Magic: the Gathering

Review

Explorer: Os 10 Melhores Cards de March of the Machine!

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No artigo de hoje, comento sobre os dez melhores cards de March of the Machine para o formato Explorer!

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revisado por Tabata Marques

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A partir de 18 de abril, March of the Machinelink outside website estará disponível no Magic Arena, dando início aos testes extensivos de seus novos cards nos principais formatos competitivos.

O Explorer é o formato eterno mais famoso da plataforma digital, talvez por conta das mudanças bruscas adotados no Historic, mas provável que também por conta da similaridade com o Magic de mesa, praticado nos eventos semanais, nos FNMs e nos grandes eventos competitivos, como os Regional Championships.

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Na semana passada, apresentei meu reviewlink outside website da nova edição para o Pioneer, e dada a similaridade de ambos os Metagames, recomendo sua leitura integral para um melhor entendimento das possibilidades que ela traz para o formato.

Hoje, o foco será voltado para o Magic Arena, com os dez melhores cards de March of the Machine para o Explorer!

Menções Honrosas

Monastery Mentor & Chrome Host Seedshark

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Lançado em Fate Reforged, Monastery Mentor finalmente chega ao Magic Arena com seu reprint na nova expansão. Apesar de não fazer tanto barulho no Pioneer pela ausência de mágicas gratuitas, essa criatura é uma wincondition alternativa válida para shells de Control que desejem adotar uma postura mais proativa no pós-sideboard.

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Com a mesma temática do card acima, mas demandando um custo de ativação, Chrome Host Seedshark e Monastery Mentor podem também habilitar novas variantes de decks de Spellslinger, ao lado de Third Path Iconoclast, Young Pyromancer e Ledger Shredder.

Faerie Mastermind

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E por falar em shells azuis, Faerie Mastermind merece uma menção honrosa pelo seu potencial de punir sequências de draws enquanto repõe a mão de seu controlador no late-game. A criatura também é do tipo Ladino, e apesar de ser um arquétipo comumente pior do que o Spirits, o Dimir Rogues é uma estratégia famosa no Magic Arena, e consegue resultados ocasionais nos eventos e nas ranqueadas.

Bloodfeather Phoenix

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Apesar de considerar que Bloodfeather Phoenix pode agregar um fôlego extra para estratégias de Burn no Pioneer, no Explorer, seu principal será em variantes mais proativas e agressivas dos decks de Arclight Phoenix, dado que o Explorer ainda não tem acesso a Treasure Cruise, enquanto recebeu Bedlam Reveler em Shadows Over Innistrad Remastered.

Uma versão de Mono Red Phoenix também parece mais viável no Explorer do que no Pioneer.

Lithomantic Barrage

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Enquanto Greasefang, Okiba Boss estiver entre as principais ameaças do formato, Lithomantic Barrage será ofuscado por Fry nos Sideboards dos decks vermelhos. No entanto, caso o Metagame mude ao ponto desse arquétipo ser menos popular, ou caso Greasefang seja banido, sua inclusão parece razoável contra Humans, Azorius Control e Spirits.

Errant and Giada

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Errant and Giada foi uma criatura que não dei o devido valor em meu review de Pioneer. Sua habilidade é semelhante a de Cemetery Illuminator, mas ela troca o hate de cemitério recorrente pela possibilidade de ser conjurada no turno do oponente.

Ela é mais um motivador para os decks de Angels, que costumam apostar numa linha all-in com Collected Company e tem problemas para se recuperar após um sweeper, adotarem um splash para o azul. Já no Spirits, não tenho certeza se um card que não interage com o resto do arquétipo é necessário, principalmente quando Cemetery Illuminator possui a mesma função e ainda ajuda na partida contra Greasefang.

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Thalia and the Gitrog Monster

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Thalia and the Gitrog Monster é eficiente por conta própria: ela possui um corpo que troca positivamente com quase tudo no formato, pune bases de mana gananciosas, criaturas com Haste, permite acelerar o seu jogo e/ou oferece card advantage em troca de outros recursos.

