Magic: the Gathering

Review

Pioneer: Review de Dominaria United

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Dominaria United traz algumas opções poderosas para o Pioneer, algumas com o potencial de impactar significativamente a composição do Metagame como a conhecemos hoje.

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revisado por Tabata Marques

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Com o fim da temporada de previews de Dominaria Unitedlink outside website, é chegado o momento da temporada de reviews aqui na Cards Realm, e hoje estarei os guiando através da minha análise da coleção para o Pioneer.

Branco

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Anointed Peacekeeper é um bom competidor para o slot de Elite Spellbinder, que troca a evasão de um 3/1 Flying pela capacidade de nomear qualquer card para aumentar seu custo, até mesmo de mágicas que não estejam na mão do oponente, além de taxar habilidades ativadas de permanentes como Witch's Oven ou Planeswalkers, mas sob a consequência dessa taxa ser eliminada caso ele saia de jogo.

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Creio que ele é uma adição útil ao Humans, que funciona um pouco melhor contra os decks de Sacrifice, mas que apresenta também um efeito inferior se comparado com Elite Spellbinder em partidas de grind, ou contra Control, onde atrasar permanentemente uma ameaça como Teferi, Hero of Dominaria é mais importante que a flexibilidade proporcionada por Anointed Peacekeeper.

O tempo dirá qual deles é o melhor consenso no Maindeck de vários white-based Aggro ou listas de Collected Company em geral.

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Menção honrosa.

Danitha, Benalia's Hope permite jogar em torno de custos de equipar altos, como o de Colossus Hammer, e tem um conjunto de habilidades que a tornam uma ameaça por conta própria, ainda mais se equipado com o artefato certo. Vejo muito potencial para ela se conseguirmos jogar em torno do seu custo de mana alto.

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Menção Honrosa.

Guardian of New Benalia é uma alternativa interessante para Seasoned Hallowblade, que vê jogo em algumas variantes dos arquétipos de Greasefang, Okiba Boss.

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Esse removal é incrivelmente poderoso nos decks de Five-Color Goodstuff, como o Niv-to-Light ou o Enigmatic Fires, com esse último ainda tendo a vantagem de recorrer a Nylea's Presence para tornar de Leyline Binding um removal abrangente e incondicional por apenas uma mana.

Além disso, ao lado de Enigmatic Incarnation, esse removal pode trazer para o campo de batalha algumas das maiores ameaças e bombas existentes no Pioneer tão cedo quanto no turno 4, como Koma, Cosmos Serpent, Angel of Serenity, Agent of Treachery, Dragonlord Atarka, Lord Xander, the Collector, Resolute Archangel e World Breaker.

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Serra Paragon é um ótimo topo de curva para White-Based Aggro como Angels e Humans, e talvez tenha algum potencial para trazer de volta arquétipos um pouco esquecidos, como o Auras, mas estou um pouco cético quanto ao seu uso, já que ela não é um Lurrus of the Dream-Den e come slots de maindeck para funcionar.

Dito isso, essa nova criatura tem bastante potencial e não me surpreenderia caso se tornasse a melhor criatura de Dominaria United, especialmente pela sua interação óbvia com Fable of the Mirror-Breaker, do qual também pode torná-la uma peça poderosa para alguns Midranges.

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Urza Assembles the Titans é uma saga extremamente poderosa que emula um dos artefatos mais icônicos do jogo e que tem sido utilizado no Mono Green Devotion: The Chain Veil.

Além disso, a saga oferece card selection e permite que você trapaceie em mana para colocar um Planeswalker em jogo de graça, de Elspeth, Sun's Champion até Nicol Bolas, Dragon-God, e o potencial de dobrar as habilidades ativadas deles por um turno é o suficiente para ganhar jogos por conta própria.

Não sei onde ele se encaixaria no formato atualmente, mas é uma adição poderosa demais para ser ignorada e provavelmente encontrará um lar no Pioneer em algum momento.

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Eu fiz um artigolink outside website onde expliquei em detalhes o potencial de impacto que vejo em Temporary Lockdown nos formatos eternos.

Minha opinião sobre o card no Pioneer não mudou desde então e creio que ela será uma peça importante no Maindeck e Sideboard do Azorius Control e similares, mas recomendo a leitura.

