Magic: the Gathering

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Modern: Análise de Modern Horizons 3 para o formato!

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Com mais de cem novidades que podem afetar o Metagame competitivo, Modern Horizons 3 tem o potencial para se juntar aos seus predecessores e deixar seu impacto permanente com staples futuras e efeitos que apresentam precedentes problemáticos na história de Magic.

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revised by Tabata Marques

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Com o fim da temporada de prévias de Modern Horizons 3link outside website e para fechar a nossa temporada de análises da expansão para os principais formatos de Magic, é dado finalmente o momento de a analisarmos para o ambiente onde ela foi planejada e designada a afetar.

A série de MH tem um longo histórico de afetar permanentemente o Magic competitivo, e com mecânicas historicamente problemáticas como Energia, Eldrazi, Free Spells, Sol Lands e Delirium, a nova expansão trouxe mais de cem cards com bastante potencial para o Metagame competitivo e, consequentemente, poderá deixar sua marca na história, tal qual fizeram seus predecessores.

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Confira, neste artigo, nossa análise completa de Modern Horizons 3 para o formato Modern!

Incolor

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Emrakul, the World Anew é, provavelmente, a mais forte e mais jogável entre os três titãs Eldrazi deste ciclo. Sua habilidade é capaz de ganhar jogos por conta própria, domina o campo de batalha e ainda possui uma das proteções embutidas mais eficientes do formato, sendo imune a remoções - inclusive as baseadas em permanentes que tenham sido conjuradas, forçando os oponentes a blinkarem Solitude ou usarem sweepers e/ou efeitos de sacrifício para lidar com ela.

Além disso, Emrakul também é um ótimo “pitch” para Ugin’s Labyrinth em variadas estratégias e pode se juntar a Urza’s Saga para criar uma nova proposta com The Underworld Cookbook em listas com muito acesso à mana incolor, como Eldrazi Tron ou novas variantes de Eldrazi, onde aproveitamos da mana rápida para um plano mais proativo enquanto, se o jogo se estender, podemos pagar o custo Madness para ter um titã em jogo cedo.

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Kozilek, the Broken Reality é bem forte e se destaca melhor em variantes de Eldratron que queiram apostar mais em um plano de go wide ao invés de go big. Tal qual Emrakul, ele também é um pitch excelente para Ugin’s Labyrinth e se encaixa melhor quando conseguimos estabelecer uma mesa mais eficiente do que as que damos ao oponente com o manifest.

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Ulamog, the Defiler é mais interessante para decks de Big Mana, mais especificamente o Tron, mas acredito que ele ainda perca espaço em comparação com Ulamog, the Ceaseless Hunger, que interage melhor com o campo de batalha e estabelece um clock mais ameaçador, além de ser mais difícil de resolver com remoções tradicionais.

Essa variante, no entanto, consegue se proteger melhor contra remoções de exílio como Solitude e Leyline Binding ou, pelo menos, fazer com que o oponente pague um preço alto para lidar com ele.

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Efeitos de início de jogo tendem a criar situações bem complicadas no Modern, como presenciamos com Once Upon a Time em Throne of Eldraine.

Devourer of Destiny não é um Once Upon a Time e não se encaixa em qualquer deck para agregar consistência, mas certamente se encaixa nas variantes de Eldrazi como outro pitch excelente para Ugin’s Labyrinth cuja função se estende como ameaça relevante com habilidade que interage com a mesa, e seu efeito de início de jogo pode agregar para qualquer arquétipo com muito acesso à mana incolor, até para o Tron, onde essa filtragem de topo pode ajudar a encontrar os terrenos necessários e/ou os cards que encontrarão os terrenos no começo do jogo!

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Se uma nova temática de Eldrazi mais agressivos surgirem com MH3, It That Heralds the End certamente servirá como um complemento para o arquétipo e um meio de acelerar seu clock, podendo ser conjurado no primeiro turno com Eldrazi Temple.

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Seja no Tron, no Eldrazi ou em qualquer deck com capacidade de pagar seu custo, Kozilek’s Command faz muita coisa em um só card e faz tudo em instant speed, além de seu custo também ser acelerado com Eldrazi Temple.

Remoção, cantrip, hate de cemitério, ramp, bloqueadores - a nova mágica faz um pouco de tudo o que um deck pode precisar e com um custo altamente flexível, e se tornará uma staple instantânea de qualquer arquétipo com bastante mana incolor.

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Null Elemental Blast é uma boa resposta de Sideboard para um formato onde o Domain Zoo é um dos melhores decks e as listas de Goodstuff continuam abarrotadas de permanentes multicoloridas, como Omnath, Locus of Creation, Wrenn and Six ou Teferi, Time Raveler.

Excelente Meta call para o formato hoje, e excelente válvula de segurança para ocasiões onde arquétipos multicoloridos ganham muita notoriedade.

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Nulldrifter é uma staple em potencial para alguns arquétipos pelo mero fato de servir como pitch para Ugin’s Labyrinth enquanto seu custo alternativo permite comprar cards e desencadear outras permanentes, como Kozilek’s Unsealing e Ugin’s Binding.

É outra criatura que interage muito bem com Eldrazi Mimic e seu corpo e custo são relevantes e fáceis de alcançar com o Eldrazi Tron ou outras variantes.

