Magic: the Gathering

Opinião

Os Melhores Reprints de Commander Masters

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Commander Masters tem apenas reprints. Quais foram as cartas que todos realmente esperavam ter reprint? Confira neste artigo!

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revisado por Tabata Marques

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Introdução

Commander Masterslink outside website finalmente teve seus últimos spoilers e em breve terá seu lançamento oficial. A coleção foi feita inteiramente de reprints, tendo algumas cartas com frames novos de Foil Etched e também o novo estilo de arte "de ladinho" em algumas criaturas lendárias. Várias cartas também tiveram sua raridade alterada, como Maelstrom Wanderer, que foi de mítica para rara, ou All That Glitters, que foi de incomum para comum.

Porém, dentre todos esses reprints, alguns podem ser considerados "irrelevantes" para os jogadores do Commander, como Talrand, Sky Summoner e outras raras derivadas. Em contrapartida, várias cartas que praticamente necessitavam de reprint apareceram, e neste artigo mostraremos as mais aguardadas.

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Separamos por cores, e dentro de cada cor separamos por raridades de ordem crescente: comum, incomum, rara e mítica. Na ausência de comuns e incomuns, é porque não houve nada muito atrativo. Então, vamos lá:

Branco

Nada incomum chamou muita atenção na cor branca, mas tivemos destaques nas raras e míticas. Nas comuns temos aqui 2 menções honrosas: All That Glitters e Generous Gift.

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All That Glitters é uma vitória bem maior para jogadores de Pauper do que para os de Commander, mas não deixa de ser um ótimo adendo em decks de temática Enchantress, como Alela, Artful Provocateur e derivados, por exemplo.

Generous Gift é uma ótima remoção, sendo o famoso Beast Within, só que branco. Não é todo deck com Branco que usaria, mas não deixa de ser um spot removal de qualquer tipo de permanente que dá aquela força quando necessário.

Raras

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Mangara, The Diplomat teve seu downgrade de mítica para rara, o que na teoria é muito bom por ter mais impressões e consequentemente baixar um pouco seu preço. É uma ótima carta recursiva em decks de Pillow Fort, ou até mesmo em outras estratégias para oferecer vantagem em compras, ainda mais na cor branca que é bem conhecida por ter problemas em adquirir recursos.

É o primeiro reprint da carta depois de 3 anos, na coleção M21.

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Quase toda mágica de graça por efeito de comandante vai ser citada nesse artigo, e Flawless Maneuver não é exceção. Houve um reprint até que recente no deck precon Rebellion Rising, de Phyrexia: All Will Be One. Mas como é um produto lacrado e depende de lojas abrirem para decidirem vender, não conta com uma queda de preço significativa tal como Commander Masters propõe-se a ter.

Voltando a Flawless Maneuver: é uma carta que sempre pega oponentes de surpresa, escapando de uma destruição global e tendo só você com seu campo, caso a mágica resolva: uma staple que pode se encaixar em quase todo deck com a cor branca.

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Não tão popular assim, Grand Abolisher ganhou mais um reprint. Geralmente usado em decks combo ou semelhantes para evitar possíveis respostas a sua condição de vitória, Grand Abolisher cumpre muito bem sua função por pouca mana.

Até mesmo em decks tipais de Clérigos ou Humanos cabe espaço para esta carta por seu efeito de atrapalhar respostas dos oponentes em seu turno. A última vez que foi reprintada (sem contar Secret Lair) foi em 2017, no produto Archenemy: Nicol Bolas.

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Tendo um upgrade de raridade de incomum para rara, Steelshaper's Gift definitivamente mostrou seu potencial de uso para ganhar essa "evolução".

Decks com temática de equipamento definitivamente comemoram essa vitória, já que recebeu seu primeiro reprint depois de 9 anos, na coleção Fifth Dawn.

Míticas

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Finalmente aparecendo de novo depois de 3 anos em Theros Beyond Death, a famosa peça de combo Heliod, Sun-Crowned aparece. Esta é uma carta que é consideravelmente forte sozinha, mas que funciona essencialmente como um finalizador juntamente de Walking Ballista ou Triskelion.

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A alegria vem para todos em Commander Masters, até para os jogadores de combo.