Azul

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Funcionando majoritariamente com um Curiosity, a nova aura azul pode servir como cópias 5 a 8 de Curious Obsession, aumentando a consistência de determinados arquétipos como o Mono Blue Spirits e Mono Blue Tempo, enquanto colabora para estabelecer arquétipos como o Azorius Heroic.

Apesar de não oferecer um aumento de poder, Combat Research também não força você a atacar todo turno para manter o fluxo de card advantage, algo relevante em determinadas partidas para o Spirits, e isso é motivo o suficiente para valer alguns testes nas listas atuais.

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Muitos vem comentando da interação entre Founding the Third Path e See The Truth, onde você pode usar a saga para conjurar o feitiço do cemitério e, assim, comprar três cards por duas manas, enquanto a saga por conta própria não é exatamente ruim já que todas as suas habilidades colaboram com o avanço da partida em muitos arquétipos, além de desencadear Ledger Shredder por conta própria e adicionar duas instâncias de Prowess com uma única carta.

Na teoria, essa Saga parece muito útil e poderosa para o Pioneer, especialmente ao lado de See the Truth, mas o tempo dirá se realmente há espaço para essa interação no formato.

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Haughty Djinn é uma mistura peculiar de Tempest Djinn com Baral, Chief of Compliance e Enigma Drake, e a mistura de um clock rápido e evasivo com a redução do custo das suas mágicas pode o tornar um bom topo de curva para listas de Izzet Tempo/Prowess caso necessário, ou até uma ameaça complementar em listas mais grindys, como o Izzet Drake.

Eu não gosto muito dessa carta no Izzet Phoenix porque ela é vulnerável às mesmas fraquezas do arquétipo — hate de cemitério — e para mim isso a torna menos útil do que Crackling Drake nesse quesito, mas não me surpreenderia se jogadores procurassem o testar e sucedessem com algumas cópias no maindeck.

Além disso, Haughty Djinn é também uma boa ameaça para Control porque cresce rápido e ajuda a se proteger ao fazer seus Sinister Sabotage se tornarem Counterspells.

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Menção honrosa.

Vesuvan Duplimancy é um efeito bem singular e dessa vez não está acoplado a uma criatura, como Orvar, the All-Form, então estou o adicionando nessa lista porque podem surgir interações muito interessantes com esse encantamento no futuro.

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Apesar de Vodalian Hexcatcher ser extremamente útil para o Merfolks no Modern, creio que seu uso ainda será limitado no Pioneer enquanto a base do arquétipo não se compensar por conta própria em comparação com outras estratégias tribais do formato como Humanos, Spirits, Angels ou Vampires, onde toda criatura vêm com um valor acoplado e operam relativamente bem por conta própria e/ou não funcionarem em torno de um mesmo objetivo.

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O novo lord colabora ao transformar seus Merfolks em Cursecatchers, e definitivamente isso fará com que alguns jogos sejam ganhos com base nessa habilidade, mas sinto que a tribo ainda fica muito atrás em comparação a outros tribais que existem no formato e não consegue tirar tanto proveito dos meios de trapacear em mana, como Collected Company e Pyre of Heroes.

Preto

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Muitos entraram no trem do hype quando Cut Down foi revelado, a maioria dessas pessoas leu a carta de um jeito errado.

Cut Down conta o poder e a resistência da criatura-alvo somados, se for menor que 5, a criatura é destruída. Logo, ela não mata tanta coisa no Pioneer que não consigo imaginar em que situações eu o preferiria ao invés de Fatal Push ou até Bloodchief's Thirst.

Ele tem alguns alvos válidos relevantes, como Monastery Swiftspear no early-game ou Dreadhorde Arcanist, mas a quantia de alvos que ele não mata é bem maior, e por isso creio que ele não mereça os slots no maindeck ou sideboard da maioria das listas.

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Eu gosto de como Evolved Sleeper cresce no decorrer da partida, já que você pode usar sua última habilidade por várias vezes consecutivas, mas ele requer um investimento muito alto enquanto gera pouco impacto imediato.

Creio que essa criatura seria infinitamente melhor num mundo com Lurrus of the Dream-Den, mas com o Companion banido, ele se trata apenas de uma opção interessante como one-of em algumas estratégias específicas que possam acomodar passar seus turnos pagando mana para ativá-lo sem se preocupar tanto em tomar uma remoção em resposta.