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Wastescape Battlemage é outra staple de Sideboard para os arquétipos incolores e será, normalmente, usado como respostas contra Leyline of the Guildpact ou The One Ring enquanto deixa um corpo relevante na mesa.

Sua habilidade de bounce pode ser útil em algumas ocasiões, mas estamos em um formato onde dificilmente queremos dar bounces em criaturas porque, em maioria, elas terão um efeito de ETB relevante.

Branco

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Ajani, Nacatl Pariah possui um valor positivo no seu módulo de criatura, colocando três de poder dividido em dois corpos por duas manas além de habilitar, por conta própria os recursos necessários para desencadear seu lado Planeswalker, do qual possui habilidades relevantes em listas voltadas para criaturas.

Ele interage bem com Leonin Arbiter, e está na curva ideal para estabelecer pressão, então pode encontrar um lar em White-Based Aggro ou outra estratégia mais orientada em um plano proativo, além de interagir com Phelia, Exuberant Shepherd para criar diversas novas fichas a cada turno.

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Witch Enchanter é o tipo de card que costuma encontrar lares em slots flexíveis, e sendo um terreno que entra em jogo desvirado e um Disenchant com um corpo, é provável que a encontremos como um one-of ou two-of em alguns arquétipos para combater uma possível ascensão de arquétipos baseados em artefatos ou para resolver Leyline Binding e outros encantamentos.

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Decks agressivos brancos receberam bastante suporte em Modern Horizons 3, e Flare of Fortitude beneficia bastante esses arquétipos ao oferecer uma proteção eficiente que não nos obriga a manter terrenos desvirados para o conjurar.

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Ele também possui algum potencial de combo aos moldes de Platinum Emperion, mas não parecem haver meios de tirar proveito dessas interações no momento.

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Guide of Souls é um excelente habilitador para os combos de Primal Prayers, especialmente ao lado de Acererak, the Archlich, onde podemos usar ambos para finalizar o jogo. Ele também é um bom suporte para o Soul Sisters e ajuda a ter um plano de jogo mais agressivo com sua segunda habilidade, permitindo que todas as suas criaturas se tornem, eventualmente, uma ameaça.

Essa interação com Lifegain pode lhe dar um lar no Heliod Company, apesar de competir com Auriok Champion, muito mais capaz de se proteger de remoções, enquanto Guide of Souls oferece outra maneira de aproveitar das mecânicas de ganho de vida em prol de um plano de beatdown.

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Phelia, Exuberant Shepherd pode, secretamente, ser o melhor card branco de Modern Horizons 3.

Um 2/2 por duas manas que repete os efeitos e ETB de diversas criaturas em um formato onde Fury não existe mais para punir os “go-wide” transforma Phelia em um excelente mecanismo de valor quando junto de cards como Solitude, Grief, Stoneforge Mystic ou os recém-lançados Recruiter of the Guard e White Orchid Phantom, e o fato dela repetir esses ETBs sempre que ataca e podermos a jogar “em volta” de remoções e interações no turno do oponente.

Sua habilidade também interage com qualquer permanente que não seja um terreno, incluindo Planeswalkers como Teferi, Time Raveler ou Wrenn and Six, fazendo com que não faltem lares e ocasiões onde podemos extrair muito valor desta criatura e das suas sinergias com outros cards.

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White Orchid Phantom é um hate perfeito para lidar com bases de mana gananciosas e/ou arquétipos que precisam de terrenos específicos, servindo inclusive como uma resposta excelente contra uma possível ascensão dos Eldrazi no Modern, mas também lida com Valakut, the Molten Pinnacle, Urza’s Saga e outros terrenos problemáticos.

Potencial staple de Sideboard e um excelente motivador para a volta do Death & Taxes, onde interage com Leonin Arbiter.

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Recruiter of the Guard é o outro grande motivador para o retorno de White-Based Aggro no Modern, pois está em uma base ideal tanto para buscar criaturas específicas e incluir diversos one-of pontuais, além de encontrar peças importantes de interação como Solitude e/ou cards-chave como Stoneforge Mystic.

Azul

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Tamiyo, Inquisitive Student é bem difícil de avaliar porque um one-drop que oferece valor sempre que ataca e possui um bom corpo para bloquear oferece algumas vantagens. Ela não é um Ragavan, Nimble Pilferer, mas gerar um card extra na mão sempre que ataca pode colocar seu controlador muito a frente na partida, e seu lado Planeswalker é fácil de ativar de maneira intuitiva e controlada.

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As habilidades de Planeswalker dela não são impressionantes, mas podemos extrair valor da sua habilidade de recursão, ela protege a si mesma de criaturas atacantes e, ao mesmo tempo, possui uma Ultimate que pode virtualmente vencer a partida.

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Flare of Denial é mais um no ciclo de Counterspells gratuitos e o segundo que chega ao Modern desbanido. Sua interação mais óbvia é com o Merfolks, onde cards como Merfolk Trickster podem ser usados como alimento para o card após exercerem suas funções, enquanto garantem a segurança do deck não perder gratuitamente e/ou lidar com um hate muito pesado, mesmo que tenha de sacrificar um Lord of Atlantis ou qualquer outra criatura essencial para seu plano de jogo.

