Magic: the Gathering

Opinião

A Lista de Desejos do Pauper - Cartas Vermelhas

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Na expectativa para o que nos aguarda no Magic em 2021, continuo esta série com uma lista de quinze cartas vermelhas que poderiam ter um reprint ou que a comunidade gostaria que entrasse para o Pauper

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revisado por Tabata Marques

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Nessa época de fim de ano, iniciei uma série de artigos com uma lista de cards que a comunidade de Pauper gostaria que fossem reprintadas ou cards que poderiam ser interessante ter acesso ao formato, composta pela opinião de diferentes comunidades de Discord e grupos (Facebook, WhatsApp) junto a algumas cartas que particularmente considero interessantes para o formato e que poderiam ser reprintadas como comuns em algum momento no futuro.

Algumas cartas estarão fora da lista pois fazem parte de um ciclo, e estarei falando de ciclos de cards em um artigo separado.

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Mas antes de começarmos, sinto a necessidade de esclarecer alguns pontos sobre a natureza desta série de artigos já que o mesmo tem gerado alguma controvérsia por parte de alguns membros da comunidade brasileira:

Esta série de artigos é composta de dois tipos de cards:

1) Cards que foram citados de maneira recorrente em comunidades diferentes ou que são citados e parecem, de fato, adições relevantes.

Aqui, entram em média 75 a 80% das cartas da lista. Alguns exemplos são Megrim, Fact or Fiction, Jeskai Elder, Containment Priest, entre outros.

2) Cards que, no meu ponto de vista pessoal, poderiam ser adições benéficas ou interessantes ao formato.

Aqui, corresponde de 20 a 25% das cartas da lista, e entram:

A - Cartas que podem ser adições benéficas incluem necessidades crônicas do metagame hoje como Cling to Dust ou Withered Wretch, ou cards que habilitariam e tornariam melhor decks já existentes no formato como Pawn of Ulamog ou Skilled Animator

B - Cartas que poderiam ser interessantes no formato, ao meu ver, incluem cards que podem gerar melhores interações no jogo como Cabal Therapy ou cards que criariam uma nova dinâmica de deckbuilding ou arquétipos absolutamente novos e que seriam divertidos de se jogar, como seria o caso da adição de Soulflayer.

E tratando um pouco de probabilidade desses cards um dia saírem como cartas comuns:

Tenho a tendência a ignorar as limitações impostas por formatos como o draft pois isso cria uma linha de cards dos quais são recomendados ou cujo efeito ou impacto poderia ser interessante de se observar ou até mesmo benéfico e eu simplesmente não posso adicionar porque tenho ciência de que muito provavelmente um card como Triskaidekaphobia ou Soulflayer sairia num booster set como uma carta comum.

Porém, Seeker of the Way, Abrade ou Fiery Cannonade também pareciam adições impossíveis ao formato em 2016/2017. O Magic mudou, o power level subiu e é óbvio que isso pode ser e já está sendo refletido no Pauper.

Existe atualmente uma discussão significativa, por exemplo, de se a Wizards deveria passar a reprintar cards pontuais como comuns em produtos suplementares como Commander pré-construídos para adicionar cards ao formato que normalmente não teriam espaço num Booster Set ou até mesmo criar produtos suplementares no MTGO, aos moldes do Historic Anthology, para adicionar cards específicos ao formato, e isso é uma história pra outro artigo.

É óbvio que eu não posso comparar nenhum desses downshifts ou adições ao formato de 2020 a um Death's Shadow (que, honestamente, se tratava muito mais de uma piada em relação a véspera de Natal do que uma sugestão realista, tanto que entrou como uma sugestão "bônus"), mas haverão cards de impacto maior dentro das próximas edições complementares que estarão presentes no formato, eventualmente e acredito que cabe a comunidade decidir o que quer para o formato:

Queremos manter a posição vanguardista e defender que o formato está bom o suficiente para não precisar de novas adições ou mecânicas impactantes, e até mesmo pedir o banimento de mecânicas ou decks em específico para diminuir o power level ?