Por ser tão completa, é difícil imaginar que essa dupla não consiga ver jogo no Explorer, exceto pelo detalhe de não existir um lar específico para ela no formato hoje.

O Abzan Midrange nunca fez tanto sucesso no formato, e ainda perderam espaço para uma variante de duas cores mais eficiente com o Rakdos Midrange. Além disso, o único deck Abzan no Explorer hoje são os de Greasefang, Okiba Boss, e não tenho certeza de que Thalia e Gitrog merecem um slot no maindeck de um arquétipo de combo, enquanto dedicar espaços do Sideboard a esse card parece ruim.

Logo, Thalia and the Gitrog Monster precisará encontrar espaço nas listas de Goodstuff, ou terá de provar-se forte o suficiente para estabelecer e/ou ascender um novo arquétipo sozinha.

Os 10 Melhores Cards de March of the Machine para o Explorer

10 - Volcanic Spite

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Volcanic Spite é, em essência, um Fire Prophecy que atinge Planeswalkers e Battles, e sua ausência de restrições o torna uma remoção bem mais eficiente do que seu antecessor.

Decks de Indomitable Creativity ou Transmogrify são muito comuns no Magic Arena por conta do seu "free-win", onde punem jogadores que não jogam em volta dos seus combos, enquanto conseguem exercer um "jogo justo" com remoções baratas e ameaças eficientes.

Nessas listas, Volcanic Spite não só substituirá Fire Prophecy, como o complementará nos pacotes de remoções baratas do formato, dado que três de dano é um número essencial para lidar com diversas ameaças do Metagame. Além disso, o fato dela atingir Planeswalkers é importantíssimo para lidar com Liliana of the Veil, The Wandering Emperor, Teferi, Hero of Dominaria, dentre outros que aparecem ocasionalmente.

9 - Baral and Kari Zev

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Baral and Kari Zev foi outro card que desconsiderei em meu review de Pioneer, mas que agora considero com potencial o suficiente para ambos os formatos. Muitos comentam do seu potencial no Izzet Phoenix no formato vizinho, ao lado de Treasure Cruise, mas sua proposta é muito contraintuitiva com a de Thing in the Ice.

Logo, o potencial dessa dupla encontra-se em arquétipos que querem manter a mesa cheia, onde ela se torna um mecanismo de valor. Decks como o Izzet Pyromancers parecem a escolha ideal para Baral and Kari Zev, especialmente se considerarmos o valor que a dupla consegue extrair de Of One Mind ao lado de qualquer outra mágica em seu cemitério.

8 - Guardian of Ghirapur

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Guardian of Ghirapur é uma opção decente para reutilizar efeitos de ETB, mas sua principal função será desencadear habilidades de cards que se importam quando Anjos entram no campo de batalha, como Bishop of Wings, Youthful Valkyrie e Righteous Valkyrie no Selesnya Angels.

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Seu corpo é bem decente para o seu custo também, e um único trigger do seu efeito de ETB ao lado de Bishop of Wings já garante um total de oito de vida. Além disso, ela também permite que uma criatura atacante seja "desvirada" para bloquear no turno seguinte, ou amplia a quantidade de interações de mesa ao lado de Skyclave Apparition e/ou Reflector Mage.

7 - Halo Forager

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Em um mundo sem Treasure Cruise e Dig Through Time, outros meios de reutilizar o cemitério merecem um olhar mais cuidadoso quanto ao seu potencial. E nessas condições, Halo Forager é bem eficiente para o Explorer.

A melhor comparação com essa criatura seria Bloodthirsty Adversary, onde trocamos o Haste por Flying e o colocamos em cores onde recursão de mágicas é ainda melhor: quatro manas por um 3/1 Flying e um Fatal Push, ou Thoughtseize, são jogadas importantes para o formato.

Além disso, apesar de não ter Flash (e convenhamos, ela seria forte demais com Flash), a nova fada também possui o subtipo Ladino, do qual seu principal arquétipo tende a se beneficiar de mágicas de custo baixo para segurar o jogo e/ou realizar trocas eficientes de Tempo.