Fora do Merfolks, outros arquétipos com uma boa quantidade de criaturas azuis podem se beneficiar do novo card, apesar deles não existirem ainda ou não serem muito prevalentes no Metagame hoje.

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Consign to Memory é o Stifle que o Modern merece e outro hate eficiente contra Eldrazis pela sua capacidade de lidar com a habilidade do cast e com a mágica conjurada no mesmo turno. Ela também serve como uma resposta contra os triggers de Grief e/ou outros cards do mesmo estilo por apenas uma mana, além de ser uma válvula de segurança contra Planeswalkers e/ou outros cards incolores.

Staple de Sideboard certa em decks azuis nas primeiras semanas de MH3, com potencial de encontrar espaço no maindeck conforme as mudanças do Metagame!

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Além de ser outro suporte para o Merfolks, Harbinger of the Seas deve se tornar uma staple de qualquer arquétipo baseado em azul que consiga comportar um hate de terrenos não-básicos mais específico, sendo inclusive mais impactante do que Blood Moon ou Magus of the Moon pela baixa quantidade de decks no Metagame atual que conseguem jogar em torno com Ilhas ao invés de Montanhas.

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Hope-Ender Coatl é um Daze com um corpo 2/1 e evasão que pode ser conjurado de um Eldrazi Temple, e pode ser considerado caso bases de mana gananciosas fiquem muito presentes no formato.

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Kozilek’s Unsealing pode ser muito quebrado ou não fazer absolutamente nada no Affinity. A ideia de uma proposta com este card é a de usar Myr Enforcer e outras criaturas com valor de mana sete para comprar diversos cards e fazer uma “chain” de ameaças em jogo.

Pode ser que outras variantes de Affinity se interessem neste card ao invés de Simulacrum Synthesizer, mas acredito que o artefato de Thunder Junction tenha mais interações com o arquétipo e seja mais útil por conta própria, enquanto Unsealing pode ser eficiente em partidas onde ter mais recursos do que ameaças garante que você não perca o fôlego na partida.

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Com Kozilek’s Unsealing, podemos descartar vários cards da nossa mão com Tamiyo Meets the Story Circle para criar diversas Pistas e, a partir delas, sequenciar os Myr Enforcers para gerar valor.

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Esta saga pode, também, alimentar Glimpse of Tomorrow e outras mágicas semelhantes, onde podemos transformar nossas fichas em criaturas e/ou outras bombas com alto valor de mana.

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O maior problema com Ugin’s Binding é que precisamos descartar ou conjurar ela para gerar valor, e na maioria dos decks onde ela poderia entrar, os slots onde esta mágica se encaixa parecem muito mais voltados para o win more do que uma necessidade, a menos que nosso plano de jogo envolva conjurar muitas criaturas e, em seguida, dar haste para elas com Reckless Bushwhacker.

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Volatile Stormdrake possui um corpo relevante e habilidade que, além de interagir com a mecânica de Energia pode, também, se proteger de habilidades como as de Solitude.

Outro ponto relevante deste card é a maneira como ele pode se transformar numa remoção para Atraxa, Grand Unifier ou até Emrakul, the Aeons Torn no azul enquanto ainda acumulamos quatro energias no processo.

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Kappa Cannoneer pode alavancar muito o Affinity e trazer para outras estratégias voltadas para artefatos, como o Hardened Scales, a possibilidade de ter um drop de custo relativamente baixo, altamente resiliente e pode criar um clock de dois turnos ou menos com o sequenciamento certo de artefatos e marcadores +1/+1.

Potencial staple em qualquer arquétipo baseado em artefatos e, talvez, possa agregar até outra iniciativa e/ou plano de jogo alternativo para as listas de Urza, Lord High Artificer.

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Shrieking Drake possui algumas boas interações com os Elementais de MH2 e outras criaturas com ETBs eficientes, além de ser outro meio de começar um looping no deck de Primal Prayers e um one-drop que permite reutilizar outra criatura no combo de Nadu, Winged Wisdom.

É um card com bastante potencial do qual ainda não foi utilizado, especialmente porque dois dos seus melhores habilitadores estão disponíveis em Modern Horizons 3.

Preto

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Sorin of House Markov é um bom payoff para decks que possuem loopings com vida infinita pela sua capacidade de causar essa mesma quantidade de dano ao seu controlador e pode ser encontrado com uma dúzia de cards como Chord of Calling ou Collected Company.

Como condição de vitória, ele parece notoriamente menos relevante do que o combo de Heliod, Sun-Crowned com Walking Ballista, mas pode se beneficiar de outros combos de vida infinita que não tem feito muitos resultados no Modern atualmente, ou até habilitar novas estratégias em torno desse tema.

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Fell the Profane é uma remoção que também serve como pitch para Grief e certamente tem espaço para encontrar um ou dois slots no Rakdos Evoke e/ou outros arquétipos onde o Elemental continua se encaixando, além de ser outro suporte excelente para o All Spells e um meio de acelerar decks Glass Cannon como o Belcher.

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Tal qual Fell the Profane, as habilidades de Boggart Trawler fazem o suficiente para o card merecer espaço de maindeck, especialmente em um Metagame onde listas mais orientadas para cemitério voltem a se destacar.

