores de Abzan. Dentre esses, a que obtem os melhores resultados é a Mardu por oferecer a combinação de cards mais coerente e proativa para a proposta dessa estratégia, e essa é a versão que mais utilizo desde os últimos banimentos.

O que é o Mardu Greasefang?

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A estratégia de todas as variantes desse arquétipo envolve colocar Parhelion II no cemitério através de efeitos de self-mill ou descarte, conjurar Greasefang, Okiba Boss, devolver Parhelion II do cemitério para o campo de batalha, tripular com o próprio Greasefang e atacar com o veículo, criando dois tokens de Anjo 4/4, totalizando 13 de dano no turno, com pelo menos mais 8 a 12 de dano garantidos no turno seguinte, comumente se tornando um 2-turn kill.

O que torna deste combo tão eficiente é que ele é incrivelmente rápido (com a mão certa, você consegue fechar o combo no turno 3), difícil de se lidar com trocas de early-game e está numa combinação de cores que possui uma altíssima redundância em meios de proteger o combo ou jogar no modo “fair game” quando necessário.

A variante Mardu é, provavelmente, a melhor no atual cenário porque todos os cards que você utiliza para habilitar o combo possuem outra utilidade, como colaborar para um plano B de beatdown, e também possibilitam comportar uma base que utiliza uma das criaturas mais poderosas do formato: Kroxa, Titan of Death’s Hunger.

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Tudo isso torna do Mardu Greasefang um dos decks mais poderosos do Explorer hoje, e um que você deve respeitar e considerar na hora de construir a sua decklist.

A Decklist

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Apesar de incluir alguns elementos de Midrange como descartes e remoções, jamais deve se confundir a natureza do Mardu Greasefang. Estamos falando de um deck de combo e, a partir do momento em que compreendi a natureza deste arquétipo e como, apesar dele poder operar num plano mais justo, nunca é o que ele almeja fazer, minhas decisões nos jogos se tornaram melhor recompensadas.

Considerando isso, projetei minha lista para ser quase integralmente focada no combo, utilizando duas cópias de Kroxa, Titan of Death’s Hunger como um plano de jogo alternativo que também colabora com os elementos de disrupção enquanto estabelece um poderoso clock caso não seja respondido.

A verdade é que, atualmente, o Explorer se encontra num cenário onde a maioria dos jogadores está tentando fazer a sua coisa absurda no jogo: reanimar Parhelion II com Greasefang, gerar abundância de mana com Nissa, Who Shakes the World para conjurar bombas como Karn, the Great Creator, ganhar o jogo do nada ao equipar Embercleave em Anax, Hardened in the Forge, conjurar múltiplas Arclight Phoenix de seu cemitério, conjurar Transmogrify para encontrar Agent of Treachery e blinka-lo com Yorion, Sky Nomad, e assim por diante.

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Num cenário como esse, a melhor escolha costuma ser aquela que consegue explodir mais rápido, ou aquele que consegue explodir rápido enquanto carrega elementos disruptivos que conseguem atrasar oponentes que tentam fazer suas jogadas importantes antes que você, ou evitar que interajam com a sua jogada no momento propício.

Por se encaixar exatamente nessa categoria, vejo o Mardu Greasefang como a melhor opção de deck para o Explorer atualmente.

Maindeck

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As principais peças do combo: não há motivos para utilizar menos do que quatro cópias de cada.

É importante ressaltar que Parhelion II é uma carta ruim na sua mão, razão pela qual esse combo possui uma fraqueza inerente e precisa de meios para descartar cards, e existem situações onde você comprará múltiplas cópias desse artefato.

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Por conta disso, utilizamos uma gigantesca quantia de cards que buscam descartar cartas da mão para realizar algum efeito, comumente acoplado em habilidades de 2-por-1, ou 3-por-1 como Voldaren Epicure, Bloodtithe Harvester e Fable of the Mirror-Breaker.

