Magic: the Gathering

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Review para o Pioneer - Innistrad: Midnight Hunt

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No artigo de hoje, veremos quais as novidades de Innistrad: Midnight Hunt que podem impactar o Pioneer!

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revisado por Tabata Marques

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O Pioneer está destinado a voltar ao cenário competitivo de Magic: Entre o lançamento dos Challenger Deckslink outside website que motivarão lojas a organizar eventos no formato e o gradual retorno dos torneios de Magic mundo afora, acredito fielmente que o Pioneer terá seu espaço nos torneios.

Portanto, é o momento de observarmos a nova coleção, Innistrad Midnight Hunt, sob a perspectiva do formato já que existem muitos cards interessantes que podem ser relevantes para o formato de alguma maneira para alguns arquétipos, ou meramente por serem cards poderosos o suficiente para impactar o formato.

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Sem muitas delongas, vamos direto ao review:

Branco

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A capacidade que este encantamento possui de, por um custo baixo, atrasar significativamente o uso de cartas pontuais do oponente por dois turnos pode ser justamente o tempo necessário para que um deck agressivo possa vencer partidas contra decks de Combo, por exemplo, ou atrasar o uso de determinadas cartas em decks que procuram utilizar muitas cartas num único turno, podendo servir para “adiar” turnos explosivos de alguns arquétipos como Izzet Phoenix ou Rakdos Pyromancer.

Outro ponto positivo neste card é a possibilidade de poder transformá-lo numa cantrip quando seu efeito já não é mais relevante no jogo, fazendo com que ela possa se substituir por um card mais útil em estágios avançados do jogo.

A minha dúvida é em quais decks este card realmente poderá ser viável. Não consigo imaginar os decks UWx utilizando-a, já que normalmente são eles quem querem prolongar o jogo, e os decks de Selesnya ou Bant Company dificilmente vão querer um card que não entre com Collected Company.

É uma ótima adição, mas parece faltar um lar para este card nos principais decks do formato atualmente.

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Você sabia que se você blinkar uma criatura transformada, ela volta pro jogo com a face original?

Bom, Enduring Angel cria combos de soft-lock com efeitos recorrentes de Blink como Thassa, Deep-Dwelling ou Teleportation Circle enquanto o card permanecer em jogo, portanto eu consigo imaginar decks de Yorion voltados para blink tentando utilizar este card, mas particularmente considero este combo menos eficiente do que os de Mutavault/Faceless Haven com The Book of Exalted Deeds.

Por outro lado, este card possui bastante valor agregado mesmo sem interações de blink, já que um corpo evasivo que ataca pra 6, te dá hexproof e te impede de perder o jogo pelo menos uma vez por cinco manas é bastante coisa, e como este card custa três manas brancas, é possível que decks como o Mono-White Devotion (que também utiliza o combo de The Book of Exalted Deeds) tenham interesse em utilizar este card como um beatdown eficiente.

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Declaration in Stone viu bastante jogo e até hoje aparece ocasionalmente nos sideboards, e apesar de Fateful Abscence não lidar tão bem com tokens ou múltiplas cópias de cards como Arclight Phoenix, o fato deste card ser instant e lidar com Planeswalkers adiciona muita utilidade á ele.

Eu não acredito que vá ser uma grande staple do formato, mas com certeza veremos Fateful Absence vendo jogo em alguns dos principais arquétipos, com algumas poucas cópias no maindeck e/ou no sideboard.

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Militia Bugler viu algum jogo em listas do começo do formato, como o Mono-White Aggro, e Gavony Dawnguard é essencialmente uma versão melhorada do card, que se protege melhor, ataca melhor, possui um custo melhor para ser utilizado com devoção, entra com Collected Company e pode ter seu efeito utilizado de maneira recorrente, a depender de como seu controlador prossegue com o jogo.

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No momento, pode ser que este card não seja muito valorizado porque os decks de Company possuem permanentes melhores na curva 3, e decks como Humans ou Mono-White Devotion não são atuais Tier 1 do formato, mas não retiro a menor possibilidade de vermos este card eventualmente tornar-se uma staple para alguns arquétipos.