6 - Change the Equation

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Por mais simples que pareça, Change the Equation possui algumas unicidades em comparação aos outros counterspells utilizados em decks Control. Sua maior vantagem é sua versatilidade, onde ela responde Esika's Chariot e Thalia, Guardian of Thraben com um mesmo efeito.

Ela não substituirá Aether Gust em todas as ocasiões, mas parece bem mais digno de espaço no maindeck do que qualquer outra resposta direcionada contra arquétipos verdes e vermelhos, pois ela não perde a utilidade fora dessas estratégias.

5 - Elesh Norn

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Como mencionado em meu review, considero Elesh Norn o card mais forte de March of the Machine. Seu corpo é decente para o seu custo, sua habilidade é punitiva para estratégias de "go-wide", e apesar de requerer um setup, sua transformação é, de longe, a mais poderosa dentre os pretores Phyrexianos.

O que torna da Mãe das Máquinas tão poderosa é sua segunda habilidade e o quão ameaçador ela é se sua mesa está estabilizada: The Argent Etchings é um combo de dois turnos, onde você primeiro cria cinco tokens para, no turno seguinte, torná-los criaturas 3/3 com Double Strike, e caso isso não seja o suficiente para ganhar a partida, Elesh limpa a mesa do oponente antes de voltar para sua forma original.

Ou seja, por conta própria e na base certa, Elesh Norn se torna uma das mais poderosas winconditions que o Pioneer já recebeu, e podemos imaginá-la em uma base de Midrange voltada para criaturas, como em um Esper Legends. No entanto, essa categoria de deck não é comum no Explorer, logo, a pretora ainda não tem um lar específico no formato, e será necessário criar um arquétipo que possa usá-la da melhor maneira.

4 - Wrenn and Realmbreaker

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Wrenn and Realmbreaker é um dos cards mais debatidos de March of the Machine desde a sua prévia. Alguns clamam que ela é outro Planeswalker quebrado e a comparam até com Oko, Thief of Crowns, enquanto outros acreditam que ela, apesar de boa, não é tão impactante, e não será uma staple instantânea no cenário competitivo.

Não dei muito crédito à Wrenn para o Pioneer, mas o ambiente do Explorer tem duas vantagens para ela: Sylvan Caryatid, o principal corretor de cores para decks de Goodstuff, ainda não estás disponível no Magic Arena, e os arquétipos de Transmogrify são bem mais comuns no formato digital do que no presencial.

No primeiro caso, Wrenn and Realmbreaker dá aos arquétipos de três ou mais cores maior consistência, enquanto oferece um efeito importante de recursão e/ou um exército crescente de Terrenos-Criaturas que são difíceis de interagir. Decks como o Five-Color Niv-Mizzet (que ainda não têm Bring to Light), ou o Four-Color Omnath podem usar essa Planeswalker como uma fonte de valor.

No segundo caso, ela dá ao seu controlador o maior pesadelo de qualquer oponente contra Transmogrify ou Indomitable Creativity: criaturas que não podem ser mortas com remoções tradicionais. Wrenn and Realmbreaker é um "passe livre" para uma Atraxa, Grand Unifier ou qualquer outra bomba a partir do quarto turno, e poucos oponentes conseguem voltar do jogo após o anjo Phyrexiano entrar no campo de batalha.

Por fim, é possível que Wrenn também seja útil em algumas versões do Traverse Greasefang, dado que ela é uma Planeswalker e oferece recursão, manafixing, e cria uma ameaça nova todo turno nos jogos de atrito. No entanto, seu custo de Magic Symbol 1Magic Symbol GMagic Symbol G é bem restritivo para uma estratégia que deseja Magic Symbol B no primeiro turno, e Magic Symbol GMagic Symbol W entre o segundo e o terceiro.

3 - Polukranos Reborn

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Polukranos Reborn encaixa-se em um dos arquétipos mais conhecidos do Pioneer e do Explorer: Mono Green Devotion. Normalmente, esse slot onde ele pode encaixar-se pertence à Old-Growth Troll, e ambos contam com vantagens e desvantagens quando comparados.