Também temos Stitcher's Supplier para agilizar as coisas a partir do primeiro turno, possibilitando até mesmo uma vitória no turno 2, caso você tenha sorte o suficiente de millar Greasefang, Okiba Boss e Parhelion II, e ter um Can’t Stay Away em sua mão, além de interagir incrivelmente bem com um dos melhores draw spells de Magic: The Gathering atualmente, Deadly Dispute.

Por fim, Lightning Axe lida com praticamente qualquer criatura do formato por uma mana sem depender de efeitos adicionais como o revolt em Fatal Push, tornando-o uma ótima opção para o atual Metagame, onde você precisa responder a determinadas bombas em Instant-Speed pelo menor custo possível.

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Para complementar a lista, temos efeitos de disrupção para proteger o combo com Thoughtseize (e uma diferença da minha lista pras mais comuns é o uso de um playset), e como já expliquei acima, o formato está voltado para jogadores tentando fazer a sua coisa absurda antes do oponente, tornando dessa mágica uma peça essencial para atrasar planos de jogo alheio, ou para proteger seu combo no momento de executá-lo.

Deadly Dispute é um dos draw spells mais poderosos que tivemos nos últimos anos e também colabora para obter a mana extra para conjurar disrupções no turno do combo, ou para realizar o setup e fechar o combo no mesmo turno.

Por fim, para melhorar alguns dos nossos efeitos de descarte, contamos com meios de reutilizar cards do cemitério com Can’t Stay Away, que possibilita inclusive realizar o combo caso todas as peças estejam em seu cemitério, além de Kroxa, Titan of Death’s Hunger como descarte adicional e um poderoso clock em partidas mais longas, servindo como parte essencial do plano B de jogar o “fair game”.

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Não há muito a se dizer sobre a manabase, mas uma inclusão notória é Takenuma, Abandoned Mire, a Channel Land de Kamigawa: Neon Dynasty que possibilita devolver Greasefang, Okiba Boss do cemitério para a mão em Instant-Speed.

Apesar de fortemente recomendar o uso de lands básicas, optei por remover um Swamp da minha lista para utilizar uma segunda cópia de Sacred Foundry, por conta do aumento de necessidade de mana branca nos jogos pós-sideboard.

Sideboard

Existem muitas opções na hora de projetar o seu Sideboard com o Mardu Greasefang, e enquanto fui jogando partidas e o ajustando, senti que o foco que precisamos ter de jogar em torno do hate é muito mais prejudicial quando precisamos o “anular” utilizando cards que favorecem o fair game.

Novamente, estamos falando de um deck de combo e, como tal, precisamos estabelecer essa ameaça a todo turno, pois é o que torna da nossa estratégia plenamente viável. Quando abdicamos dessa ameaça em prol de tentar uma partida mais equilibrada, estamos pilotando uma versão pior de outro arquétipo mais dedicado, e não são raras as vezes em que somos plenamente punidos por nos abstermos demais do nosso plano de jogo.

Portanto, existem algumas escolhas peculiares na minha lista, mas confie em mim quando menciono ser muito melhor focar em responder ao que está impedindo o combo ao invés de procurar jogar em torno dessas respostas.

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Essa é a razão pela qual estou utilizando tanto Cathar Commando e Rip Apart, ambos como 2-ofs, porque eu queria ter quatro ou mais respostas para lidar com os principais hates de Sideboard contra o Mardu Greasefang: Rest in Peace, Grafdigger’s Cage, Unlicensed Hearse e Graveyard Trespasser (infelizmente, não há muito o que fazer sobre Go Blank).

O que estes cards tem em comum é que lidam com artefatos e encantamentos enquanto também podem ser utilizados para outros fins, como lidar com criaturas e Planeswalkers: Cathar Commando pode atacar ou bloquear e possui Flash, servindo como ameaça e combat trick, enquanto Rip Apart causa dano à qualquer criatura ou Planeswalker.