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Land Tax teve sua última aparição em Double Masters em 2020 e também está na The List. Uma das melhores cartas para se ter na mão inicial e filtrar o deck ao mesmo tempo que garante drop de terreno todo turno, Land Tax pode se encaixar em qualquer deck com Branco. É uma ótima staple do formato.

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Loyal Retainers surpreendeu muito este ano, por aparecer nas cartas promocionais de 30 anos de Magic e também agora em Commander Masters.

Apesar de ter aparecido pela última vez no produto Commander's Arsenal em 2020 e ter sua raridade aumentada de incomum para mítica, não é muito vista, mas com grande potencial, já que é um reanimate por 3 manas que ainda é um corpo. Pode ser que daqui para frente seja mais vista nos mesões por se mostrar um pouco mais acessível.

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Smothering Tithe surpreendeu com sua estranha alteração de raridade, indo de rara para mítica. Até mesmo na coleção mais recente que foi lançada ano passado, Double Masters 2022, sua raridade não tinha sido mudada. Mas parece que este ano foi, e isto é um tanto quanto curioso.

Afinal, é uma staple absurda de forte e irritante para os oponentes. Smothering Tithe já é relevante sozinha, mas somada de efeitos de wheel como Windfall, torna-se ainda mais.

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Também com sua última aparição em 2020 em Double Masters, vemos hoje novamente Avacyn, Angel of Hope. Famosa em decks reanimate ou simplesmente de criaturas bem grandes, Avacyn mantém sua fama no Commander, sendo um bom reprint - considerando que foi vista pela última vez 3 anos atrás.

Azul

Digamos que o Azul não teve nada muito significativo em seus reprints comuns e incomuns. Poderia talvez até comentar sobre Counterspell, mas o mesmo teve muito reprint e é bem acessível a qualquer deck.

Raras

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Arrisco dizer ser esta a staple azul rara mais esperada de ser reprintada e atender as expectativas dos fãs: Cyclonic Rift. Esta é uma carta quase que indispensável para todo deck com Azul, que faz os oponentes se questionarem de suas escolhas de vida ao verem sete terrenos em pé.

Seu último reprint foi em Double Masters 2022, e volta agora em Commander Masters, inclusive até com uma versão Foil Etched.

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Esta é outra mágica de graça, Fierce Guardianship. É uma das mais irritantes aos oponentes dentre as do ciclo, já que é um Negate de graça na grande maioria dos casos.

É um ótimo recurso defensivo que também quase sempre vai pegar as pessoas de surpresa. Também arrisco dizer que teve a mesma expectativa de reprint de Cyclonic Rift.

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Esta é uma carta não tão famosa assim, pouco usada, mas que teve um downgrade de mítica para rara: Day's Undoing. Apesar de estar em The List, sua última aparição em coleção foi em Magic Origins, em 2015. Quase 10 anos de espera de reprint, e finalmente ganhou em Commander Masters, e em uma raridade menor. Pode ser que, por conta disto, tenha-se mais uso dela nos mesões daqui para frente.

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Este é um inusitado reprint de praticamente 26 anos de idade: Personal Tutor. Particularmente, em meus 9 anos de Magic, nunca vi sendo usada, por ser uma carta de acesso bem limitado. Espera-se que, com este reprint, veja-se bem mais Personal Tutor sendo usado nos mesões daqui para frente, afinal, quanto mais tutores, melhor.

Claramente não é a mesma coisa que um Mystical Tutor, mas pode-se dizer que decks que o usam, podem usar também Personal Tutor.

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Faerie Artisans é bem subestimada no Commander e me espantou muito com seu reprint, já que só saiu em Commander 2016. Quase sempre ter uma cópia de uma criatura dos oponentes e ainda em formato de criatura artefato parece ser muito bom nas construções de deck certas, e até mesmo caso não, a carta sozinha ainda faz muito, considerando que, no cenário, o efeito de ETB (enter the battlefield) é quase predominante.

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Reprintado pela última vez em 2006 (sem contar The List), Commandeer também aparece em Commander Legends. É uma resposta inusitada para responder algumas mágicas de não criatura em momentos cruciais, tal como algum turno extra como Nexus of Fate ou Expropriate, ou até mesmo um Torment of Hailfire com X para muito.

Míticas

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Vista pela última vez em 2003 na Oitava Edição e com sua raridade alterada de rara para mítica, aqui temos o inesperado Bribery. Esta é outra que não é tão usada no Commander pela "escassez", então talvez podemos ver mais uso dela.