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Flare of Malice é uma remoção poderosa que quase sempre vai atingir o alvo que você precisa. Seja um Grief ou uma Atraxa, Grand Unifier ou um Scion of Draco, a nova remoção consegue lidar com diversas ameaças do Metagame atual enquanto pode se alimentar de uma dúzia de cards presentes em arquétipos importantes, como Orcish Bowmasters.

Além disso, seu custo de mana não é alto para seu efeito e, assim como podemos complementá-lo com Grief (sacrificando-o para devolvê-lo ao campo de batalha com Not Dead After All), e também podemos usá-lo como pitch para o card em situações onde ela não é tão pertinente.

Potencial staple, segundo melhor card do ciclo de Flares para o Modern.

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Marionette Apprentice pode facilmente substituir Blood Artist nos decks de Yawgmoth, Thran Physician pelo fato de ser muito mais difícil de responder com Orcish Bowmasters, sendo altamente resiliente contra pings específicos e Unholy Heat sem Delirium.

Sua interação com artefatos pode também lhe dar um lar em outras estratégias, além de que um 2/3 por duas manas com um efeito relevante o torna uma opção mais apropriada para um plano de beatdown.

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Potencialmente a carta mais quebrada da edição, Necrodominance é um callback de uma das cartas mais poderosas da história de Magic, Necropotence.

Enquanto vemos muita especulação dela no Legacy por conta de jogadas envolvendo Dark Ritual e efeitos que permitem sequenciar um Storm com Borne Upon a Wind após comprar vários cards, ela parece notoriamente mais “justa” no Modern, onde podemos usá-la como um poderoso mecanismo de valor nos Midranges pretos e/ou até para extrair o máximo de valor de cards como Sheoldred, the Apocalypse.

No entanto, não podemos ignorar o potencial de combo em poder comprar até 19 cards em um só turno, e essa mistura pode levar Necrodominance a quebrar o Modern caso jeitos de explorarem suas habilidades apareçam.

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Nethergoyf é provavelmente a Dragon’s Rage Channeler de Modern Horizons 3 e deve aparecer em uma dúzia de arquétipos ou até habilitar, por conta própria, novas estratégias.

Ela interage incrivelmente bem com o pacote já existente de Delirium do formato, e interage com Urza’s Saga para ter três tipos de card de uma só vez, além de possivelmente encontrar espaço em arquétipos como Rakdos Evoke e Death’s Shadow enquanto é altamente splashável, se necessário.

Certamente vale alguns testes e deve se tornar uma das principais ameaças do atual Metagame.

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Ripples of Undeath possui boas interações com Delirium enquanto ajuda a filtrar o topo e pagar vida com alguma frequência para habilitar Death’s Shadow. O tipo encantamento interage com Nethergoyf e Dragon’s Rage Channeler e podemos recuperar alguns cards específicos que ela coloque no cemitério com Six.

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Pode não ser tão bom quanto Sylvan Library, mas tem potencial de encontrar algum lar no formato.

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Warren Soultrader tem bastante potencial de combo e jogadores já especulam meios de tentar usar First Day of Class com Putrid Goblin em alguma base de Goblins, mas existem outras propostas e arquétipos onde essa nova criatura pode encontrar um lar como, por exemplo, ter meios de fazer loopings com Gravecrawler para causar dano infinito com Marionette Apprentice ou Blood Artist.

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Não existem muitas propostas para Buried Alive no Modern, mas uma proposta de Rakdos Phoenix, onde usamos a mágica para colocar Arclight Phoenix no cemitério para, no turno seguinte, sequenciar mágicas como Manamorphose e outras para devolvê-las ao cemitério pode ser um bom ponto de partida.

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Toxic Deluge se junta com Path of Peril e outros sweepers baratos como uma válvula de segurança em casos de estratégias go wide irem longe demais. Ela é excelente para decks como o Rakdos Evoke e Death’s Shadow, mas pode se encaixar em qualquer arquétipo onde outros sweepers não lidariam bem com as ameaças que precisamos remover sem nos preocuparmos com restrições de custos.

Vermelho

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Ral, Monsoon Mage parece o pior do ciclo de Flip Walkers. Suas habilidades não são intuitivas com uma mecânica de Storm e, normalmente, demandam que o jogador primeiro sequencie suas mágicas antes de conjurá-lo, além de não ter a consistência necessária para definir quando vamos transformá-lo.

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Flare of Duplication é a mais incerta de ter um lar entre todos os cards do seu ciclo. Ele pode fazer coisas muito simples, ou muito quebradas, e não temos um escopo absoluto ainda do seu potencial no Modern além de ser uma boa válvula de segurança de quando queremos proteger alguma mágica de combo, como Indomitable Creativity ou Goryo’s Vengeance de um possível Counterspell.

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Amped Raptor é um ótimo two-drop de qualidade que tem muito potencial em diversas estratégias justas do formato que estejam dispostas a pagar suas concessões de deckbuilding além de ser um excelente payoff para a temática de Energia da edição.

Por duas manas, essa nova criatura sempre vai trazer alguma mágica de alto impacto, seja um Lightning Bolt, um Ragavan, Nimble Pilferer ou até um Wrenn and Six nas listas certas, e caso seja complementado com outros cards com a mecânica da mesma maneira que Dragon’s Rage Channeler foi com Unholy Heat.