O motivo pelo qual optei pelo Split é que ambos os cards, apesar de terem efeitos parecidos, operam melhor em frentes distintas durante um jogo. Cathar Commando foi infinitamente melhor quando jogando contra Control, por conta de ser utilizado em Instant-Speed e poder atacar para 3 de dano em cada turno, enquanto Rip Apart foi mais relevante no momento de lidar com arquétipos voltados para criaturas, como o Mono-Red Aggro, mas infelizmente não lida com criaturas em Instant-Speed.

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Atualmente, também precisamos respeitar o cemitério do oponente, já que tanto as listas de Greasefang quanto Izzet Phoenix e variantes de Dreadhorde Arcanist fazem um enorme uso deles. Nesse quesito, optei por Go Blank por ser um poderoso efeito disruptivo que também pode ser útil e colaborar com o plano de descarte, que em muito favorece a partida contra Control ou contra o próprio Izzet Phoenix.

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Unlicensed Hearse tem crescido significativamente no formato nas últimas semanas e se demonstrado como uma peça de altíssimo valor. Antes, eu utilizava Graveyard Trespasser nesse slot, mas o novo veículo de Streets of New Capenna produz um efeito imediato e em Instant-Speed que faz uma diferença absurda em qualquer estágio do jogo, além de se tornar uma ameaça maior a cada turno e pode ser reanimado por Greasefang, Okiba Boss e devolvido para a mão de seu dono caso seja destruído.

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Duress se faz necessário quando sabemos que muitos oponentes poderão ter uma resposta em Instant-Speed para o combo, servindo como proteção adicional para jogos mais interativos onde você não precisa se preocupar tanto com o clock do oponente.

Fateful Absence é provavelmente outra escolha estranha do meu Sideboard: eu queria uma resposta que lidasse com criaturas e Planeswalkers em Instant-Speed para ocasiões muito variadas, e Noxious Grasp provavelmente serviria para os principais alvos que tenho em mente (Greasefang, Teferi, Hero of Dominaria, The Wandering Emperor, Nissa, Who Shakes the World), mas eu também queria removals extras para lidar com criaturas maiores e Chandra no Mono Red Aggro e para responder a Ledger Shredder antes que ele se torne um problema, além de resolver uma das nossas maiores ameaças, Karn, the Great Creator, então optei por um removal mais amplo.

Existem alguns jogos onde sua melhor opção é atacar a mão do oponente o máximo de vezes que você puder e não contar muito com a possibilidade de que o combo será seu principal meio de vitória, deixando-o de lado, mas nunca inteiramente ausente para que o oponente seja sempre ameaçado por ele,. São nessas ocasiões onde cópias extras de Kroxa, Titan of Death’s Hunger se tornam seu meio alternativo de ganhar jogos.

Escolhas Alternativas

Existem várias opções que você pode utilizar em sua lista, e tentarei compilar aqui as principais para você ter as possibilidades em mente caso queira alterar algo.

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Sorin, Vengeful Bloodlord é uma escolha interessante e recorrente nas listas, e oferece um elemento extra de atrito. Porém, como estou apostando em velocidade e consistência ao invés de jogos longos, optei por incluir mais uma cópia de Can’t Stay Away (que pode ser descartado para Lightning Axe, por exemplo).

Skysovereign, Consul Flagship é uma ótima escolha alternativa para se reanimar com Greasefang e pode limpar a mesa do oponente em um único turno caso utilizado da maneira certa, mas requer um alto investimento de mana e não parece fazer o suficiente no atual Metagame.

Thrilling Discovery tem sido utilizado em algumas listas e o considero como uma inclusão muito válida e agiliza absurdamente o combo se a sua proposta for jogar com um foco integral nele. Optei por Bloodtithe Harvester porque não testei o suficiente com a mágica de Strixhaven para saber o quanto seu uso realmente vale a pena, e a mistura de removal + discard outlet + clock em partidas onde você não pode apenas ir direto para o combo me pareceu mais atrativo no momento.

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Existem também inúmeras opções para o Sideboard e eu poderia ver situações onde uso qualquer um desses cards caso o Metagame crie a necessidade.