Existem outras alternativas, como Inevitable Betrayal, que, apesar de ser só conjurada por Suspender, há meios de burlar isso com efeitos de Cascata, por exemplo. Pode ser que esse reprint seja "tardio" de certa forma, mas é algo que só o tempo e a utilização da carta no formato mostrarão.

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Desde o reprint de Three Visits e de Imperial Recruiter há algum tempo, pode-se esperar que várias cartas de Portal Three Kingdoms apareçam em coleções como Commander Masters, e parece que foi o caso de Capture of Jingzhou.

Esta é uma ótima alternativa ou até mesmo para usar em decks que também usam de Time Warp, já que turnos extras que não são exilados após seu uso são bem visados no formato. Espera-se uma queda considerável de valor, já que é basicamente o primeiro reprint depois de quase 24 anos.

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Novamente temos um upgrade de rara para mítica, Spellseeker. Aqui podemos dizer que é compreensível, já que saiu apenas em Battlebond em 2018 como rara, e mostrou um enorme potencial tanto no mesão quanto no competitivo ao longo dos anos.

Mesmo sendo um reprint mítico, ainda é até que bem visada pelos jogadores, ganhando inclusive versões Foil Etched e Borderless.

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Outro reprint inesperado (que em um cenário muito hipotético poderia ter a pequena chance de estar no deck de cavaleiros Cavalry Charge, de March of the Machine) foi Sun Quan, Lord of Wu.

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Esta é uma carta pouco utilizada, mas que, quando usada, basicamente garante dano garantido pelo efeito quase que imbloqueável de Horsemanship. É uma grande adição, já que foi visto pela última vez em From the Vault: Legends em 2011.

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Mesmo tendo sido reprintado ainda este ano em Dominaria Remastered, para os jogadores, quanto mais reprints, melhor: Urza, Lord High Artificer. Em Dominaria Remastered, ele ganhou uma versão Borderless, e agora em Commander Masters ganhou uma versão Foil Etched e até mesmo "de ladinho".

O tão querido Urza é um terror nas mesas, e esses reprints mostram o quanto querem que ele continue aterrorizando as mesas por aí.

Preto

É justo fazer a menção honrosa aqui a Dread Return, que agora é comum, ganhando até mesmo sua versão Borderless. Pode ser outra grande adição ao Pauper em novos decks de reanimate. Mas uma certeza é que é bom em diversos decks reanimate, como Meren of Clan Nel Toth e derivados do arquétipo.

Agora, as incomuns:

Incomuns

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Depois de 3 anos em Ikoria, finalmente temos de novo Bastion of Remembrance. É quase que obrigatória em decks de arquétipo Aristocrats, com a vantagem de ser um encantamento e não uma criatura, como Blood Artist, por exemplo.

Continuou na mesma raridade, o que é bom de certa forma, já que está no lugar certo: forte demais para ser uma comum, fraca demais para ser uma rara, mas perfeita para ser uma incomum.

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Mesmo já tendo sido reprintada recentemente ano passado em Jumpstart 2022, novamente dizendo, quanto mais melhor: Exsanguinate volta na coleção, e também contando com sua versão Borderless.

Esta é uma ótima carta para servir de finalizador em muitos arquétipos de decks. Apesar de ter uma proposta diferente de Torment of Hailfire, caso o deck use uma, não há motivo para também não usar a outra como alternativa.

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Um tutor semelhante a Jarad's Orders, mas somente Preto e não limitado a um tipo específico de carta, Final Parting aparece também em Commander Masters. Apareceu pela primeira vez em 2018 em Dominaria, e arrisco dizer que é bastante subestimada no formato.

É uma alternativa a Diabolic Tutor caso seu deck tenha interação com seu cemitério, já que por apenas uma mana a mais você procura mais uma carta.

Raras

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Novamente, desconsiderando The List, Bloodchief Ascension finalmente ganha reprint após 17 anos. Ótima para construções de decks de arquétipo wheel, como Nekusar, the Mindrazer (que inclusive também foi reprintado na coleção e dessa vez como raro), ou em decks de triturar como Phenax, God of Deception.