Decks como Jund Saga e Death’s Shadow podem certamente se beneficiar deste card, mas também imagino que arquétipos como Prowess, Burn e outras estratégias com uma curva de mana baixa encontre em Amped Raptor a possibilidade de extrair bastante valor enquanto coloca um corpo 2/1 com First Strike na mesa do qual, apesar de morrer para Orcish Bowmasters, bloqueia Ragavan, Nimble Pilferer e outras criaturas pequenas com maestria.

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Se uma variante mais agressiva de Eldrazi surgir, Eldrazi Linebreaker será um dos melhores payoffs em uma curva da qual, historicamente, sempre foi muito improvisada com cards como Matter Reshaper.

Tal qual outras criaturas, este também pode ser copiado por Eldrazi Mimic para gerar efeitos poderosos de bola de neve, e permite alguns turnos explosivos ao criar várias fichas com Kozilek’s Command.

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Galvanic Discharge é o Unholy Heat para Energia e pode, junto de Amped Raptor, ajudar em habilitar um arquétipo com base nesse tema e/ou fazer com que ele faça splashes em arquétipos proativos que possam aproveitar ambos os cards.

Seu teto é mais baixo e menos consistente que o de seu antecessor, mas um Strangle em Instant-Speed certamente merece alguns testes em determinados decks e pode ampliar o espaço que outros cards ganharão no formato.

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Outro habilitador de Energia, Unstable Amulet é essencialmente um artefato que, como base, “compra” uma carta e, em seu teto, pode comprar um card todo turno. Ser um artefato certamente traz algumas interações com outros cards e sua habilidade de causar dano ao conjurar mágicas do exílio possui algumas interações com Galvanic Relay que podem, juntos, estabelecer novas variantes de Storm.

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Laelia, the Blade Reforged não é tão eficiente quanto Fable of the Mirror-Breaker em gerar valor por três manas em decks Midrange, e a menos que encontremos maneiras de conjurá-la muito cedo, ela provavelmente permanecerá fora dos Midranges.

Por outro lado, Laelia possui uma interação muito poderosa com Cascade, onde a mecânica diz para exilar cards até encontrar uma mágica de valor de mana menor do que a mágica conjurada e, por isso, Laelia ganha um marcador +1/+1 para cada vez que Cascade exila um card, e se não houver mágicas de custo menor, ela pode se tornar um combo-kill.

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Meltdown soa como uma excelente válvula de segurança para caso o Affinity cresça demais no formato, além de ser uma boa proteção caso listas de Urza’s Saga se tornem prevalentes e/ou dominem o Metagame.

Não deve se tornar uma staple, mas certamente terá espaço nos Sideboards quando o Metagame requerer esse tipo de card.

Verde

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O pacote de Elfos veio bem forte em Modern Horizons 3, especialmente com Priest of Titania para acelerar a capacidade do deck de sequenciar várias criaturas em um turno enquanto podemos reutilizá-la com Quirion Ranger, lançada em MH2.

Eladamri, Korvecdal é uma versão com bônus de Realmwalker e pode oferecer algumas jogadas importantes, especialmente ao revelar um Craterhoof Behemoth do topo, mas mesmo esses suportes parecem fazer pouco para colocar o Elves em evidência perante um Metagame onde decks tem se apresado cada vez mais de estratégias assim, e até se conseguirmos sequenciar mágicas com Leaf-Crowned Elder ou qualquer outro meio de comprar cards, Elves ainda é severamente punido por Orcish Bowmasters.

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Grist, Voracious Larva é provavelmente o mais forte dentre os Flip Walkers: sua maneira de se transformar é fácil de alcançar, seu corpo enquanto criatura é relevante para segurar a partida e todas as habilidades do seu lado Planeswalker são extremamente relevantes para diversas partidas, com uma Ultimate capaz de vencer o jogo com combos e/ou extrair uma quantidade absurda de valor com suas criaturas.

Decks como Yawgmoth, Dredge, e outras estratégias recursivas podem tirar o máximo de proveito de Grist, e Six é outro card que se beneficia muito da sua inclusão em uma lista, dada a interação de ambas em uma lista.

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O Modern tem um histórico problemático com free spells e mana extra, então o que podemos esperar de uma mágica que, além de ser conjurada de graça, acelera nossa mana tão cedo quanto no primeiro turno?

Flare of Cultivation parece extremamente inofensivo em uma primeira olhada, mas a sua combinação com cards como Arboreal Grazer e/ou criaturas verdes que já servem como aceleração nos primeiros turnos pode criar diversas situações onde jogadores começam o segundo turno com quatro manas (o primeiro land drop, o drop extra do Arboreal Grazer, o terreno básico buscado por Flare of Cultivation e o land do segundo turno, também garantido pela mágica), essencialmente permitindo fazer jogadas muito mais explosivas enquanto deixam o oponente muito para trás na partida.

Essa combinação é muito comparável com as situações que o Modern e o Legacy enfrentam hoje com Grief, onde é comum os jogadores iniciarem a partida com dois cards a menos na mão porque seus oponentes começaram com Grief e Reanimate ou Not Dead After All - exceto que, neste caso, ao invés de tirar recursos do oponente, o jogador consegue performar mais ações durante um só turno, o que favorece e muito decks de combo e/ou Big Mana.