Dentre esses, tenho a necessidade de destacar Portable Hole, por ser a resposta comumente utilizada para os hates de cemitério do formato, e eu o excluí da minha lista por não oferecer uma melhor abrangência de resposta contra Graveyard Trespasser ou Leyline of the Void, que vem sendo mais utilizado nas últimas semanas.

Mulligan e Postura de Jogo

Postura de Jogo

É importante ressaltar novamente que o Mardu Greasefang é um deck de combo e precisa ser pilotado como tal: todas as suas jogadas são pensadas em prol de tentar o viabilizar em algum estágio do jogo, mesmo que suas peças operem bem no fair game.

No entanto, não significa que precisamos apenas jogar o combo rapidamente e torcer para dar certo: esse arquétipo é extremamente flexível e ter paciência para reanimar Parhelion II no momento oportuno é uma virtude necessária quando estamos em jogos mais interativos, especialmente contra Control ou algumas categorias de Midrange que poderão ter respostas eficientes para Greasefang, Okiba Boss.

Minha linha geral de raciocínio é que você precisa ter consciência de qual proposta de jogo o oponente está procurando: se ele está indo para a race e tentando fazer a coisa absurda dele antes de você, aposte em jogar rápido e buscar o combo na menor quantidade de turnos possível.

Por outro lado, se ele está propondo um jogo interativo, não tenha medo de tentar o fair game e procure forçá-lo a se estender para se abrirem oportunidades de efetuar o combo. Jogue bem com suas peças e saiba utilizar o timing certo com seus elementos de interação.

Mulligan

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A sua mão perfeita é aquela que inclui efeitos disruptivos junto das peças do combo e os meios necessários para colocar Parhelion II em seu cemitério.

Como sabemos que essa opção tende a ser pouco provável, precisamos manter em mente quais são os meios que temos de agilizar o nosso plano de jogo, comprando cards ou millando o topo do seu deck para encontrar as peças do combo antes que o oponente consiga estabilizar a partida a um ponto irreversível.

Logo, minhas dicas de Keep e Mulligan são:

• Qualquer mão com as peças do combo e uma quantidade razoável de terrenos (2 ou 3) é um keep, especialmente se você tiver meios de descartar Parhelion II.

• Mãos com Greasefang, Okiba Boss são muito provavelmente um keep, já que você tem mais probabilidade de colocar Parhelion II no cemitério do que de comprar Greasefang, mas considere se as outras peças da sua mão colaboram para você encontrar o artefato.

• Mãos sem nenhuma das peças do combo podem ser um keep se tiverem elementos que lhe permitem filtrar sua mão nos próximos turnos e/ou uma boa sequência de jogada, como Stitcher’s Supplier, Bloodtithe Harvester e Fable of the Mirror-Breaker.

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• Lembre-se que você pode sempre ir para o plano de Kroxa, Titan of Death’s Hunger se parecer atrativo para a partida em questão: mãos com Kroxa + Stitcher’s Supplier + Deadly Dispute ou discard outlets podem ser um keep.

• Caso sua mão inicial tenha apenas um terreno, dê Mulligan. Você não pode se dar ao luxo de perder um turno estourando um token de Blood pra encontrar o seu land drop no turno 2.

• Uma mão inicial com múltiplas cópias de Parhelion II é um Mulligan, a menos que você tenha múltiplos meios de o descartar, como Fable of the Mirror-Breaker.

Dicas e Truques

• Lembre-se que você precisa tripular Parhelion II antes da declaração de atacantes. Parece um erro primário, mas pode acontecer com jogadores menos experientes

• Caso você aperte o botão CTRL, você entra no modo “full control” no Magic Arena, que lhe permite escolher como e quando passar a prioridade ao oponente. Isso lhe permite, por exemplo, responder ao trigger de Kroxa, Titan of Death’s Hunger sacrificando-o com Deadly Dispute para comprar cards.

• Há momentos onde descartar interação ou outros discard outlets para Fable of the Mirror-Breaker em prol de cavar mais fundo em busca do combo é uma opção viável, especialmente se você estiver muito atrás na partida.