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Creio que essa é uma criatura muito importante para o Explorer, especialmente em partidas de Melhor de Um, onde uma das estratégias mais populares são os decks de Lifegain, e Knight of Dusk's Shadow é uma resposta que ainda possui utilidade no Maindeck como um 2/2 com um efeito de manasink.

Além disso, esse cavaleiro é o primeiro efeito de "não pode ganhar vida" no preto desde Erebos, God of the Dead.

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Eu fiz um artigo inteirolink outside website sobre o possível impacto de Liliana of the Veil no Standard e no Pioneer, e recomendo que você o leia já que lá explico com melhores detalhes como a Planeswalker funciona e quais builds são necessárias para ela suceder.

Dito isso, minha opinião sobre Liliana desde esse artigo mudou um pouco no que concerne ao Rakdos Midrange: Acredito que ela definitivamente vale o slot de Maindeck nesse arquétipo pelo seu potencial na Mirror Match e sua notória interação com Kroxa, Titan of Death's Hunger.

Vermelho

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Defiler of Instinct oferece ao combo de Grinning Ignus uma mistura de enabler com wincondition em uma única carta caso você tenha mais vida do que o oponente, ou duas cópias de Prosperous Innkeeper em jogo.

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Como você pode pagar 2 de vida para reduzir um custo de mana vermelha de uma mágica de permanente vermelha, é possível conjurar Grinning Ignus por apenas Magic Symbol 2, pagar uma mana vermelha para devolvê-lo para sua mão e adicionar Magic Symbol 2Magic Symbol R e repetir o processo pagando vida, causando 1 de dano toda vez que Grinning Ignus entrar em jogo.

Com um Prosperous Innkeeper em jogo, você pode repetir o looping para dano letal caso tenha mais vida que seu oponente, ou para dano infinito com duas cópias de criaturas que lhe dão 1 de vida toda vez que uma criatura entrar em jogo.

Creio que, por ser uma ameaça por conta própria, o Kavu Phyrexiano funciona melhor do que Birgi, God of Storytelling por oferecer dano infinito ao invés de apenas vida infinita, mas sob o custo de desviar das restrições da principal engine de card advantage do arquétipo hoje: Collected Company.

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Jaya, Fiery Negotiator tem uma combinação extremamente decente de habilidades e, inclusive, consegue competir em igualdade com Chandra, Torch of Defiance no Pioneer: sua primeira habilidade cria tokens com Prowess, e como já sabemos por meio de Monastery Mentor, tokens com essa habilidade por um custo decente conseguem sair de controle muito rápido. Além disso, Jaya também oferece, como uma habilidade positiva, card advantage mais seletivo do que o de Chandra.

Em compensação, Chandra, Torch of Defiance é superior no quesito de interagir com o oponente (4 de dano é melhor que X sendo condicionado ao número de criaturas atacantes), além de se tornar um finisher muito mais consistente do que a sua mentora.

Logo, creio que Chandra é mais eficiente para Midranges como o Rakdos porque funciona melhor na proposta do arquétipo, mas Jaya, Fiery Negotiator oferece um fôlego extra para arquétipos proativos que queiram mais criaturas em jogo todo turno, ou que se importem em acumular pressão na mesa enquanto sequencia mágicas eficientes, como a maioria dos arquétipos Izzet, ou até algumas variantes de Burn (onde eu só consigo imaginá-la no Sideboard, já que Chandra, Dressed to Kill é infinitamente melhor no maindeck para essa estratégia).

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Phoenix Chick é uma ameaça voadora, com impacto imediato e capacidade de voltar pro campo de batalha caso você estenda sua mesa ao ponto de pressionar o oponente.

Enquanto não é tão útil no Burn, ele parece uma ótima inclusão para o Mono Red Aggro que recorre a Anax, Hardened in the Forge e Embercleave como winconditions, já que essa lista tende a ter três ou mais criaturas em jogo sem dificuldades, principalmente com o suporte de Kari Zev, Skyship Raider.

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Goblins aparecem ocasionalmente nas Ligas de Pioneer, e até conseguem realizar alguns bons resultados, mas carecem de suporte o suficiente para se tornarem impactantes o suficiente no Metagame pela ausência de lords decentes. Por exemplo, a versão de Pioneer não acesso a Goblin Chieftain.

