Magic: the Gathering

Review

Modern: Review de Duskmourn para o formato

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Duskmourn é o penúltimo set de Magic em 2024 e traz alguns cards com nível de poder ou habilidades suficientemente relevantes para considerarmos no Modern. Confira nossa análise completa!

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revisado por Tabata Marques

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Duskmourn finalmente chegou. Ou melhor, está prestes a chegar. Com os prereleases ocorrendo a partir de 20 de setembro, a nova edição de Magic traz os horrores clássicos dos filmes dos anos 80 e 90 para o universo do jogo.

Problemas estéticos e de identidade a parte, a expansão trouxe algumas mecânicas inovadoras e também mexeu com habilidades muito populares, como Delirium. Portanto, iniciamos nossa temporada de reviews com a nossa análise para o formato Modern.

Branco

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Dollmaker’s Shop // Porcelain Gallery tem algumas interações com Ocelot Pride, mas parece muito win more para ser relevante no Modern e um dos seus lados é impraticável para o Boros Energy.

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Ghostly Dancers está acima do custo ideal para o formato, mas sua habilidade é uma boa maneira de estabelecer um clock com o Enchantress, que já tem o hábito de usar Utopia Sprawl para acelerar mana.

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Leyline of Hope também parece win more tanto para as listas de Guide of Souls quanto para Soul Sisters e/ou Heliod Company, mas imagino circunstâncias onde tentar acelerar esse processo tenha vantagens.

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O Auras desapareceu do Modern faz alguns anos, mas Sheltered by Ghosts cobre uma das principais fraquezas do deck ao interagir com a mesa do oponente enquanto encanta a criatura e lhe dá um acréscimo de poder e Lifelink. Staple em potencial se, um dia, Slippery Bogle voltar ao Metagame.

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Path to Exile e Solitude são melhores. Poderíamos considerar Unwanted Remake se ele exilasse a criatura, ou se destruísse outros tipos de permanentes.

Azul

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Abhorrent Oculus tem sido muito comparado com Murktide Regent, e o card de Modern Horizons 2 é melhor em um vácuo e quando o conjuramos com muitas mágicas no cemitério, mas o novo 5/5 Flying por três manas tem condições menos restritivas para manter um corpo bom e ainda coloca mais permanente na mesa a cada turno do oponente.

Não me surpreenderia se decks como Dimir Shadow, Dimir Frog ou até outros arquétipos o usarem em benefício próprio e nem se começarmos a ver Unearth no formato para trazê-lo de volta, mas seis cards ainda é muita coisa no cemitério mesmo em listas com Psychic Frog.

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Se o Enchantress quiser um splash para azul por algum motivo, ele agora tem outro Mesa Enchantress para essa cor. Não parece necessário e é potencialmente fraco demais, mas uma adição interessante de qualquer forma.

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Fear of Impostors pode ser a próxima staple de múltiplos formatos, ou a pior tentativa de Spell Queller que já existiu. Eu estou muito inclinado em pensar que ele tem tanto potencial quanto cards como Tishana’s Tidebinder no que se propõe a fazer. Claro, um 2/2 na mesa em troca de uma mágica anulada ainda é um problema em certos arquétipos, mas é preferível lidar com esse 2/2 do que com The One Ring ou qualquer outra bomba do formato hoje.

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Floodpits Drowner se junta aos demais Merfolks como resposta eficiente contra Through the Breach, já que pode virar Emrakul, the Aeons’ Torn e, no turno seguinte, embaralhá-lo de volta no deck do seu dono após o combate.

Tem uma série de possibilidades com esse card no formato, mas ele compete com Merfolk Trickster nesse slot e pode, em alguns momentos, perder essa disputa porque remover habilidades importa contra outras criaturas.

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É muito difícil avaliar esse tipo de card para o Modern porque sempre existem possibilidades fora do radar, então deixamos a menção honrosa.