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Estou mencionando este card apenas porque vi bastante debate sobre a sua inclusão em decks agressivos, mas particularmente não considero que Intrepid Adversary seja bom o suficiente num formato onde ele compete com cards que já não vêem jogo naturalmente, como Benalish Marshal ou, na mesma curva que ele, Gideon, Ally of Zendikar.

Ainda assim, é outra boa adição para decks agressivos brancos pela sua versatilidade e Lifelink, só não acredito que será uma staple.

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Este é o card que possui sempre potencial para virar jogos quando entra em jogo porque agrega muito valor se as cartas que você devolver para o jogo serem impactantes o suficiente.

No caso do Pioneer, este não parece ser o caso porque o investimento necessário para jogar Sigardian Savior não parece compensar as criaturas que podem ser devolvidas e permanecerem em jogo nas estratégias que estariam interessadas em utiliza-la.

Dito isso, Sigardian Savior é um destes cards que pode ter muito potencial no futuro, a depender do que sair nas próximas edições.

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Com um bom corpo por um custo baixo, um hate de cemitério recorrente e uma habilidade que permite ao card se proteger por conta própria, Sungold Sentinel é um card que aparenta ter grande potencial no Pioneer atualmente, dado que alguns dos decks do formato hoje parecem ter certa dependência em interações com o cemitério.

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Timely Reinforcement viu e ainda vê bastante jogo nos formatos competitivos, e Sunset Revelry essencialmente funciona como uma versão mais barata do card que possui um bônus do qual dificilmente ocorrerá contra os decks os quais você normalmente irá querer este card.

Espere ver este card nos sideboards, especialmente nos momentos em que decks como Burn e Mono-Red Aggro estiverem em alta.

Azul

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Há uma quantidade significativa de cards que eu poderia mencionar neste slot, mas Baithook Angler é o mais barato e dentro das cores de todos.

Consigo imaginar os cards com Disturb sendo jogados ao lado de cards como Prized Amalgam em decks como o antigo Dredgeless Dredge já que eles interagem muito bem juntos.

Mas, como o formato já possui um determinado foco em cemitérios, e com o Dredgeless Dredge sendo um deck bem mais frágil para hates do que os atuais, não tenho certeza se existe espaço para o arquétipo no formato.

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Consider será a nova melhor cantrip de custo 1 do Pioneer, basicamente porque não existem opções melhores no formato.

A competição que Consider tem neste slot é com Opt, e num formato onde os decks azuis estão tentando alimentar o cemitério para Treasure Cruise ou Dig Through Time, é muito importante ter a opção de jogar um card inútil para o cemitério ao invés de para o fundo do deck, já que assim estará alimentando o Delve.

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O card também ajuda a remover do topo cards que você prefere que estejam no cemitério, como Arclight Phoenix no Izzet Phoenix ou uma gama significativa de cards em decks como o Grixis Arcanist, que faz alguns resultados ocasionais no formato.

Portanto, tenha quatro cópias deste card guardadas quando Innistrad: Midnight Hunt ser lançada, você com certeza precisará delas em seus decks azuis.

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Eu adoro jogar com Delver decks, são meu arquétipo favorito faz anos principalmente por comumente serem listas desafiadoras que demandam do seu piloto um bom conhecimento do formato, das partidas, das cartas utilizadas e de quando é necessário jogar de maneira proativa ou reativa.

Eu gosto tanto do arquétipo que eu fiz um artigo inteiro falando da história dos Delver decks, e você pode conferi-lo aquilink outside website.

Porém, se você quer jogar de “Delver” no Pioneer, acredito que sua melhor escolha ainda é jogar de Izzet Phoenix, mesmo com Delver of Secrets presente no formato, porque ou Delver jogará em conjunto com Arclight Phoenix, ou em vertentes parecidas do deck.

Para o Delver ser bom dentro de um formato competitivo, ele precisa de um suporte certo que comumente envolve ter boas mágicas de suporte para protegê-lo de maneira eficiente e boas cantrips para poder planejar suas jogadas e organizar o topo do deck quando necessário.