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Esta é uma mágica de graça preta - Deadly Rollick. É uma spot removal sem custo que exila criatura, podendo quebrar diversos combos ou até mesmo só atrapalhar a vida do seu amigo.

Mesmo sem comandante, a carta fazer o que faz por somente quatro manas em velocidade instantânea é no mínimo de se admirar. Tal como as outras deste ciclo, era bem esperada pelos jogadores.

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Kindred Dominance é quase uma carta obrigatória em decks tipais que tem Preto. Apareceu pela primeira vez em Commander 2017, e agora ganhou as versões Foil Etched e Borderless. Também é um bom mass removal caso você escolha o tipo "Gamer".

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Passando por uma situação semelhante e citada anteriormente, Toxic Deluge saiu em um dos decks precon de Lord of the Rings: Tales of Middle-Earth. Em Double Masters, ganhou sua versão VIP Edition, e este ano ganhou sua versão Foil Etched.

É uma das melhores mass removals que o Preto pode oferecer no formato (e que inclusive nasceu nos primórdios do Commander, em Commander 2013) pelo seu efeito de -X/-X, conseguindo lidar com criaturas indestrutíveis como Avacyn, Angel of Hope.

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Por último, mas não menos importante na nossa sessão de raras pretas, Vindictive Lich aparece depois de 6 anos. É um pouco esquecida e até mesmo talvez pouco usada, mas muito versátil por cada um de seus efeitos. Definitivamente, é uma carta que tem potencial de ser mais popular graças aos reprints em diversos arquétipos de deck.

Míticas

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Também vindo diretamente de Battlebond com Spellseeker, temos Archfiend of Despair. Um corpo 6/6 que impede Ganho de Vida dos oponentes e de bônus é um Wound Reflection, Archfiend of Despair é um ótimo reprint que já precisávamos há um tempo. Apesar de não ser tão utilizado, não deixa de ser uma ótima criatura.

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Uma das cartas que é mais desejada por jogadores de Commander, e tão desejada quanto Vampiric Tutor (senão mais), Demonic Tutor ganha mais um reprint, mas dessa vez como mítico. Seu upgrade é bem justificável, já que é um dos melhores tutores do formato. Ele vem com direito a versão Foil Etched e versão Borderless.

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Seu primeiro upgrade de raridade indo de rara para mítica, temos aqui Grave Pact. Este é um encantamento que claramente frustra os oponentes por fornecer um bom controle de mesa para quem o usa, já que decks que o utilizam são de arquétipo Reanimate, Aristocrats ou derivados.

Apareceu pela última vez em Commander Anthology em 2018, e agora na raridade mítica em Commander Masters, também com versões alternativas Foil Etched e Borderless.

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Esta é a famosa peça de combo que assola mesões mundo afora, com direito a versão Foil Etched e Borderless Profile (ou "de ladinho"), Mikaeus, the Unhallowed. Conhecido por ser um finalizador de partidas, juntamente de Triskelion ou de Walking Ballista (com mais alguma fonte de sacrífico como Phyrexian Altar ou algo que drene como Blood Artist), Mikaeus apareceu pela última vez em Ultimate Masters, em 2018.

Ele é bem visado para jogadores de Reanimate e derivados, sendo a principal condição de vitória de muitos decks no formato.

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Visto pela última vez em 2017 em Hour of Devastation, Razaketh, the Foulblooded finalmente foi reprintado. Dos 4 demônios do pacto de Liliana, arrisco dizer que, no Commander, é o mais usado. Responde muito bem a remoções globais, enchendo a mão com qualquer carta que você queira, além de ser um corpo 8/8 com evasão, já que tem Voar e Atropelar.

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Aparece muito em decks Reanimate, principalmente em construções de comandantes mais recentes, como Dihada, Binder of Wills.

Vermelho

Na cor vermelha, o que me chamou atenção entre as comuns e incomuns foi Skyline Despot pelo seu downgrade, Kazuul, Tyrant of the Cliffs que também sofreu alteração de raridade, e Storm-Kiln Artist: uma carta bem visada em decks combo e spellslingers.

Raras

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Sinceramente, a situação do Vermelho na parte de raras de Commander Masters não teve quase nenhum destaque. Porém, das poucas que tivemos, Tempt with Vengeance é uma delas.

Saiu pela última vez 10 anos atrás, em Commander 2013. Decks como Purphoros, God of the Forge, ou que fazem uso de Impact Tremors, costumam utilizá-la.