Minha maior preocupação, quando se trata do Modern, é que estratégias como Golgari Yawgmoth e Amulet Titan já são prevalentes no Metagame e extremamente resilientes contra hate, além de serem muito difíceis de jogar em volta. Então, é possível que ambos se tornem rápidos demais e consistentes demais para deixar Flare of Cultivation livre no formato por muito tempo.

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Birthing Ritual seria um substituto decente de Birthing Pod se ele permitisse buscar ao invés de apenas olhar sete cards no topo, aos moldes de como Enigmatic Incarnation faz no Pioneer, e sem a possibilidade tão clara de quebrar o formato por meio de efeitos de virar e desvirar enquanto permitiria a construção de um toolbox muito eficiente (e potencialmente perigoso).

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Fanatic of Rhonas certamente trouxe algum hype quando foi revelado por gerar quatro manas de uma única vez, mas não consigo imaginar um deck no formato atual que possa aproveitar o máximo das suas habilidades, mesmo que ela se habilite por conta própria caso seja jogado do cemitério.

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Aluren é um card que definiu arquétipos no Legacy, onde Cavern Harpy permite reutilizar qualquer ETB das suas criaturas, levando a “comprar” o deck inteiro com Coiling Oracle até achar Acererak, the Archlich para o combo-kill.

Primal Prayers possui o mesmo potencial: Guide of Souls e Acererak, the Archlich iniciam um looping que, eventualmente, leva a dano infinito. Apesar de extremamente exaustivo no Magic Online, essa combinação é a que requer menor quantidade de peças para funcionar.

Outras opções incluem Greenbelt Rampager com cards que se importam com criaturas entrando em jogo, como Altar of the Brood (que pode ser buscado por Urza’s Saga) ou Corpse Knight, para vencer a partida, sendo outro outlet de três cartas que leva a loopings.

Além disso, podemos usar criaturas como Shrieking Drake ou Kor Skyfisher para obter resultados parecidos com Aetherflux Reservoir ou qualquer um dos cards acima, criando uma base sólida que pode, sem o encantamento, reaproveitar o ETB de outras criaturas para gerar valor e/ou criar o setup ideal para o combo.

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Six é um poderoso mecanismo de valor no verde do qual, em um vácuo, podemos comparar com Fable of the Mirror-Breaker pela quantidade de valor agregado que podemos extrair dele todo turno.

Suas habilidades garantem land drops, permite reutilizar qualquer permanente em nosso cemitério, interage absurdamente bem com cards como Life from the Loam e sobrevive a Lightning Bolt e Fatal Push sem Revolt, além de bloquear diversas criaturas e gerar trocas favoráveis.

Pode ser uma staple, ou apenas um one-of para buscar com Chord of Calling em decks como Golgari Yawgmoth, além de ser outra criatura de valor para arquétipos como o Jund Saga.

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Sowing Mycospawn pode ter um slot em arquétipos específicos, mas sua maior função hoje parece servir como hate contra outros decks de Eldrazi enquanto ajuda a acelerar a mana para conjurar um Titã e/ou outra criatura gigantesca.

Tron talvez se interesse nele, mas quatro manas parece muita coisa para seus efeitos no maindeck.

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Thief of Existence é outro three-drop que complementa uma curva da qual as listas de Eldrazi tem dificuldade em ter boas ameaças enquanto também é uma resposta excelente contra uma dúzia de permanentes problemáticas do formato atual, como Teferi, Time Raveler, Wrenn and Six, Amulet of Vigor, entre outros.

Pode valer o maindeck, mas é possível que ela entre no Sideboard para partidas onde suas habilidades são mais pertinentes.

Multicolorido

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As mágicas multicoloridas de dupla face podem ter algum impacto em arquétipos específicos, e algumas delas são suficientemente úteis para merecer alguns slots: Drowner of Truth é outro recurso para Ugin’s Labyrinth do qual também dobra em função como terreno, enquanto Revitalizing Repast pode ser usado em decks específicos como mágica de proteção e pitch para Grief e Endurance, enquanto Waterlogged Teachings é notoriamente melhor do que Mystical Teachings no Metagame atual.

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Nadu, Winged Wisdom é um dos melhores cards para se construir em volta em MH3. Sua habilidade possui uma interação poderosíssima com Shuko e outros cards que dão alvo em criaturas com suas habilidades, como Omnath, Locus of the Roil ou Retreat to Coralhelm, além de criaturas que devolvem outras para as mãos de seus donos, como Shrieking Drake ou Kor Skyfisher.

Tal qual Primal Prayers (onde Nadu também pode fechar combos com loopings entre Shrieking Drake e Kor Skyfisher com Guide of Souls), Nadu é o tipo de criatura que tem muitos jeitos de construir uma lista em volta dele, e uma das mais interessantes pode envolver o uso de criaturas baratas com habilidades desencadeadas ou Equipar Magic Symbol 0 para revelar o deck inteiro até que Thassa’s Oracle encerre o jogo.

Por fim, Nadu é um 3/4 com Flying por três manas, sendo um corpo muito relevante para o Metagame atual e extremamente resiliente contra remoções.

