Magic: the Gathering

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Review de Adventures in the Forgotten Realms para o Pauper

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Uma análise dos cards de Adventures in the Forgotten Realms e seu possível impacto para o Pauper.

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审核人 Tabata Marques

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Adventures in the Forgotten Realms foi uma edição da qual eu, particularmente, não sabia bem o que esperar: A ideia de trazer o mundo de Dungeons & Dragons para o Magic é algo relativamente bem novo, sem precedentes e que poderia trazer coisas únicas para o jogo, habilidades e flavor nunca vistos e com cards que empolgariam com certeza os jogadores fiéis do RPG, que também é propriedade da Wizards.

Com a chegada do spoiler completo da coleção, é possível dizer que sim, a coleção realmente trouxe mecânicas únicas para o jogo, flavors nunca vistos e cards que são interessantes para os jogadores de Dungeons & Dragons.

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Isso não significa que a coleção seja necessariamente a melhor coisa para o Pauper ou para formatos eternos, em geral. Na realidade, o comparativo que temos também não é bom: Modern Horizons II saiu tem pouco mais de um mês e simplesmente quebrou e ainda está quebrando o formato.

O Power Level de um set como Adventures in the Forgotten Realms é obviamente mais baixo do que o de um set que não entra para o Standard, é melhor compará-lo com sets anteriores como Strixhaven (que trouxe First Day of Class e Bayou Groof) ou Kaldheim (que trouxe as Duais Nevadas e Behold the Multiverse).

Dito isso, eu acredito que Adventures in the Forgotten Realms trouxe um grande erro de design para o jogo e um grande acerto. Antes de fazermos o Review, vamos falar deles:

Rolando os Dados

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Neste artigo, não estarei mencionando nenhum card com a mecânica de rolar dados.

O motivo para isso é que, para mim, esta mecânica é uma das piores que já existiram em Magic: The Gathering até hoje.

Magic já é um jogo de muita variância. À partir do momento em que você compra suas sete cartas, você já está num jogo de variância, num jogo de constantes Se.

Se o seu mulligan vai ser melhor que sua mão inicial.

Se o seu oponente tem respostas para suas ameaças ou se suas respostas são boas o suficiente para lidar com as ameaças dele.

Se você vai comprar mais lands ou não.

Se a sua cantrip vai te trazer o que você precisa.

Se ambos os jogadores farão todos o land drops.

E continua assim até que um dos jogadores ganhe o jogo.

Uma das fórmulas de obter sucesso com a construção de um deck é justamente mitigando a variância, seja com cantrips que permitem ao deck planejar adiante e cavar por respostas/ameaças como fazem os Blue-Based decks do Pauper ou adicionando redundância às suas mágicas fazendo com que várias delas tenham essencialmente o mesmo efeito e objetivo como é feito com o Burn, por exemplo.

Portanto, a mecânica de rolagem de dados não é empolgante para o Magic competitivo e não consigo vê-la sendo uma experiência saudável nem no draft ou selado, porque condicionar jogos ainda mais ao fator sorte é criar uma experiência de jogo frustrante na maioria das ocasiões.

A Wizards foi cuidadosa em evitar que os efeitos de rolar 20 sejam excessivamente bons se comparados aos efeitos de rolar um 11, por exemplo. Mas, ainda assim, quando o seu jogo for perdido porque seu oponente rolou 20, ou porque você rolou 1, a experiência é negativa.

Foi usado como exemplo o Cascade para dizer que esta categoria de mecânica “randomizada” é divertida e interessante para os jogadores. Mas os decks que utilizam Cascade, tanto no Pauper quanto em outros formatos, são construídos justamente com o intento de que a grande maioria das mágicas que você puxar de um card com Cascade vá ser relevante. Não se usa Counterspell e Boarding Party na mesma lista justamente por esse motivo.

E como um pessimista no que se trata de sorte e RNG, eu sempre vou olhar para estas cartas com o pior cenário em mente e, sendo bem honesto, todas elas são insignificantes no pior cenário.