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7 anos depois, temos aqui Grenzo, Havoc Raiser. Seu efeito desencadear individualmente para cada criatura que causa dano o torna a carta forte que é, ganhando até sua versão Foil Etched e Borderless Profile.

Muitas construções de Goblins, como Krenko, Mob Boss, podem optar por usar Grenzo, seja para atiçar ou só para remover cartas dos oponentes, já que isso é uma forma indireta de triturar.

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A penúltima mágica de custo alternativo gratuito do ciclo, Deflecting Swat é uma das únicas raras que de fato vale a pena em Commander Masters. O efeito de redirecionar alvos de mágicas e "roubar" mágicas como Time Warp é no mínimo divertido, mas a carta vê um cenário mais competitivo em decks interativos com diversas respostas. Também é uma das mais esperadas dentre os reprints da coleção.

Míticas

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Visto pela última vez em Ultimate Masters em 2018, Balefire Dragon volta em Commander Masters, mantendo sua raridade.

Por sinal, é uma carta que seria bem difícil de ganhar um downgrade, já que é um corpo 6/6 com evasão e que possivelmente pode limpar um campo de um oponente. É uma interessante adição a Miirym, Sentinel Wyrm, considerando sua popularidade entre os decks tipais de Dragão.

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10 anos depois, finalmente temos reprint em coleção de Purphoros, God of the Forge. Tanto como comandante quanto como staple, é uma criatura muito difícil de lidar e que causa dor de cabeça para os oponentes.

Arrisco dizer ser uma carta que representa bem a essência do Vermelho, causando dano direto em todos os oponentes, e ainda com potencial de buffar as criaturas (o que é somente um bônus, já que o utilizam por seu primeiro efeito). É outro que muitos não esperavam ver na coleção e que surpreendeu, também ganhando versão Foil Etched.

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Após ser lançada nove anos atrás em Darksteel, Savage Beating é relançada este ano, com sua raridade como mítica. É compreensível, tendo em vista que a carta pode acabar com o jogo quando usada caso resolva. Também é pouco vista mesas afora e pode ter uma popularidade maior por conta de seu reprint.

Verde

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Temos dois destaques bem importantes no Verde: Skyshroud Claim e o downgrade de Goreclaw, Terror of Qal Sisma. Skyshroud Claim já foi um ramp que poucos tinham acesso, e, graças a cada vez mais reprints, hoje é felizmente bem usada no formato.

Já Goreclaw, admito que foi bem estranho vê-lo como incomum levando em conta seu poder como carta: é um redutor que também pode fornecer Atropelar para as criaturas de poder 4 ou maior. É bem comum ver decks de Goreclaw por aí no mais estilo clássico de decks verdes: bichos grandes que batem. Ainda mais agora, com esse downgrade.

Raras

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A clássica planeswalker Freyalise, Llanowar's Fury também sofreu downgrade de mítica para rara. A icônica comandante que apareceu pela primeira vez em Commander 2014 é uma planeswalker bem versátil na cor Verde, com as opções de fazer Elfos geradores de mana, fazer um Naturalize ou comprar cartas na sua ult.

Posso dizer que cabe em quase todo deck com Verde, por ter um custo equilibrado para o que faz.

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Depois de 8 anos, Arachnogenesis foi reprintada. É uma resposta absurda que pode fazer diversos bloqueadores e remover criaturas problemáticas que estejam te atacando. Levou certo tempo para subir de preço, mas disparou quando subiu. Espera-se que fique mais acessível.

Também ganhou versão Foil Etched e Borderless.

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Outra carta que, antigamente, era bem inacessível aos iniciantes, e que hoje pode estar em praticamente qualquer deck: Azusa, Lost but Seeking.

Azusa saiu pela última vez em 2020, na coleção M21. Seu reprint na época melhorou bastante o preço da staple, e talvez melhore ainda mais. Ganhou arte variante em M21, e agora Foil Etched e Borderless Profile em Commander Masters.

É ótima para decks que querem rampar cedo, ou até mesmo fazer uma "baguncinha" com os oponentes com a interação de Strip Mine e Crucible of Worlds, quebrando três terrenos por turno.