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Phlage, Titan of Fire’s Fury interage muito bem com o campo de batalha e segura a partida por tempo o suficiente para ser conjurado pelo seu custo de Escape sem qualquer dificuldade.

Tal qual seus predecessores, o titã Magic Symbol RMagic Symbol W é forte demais para não ter decks construídos com ele - afinal, além de ser um Lightning Helix por três manas, ele é ameaça e condição de vitória ao mesmo tempo, e estabelece um clock de dois turnos caso não tenha bloqueadores em jogo, ou ajuda a manter a mesa do oponente em cheque enquanto ataca.

Phlage não só merece espaço nos Goodstuff como, também, pode habilitar novas variantes de Turbo Xerox voltadas para o uso do Titã junto de outros cards para conjurá-lo cedo, ou até em arquétipos como Burn e, possivelmente, versões de Azorius Control que possam comportar um leve splash para o vermelho e usar a nova criatura como condição de vitória.

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Psychic Frog é uma poderosa carta de Tempo que oferece bastante valor sempre que conecta contra o oponente enquanto, por sua vez, é um pitch excelente para Grief ou Force of Negation.

É difícil imaginar algum lar para ele hoje em um formato ditado por Orcish Bowmasters (apesar dele se proteger incrivelmente bem), mas não seria de surpreender se, por acaso, decks com azul e preto e uma proposta proativa encontrassem nele um jeito ideal de manter seus recursos fluindo enquanto também podem alimentar um Murktide Regent muito cedo - por mais que sua segunda habilidade seja contrai-interativa com Delve.

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Wight of the Reliquary deve ter muito mais impacto no Legacy do que no Modern por conta de Dark Depths. No entanto, com Shifting Woodland sendo potencialmente um dos cards mais quebrados da edição, a possibilidade de trazê-lo em uma base voltada para criaturas com um card que é pitch para Grief pode lhe render um bom espaço no Metagame.

Artefatos

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O ciclo de Medalhões não parecem fazer muito no Modern, mas tal como no Legacy, o acesso a Ruby Medallion e a abundância de rituais vermelhos que temos no formato pode ajudar a estabelecer novas variantes de Storm no formato, apesar dessas ainda carecerem de algumas peças-chave para terem o mesmo potencial que possuem no Legacy.

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Disruptor Flute é absolutamente tudo o que um hate de Sideboard precisa ser: flexível, incolor, entra em diversas estratégias e contra diversos arquétipos e funciona para mais do que apenas uma situação específica.

Podemos usá-lo nas mais variadas situações do Metagame competitivo, como para responder a um Yawgmoth, Thran Physician que acabou de ser conjurado, ou para garantir, em resposta a um Summoner’s Pact, que o Primeval Titan do oponente não será conjurado naquele turno, ou para responder a Planeswalkers ou qualquer card específico com habilidades ativadas no momento em que são conjurados.

Tamanha flexibilidade fará muitas listas usarem ao menos uma cópia deste card no Sideboard e ela deve substituir Pithing Needle e semelhantes na maioria das listas que não utilizam Urza’s Saga.

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Vexing Bauble não deve ser tão definidor no Modern como ele deve se tornar no Legacy, onde free spells são parte da principal válvula de segurança contra algumas das principais estratégias quebradas do formato.

No Modern, free spells tendem a ser o que quebram o Metagame, como exemplificado com a sequência de banimentos recentes da história do formato, com Fury, Violent Outburst, Mox Opal, Hogaak, Arisen Necropolis, Once Upon a Time e a mudança nas regras de Cascade, e cards como Vexing Bauble são uma válvula de segurança excelente para evitar que essas estratégias degeneradas quebrem o formato.

O novo artefato estará presente nos Sideboards sempre que meios de jogar mágicas sem pagar custos se tornem muito presentes no cenário competitivo, e pode merecer espaço permanente nos decks de Urza’s Saga como um one-of que, na pior hipótese, pode ser sacrificado para comprar um card.

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Winter Moon é outra válvula de segurança que o formato precisava para evitar a prevalência das listas de Five-Color Goodstuff no Metagame futuro - um problema que o formato teve e levou ao banimento de Yorion, Sky Nomad, e hoje ele pode servir para segurar o Domain Zoo e as listas de Creativity que tendem a aparecer no formato.

Ele também é um hate aceitável contra Amulet Titan, mas acredito que o arquétipo consegue jogar suficientemente bem em torno deste artefato e não tenha tanta dificuldade contra dele como teria contra Harbinger of the Seas ou Blood Moon.

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Frogmyr Enforcer se junta a Sojourner’s Companion e Myr Enforcer para aumentar a consistência com qual o Affinity pode alimentar Ugin’s Labyrinth e Kozilek’s Unsealing, além de que mais um para a longa lista de 4/4 que podem ser jogados de graça e criar uma posição de mesa muito forte em poucos turnos, especialmente se sequenciado com Simulacrum Synthesizer e/ou Kappa Cannoneer.

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Terrenos

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Ugin's Labyrinth é a primeira Sol Land sem ser para um tipo específico no Modern, e enquanto ela será ostensivamente utilizada nos decks de Eldrazi, seu potencial de acelerar arquétipos como o Affinity é outro ponto de preocupação em relação ao seu potencial no formato.