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Escolha seu Destino

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Por outro lado, uma ótima decisão da Wizards para esta coleção foi adicionar flexibilidade às mágicas. Não é a primeira vez que isso ocorre, mas o fato de que estas cartas dificilmente serão inúteis numa partida torna delas muito mais interessantes do que... bom, rolar dados. Porque é justamente isso que mitiga variância, é justamente dar múltiplas utilidades a um card que a torna jogável e relevante para um formato ou para uma partida.

Você pode compará-las a Light of Hope.

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Light of Hope é um card que já viu bastante jogo dentro do sideboard de alguns decks justamente porque ele apresenta muita flexibilidade, tornando-o relevante em mais do que uma partida enquanto essencialmente nunca é uma carta morta porque sempre pode ser utilizado como um pump spell ou combat trick caso se torne necessário.

Isso faz com que o card seja útil contra Burn, contra Stompy, contra Bogles, etc. Afinal, ele sempre terá alguma utilidade na partida independente do momento em que você esteja e isso faz com que ela dificilmente seja um topdeck ruim.

As mágicas modais de Adventures in the Forgotten Realms seguem um princípio parecido (apesar de não tão efetivo quanto) e, no meu ver, são um grande ponto positivo para o design de coleções e para o formato e eu adoraria ver mais mágicas flexíveis para o Pauper nos próximos sets.

Explorando Dungeons

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Eu fiz um artigolink outside website explorando e especulando o potencial das Dungeons para formatos construídos.

Nele, menciono que para Dungeons serem eficientes, elas precisam estar acoplados em corpos de custo baixo através de efeitos e entrar no campo de batalha ou obter meios de constantemente se aventurar nas dungeons.

No Pauper, temos diversos efeitos de ambos, mas todos com custos pouco amigáveis para uma mecânica que oferece um fator de variância alto, portanto, por mais divertido que as Dungeons possam parecer, não consigo vê-las tendo muita presença no Pauper visto que existem meios mais eficientes de se obter valor no jogo.

O Review

Gostaria de ressaltar que, enquanto escrevo este review, o Pauper ainda se encontra num estado de Metagame muito ruim por conta da predominância do Storm e do Affinity, que juntos já representam mais de 30% do Metagame do formato.

Estarei realizando este review dando um voto de boa-fé de que, em algum futuro próximo, haverá uma atualização de Banidas e Restritas para o formato, essencialmente banindo Chatterstorm e alguma(s) peça(s) do Affinity e que, dessa maneira, o Metagame voltará a um estado menos polarizado.

Dito isso, vamos ao review:

Branco

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Lembro de mencionar recentemente que a inclusão de Ajani's Pridemate seria pouco influente para o Pauper.

Celestial Unicorn pode custar uma mana a mais, mas compensa isso no poder e em sequenciar jogadas muito bem com Soul Warden, Soul’s Attendant e efeitos de produção de tokens como Battle Screech.

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Não creio que vá ser o card que vai tornar do Soul Sisters um deck amplamente competitivo, mas é uma ótima adição para o formato e encontra-se na cor certa para o arquétipo, dando-lhe mais um ângulo de ataque se assim desejar.

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Dawnbringer Cleric é uma das, se não a melhor, carta modal para o Pauper da edição. Um corpo 1/3 bloqueia bem contra decks agressivos, enquanto seu ETB é relevante tanto para segurar os Aggros ainda mais com lifegain, para destruir uma aura relevante do Bogles ou remover um card relevante do cemitério do Tron, ou de decks com Pulse of Murasa.

O fato de ser uma habilidade de ETB é muito relevante num formato que inclui cards como Kor Skyfisher, Ghostly Flicker e Ephemerate para abusar desses efeitos e, apesar de que eu particularmente preferiria ter um Disenchant com um corpo no Metagame atual, a sua versatilidade compensa muito mais num Metagame menos polarizado.