Old-Growth Troll parece melhor adaptado para lidar com remoções de early-game, onde se transforma em um ramp que interage com Kiora, Behemoth Beckoner. No entanto, ele gera pouco ou nenhum valor no campo de batalha quando estamos enfrentando Abzan Greasefang ou o Spirits.

Polukranos Reborn, por outro lado, não gera uma troca favorável contra remoções nos primeiros turnos, mas seu corpo o permite bloquear e sobreviver contra a maioria das criaturas do formato, e ter Alcance significa poder segurar qualquer criatura do Spirits, ou até mesmo um token de Anjo de Parhelion II, e ainda permanecer vivo.

Além disso, se você tiver mana sobrando, e não é difícil quando você está jogando com Nykthos, Shrine to Nyx, é possível transformá-lo em Polukranos, Engine of Ruin, onde ele se torna uma variante de Wurmcoil Engine e agrega valor para qualquer criatura que morra no seu campo de batalha, além de diminuir muito o clock das estratégias que tentam jogar por baixo do Mono Green Devotion.

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Apesar de não ser tão eficiente quanto Old-Growth Troll contra remoções, Polukranos Reborn parece mais eficiente para segurar o clock em um Metagame onde mais pessoas estão apostando em jogar com Spell Queller e Parhelion II. Um ou dois turnos são tudo o que o Mono Green precisa para "explodir" na partida, realizando suas jogadas mais absurdas.

2 - Sword of Once and Future

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Sword of Once and Future pode não parecer impressionante à primeira vista, e imagino poucas listas desejando-a no maindeck, mas sua verdadeira utilidade está nas partidas de atrito, onde ela é excelente contra o Rakdos Midrange. Qualquer criatura equipada com essa espada terá proteção contra suas principais remoções, fugirá do escopo do Stomp de Bonecrusher Giant, e ainda poderá passar "por cima" de Sheoldred, the Apocalypse.

Sua habilidade de recursão também é importante, mesmo para decks que não usam tantas Instants ou Sorceries, e o Surveil 2 garante uma boa filtragem e manipulação de topo, otimizando os draws do seu controlador.

Por fim, Sword of Once and Future parece essencial na mirror match enquanto não adotarem Abrade como uma resposta padrão, pois um único ataque da criatura equipada significará reutilizar um Power Word Kill e/ou um Thoughtseize contra o oponente, dobrando a quantia de interações, além de criar boas sinergias com Fable of the Mirror-Breaker.

1 - Surge of Salvation

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Ter um card que será majoritariamente uma peça do Sideboard como melhor card da edição parece estranho, mas Surge of Salvation está em um patamar altíssimo das mágicas de proteção, ao ponto de ser comparável com o banido Veil of Summer.

Essa mágica custa pouca mana para tanta eficiência. Hexproof para você e permanentes que você controla significa que o oponente terá de pensar com cuidado na hora de direcionar suas remoções contra uma determinada ameaça, e seu uso é amplificado ao oferecer, por apenas uma mana, um efeito de "proteção contra Thoughtseize" para os decks de combo sem a necessidade de recorrer a respostas menos abrangentes, como Leyline of Sanctity.

Além disso, apesar do efeito de Hexproof contar apenas para as permanentes que você controla no momento em que conjura a mágica, a clausura de prevenção de dano dura durante o turno inteiro. Portanto, contra remoções vermelhas, podemos conjurar Surge of Salvation antes de, por exemplo, tentar performar um combo com Greasefang, Okiba Boss, ou jogar uma permanente da qual não queremos que o oponente mate naquele turno com uma mágica de dano vermelha.

Dada a versatilidade deste card contra o Metagame hoje, sua utilidade em proteger decks de combo em um formato onde Silence não está disponível, uma dúzia de micro-interações que agregam na sua abrangência, e seu potencial de adentrar variados arquétipos e estratégias distintas, Surge of Salvation é o melhor card de March of the Machine para o Explorer!

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Conclusão

Isso é tudo por hoje.

Caso você acredite que um card deveria estar no Top 10, ou melhor avaliado na lista, fique à vontade para deixá-la nos comentários, e poderemos discutir a respeito da sua inclusão e/ou ausência.

Obrigado pela leitura!