Modern: Mono-Green Tron - Deck Tech e Sideboard Guide

Em um formato dominado pelo Rakdos Scam, o Mono-Green Tron é um dos decks mais antigos ainda existentes no Modern e é um dos decks mais marcantes da história do jogo. O trio de Urza é o coração desse combo e é fundamental conseguir colocá-lo na mesa o mais rápido possível.

O deck mudou bastante com o lançamento de Tales of Middle Earth; ele agora pode adotar uma postura diferente da que tinha em sua versão antiga. Atualmente, ele sai da estratégia Combo/Ramp e se aproxima mais de um Combo/Control, o que amplia sua forma de atuação e o permite bater de frente com as ameaças do metagame atual.

O Anel é um dos grandes motivos desse deck continuar popular. Essa carta dá ao Tron o gás que ele precisa para se manter vivo nos jogos, e é o motor de muitos decks atualmente. Por ser um artefato incolor que protege seu controlador quando entra em campo, não há razão para não usá-lo na lista.

As quatro cópias não são obrigatórias, mas quatro é o número ideal. A carta é tão poderosa que seu drawback é facilmente contornável e é quase nulo quando há acesso ao Ramp que o Tron proporciona.

A build mais recente do deck conta também com um quarto terreno de Urza: a poderosa Urza's Saga, que entra para ajudar a estratégia em situações nas quais normalmente seria bem mais difícil completar as Tron lands. Outra vantagem de usar a Saga é o novo ângulo de ataque trazido pelas tokens que o terreno gera no Capítulo II. Boseiju é outra land utilitária que cumpre um papel importante no deck lidando com hates como Blood Moon e Damping Sphere.

Outra adição interessante que passou a ser utilizada mais recentemente é Dismember, que atua como uma resposta efetiva contra os turnos mais explosivos do Rakdos, e pode lidar com as ameaças na forma de Fury e Grief no turno 1 sem muitos problemas.

Warping Wail é outra carta que funciona bem contra Rakdos e as várias ameaças que o formato possui. Oblivion Stone funciona como uma remoção em massa, e já era usado na versão anterior.

A Estrela e a Esfera atuam como cantrips, além de ajudar com a mana verde. Essa versão abre mão de algumas cantrips para ter mais slots para removals.

Relic of Progenitus é uma carta importante em muitas matchups. Expedition Map é uma ferramenta importante que ganha destaque maior com a adição de Urza's Saga.

Ancient Stirrings ajuda a cavar o deck em busca de mais recursos. Sylvan Scrying é mais uma ferramenta para habilitar o Trio de Urza, e o Talisman of Resilience ajuda a consertar a mana, além de ser uma peça de Ramp.

Wurmcoil Engine é uma arma excelente contra Aggros, e sua presença no deck é importantíssima. Assim como Ulamog, the Ceaseless Hunger, ambos cumprem seus papéis como bombas. Walking Ballista continua sendo uma carta boa no Tron, ainda mais com tantos Ragavans e Bowmasters rondando por aí.

Karn, the Great Creator continua sendo uma peça fundamental, dá acesso a mais recursos e transforma o deck em uma toolbox. Sua versão de sete manas também tem seu espaço na lista, e, apesar de não ter mais o mesmo peso que já teve no passado, ainda é um planeswalker poderoso que pode facilmente controlar o jogo se for mantido na mesa por tempo suficiente.

Mulligan e Postura de Jogo

Em uma situação ideal, você terá Tron habilitado no turno três e irá preferir mãos que possibilitem isso ou, no mínimo, o mais próximo do ideal.

Porém, conforme mencionado antes, essa versão nova possui ferramentas que possibilitam jogar com mãos que não irão garantir Tron no turno três, mas que são boas o suficiente para interagir com o oponente e colocar suas peças principais em jogo, como o Um Anel no turno três, por exemplo.

Como estamos falando de uma versão que se aproxima mais de um deck Control, a postura de jogo será justamente essa. Controle o jogo e finalize com as bombas do deck.

Por se tratar de uma lista que utiliza Karn, the Great Creator, sidear com o Tron pode ser muito difícil. Normalmente, você irá preferir usar o planeswalker para buscar suas cartas melhores direto do side do que tê-las no deck no decorrer do jogo.

Vs. Rakdos Scam

Habilitar Tron o mais rápido possível é muito importante nessa match. Dismember é um caminho ótimo para sobreviver aos inícios explosivos do Rakdos. Wurmcoil e Ensnaring Bridge são cartas boas para buscar com Karn, então você irá preferir deixá-las no sideboard e no pós-side irá colocar todas as mágicas mais pesadas no side para fugir de Dauthi Voidwalker. Haywire Mite irá lidar com as Blood Moons do oponente e melhorará as coisas para você.

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Vs. 4C Omnath

O oponente pode lockar o jogo com Wrenn and Six e Boseiju, Who Endures, impedindo que você complete o trio de Urza. Um Karn buscando Tormod’s Crypt ou Pithing Needle pode resolver isso, e Sundering Titan é uma ótima maneira de fechar o jogo.

O 4C não tem muitas ameaças e irá confiar no poder de The One Ring e Leyline Binding. Pós-side, os Haywire e Titan dão conta do recado. Cityscape Leveler é outra carta que pode jogar bem nessa match.

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Vs. Yawgmoth

Nessa match, você pode estabilizar a board com Karn para Pithing Needle, fechando o jogo com Ulamog. Pós-side, o oponente terá Damping Sphere, mas teremos mais ferramentas do nosso lado. The Stone Brain pode desligar o combo e é outra carta que joga muito bem aqui.

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Vs. Rhinos

Nessa match, temos várias ferramentas para controlar o jogo. Tome cuidado com as anulações do oponente e tente sempre jogar em volta disso. Neste caso, mais uma vez temos de lidar com Blood Moon, mas também possuímos algumas armas poderosas no side que podem atrapalhar bastante o oponente.

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Na Draw

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Vs. Mono-Green Tron

A mirror se resume em impedir que o oponente complete o trio de Urza e desenvolver seu jogo com Karn. O jogador que habilitar o planeswalker primeiro normalmente vence a partida. É um jogo que exige muitas decisões e domínio do deck.

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Tron continua sendo um deck poderoso e uma ótima opção para o Modern. Ele é um tanto quanto complexo, mas uma vez dominado é difícil de combater. The One Ring colocou o deck em outro patamar e essa abordagem mais Control que têm sido usada se mostrou extremamente efetiva, mantendo a estratégia viva no metagame.

Mais um artigo chega ao fim. Deixe suas dúvidas e sugestões nos comentários e tentarei responder todos. Até a próxima!