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Uma das, senão a melhor, resposta do Verde, Heroic Intervention finalmente foi reprintada em uma coleção, e não somente em decks precon de Commander. Staple tanto no mesão quanto no competitivo, encaixa basicamente em qualquer construção como resposta de qualquer alvo inconveniente ou destruição global, ao custo de somente duas manas.

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Ohran Frostfang ganhou até versão Foil Etched e Borderless em Commander Masters. Vantagem em compra de cartas sempre é algo bom, e aqui não falha em sua proposta, principalmente em decks verdes mais agressivos. Sem contar o benefício da dúvida que os oponentes terão com o fato de que as criaturas atacantes ganham Toque Mortífero. É um bom reprint, e bem esperado pelos jogadores.

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Lidar com permanentes Indestrutíveis geralmente é bem chato, mas Song of the Dryads é um exemplo de carta que ajuda a lidar com esse tipo de situação. Fazer um Purphoros, God of the Forge virar uma árvore, além de engraçado, é no mínimo tranquilizante. Lançada em 2014 em Commander 2014, nasceu no formato, assim como Toxic Deluge.

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Este é um finalizador que provavelmente vai aparecer com mais frequência nas mesas por aí: Tooth and Nail. Saiu pela última vez 10 anos atrás no primeiro Modern Masters, e foi uma carta que abraçou bem o Commander, já que pode buscar o combo de uma vez só, apesar de seu custo alto.

Considerando a quantidade de ramps e de como o formato envelheceu bem, talvez Tooth and Nail seja mais recorrente nos jogos daqui para frente.

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Uma "alternativa" a Azusa, Lost but Seeking, temos Wayward Swordtooth. Obviamente são propostas diferentes, mas geralmente decks que usam um também usam o outro.

Lançado pela última vez em 2018, é uma boa opção de ramp, ainda mais tendo o corpo que tem por pouca mana, apesar de sua limitação de bênção da cidade.

Míticas

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Este é um dos, senão o finalizador mais famoso na cor Verde - Craterhoof Behemoth. Saiu pela última vez em Jumpstart, em 2020. A besta de 8 manas quase sempre acaba com o jogo quando entra em campo, e finalmente foi reprintada, ganhando inclusive versão Foil Etched.

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O terror de quem enfrenta decks do arquétipo Super Friends (planeswalkers) está de volta: Doubling Season. Desde Battlebond, sua raridade foi alterada para mítica e até então se manteve. Lançada pela última vez em 2020, é uma carta quase que indispensável em decks de planeswalkers, como Atraxa, Praetors' Voice.

Decks com temática de fichas ou marcadores +1/+1 também fazem bom uso de Doubling Season, o que justifica bastante sua procura e preço. Em Double Masters, ganhou uma versão VIP, e, em Commander Masters, ganhou sua versão Foil Etched.

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Finale of Devastation também foi bem inesperada, considerando que somente ela dentre as 5 cartas de custo X com efeito em 10+ mana apareceram de War of the Spark.

Como ela é um tutor ou reanimate com potencial de ser um finalizador, é justificável o porquê de somente ela, entre seu ciclo, ter aparecido. Apareceu pela última vez em 2019, e Commander Masters foi seu segundo reprint, contando com versão Foil Etched e Borderless.

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The Great Henge pode ser considerado um dos reprints mais esperados da coleção na cor Verde. A carta, que lançou em Eldraine em 2019, mostrou sua força no Commander por sua versatilidade e por cumprir muito que bem sua proposta. Afinal, é difícil encontrar Ganho de Vida, geração de mana, buff de marcadores +1/+1 e compra de cartas, tudo no mesmo artefato. Teve sua versão variante em Eldraine e, agora, em Commander Masters, teve também sua versão Foil Etched.

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Selvala, Heart of the Wilds é bem famosa pelo estrago que faz tanto no mesão quanto no cEDH. Saiu pela última vez em Jumpstart 2020 (e também na linha Mystery Booster). Em Commander Masters, ganhou versão Foil Etched e Borderless Profile.

Selvala vem se tornando cada vez mais acessível aos jogadores, comparando com a época em que foi lançada em 2016, na coleção Conspiracy: Take the Crown. É uma ótima fonte de compra de cartas e geração de mana em mesas mais "leves", e uma comandante com grande potencial de combo em mesas mais competitivas.