• Apesar de ser uma ocasião rara, você pode conjurar Thoughtseize em você mesmo para descartar Parhelion II se for necessário. Isso também é relevante caso você precise conjurar Kroxa, Titan of Death’s Hunger e mantê-lo no campo de batalha, mas não tenha cards o suficiente no cemitério para isso.

• O custo de ativação de Blood Tokens contam como um sacrifício, e isso pode criar algumas situações estranhas diante de um Mayhem Devil. Na mesma lógica, é importante lembrar que caso você os sacrifique na sua main phase com uma Narset, Parter of Veils no campo de batalha, você não comprará um card, mas eles ainda são úteis caso você precise apenas descartar Parhelion II.

• Lembre-se que o oponente pode responder ao trigger de Greasefang, Okiba Boss destruindo-o antes que Parhelion II entre no campo de batalha, e o veículo será devolvido para sua mão ao fim do turno. Correr esse risco sem a necessidade pode, muitas vezes, ser a razão da sua derrota numa partida.

Guia de Sideboard

Diferente de outros decks de combo, quando partimos para os jogos de Sideboard, nós precisamos nos adaptar melhor ao oponente para evitar que as peças de hate acabem atrasando demais o nosso jogo e tenhamos uma partida pouco interativa. Isso significa, em muitas ocasiões, tornar da nossa estratégia mais lenta para ter mais oportunidades de lidar com as respostas e ameaças do outro lado da mesa.

Outro ponto que você perceberá é que, em partidas mais longas, costumo remover Voldaren Epicure com frequência. O principal motivo é que o Mardu Greasefang é uma lista bem complicada de se remover muitas peças porque tudo opera em prol de um mesmo objetivo, e o one-drop comum de Crimson Vow é comumente o card menos impressionante nessas partidas porque é facilmente bloqueado, ou, porque os demais cards colaboram mais para a proposta daquele jogo do que ele. Você pode optar por um split na hora de remover enablers para adicionar respostas, mas preferi padronizar e remover o enabler menos impressionante dentre os dezoito que utilizamos.

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Mono Red Aggro

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Considero a partida contra Mono Red favorável pré-sideboard e levemente desfavorável pós-sideboard caso ele utilize respostas pontuais para o combo, porque temos uma janela de poucos turnos para lidar com ele.

Sua melhor rota nessa partida em ambos os jogos é tentar agilizar o combo e/ou o cast de Kroxa, Titan of Death’s Hunger enquanto realiza trocas com suas remoções e desacelera o clock do oponente com chump blockers.

Mono Green Ramp

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Seus maiores inimigos nessa partida são Karn, the Great Creator e Scavenging Ooze, pois afetam diretamente a sua estratégia e seu único plano nessa partida é o de finalizar o jogo com o combo, pois Kroxa é facilmente bloqueado por uma imensurável quantia de criaturas.

Karn sempre deve ser o alvo de suas mágicas de descarte, pois sua mera presença (sem contar o que for buscado do Sideboard) ameaça demais o seu plano para você poder se dar ao luxo de o deixar entrar no campo de batalha.

Azorius Control

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Azorius Control é uma partida favorável no Game 1 e uma das poucas ocasiões onde optar pelo plano “fair game” inicialmente é uma ótima ideia, pois forçará o oponente a ter de escolher duramente entre respeitar o combo ou jogar em volta das suas ameaças na mesa.

Pós-side, o oponente normalmente terá mais peças para lidar com o combo, então optamos por um plano Midrange onde focamos muito em desprover ele de recursos enquanto atacamos com nossas criaturas, e como queremos menos peças mortas na nossa mão, cortamos duas cópias de Greasefang e Parhelion II para dar espaço às adições do Sideboard, onde Kroxa, Titan of Death’s Hunger comumente será a nossa principal ameaça.