Apesar de termos boas mágicas reativas para os padrões do formato, o Pioneer carece de cantrips que realizam um bom setup para o card e permitem ao deck cavar mais fundo atrás das respostas e ameaças certas para o deck, o que pode ser um problema em fazer o card flipar no timing certo, principal motivo pelo qual Delver of Secrets não vê muito jogo no Modern faz alguns anos.

Outro ponto a se considerar é como o Delver é vulnerável a basicamente todas as remoções do formato atualmente, enquanto apresenta um clock que é mais lento que o de outros decks como o Azorius Ensoul, Bant Spirits, entre outros, o que pode inviabilizar sua estadia no formato caso o Metagame não seja favorável para o seu estilo de jogo.

Por outro lado, nós temos acesso a cards que tornavam de Delver Decks os melhores decks de seus respectivos formatos quando estavam presentes no Metagame, como Treasure Cruise e Dreadhorde Arcanist, que podem servir como base para que o arquétipo possa suceder no Pioneer.

Em resumo, eu vou montar listas e experimentar as mais diversas variantes de Delver no Pioneer, e ficarei muito feliz se o deck conseguir suceder e se tornar um arquétipo próprio no formato. Mas, hoje, acredito que há poucos motivos para se jogar de Delver of Secrets ao invés de Arclight Phoenix, exceto se estiver utilizando ambos em conjunto.

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Ter um hard counter que exila Kroxa, Titan of Death’s Hunger pode ser uma opção interessante para os decks Control do formato.

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Mais um lord para o Spirits, e um que parece ter espaço para todas as variantes do deck, mas que compete na curva 3 com Skyclave Apparition para ter este espaço, já que não consigo imaginar o deck removendo cards como Watcher of the Spheres para adicionar este card.

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No final das contas, a inclusão de Patrician Geist dependerá do quão agressivo o deck realmente precisará ser no Metagame para obter bons resultados, e também do quanto as interações que o deck utiliza se fazem necessárias.

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Este é outro card que parece ter potencial para decks baseados em fazer múltiplas mágicas em um único turno, e um card que também interage bem com decks proativos como o Izzet Phoenix, já que sua proposta para que os tokens sejam funcionais é que você utilize as mágicas em seu próprio turno.

Meu problema com Poppet Stitcher em um deck proativo, entretanto, é como suas habilidades parecem contraintuitivas umas com as outras, porque você precisa abrir uma concessão de não aumentar o seu número de tokens no turno seguinte para poder atacar com corpos 3/3, o que não corresponde bem com o que este tipo de estratégia procura fazer, então é possível que a melhor opção para o card esteja em jogar com uma lista muito mais voltada em produzir tokens enquanto mantém a mesa limpa, sem se importar se elas vão morrer no próximo turno ao atacarem, ou criar uma estratégia que jogue em torno do card, procurando cadenciar suas mágicas de maneira eficiente.

Vejo muito potencial para Poppet Stitcher no Pioneer, mas não consigo considerar se a casa certa para ele já existe, ou se precisará ser criada do zero.

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Nós não temos acesso a Hard Evidence no Pioneer e, portanto, consigo imaginar Secrets of the Key funcionando com a mesma função nos decks de Indomitable Creativity, onde permitem que a mágica consiga buscar o combo de The Locust God e Sage of the Falls com um único card.

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Uma nova adição ao Spirits, mas um card que não consigo imaginar substituindo as demais interações que o arquétipo possui, como Shacklegeist ou Skyclave Apparition, já que o deck funciona com base em eficiência de mana.

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Se encontrarmos meios de ter consistentemente 13 cards na mão, possível que um combo deck envolvendo Triskaidekaphile apareça.

Hoje, infelizmente, existem poucas opções para fazer este “combo” e nenhuma delas parece boa o suficiente ou consistente o suficiente, já que temos essencialmente cards que compram X cards, como Sphinx’s Revelation e Pull from Tomorrow ou cards que precisam de um setup específico, como Harness Infinity.