Preto

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Come Back Wrong seria hilário se Grief ainda existisse no Modern. Sem ele, ainda há situações onde podemos aproveitar o card para “roubar” ETBs das criaturas do oponente - especialmente de bombas como Atraxa, Grand Unifier.

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Desencadear o Delirium é uma tarefa simples em um formato com Urza’s Saga e Mishra’s Bauble, então Demonic Counsel pode ser visto como um Demonic Tutor em muitas circunstâncias - exceto que ele é bem pior que Traverse the Ulvenwald quando não temos o Delirium ativo.

As expectativas para Diabolic Intent eram bem altas quando o card saiu em The Brothers’ War, e acabou que ele não teve impacto algum no Modern. Infelizmente, Demonic Counsel pode ter o mesmo destino.

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Nowhere to Run é um hate contra Hexproof e Ward que também dobra como remoção barata. Não deve ser uma staple, mas adição importante para manter criaturas como um possível Geist of Saint Traft com esteroides longe de dominar o Metagame no futuro.

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Valgavoth, Terror Eater é mais próximo de Vein Ripper do que de Atraxa, Grand Unifier e compete com Griselbrand no slot de “demônio com Lifelink e habilidades absurdas”. Ele se protege melhor, mas também existem titãs Eldrazi que fazem o mesmo, então não vejo potencial para ele no futuro.

Vermelho

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Apesar da piada de péssimo gosto em colocar este nome em um card, Fear of Missing Out tem bastante potencial porque não apenas é o efeito de combates extras mais barato da história de Magic como também é fácil de desencadear.

Eu não sei onde ele pode entrar. Talvez uma versão mais agressiva do Jund Saga, ou até um potencial retorno dos decks de Prowess com Dragon’s Rage Channeler, mas sua habilidade é forte demais para não experimentarem no Modern.

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Sou sempre muito cético com Leylines quando elas têm propriedades absurdas. Na melhor hipótese, Leyline of Resonance começa em jogo no primeiro turno e transforma todas as suas mágicas em um efeito dobrado. Ele, sozinho, aumenta o clock do Prowess e até do Infect de um jeito que nenhum outro card faz permanentemente.

Na pior hipótese, você vai topdeckar o encantamento e nunca conseguir conjurá-lo em um turno crítico. Se aparecer no espaço competitivo, será provavelmente com alguma estratégia glass cannon que não se importe de perder o jogo se tudo der errado - vamos chamá-lo aqui de “o Tibalt’s Trickery da edição”.

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O Orcish Bowmasters que o vermelho tem em casa. Boa peça de Sideboard no vermelho para punir estratégias que compram muitos cards. Razorkin Needlehead não parece uma staple imediata, mas é uma adição útil para Metagames específicos.

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A última vez que tivemos um efeito de “pelo resto do jogo” no vermelho foi com Stigma Lasher. Agradeçam a Amalia Benavides Aguirre por esse card.

Screaming Nemesis é decente como um 3/3 por três manas com Haste e sua habilidade é potencialmente perigosa no Burn e em qualquer outro arquétipo que tenha qualquer meio de causar dano. Ele, inclusive, transforma Unholy Heat e Galvanic Discharge nos melhores Lightning Bolt de todos os tempos.

Staple de Sideboard em potencial, mas precisa dos motivos certos para existir no Metagame. Não tenho certeza se gostaria disso no Boros Energy, mas a possibilidade de transformar Galvanic Discharge em um Fireball gigante chama a atenção.

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Untimely Malfunction é outra staple de Sideboard em potencial, mas perde muito do seu atrativo no Modern por não lidar com The One Ring, e efeitos como Reverberate não são muito atrativos no formato.

Verde

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Kona, Rescue Beastie tem interações com Springleaf Drum e Veículos para ser virado na primeira fase principal e desencadear sua habilidade após o combate. Por quatro manas, usá-lo em um vácuo parece tão ineficiente quanto conjurar Elvish Piper.