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Se você quer abusar de efeitos de Flicker e Dungeons, [[Veteran Dungeoneer] é provavelmente sua melhor escolha, já que possui um corpo relevante.

Eu só não tenho certeza de por qual motivo alguém preferiria fazer isso com Veteran Dungeoneer quando comprar múltiplos cards com Mulldrifter ou manter o Monarca é mais eficiente.

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Era uma vez, um formato onde as mecânicas de Card Advantage eram voltadas para pequenas interações entre cards e a mistura de permanentes que compram cards ao entrar em jogo e Kor Skyfisher eram uma maneira de acumular muito valor.

Isso foi em 2016.

Já em 2021, as mecânicas de Card Advantage são voltadas para o Monarca e Bonder’s Ornament a um ponto que até mesmo interações mais interessantes como da de Mulldrifter e Ephemerate ficam um pouco obsoletas.

Potion of Healing sofre desse mal. Mas, se você precisar de um bom hate de maindeck contra Burn, é uma opção se você for um deck de Kor Skyfisher.

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Card draw sem drawback no Branco?!

Eu realmente gostei da ideia de um Phyrexian Rager invertido e este é um card que pode ser bem interessante para interações com Ghostly Flicker, já que adiciona vida além de comprar um card e seu custo é relativamente bem aceitável.

Talvez não seja a melhor adição para o formato, mas com certeza é, de longe, a mais interessante.

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A versatilidade em dar um Ramosian Rally para suas criaturas OU matar um Gurmag Angler em Instant-Speed torna deste card uma opção interessante para o Boros Bully ou outros deck que utilizem Battle Screech.

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A opção de proteger a sua criatura de um removal ou pumpá-la para causar mais dano ou bloquear sem problemas torna de You’re Ambushed on Road uma opção possivelmente bem aceitável para o Mono-White Heroic.

Azul

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Bom, este card possui uma interação boa com Freed from the Real e Bouncelands e se trata de um card azul, o que significa que deixa o splash livre para outras cores que não seja verde sem depender de cards como Wind Zendikon.

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Por outro lado, esta é uma opção de combo pior do que Wind Zendikon já que precisa passar um turno vivo e que Cleansing Wildfire é uma poderosa opção de maindeck dificilmente vai dar espaço para que decks de combo com Bouncelands possam prevalecer.

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Este card possui custo baixo, é uma Barreira, e é um tremendo mana-sink que essencialmente ganha o jogo ao se aventurar infinitamente em Lost Mine of Phandelver para dano infinito ao sempre entrar na sala Dark Pool.

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Dito isso, o card pode até ser relevante num deck como Walls, mas está fora da cor e não pode ser tutorado com Drift of Phantasms como é o caso com Valakut Invoker portanto, não me parece a melhor opção para o deck no atual momento.

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Uma versão artefato de Faerie Seer, que cava um card a menos, não parece uma opção empolgante.

Seria possível dizer que o Affinity se interessaria neste card, mas acredito que Witching Well é uma opção superior em quase todas as ocasiões para o deck, portanto não consigo imaginar este card impactando o formato, apesar de ter possivelmente algum lar no Brute Squad como mais um corpo evasivo que filtra o seu draw.

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Dar bounce em uma permanente ou tornar do seu Kiln Fiend imbloqueável é uma opção razoável por duas manas. Mas os decks de Kiln Fiend não existem de maneira presente desde o banimento de Gush.

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Este card oferece boas opções e versatilidade ao utilizá-lo, mas não me parece que nenhum dos dois efeitos é realmente relevante no Pauper por 3 manas.

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Novamente, tirar um bloqueador ou ter meios de proteger sua criatura por uma mana pode ser relevante em alguns decks. Porém, estes decks estão em baixa atualmente.

Preto

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Costly Plunder viu jogo em algumas listas no passado, e Deadly Dispute é um update instantâneo do card, que não apenas apresenta o mesmo efeito quanto ainda oferece uma certa vantagem em mana se comparado ao seu antecessor, o que o equipara a uma versão mais versátil de Village Rites e que interage muito bem com cards como Ichor Wellspring.