Preto

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Bom, o Pioneer tem toda a base dos decks de Zombies que estiveram presentes e foram relevantes no Standard de Shadows Over Innistrad, e a adição de cards como Champion of the Parish e Jadar, Ghoulcaller of Nephalia, que conversaremos sobre posteriormente, são boas adições para o formato, além de que os tokens com Decayed que entrarão no formato interagem bem com cards como Lord of the Accursed ou Liliana’s Mastery e até mesmo Cryptbreaker.

A grande questão é se Zombies possui o suficiente para ser competitivamente viável agora, visto que o arquétipo não esteve presente no Pioneer até hoje, e compete com decks como Vampires e Mono-Black Aggro no slot de Black-Based Aggro do formato.

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Outro card, desta vez preto, que oferece disrupção de cemitério recorrente, acoplado a um bom corpo e com um efeito de autoproteção relevante.

Acredito que a Wizards realmente temeu ou teme que as interações de cemitério que virão com Innistrad: Midnight Hunt e os sets futuros possam acabar tomando conta do Standard e, por conta disso, optou por adicionar diversos cards que procuram manter estratégias de cemitério em cheque enquanto são slots válidos para o maindeck de seus respectivos arquétipos.

O Pioneer é um formato que se beneficia muito disso atualmente, e podemos esperar que estes cards tenham alguma presença no formato.

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Jadar, Ghoulcaller of Nephalia interage bem com Champion of the Perished e qualquer outro card que se importe com zumbis entrando ou saindo de jogo, já que oferecerá um trigger para cada um destes cards todo turno por um custo baixo de maneira recorrente.

Além disso, Jadar também oferece um corpo para ser sacrificado pelos mais diversos efeitos existentes no formato de maneira recorrente, o que pode ser um ponto relevante para o sucesso do card no Pioneer.

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Este card possui um combo interessante com Cut // Ribbons, onde você, desde que tenha mais vida que seu oponente, pode pagar vida para gerar mana incolor com Lord of the Forsaken para conjurar Ribbons de seu cemitério para uma quantidade arbitrária de dano.

Como ambos os cards não são especificamente ruins, mas também não são excepcionais, fico em dúvida se este combo terá espaço no formato, mas acredito ser bom ficarmos de olho nesta interação e em como podemos abusar dela.

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Não tenho certeza se este card terá espaço no Pioneer, já que está competindo com Languish e Shadows’ Verdict como sweepers pretos, mas realmente gosto da combinação de Blood Artist com Black Sun’s Zenith que este card propõe e acredito merecer, portanto, uma menção honrosa.

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Um vampiro de custo baixo e corpo agressivo que oferece um bloqueador para o oponente, mas cresce para cada block ruim ou removal que você utilizar nas criaturas do oponente.

Acredito que este card pode ter algum potencial no Mono-Black Aggro ou no Vampires, onde o token troca de maneira desfavorável com qualquer criatura que estes decks utilizam.

Por outro lado, este card não é um topdeck bom em uma situação de mesa desfavorável, e nem sempre é um card bom de ser jogado mesmo em situações favoráveis, pois pode atrasar o clock destes decks em um turno.

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O adversário preto é uma adição interessante para o Zombies, já que oferece um corpo que troca com qualquer criatura no early game, enquanto oferece dois ou mais corpos no Late-Game, mas tal como Champion of the Perished, seu sucesso dependerá da viabilidade dos Zombies no formato, já que creio que ele não se encaixa nos decks agressivos pretos do Pioneer atualmente.

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Vermelho

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Uma criatura 2/2 com Haste não é nada empolgante para o Pioneer, e Goblin Dark-Dwellers vê pouco ou nenhum jogo no formato atualmente para podermos considerar que Bloodthirsty Adversary será uma staple.

Porém, este card possui algumas vantagens claras sobre Goblin Dark-Dwellers: A primeira é que o card custa duas manas, o que significa que ela pode ser utilizada com Lurrus of the Dream-Den. A segunda é que o custo adicional 2R é utilizado quando a criatura entra em jogo, o que significa que você nunca irá investir mais mana sem obter retorno algum, e o terceiro é que você pode jogá-lo do cemitério, e então pagar o custo adicional para conjurar um Boros Charm do seu cemitério, causando essencialmente 7 de dano com um único card.