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Multicoloridas

Basicamente todas as multicoloridas são raras e/ou míticas, e sinceramente muitas delas podem até ser mencionadas, mas nada que realmente fosse esperado, mesmo com downgrades. Como, por exemplo, Mizzix of the Izmagnus e Meren of Clan Nel Toth. Inclusive, foi curioso que somente as duas foram escolhidas dentre todos os comandantes de marcadores de experiência.

Raras

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Gisela, Blade of Goldnight teve um downgrade bem inesperado, já que foi mítica em todas suas versões anteriores, ganhando até versão Foil Etched e Borderless Profile. Gisela é praticamente o equilíbrio entre o Vermelho e o Branco, com a agressividade de dobrar o dano e a "calmaria" de prevenir metade ao controlador. É comum em decks como Kaalia of the Vast ou até mesmo em decks de criaturas bem grandes, como Mayael, the Anima e derivados.

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Outro downgrade inesperado que já teve arte Foil Etched, mas que ganhou também arte Borderless Profile, Maelstrom Wanderer aparece como raro e não como mítico desta vez.

Um poderoso comandante ou até mesmo staple em decks como Averna, the Chaos Bloom, Maelstrom Wanderer definitivamente tem potencial de fazer bastante estrago dependendo da construção em que se encaixa (principalmente se for voltada para destruição de terreno, com Jokulhaups ou com Apocalypse).

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Ganhando novamente sua versão Foil Etched e agora lançando como rara, Queen Marchesa aparece também em Commander Masters. Devo dizer que, com o passar dos anos, posso concordar com a decisão de mítica para rara.

É boa como comandante em decks focados em Controle e Monarca, e também funciona bem como staple, mas, conforme mais cartas absurdas lançam, é perceptível que algumas foram deixadas para trás, e, ao que parece, Queen Marchesa é uma delas.

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Zacama, Primal Calamity também teve seu downgrade de mítica para rara, ganhando versão Foil Etched e Borderless Profile, até mesmo estampando os boosters da coleção. O Cérbero versão dinossauro que faz de tudo um pouco aparece muito em decks de criaturas gigantescas e aparentemente vai aparecer ainda mais por sua raridade ser baixada, ou ao menos é o que se espera acontecer.

Conhecida por ser o "lava, passa e cozinha", se é resolvida na mesa, causa bastante problema até ser removida. Principalmente se entra de maneira burlada como com Gishath, Sun's Avatar ou derivados.

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Por último, mas não menos importante, também recebendo downgrade, temos Mirri, Weatherlight Duelist. Saiu pela última vez em Commander 2017, no deck tipal de Felinos. Por seu custo de mana baixo e efeitos, é uma carta bem versátil, mesmo em decks não tipais.

É bem versátil e encaixa em diversos arquétipos de deck, e seu downgrade também é entendível, já que depende de atacar e/ou estar virada para efetivamente funcionar.

Míticas

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Foi bastante decepcionante ter literalmente só 2 cartas míticas multicoloridas na coleção. Ao ver o spoiler de The Ur-Dragon, todos esperavam um reprint de Edgar Markov ou dos outros comandantes de eminência de Commander 2017. Mas foram apenas duas criaturas míticas multicoloridas na coleção inteira. E elas são The Ur-Dragon e The Scarab God.

Claro que ambas são bons reprints, mas é realmente frustrante ter apenas duas cartas míticas multicoloridas, ainda mais numa coleção que é totalmente voltada para Commander. Tudo bem que há outros mais por conta dos novos decks precon, mas ainda assim é triste, se parar para pensar.

Incolores e Terrenos

Temos um destaque especial para duas incomuns que são staples bem famosas do formato e encaixam em muitos decks: Ashnod's Altar e Lightning Greaves.

As botas são quase indispensáveis em quase todos os commanders por aí pelo seu Equipar 0 e Proteção do Manto, enquanto Ashnod's Altar está em praticamente todo deck que envolve sacrifício, como Reanimate ou Aristocratas. Dois ótimos reprints para o formato.

Raras

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Chromatic Lantern é bem popular em decks de 4+ cores, ou até mesmo em decks de 3 cores que não tem acesso ao Verde. Vem recorrentemente aparecendo cada vez mais, melhorando assim sua acessibilidade.