Você pode considerar remover Stitcher's Supplier, já que Voldaren Epicure lhe dá um melhor controle de quando gastar seus recursos e aumenta o clock, ou fazer um split entre os dois, mas as jogadas de early pra mid-game envolvendo Stitcher's Supplier, Deadly Dispute, descartes pontuais para lidar com a interação e Kroxa, Titan of Death’s Hunger tendem a virar o jogo a seu favor quando você consegue manter a mesa sem Planeswalkers relevantes.

Izzet Phoenix

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Izzet Phoenix é uma partida estranha, porque o potencial explosivo do oponente pode simplesmente virar um jogo do nada se não formos cuidadosos. Normalmente, o Game 1 é definido por uma race entre as suas tentativas de fechar o combo e as chances do oponente de colocar mais de uma Arclight Phoenix no campo de batalha e/ou atacar diversas vezes com um Ledger Shredder gigante.

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No Game 2, ainda adotamos a postura de combo, e inclusive removemos nossas cópias de Kroxa por favorecer o plano de jogo do oponente enquanto também é um alvo fácil para o chump block. Apostamos em desprover o oponente de recursos através do 2-por-1 de Go Blank e utilizar Unlicensed Hearse como uma wincondition adicional que também responde pontualmente à Arclight Phoenix.

A sua maior ameaça nesse jogo costuma ser Ledger Shredder ou Crackling Drake, então você necessita de manter os removals e utilizar os tokens de Blood cuidadosamente para criar mais oportunidades de Bloodtithe Harvester matar essas criaturas, e tenha em mente que algumas variantes estão utilizando Brazen Borrower entre o maindeck e o Sideboard, que atrapalha significativamente a execução do combo.

Remover Stitcher's Supplier pode ser uma escolha errada, mas necessitamos de uma boa quantia de tokens de Blood para que Bloodtithe Harvester possa lidar com as criaturas do oponente, e como abdicamos do plano de conjurar Kroxa por conta da infinidade de respostas desfavoráveis que o oponente possui (em especial, bounces), optei por manter Voldaren Epicure.

Mardu Greasefang

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A mirror match, no Game 1, é comumente composta por quem consegue fechar o combo mais rápido, ou toma um rumo de guerra de topdeck onde quem tiver mais peças de recursão e/ou conjurar Kroxa primeiro ganha o jogo.

Pós-sideboard, o rumo da partida depende muito de quais peças de hate seu oponente está utilizando contra você, mas sempre parto do pressuposto que Go Blank e Unlicensed Hearse ou Graveyard Trespasser serão as opções do outro lado, e normalmente o jogo se desenvolve com os jogadores trocando recursos até que um deles feche o combo, ou até que o plano de beatdown de um deles se encaixe.

Apesar de Kroxa ser uma ótima maneira de finalizar o jogo no Late-Game, não me sinto muito confortável com o quanto de mana preciso investir para conjurá-lo através do Escape enquanto dou um discard outlet de graça que possibilita ao oponente realizar o combo no turno seguinte. Então a melhor rota que encontrei foi tentar virar o jogo realizando o combo mais rápido do que o oponente ou trocando recursos enquanto Unlicensed Hearse se alimenta do cemitério dele, mas se o jogo se prolongar demais, cards como Sorin, Vengeful Bloodlord fazem uma grande diferença no outro lado da mesa.

Conclusão

Acredito que o Mardu Parhelion é um dos, se não o melhor deck do Explorer no momento, sendo um dos arquétipos mais desafiadores de se jogar com ou contra no atual Metagame, apesar do notório botão de free-win que ele possui.

Diferente do que alguns posts de redes sociais costumam mencionar, não creio que um banimento se faça necessário por enquanto, e tenho a expectativa de que o próximo Historic Anthology trará elementos importantes que ajudarão a equilibrar um pouco mais o Metagame e, se considerarmos como o Pioneer tem se desenvolvido, o Mardu Greasefang não é uma escolha muito popular, estando na categoria de Tier 2 no formato que o Explorer almeja se tornar e pode ser interessante que ele, no momento, ocupe o espaço de melhor opção competitiva até que eventuais adições o retirem de seu trono.

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Obrigado pela leitura!