Esses pontos tornam de Bloodthirtsy Adversary uma opção muito mais atraente do que Goblin Dark-Dwellers foi durante toda a sua existência no Pioneer, e pode ser que este card veja algum jogo em decks vermelhos proativos.

Uma parte de mim realmente quer considerar que este card será uma staple (visto que é de longe o melhor Adversary do ciclo), mas prefiro apenas dizer que ela possui potencial o suficiente para ver jogo no formato.

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Removal de criaturas ou planeswalkers em Sorcery speed com efeito de looting occasional possui algumas vantagens e é possível que o Metagame seja favorável o suficiente para alguns decks adotarem este card.

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Ótima staple de sideboard contra Izzet Phoenix, Four-Color Ascendancy e qualquer outro deck que procure utilizar várias mágicas no mesmo turno, punindo significativamente estes decks se utilizado em listas agressivas.

Provavelmente será um card que verá bastante jogo após o lançamento da edição, e com certeza será um card que alguns decks terão dificuldades em responder caso caia em jogo.

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Este card irá substituir Wild Slash e Shock em qualquer lista que os utilizem. É uma staple instantânea do formato e você definitivamente deveria obter um playset dela.

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Dragon in the Egg não é Thing in the Ice.

O card não tem o mesmo impacto, sua condição para transformar requer mais investimento em mágicas ou mana e o “payoff” requer ainda mais mágicas para ser bom.

Não consigo imaginar este card sendo realmente bom no Pioneer, infelizmente.

Verde

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Courser of Kruphix existe no formato e não vê tanto jogo desde que o banimento de Uro, Titan of Nature’s Wrath removeu o Sultai Delirium do formato.

Augur of Autumn possui a relevante habilidade de permitir que criaturas do topo sejam jogadas caso você tenha três criaturas com poderes diferentes em jogo, uma métrica alcançável para decks como Mono-Green Devotion ou Mono-Green Stompy com alguma facilidade.

Portanto, pode ser que o card tenha algum lar no Pioneer, mas não acredito que se tornará uma staple instantaneamente.

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Este card é mais um do ciclo de criaturas que possuem um hate de cemitério pré-estabelecido, enquanto é uma criatura que se beneficia de você ter criaturas em seu cemitério.

Não me parece uma inclusão instantânea nos decks verdes do formato porque eles jogam muito proativamente para querer gastar os primeiros turnos fazendo uma criatura que depende das suas criaturas morrerem, mas pode ser que este card nos surpreenda no longo prazo.

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O Adversário verde possui muito potencial no Standard, mas no Pioneer, o card está competindo com Steel Leaf Champion no turno 3 e Nissa, Who Shakes the World no turno 5, e não consigo imaginar que sua versatilidade fará com que ele seja melhor que qualquer um destes cards.

Dito isso, Primal Adversary também é um ótimo manasink para os decks que utilizam Nykthos, Shrine to Nyx, mas creio que cards como Voracious Hydra são opções melhores como manasink também.

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Um Collected Company por 6 manas em Sorcery-Speed não parece a coisa mais empolgante do mundo, mas este card coloca qualquer permanente com valor de mana 5 ou menor no campo de batalha, o que inclui Planeswalkers.

Talvez não veja jogo por conta do seu alto custo de mana que se torna um tanto restritivo para muitos decks, mas o Mono-Green Walkers poderia se beneficiar deste card já que possui facilidade em gerar uma abundância e mana rapidamente.

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Grave Titan foi uma staple do Standard durante toda a sua existência, e Tovolar’s Huntmaster é essencialmente um Grave Titan verde.

É possível que este card veja jogo em decks de big mana, mas acredito que existem opções melhores no Pioneer.

Multicolorido

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Um Peer Through Depths com Flashback pode certamente ser uma opção viável para o Pioneer, apesar de não estar muito claro qual deck realmente gostaria de ter acesso a este card ao ponto de conseguir conjurar o seu Flashback tranquilamente. Talvez algum deck de Indomitable Creativity, ou algumas cópias nos decks de Jeskai Ascendancy, ou Lotus Field?