Antigamente, decks de 5 cores eram extremamente caros e inviáveis sem shock ou fetch lands, e hoje, graças a base de terrenos de portões ou cartas, como Chromatic Lantern, jogar de 5 cores se tornou mais acessível.

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Um dos melhores equipamentos do formato e talvez até um dos mais usados, Sword of the Animist é o ramp que decks sem Verde precisam para conseguir compensar o "atraso" no jogo. E, mesmo em decks com Verde, a carta é bem-vinda, considerando seu baixo custo de mana e equipar.

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O tão esperado ciclo de Medallions. Estes são um dos, senão os mais esperados no incolor, e são cartas que deveriam ter sido reprintadas há muito tempo. Já houve tempos em que um deck precon, completo, custava o que essas cartas custaram sozinhas, por conta de seu efeito.

Até mesmo em decks de mais de uma cor, esses Medallions são muito visados. É muito bom que finalmente trouxeram estes reprints, com direito até a arte Foil Etched.

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O ciclo de "Commander Lands" nas combinações de cores inimigas também finalmente teve reprint, ganhando também versão Foil Etched e Borderless. São lands que arrisco dizer serem indispensáveis em todo deck de mais de uma cor: afinal, quase 100% do tempo você está enfrentando 2 ou mais oponentes, então o terreno quase sempre vai entrar em pé.

E nada melhor do que arrumar a curva de mana acertando direitinho as cores que você usa, ainda mais com terrenos entrando em pé. Foram finalmente reprintados depois de 3 anos, sendo a última vez em Commander Legends.

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Míticas

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Antigamente, o pequeno truque de usar Extraplanar Lens em um Terreno da Neve para que só você tivesse acesso à mana extra que seus terrenos básicos gerassem era algo bem difícil de se ver, e de pouca acessibilidade. Hoje, graças a coleções como Modern Horizons, Kaldheim e outras, o acesso a terrenos nevados é muito maior do que a muito antigamente.

E agora é possível refazer este velho truque com mais facilidade, mesmo com o upgrade de rara para mítica de Extraplanar Lens. É um reprint que demorou 20 anos para sair, sem contar sua versão Masterpiece de Kaladesh, em 2016.

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Seu segundo reprint oficial sem contar Secret Lair, Ulamog, the Ceaseless Hunger aparece novamente depois de 8 anos. Sempre chama muita atenção, seja conjurando-a ou entrando na mesa de outra forma, piorando mais ainda a situação caso apareça alguma fonte de Ímpeto de algum lugar. Afinal, como se não bastasse exilar 2 permanentes ao conjurar, exila 20 ao atacar.

Garanto que ninguém fica feliz ao perder 1/5 do deck. É um bom reprint, ganhando também arte em Foil Etched e Borderless Profile.

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The Immortal Sun, o terror dos Super Friends, também finalmente teve seu primeiro reprint depois de 5 anos. Carta que também "lava, passa, cozinha e faz café" pela quantidade de efeitos. Encaixa em basicamente qualquer deck, contanto que não use planeswalkers.

É um ótimo artefato que não aparece tanto por aí, mas quase sempre surpreende a mesa sempre que aparece.

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E, por último na nossa lista, mas não menos importante, a tão famosa e esperada Jeweled Lotus. É uma carta que definitivamente carimbou a linha do tempo do Commander, fazendo com que comandantes muito pesados conseguissem ver jogo. Amada e odiada por muitos, aparece de novo depois de 3 anos.

Será que Jeweled Lotus vai se tornar mais acessível com este reprint, ou vai realmente se tornar mais um item estimável de valor Lótus? Somente o tempo dirá.

Considerações Finais

Devo dizer com sinceridade que foi difícil, e até mesmo frustrante de certa forma, olhar a coleção por cima de maneira geral. Tinha tanto potencial para ser ainda melhor e agradar de fato a comunidade do Commander, mas acabou entregando o que entregou.

Ter apenas 2 cartas míticas multicoloridas ainda pesou bastante para mim, jogador de Commander há pelo menos 9 anos. Espera-se muito que, com os downgrades e reprints que realmente valem a pena, haja uma queda significativa no preço das staples no mercado das cartinhas que tanto amamos, porém, não se pode garantir nada.

E você, gostou de algum reprint que está fora da lista? Tiraria algum? A coleção te agradou? Te desagradou? Compartilhe sua opinião!