Apesar de não entrar em tantas listas, o novo terreno é possivelmente um dos cards que pode alavancar arquétipos com um histórico problemático em Magic, e será necessário vigiar o quanto elas mudarão o formato e como o Metagame se adaptará.

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E por falar em Sol Lands, Phyrexian Tower não era um reprint que se esperava em um set de Modern, mas dado o impacto relativamente médio que o card teve no Historic e no Timeless do Magic Arena, é aceitável considerarmos que ela vale um teste no formato.

Decks como Golgari Yawgmoth certamente se beneficiam da sua inclusão, mas lista de Rakdos Evoke e outras estratégias com Grief e Orcish Bowmasters podem incluir uma cópia ou duas para acelerar o cast de alguns cards-chave, como sacrificar Grief com o Evoke na pilha para conjurar Dauthi Voidwalker.

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Cephalid Coliseum é historicamente um grande acelerador para o Dredge, arquétipo que desapareceu do formato desde que Modern Horizons 2 trouxe Dauthi Voidwalker e outros hates contra cemitério de maindeck que são bem difíceis de interagir para esse arquétipo.

Pode ajudar a colocá-lo de volta ao formato, mas não deve torná-lo um grande competidor novamente.

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Barbarian Ring pode ganhar um lar nos decks de Prowess nas cores de Gruul ou Izzet enquanto também pode funcionar no Burn para dar mais alcance com seus land drops, além do seu custo de Limiar ser fácil de alcançar com mágicas baratas e fetch lands.

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Monumental Henge é o mais caro e, talvez, o menos eficiente dentre o ciclo de terrenos de uma cor em MH3, mas cavar em busca de cards Históricos pode dar alguma utilidade a ele em variantes de Control ou até no Heliod Company, onde todas as peças de combo podem ser encontradas por ele.

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Archway of Innovation parece promissor na teoria, mas o custo de Improvisar não é tão eficiente na hora de conjurar mágicas grandes como os Eldrazi, e existem opções mais eficientes e com bases mais sólidas para “trapacear” em custos de mana no formato.

Talvez os jogadores encontrem algum meio de aproveitar sua habilidade, mas ele soa redundante e win more até em uma base mais dedicada a artefatos.

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Spymaster’s Vault é fácil de encaixar em qualquer arquétipo com acesso a pântanos no formato atual, dada que sua habilidade interage muito bem com as remoções do Rakdos Evoke ou das variantes de Mono Black e também oferece outra condição de vitória para Yawgmoth e outras estratégias voltados para sacrifício, onde loopings como o de Warren Soultrader com Gravecrawler fazem uma criatura atacar para uma quantia significativa de dano ou até comprar o deck inteiro para vencer a partida com Thassa’s Oracle ou outro meio semelhante.

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Potencial staple como one-of nos Midranges pretos e deve substituir outros terrenos utilitários como Mount Doom ou Castle Locthwain.

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Arena of Glory possui interações interessantes pelo fato de podermos usar sua mana entre duas criaturas distintas para dar Haste a ambas com um só terreno. Essa interação pode servir para decks como o Domain Zoo para termos Territorial Kavu atacando no turno em que entra em jogo, ou até em listas mais agressivas de Death’s Shadow.

Não deve se tornar uma staple, mas sua habilidade é suficientemente impactante para merecer alguns testes, inclusive com cards que não tem tanta presença no Metagame atual e fazem algo quando atacam, como Goblin Rabblemaster.

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Shifting Woodland tem muito potencial para ser quebrado no Modern pela facilidade que temos em habilitar Delirium no formato e o fato deste terreno pagar seu próprio custo. Em teoria, queremos usá-lo para copiar algo que tenha impacto imediato sem necessariamente precisar ser conjurado ou entrar no campo de batalha, com exemplos ideais no Metagame hoje sendo Omniscience e Griselbrand.

Existe muita especulação em torno do quanto este terreno pode impactar o Metagame e criar arquétipos por conta própria com Unmarked Grave e Buried Alive para preparar seu setup, com a mais famosa sendo atualmente a de usá-lo para copiar Omniscience no cemitério, encontrar algum card que busque mágicas de fora do jogo para pegar Emrakul, the Aeons’ Torn e conjurá-lo de graça.

Obviamente, mágicas como Enter the Infinite podem entrar nesse tema, mas podem soar Win More se tivermos outros métodos de agregar consistência ao combo, além de Shifting Woodland também servir como estratégia complementar para decks como o Amulet Titan (que possui alguma facilidade em atingir o Delirium) ou nas variantes de Reanimator/Creativity, onde podemos copiar Archon of Cruelty para atacar com o terreno todo turno.

A quantidade de interações que este terreno oferece é muito grande e, consequentemente, jogadores testarão todo tipo de tema até encontrar a base certa para o seu arquétipo onde ele pode - ou não - quebrar o Modern como Hogaak, Arisen Necropolis fez.

Que venham os horizontes

Com um olhar mais aprofundado na expansão, percebemos que Modern Horizons 3 pode até ter escolhido uma percepção diferente de design do que seus antecessores, mas seu nível de poder é igualmente alto e deve impactar bastante a maneira como certos arquétipos se comportam no Metagame competitivo.

Em caso de dúvidas, ou sugestões, fique a vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!