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Diferente dos Merfolks, que tendem a jogar por Tempo e essa é uma categoria onde o Spirits opera melhor, o Goblins tende a jogar na Race, evitando dar tempo o suficiente para que o oponente recupere o fôlego por meio das suas sinergias tribais que tornam todas as suas criaturas uma ameaça á ser respondida.

Por isso, Rundvelt Hordemaster colabora muito para a melhora dessa tribo, já que ele não apenas oferece um Lord por duas manas, como torna de cada criatura sua que morrer com um removal ou durante o combate num novo card para você conjurar no seu próximo turno, e interage maravilhosamente bem com Skirk Prospector e similares que tornam de cada criatura sua numa nova mágica vinda do topo do deck.

É essa categoria de suporte que todas as tribos no Pioneer necessitam, Rundvelt Hordemaster aumenta significativamente a qualidade das suas criaturas e pune o oponente por interagir com elas, unindo o fator qualidade com a quantidade de criaturas que esse arquétipo facilmente consegue colocar na mesa.

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Falando em Goblins, realmente gosto da combinação de habilidades do novo Squee. Ele é superior a um Legion Warboss e funciona como uma ameaça recorrente em qualquer arquétipo onde ele se faça necessário.

Enquanto o considero uma provável staple do Standard, no Pioneer seu potencial é relativamente mitigado e não tenho certeza de qual arquétipo realmente gostaria dele — até mesmo no Goblins, Squee está competindo diretamente com Goblin Rabblemaster.

Verde

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Enquanto não tivermos Elvish Archdruid ou qualquer criatura semelhante ao efeito de Priest of Titania, não acredito que Elves seja uma opção competitiva viável no Pioneer com a inclusão de Leaf-Crowned Visionary, mesmo com o novo lord tendo quase as mesmas qualidades que Rundvelt Hordemaster.

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Llanowar Loamspeaker tem muito potencial no Jeskai Ascendancy onde, por conta própria, ele ajuda a acumular mana extra enquanto pode transformar seus terrenos em criaturas para efetuar o combo e ganhar o jogo durante a fase de combate, complementando a função de Sylvan Awakening e Sylvan Caryatid com um único slot.

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Silverback Elder parece pior do que Cavalier of Thorns ou Elder Gargaroth em todas as instâncias que consigo imaginar para o Pioneer.

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Menção honrosa.

Tear Asunder é uma resposta maindeckável para uma variedade de ameaças problemáticas, como Fable of the Mirror-Breaker e Parhelion II enquanto também é parte de um Binding the Old Gods em instant-speed, e essa flexibilidade é recompensadora num formato onde artefatos e encantamentos são comuns no cenário competitivo.

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Menção honrosa porque, apesar de eu não ter testado nada referente a essa carta, normalmente tutores flexíveis tendem a dar consistência para ideias quebradas em formatos competitivos, caso você saiba onde procurar.

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O novo tutor também é uma opção interessante para os arquétipos de Goodstuff com Yorion, Sky Nomad.

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Urborg Lhurgoyf só tem de similar a Tarmogoyf — que, como comprovado no Historic, se torno uma ameaça datada — o seu custo.

Eu posso imaginar algumas variantes de Abzan Greasefang tentando adotar essa carta, ou listas de Delirium buscando tirar proveito dele, mas o formato já é tão voltado para interações com cemitério que a ausência de qualquer outro efeito acoplado parece fazer do novo Goyf minimamente medíocre até em estratégias que querem coisas em seus cemitérios porque normalmente a contagem de criaturas nessas listas não são altas o suficiente para torná-lo uma ameaça respeitável como um 4/5.

Multicolorido

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As pessoas querem fazer Colossus Hammer funcionar no Pioneer também, então Astor, Bearer of Blades merece uma menção honrosa, já que ele ajuda a encontrar a peça do combo enquanto funciona também como um enabler, mas por um custo que considero como pesado para um combo que deseja ganhar o jogo rapidamente.

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Balmor, Battlemage Captain é uma escolha decente para listas de Prowess ao oferecer mais um power boost adicional para suas criaturas, além de garantir, Trample para elas.

Ele agiliza significativamente o clock e torna até mesmo de criaturas sem prowess, como Ledger Shredder mais ameaçadoras para cada mágica que você conjurar, além de passar pelo teste do Reckless Rage.

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O novo Ertai é uma variante interessante da categoria de mágicas nos moldes de Vendilion Clique, oferecendo um card em troca de anular ou destruir qualquer coisa do outro lado da mesa.