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Sem analisar o contexto de cada formato, posso afirmar que Arlinn, the Pack’s Hope é o melhor card de Innistrad: Midnight Hunt e com certeza será uma grande staple do Standard durante boa parte do seu ciclo no formato, sendo o pesadelo de qualquer deck reativo nele.

No Pioneer, Arlinn é a melhor Planeswalker nas cores de Gruul já lançada porque ela faz absolutamente tudo: No lado humano, ela viabiliza conjurar criaturas no turno do oponente e aumenta o poder delas e possui uma habilidade que gera impacto imediato na mesa com dois tokens de Lobo 2/2.

No lado lobisomem, Arlinn acelera a mana do deck ou se torna uma ameaça grande na mesa que cria um clock do qual o oponente precisa resolver.

Este card, junto de Tovolar, Dire Overlord possuem o potencial para levar o Gruul Legends, deck que surgiu com o lançamento de Bard Class em Adventures in the Forgotten Realms, para o topo do formato já que são cartas excepcionalmente boas e interagem muito bem com o plano de jogo do deck.

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É óbvio que precisaram trocar as cores de Faithless Looting para azul e branco, e dessa maneira evitar que os decks de cemitério do formato pudessem abusar facilmente dele.

Eu tenho certeza que Faithless Mending pode ver jogo em alguns decks, em especial no Four-Color Ascendancy já que interage com o plano de jogo da lista, e não acredito que o card terá metade do sucesso de Faithless Looting já que não se encontra em cores com vermelho, mas definitivamente é um card que devemos ficar de olho e esperar que esteja presente em algumas listas.

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Twincast sempre viu jogo com turnos extras, então talvez seja possível vermos Galvanic Iteration interagindo com Part the Waterveil ou Alrund’s Epiphany para criar um arquétipo de Taking Turns?

Provavelmente não, mas seria interessante.

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Mencionamos Dredgeless Dredge e Delirium neste artigo, e, particularmente, consigo imaginar algum arquétipo procurando abusar de ter criaturas no próprio cemitério para conjurar um Ghoulcaller’s Harvest capaz de ganhar o jogo em um único turno.

Eu não tenho certeza de como uma lista deste porte seria possível (especialmente sem Ballustrade Spy e Undercity Informer), mas tenho certeza que a comunidade tentará encontrar um meio de tentar quebrar Ghoulcaller’s Harvest, este card praticamente pede por isso.

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Eu não sei se este card tem potencial para o Pioneer, mas eu realmente gosto dele.

Hungry For More é basicamente um Hellspark Elemental com Lifelink, e você poder utilizá-la duas vezes no mesmo turno com mana o suficiente para um total de 6 de dano ao oponente e 6 de vida para você, criando aberturas extremamente agressivas para mesas vazias ou quando o oponente deixa brechas para esta jogada.

Algumas cópias podem ser interessantes no Rakdos Arcanist, mas acredito que este card interage mal com Kroxa, Titan of Death’s Hunger, já que é um card a menos que você quer utilizar para alimentá-lo.

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Considerando que Arlinn, The Pack’s Hope e Tovolar, Dire Overlord interajam tão bem quanto eu acredito que interagem, posso imaginar Kessig Naturalist fazendo parte da mesma lista em que eles verão jogo.

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Este card é basicamente um Glimpse of Nature por uma mana a mais e eu não tenho certeza de como avaliar isso para o Pioneer.

Veja bem, Rite of Harmony é um card que tem todo o potencial para ser quebrado ou poderoso o suficiente para alavancar determinados decks para o topo do formato, mas nós temos este deck no Pioneer?

O primeiro deck que me vem em mente é o Elves, e nós não temos Elvish Archdruid e similares para gerar mana abundante para realizar uma sequência que ganha jogos sozinho com Rite of Harmony.

Também não consigo imaginar os decks verdes de Devotion splashando branco pra este card porque eles já possuem bastante valor agregado com Nissa, Who Shakes the World ou Collected Company nas versões agressivas.

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Além disso, não consigo imaginar o Selesnya Auras querendo utilizar deste card para comprar mais cards porque não é um deck que consiga abusar de mana o suficiente para fazer mais do que dois encantamentos num turno, tornando-o uma carta morta nos primeiros estágios do jogo, que é onde o deck precisa ser agressivo.