É importante também mencionar que este card é uma das melhores maneiras de se obter tokens de Tesouro no Pauper atualmente, o que é importante para o próximo card:

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Um Raven’s Crime sem Retrace é uma opção bem ruim para o formato (e vamos ser sinceros, até o próprio Raven’s Crime se tornou uma opção obsoleta diante da abundância de card advantage presente no formato), mas um Thoughtseize por uma mana é absurdamente forte em qualquer formato.

Obviamente, para sair como uma carta comum, este card tem uma condição: A mana gerada para se tornar um Thoughtseize tem de ser proveniente de um Tesouro (e ainda bem que não é se for proveniente de qualquer artefato, isso o tornaria um dos cards mais quebrados da história do formato e Vault of Whispers uma staple instantânea).

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No Pauper, a melhor maneira de criar um Tesouro por um custo baixo é com Impulsive Pilferer, mas a criatura precisa morrer para criar o Token, o que significa que você conseguiria utilizar Devour Intellect somente a partir do turno 2 caso você decida matar sua própria criatura ou sacrificá-la para algo como Village Rites, o que ainda é um bom turno para conjurar Devour Intellect.

Felizmente, a coleção trouxe alguns efeitos de cards que são bons produtores de tokens de Tesouro enquanto apresentam outras utilidades, portanto é possível que Devour Intellect possa ter algum espaço no formato, mas, ao mesmo tempo, é um card que requer bem mais concessões de deckbuilding do que realmente gostaríamos para que este card se torne impactante o suficiente.

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Undying Evil número 5-8.

Houve uma época em que Undying Evil foi utilizado em combinação com Mulldrifter, Chiterring Rats e outros cards para gerar valor, mas também trata-se de uma interação que hoje é uma relíquia do passado.

Ainda assim, este é mais um card que serve muito bem para punir os removals do oponente nas suas criaturas. Não parece que verá jogo no Pauper de 2021, mas quem sabe a gente não possa se surpreender?

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Corpo de custo baixo que pode ser sacrificado por outro card para se tornar um removal, como é feito com Festering Goblin, mas que possui a vantagem de também tornar-se um token de Tesouro se for necessário para acelerar o jogo ou conjurar Devour Intellect.

Não é um card que se tornaria uma staple do formato, mas é uma inclusão decente.

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Outro meio barato e eficiente de criar tokens de Tesouro, que pode ser reutilizado com Kor SKyfisher e oferece alguma evasão para suas criaturas.

Este card também pode ser uma opção interessante para o Affinity já que cria dois artefatos com uma única carta e ainda pode servir para tornar do Atog inbloquiável e, antes da fase de dano, você pode sacrificar seus artefatos para aumentar o poder de Atog e causar o dano letal.

É válido também mencionar que um Thieves’ Tools no turno 2 habilita um Thoughtcast ainda no turno 2 também, já que, contando com o Tesouro, você terá 4 artefatos em jogo e o token pode adicionar a mana azul necessária para conjurar a mágica.

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Uma criatura de custo aceitável e corpo relevante que possui um efeito de lifedrain. Pode ser utilizado como um payoff para ETB infinito com Ghostly Flicker e Mnemonic Wall em versões UBx do Familiars, enquanto também serve como uma opção para os Black-Based decks gaharem vida enquanto procuram jogar de maneira proativa contra decks como o Burn.

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Eu gosto deste card para punir o oponente por não lhe permitir ganhar card advantage, aos moldes de Thorn of the Black Rose caso você não tenha o Monarca.

Porém, 2/2 por 3 manas não é um bom status para este tipo de card e a variância das Dungeons o torna uma opção pior do que as disponíveis atualmente nos Black-Based Decks.