Ele é uma boa adição para os decks de Shifting Woodland, one podemos copiar Kona pagando a própria mana do terreno para virá-lo e, na segunda fase principal, colocar Omniscience ou qualquer outra bomba em jogo. Parece uma boa linha alternativa para o combo, mas não vai necessariamente colocá-lo no topo do formato.

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Fist of Suns nunca viu jogo no Modern, e não parece que o transformar em Leyline of Mutation vai fazer a diferença necessária para criar uma lista de cinco cores que trapaceie em custos de mana quando o formato já tem meios mais eficientes de fazer isso.

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Os tempos em que um 3/3 por uma mana eram absurdos (Wild Nacatl já foi, outrora, banida do Modern) passaram, mas Duskmourn traz alguns cards visando atrair jogadores para variantes mais agressivas de Delirium, e Patchwork Beastie certamente se encaixa nesse molde.

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Tyvar, the Pummeler é um Elfo, se protege bem e se beneficia da abundância de mana da mesma maneira que Ezuri, Renegade Leader. Acredito que Ezuri ou Craterhoof Behemoth ainda sejam condições de vitória mais eficientes, mas vale uma menção honrosa.

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O lado de três manas de Walk-in Closet // Forgotten Cellar é um Crucible of Worlds na forma de um encantamento. Vale menção honrosa.

Multicolorido

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The Jolly Balloon Man é o tipo de card que constrói decks em volta de si. No Modern, ele é uma variante de três manas de Kiki-Jiki, Mirror Breaker do qual precisamos pagar mana para ativar, idealmente com um mana dork. Sendo encontrado com Imperial Recruiter, é possível imaginar novas estratégias com ele e criaturas que desvirem todas as suas criaturas (Village Bell-Ringer) para construir uma nova versão de “Splinter Twin que temos em casa”.

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Ele pode revitalizar o famoso Kiki-Chord ou aparecer como condição de vitória alternativa em outros decks, além de ter aplicações com Ocelot Pride e efeitos que dobrem a quantidade de ficha e reaproveitar o ETB dos elementais de MH2. Muito potencial, mas sem um lar certo ainda.

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Kaito, Bane of Nightmares parece um pouco lento para o Modern, mas um 3/4 com Hexproof por três manas que reutiliza o ETB de Orcish Bowmasters e oferece clock, card advantage ou remoção temporária não deve ser subestimado. Pode encontrar espaço em listas com Psychic Frog.

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Menção honrosa. Undead Sprinter tem interações com Goblin Bombardment e Bloodghast. Talvez não seja o ideal, mas é um clock e deve ser tratado como tal.

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Wildfire Wickerfolk é outro card visando motivar jogadores a levarem Delirium para uma postura mais Aggro. Não parece ideal em um mundo onde duas manas te dão um 5/5 com habilidades extras ou um 8/8 com Flying, mas vale a menção.

Artefatos

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Menção honrosa. Ghost Vacuum é um hate de cemitério menos eficiente que Unlicensed Hearse ou Relic of Progenitus, mas também pode ser encontrado por Urza’s Saga e sua segunda habilidade pode ser interessante com Karn, the Great Creator.

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Seria Marvin, Murderous Mimic o próximo card a quebrar o formato, ou apenas uma versão pior de Agatha’s Soul Cauldron?

Terrenos

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As Verge Lands são um novo ciclo de terrenos que possuem aplicações específicas no Modern: a de dar um pouco mais de splash. Ele ocupa um espaço sensível no formato porque compete diretamente com Fetch Lands, Shock Lands e as Canopy Lands de Modern Horizons, mas pode aparecer em listas majoritariamente monocoloridas que não tenham acesso aos Canopies, ou que requerem mais consistência de cores e não podem, por conta do Metagame, arriscar perder vida com Pain Lands.

Não devem ser staples atemporais, mas são suficientemente úteis para aparecerem em algumas listas.

Finalizando

Isso é tudo por hoje!

Em caso de dúvidas, ou sugestões, fique a vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!