Logo, Rite of Harmony me parece um card absurdamente poderoso, com forte potencial de ser quebrado, mas sem o lar certo no Pioneer… Ainda.

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O Boros Burn possui mágicas melhores para causar dano ao oponente por duas manas, mas este card é uma opção interessante contra partidas agressivas, e talvez possa ver algum jogo nos sideboards do Burn ou de decks Jeskai.

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Eu realmente gusto do status-base da nova Sigarda e Humans é um arquétipo que está precisando de mais suporte no Pioneer, mas não acredito que Sigarda realmente seja o card que fará o arquétipo chegar ao topo.

Primeiro, porque 4/4 Flying e Trample por 4 manas era muito legal em 2013, mas definitivamente não é grande coisa em 2021.

Segundo porque Sigarda, Champion of Light compete o mesmo slot e não interage bem com Collected Company, um card essencial para qualquer deck agressivo que utilize verde.

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Menção honrosa por ser um efeito muito específico, mas não acredito que verá jogo no formato.

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Teferi, Hero of Dominaria ainda é o melhor Teferi no Pioneer, e particularmente não consigo imaginar as listas de Azorius ou Jeskai Control precisando de mais Planeswalkers.

Não é que eu considere Teferi, Who Slows the Sunset ruim. Mas ele parece uma versão adaptada e justa de seus predecessores.

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Tovolar, Dire Overlord é um card que precisa de um pouco de construção em torno dele para ser realmente bom, mas com Arlinn, the Pack’s Hope na mesma edição, mas mesmas cores e na curva certa, me parece óbvio que ambos serão uma dupla implacável tanto no Standard quanto no Pioneer.

Tovolar pode até não ser grande coisa por conta própria, mas ele oferece uma criatura 3/3 por uma mana com Bard Class, enquanto alimenta Mox Amber, garante que Arlinn transforme-se em criatura no turno posterior, e possui um Kessig Wolf Run embutido quando transformado, uma das melhores habilidades de manasink já existentes no Magic.

Com certeza verá jogo, ao lado de Arlinn, no Gruul Legends ou decks agressivos nessas cores.

Terrenos

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As nova duais não parecem tão empolgantes para o Pioneer, mas elas são melhores que as Tango Lands de Battle for Zendikar em permitir uma manabase mais robusta e diversificada, e estão nas cores aliadas, sendo ironicamente a combinação de cores que possuem menos duais no formato.

Verão algum jogo no Pioneer, especialmente em decks que não estão tentando ser agressivos demais em todo turno e podem lidar com a ocasional possibilidade do seu primeiro land drop entrar virado.

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Hostile Hotel tem o potencial de ser uma poderosa land utilitária para decks de Sacrifice, já que não apenas o card beneficia a estratégia do deck, como cria uma ameaça difícil de remover e com grande impacto na mesa.

Porém, hoje os decks de Pioneer são muito gananciosos com a sua mana e muito voltados em fazer jogadas explosivas com Bolas’s Citadel para querer utilizar uma land que precisa de muitas ativações para se tornar relevante.

Conclusão

Este foi meu review de Innistrad: Midnight Hunt para o Pioneer, e estou bem empolgado com as adições que a edição trará para o formato, pois existem diversos cards interessantes para determinados arquétipos ou individualmente como cards.

Não parece que o Pioneer mudará completamente após o lançamento da coleção, e inicialmente, também não parece que nenhum card quebrará o formato ou algo parecido, mas as adições com certeza farão alguma diferença no Metagame, em especial os cards Consider e Play With Fire se tornarão grandes Staples logo após o lançamento, enquanto outros cards como Arlinn, The Pack’s Hope são tão naturalmente poderosos que será uma surpresa se não aparecerem no formato.

Por fim, um card que espero que possa, de fato, ver jogo no formato é Delver of Secrets, visto que é meu arquétipo favorito de Magic: The Gathering e seria muito interessante poder utilizá-lo no Pioneer.

Obrigado pela leitura!