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Vermelho

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Isso conta como um artefato e dá Haste para criaturas como Myr Enforcer ou Atog, o que pode tornar deste card uma opção interessante para o Affinity, já que adiciona um elemento “surpresa” ao deck.

Mas o Affinity já conta com este elemento com cards como Fling e Temur Battle Rage e, particularmente, não acredito que o arquétipo queira outro card que potencialmente faz absolutamente nada por conta própria.

Thieves’ Tools, apesar de não estar nas cores-base do deck, é muito mais útil se a ideia for criar interações com Atog, já que oferece pelo menos um ótimo mana advantage.

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Esta carta faz bastante coisa por apenas uma mana: É um pump spell permanente que dá Haste para a criatura, a torna imbloqueável contra Walls (o que é relevante no formato) e ainda cria um efeito adicional com as Dungeons.

Pode não ver jogo porque não há um deck que se aproveite disso hoje, mas são efeitos demais para uma única carta e eu não vou ignorar isso.

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Outra mágica modal, e esta é muito interessante já que oferece Mana Advantage com o Tesouro ou serve como um hate contra artefatos pontuais como Myr Enforcer, Prophetic Prism, Bonder’s Ornament entre outros.

É outro exemplo de um card que não será necessariamente uma carta morta em muitas ocasiões. Entretanto, não sei se é jogável, pois o seu custo é pesado para decks que utilizam vermelho e existem opções melhores para lidar com artefatos.

Verde

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Eu vi algumas pessoas comentando sobre este card, mas ele não é bom o suficiente, especialmente quando está competindo com Bayou Groof e Silhana Ledgewalker na curva 2 do Stompy e sua condição, apesar de ser facilmente atingida no arquétipo, não é recompensadora o suficiente.

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Eu subestimei Sarulf’s Packmate, e apesar do custo mais elevado, este card me lembra o lobo que hoje é staple dos decks de Cascade.

Não sei se estes decks realmente gostariam de utilizar Owlbear como outra ameaça com corpo grande e evasivo em detrimento de um custo maior e menos flexível como o de Sarulf’s Packmate, mas o card é uma boa adição e é um ótimo alvo para o Cascade também, além de desviar de Lightning Bolt.

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You Find a Cursed Idol é um Naturalize que possibilita acelerar a mana e ainda obter algum valor adicionar se aventurando numa Dungeon.

Acredito que o verde tenha opções melhores como Gleeful Saboage já que este card é bem específico nas suas utilidades.

Artefatos

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Este card oferece um aumento de resistência e uma proteção embutida útil num formato onde o uso de mana costuma ser intensivo no early game, e o fato de ser um card de equipar 0 faz muita diferença na hora de proteger sua criatura.

Consigo imaginar variantes de Brute Squad utilizando este card para aumentar a contagem de número de artefatos na mesa enquanto também protege parcialmente uma criatura ao decorrer da partida.

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Conclusão

Este foi meu review de Pauper de Adventures in the Forgotten Realms.

Como podemos ver, a coleção traz cartas interessantes para o formato e algumas boas interações, mas não parece trazer nada que vá alterar o Metagame significativamente, mas abre ainda mais o leque de cards para os jogadores e favorece arquétipos que hoje não possuem grande impacto no formato.

Não posso dizer que espero grandes mudanças com a coleção, mesmo quando o anúncio de Banidas e Restritas sair, já que os cards apresentados apostam muito mais em versatilidade do que Power Level bruto como foi feito em outras coleções.

Ainda assim, a decisão da Wizards de dar mais opções para os seus cards ajuda a ampliar a gama de respostas que nossos decks podem possuir entre o maindeck e o sideboard e, como mencionado anteriormente, eu espero de verdade que as próximas coleções repitam esta fórmula.

Afinal, o Pauper é um formato que é, fora de um estado polarizado, amplo em estratégias que demandam respostas diferentes, e ter respostas que possam servir contra os mais diferentes decks é importante quando falamos de construir uma boa lista para os eventos.

Obrigado pela leitura!