Particularmente, o vejo como uma opção bem sólida para o Metagame do Pioneer em listas como Dimir Control, ou variantes de Grixis Midrange que aparecem ocasionalmente nas Ligas.

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King Darien é um potencial novo lord decente para Humans, especialmente nas variantes de Bant que não contam com General Kudro of Drannith. Mas, infelizmente, suas habilidades interagem ativamente com tokens e não com todas as criaturas, tornando-o "apenas" um Lord de três manas com uma habilidade de mana sink que será pouco usada.

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Menção honrosa como uma possível adição aos decks de Angels como um manasink decente no Late-Game para manter seus recursos fluindo, mas seus subtipos não interagem com a proposta do arquétipo, além de forçar a adição de uma cor extra.

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Menção honrosa como um potencial redutor de custos para artefatos e encantamentos por um custo decente.

Artefatos

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Não há muitos efeitos e/ou mágicas que demandam pagar vida para serem ativados ou conjurados no Pioneer atualmente, algo que pode mudar com o ciclo de Defilers lançados em Dominaria United, e tornar de Karn's Sylex uma opção no vasto toolbox de Karn, the Great Creator.

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Enquanto Sweeper, o fato do Sylex entrar em jogo virado e "anunciar" o board wipe é um grande contra na sua utilidade, mas a abrangência de limpar a mesa a partir do turno 4 contra qualquer nonland no campo de batalha pode o tornar mais útil do que estamos avaliando no presente.

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Particularmente, não creio que Weatherlight Compleated faça o suficiente por conta própria para valer seus slots em arquétipos como o Rakdos Sacrifice, onde ele interage de forma questionável com a estratégia proposta, já que você precisa de um ciclo de quatro ativações de Cat-Oven para o transformar em criatura, ou de vários efeitos de sacrifício repetidos, forçando-lhe a se estender mais do que você normalmente gostaria caso realmente queira tirar proveito do veículo para estabelecer o clock.

Por outro lado, o Rakdos Sacrifice tende a encontrar problemas em manter o fluxo de bons cards após as primeiras jogadas e muitas vezes acaba pifando diante de uma sequência de draws ruins, e Weatherlight Compleated ajuda nesse quesito com o seu Scry 1.

Terrenos

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Thran Portal é uma mistura bizarra de vários terrenos acoplados num único card: ele é um Gate, funciona como uma painland, escolhe um tipo de land como se fosse uma Fabled Passage e possui a condição de entrar desvirada de uma fast land.

Na ausência das fast lands, eu poderia imaginá-lo como uma opção decente e viável para os mais variados arquétipos, mas com a chegada das Painlands aliadas ao formato, seu espaço de utilidade se torna muito mais limitado já que ele oferece a mesma condição restritiva de pagar vida para gerar mana.

Dito isso, creio que arquétipos multicoloridos que se importem com tipos de lands e queiram drops flexíveis podem aproveitar Thran Portal com excelência.

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E por fim, porém não menos importante: o ciclo de Painlands aliadas finalmente está chegando ao Pioneer!

Com Adarkar Wastes, Sulfurous Springs e Karplusan Forest em Dominaria United, e a futura chegada de Underground River e Brushland em The Brothers' War, manabases aliadas recebem uma excelente benção que possibilita ter mais consistência em jogar com terrenos desvirados nos primeiros turnos pelo pequeno custo de 1 de vida quando necessário.

Todas do ciclo possuem algum potencial, e possivelmente serão usados como 2-ofs ou 1-ofs em determinados arquétipos, e até como 4-ofs em decks mais agressivos, mas assim como o ciclo de lands inimigas, elas não serão unanimidade e eventualmente poderão até ficarem datadas em relação aos demais terrenos, especialmente caso o ciclo de Fast Lands aliadas apareçam futuramente em Phyrexia: All Will be One ou March of the Machine.

Conclusão

Isso é tudo por hoje.

Dominaria United traz uma duzia de opções interessantes para o Pioneer, com alguns de seus cards definitivamente merecendo o espaço no maindeck e sideboard dos seus respectivos arquétipos, com o potencial de alterar significativamente algumas das principais estruturas do formato, mas absolutamente nada aparentemente chega ao nível de quebrar o Metagame.

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Obrigado pela leitura!