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Ou estamos ficando cansados de enfrentar basicamente os mesmos decks nos últimos dois ou três anos e gostaríamos de diversificar e potencializar as opções ? Nós vimos uma mudança drástica acontecer em todos os formatos em 2020, sem exceção, e pode ser que o Pauper passe ou já esteja passando pelo mesmo processo.

Costumo ficar com a segunda opção.

Tenho um quase absoluto desapego por tradicionalismo ou vanguarda. E se tratando de um jogo, gosto dos riscos, gosto da inovação, gosto quando um formato precisa se adaptar drasticamente a novas inclusões, gosto quando alguns cards mudam o comportamento do Metagame e gosto mais ainda quando isso não significa que o formato esteja quebrado.

Apesar de ter sido um ano caótico em termos de novos lançamentos, gosto de ver que, ao fim do ano, a maioria dos formatos se estabilizou e hoje temos um metagame diferente do de 2018 ou 2019 em grande parte deles.

O Pauper, por outro lado, tem sido essencialmente o mesmo formato em termos de arquétipo desde que comecei aá joga-lo, em 2014.

Claro que foram surgindo novas adições que alteraram o comportamento do formato (Monarch, as atuais variantes de Tron, os Burning-Tree Emissary Decks, Faeries splashando cores, Heroic e Walls se tornando decks viáveis, etc) e algumas anomalias no caminho (Izzet Drake, Arcum's Astrolabe, etc) mas, num contexto geral, ainda estamos falando basicamente dos mesmos arquétipos nos últimos anos apenas com adições pontuais que subiram de maneira considerável o power level nos últimos anos.

Particularmente, sinto a necessidade de ver novos decks e novos arquétipos subindo e ficando á par com os demais Tier 1 do formato. Eu gostaria muito de ver nos eventos de Pauper a diversidade de arquétipos que costumo ver no Modern ou Legacy, e vê-lo tornar-se um formato onde não só suas decisões no jogo importam, mas onde a construção do seu deck vai bem além de apenas pegar uma shell e modificar á gosto, e também incluir fazer concessões sobre quais decks você quer ganhar e quais decks você aceita perder porque é impossível você prever totalmente tudo o que pode estar presente no Metagame.

Não significa, de maneira alguma, que considero o Pauper um formato quebrado ou polarizado, apesar do mesmo ter a natureza de seu metagame girar em torno dos mesmos seis decks até surgir uma edição de impacto que obriga o formato á se adaptar, como foi com Commander Legends. Só gostaria que ele fosse mais próximo dos formatos eternos em termos de diversidade de estratégias.

Se essa não é a vontade ou a necessidade dos demais jogadores, posso viver com isso. O Pauper é um formato ditado pela comunidade e creio que isso já tenha ficado claro no último ano.

Portanto, pergunto á você, leitor ou leitora: O que você quer para o Pauper ?

Encerro aqui o assunto, deixo pra debater sobre o futuro do formato em outro momento e vamos a lista de hoje.

Vermelho

O Vermelho no Pauper hoje tem dois principais objetivos.

O primeiro: Dano. Burn RDW, Goblins... Todos tem o mesmo objetivo de levar a vida do oponente á zero o mais rápido possível.

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O segundo: Ser uma cor de suporte para diversos arquétipos devido á remoções flexíveis, Pyroblast e hates eficientes contra Tron, Affinity, entre outros.

Após o lançamento de Commander Legends, os Red-Based Aggro sofreram uma perda significativa no metagame devido á ascensão de decks como Faeries e a inclusão de Fiery Cannonade pro formato, dificultando a vida de um deck que quer jogar com diversas criaturas na mesa e dano direto com mágicas de custo baixo.

Talvez a maior fraqueza do vermelho hoje se encontra na falta de flexibilidade para cards dedicados especificamente ao plano de jogo dos decks Mono Red, sendo então uma ótima cor auxiliar, mas uma cor-base que depende de ajustes específicos do metagame para funcionar.

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Bloodrage Brawler é uma ameaça que, pelo custo razoável porém punitivo de descartar um card, cria uma ameaça na mesa que precisa ser respondida ou bloqueada o quanto for necessário ou se torna um clock rápido para decks vermelhos e que sobrevive á Fiery Cannonade.

O seu "drawback" na realidade poderia ser extremamente benéfico para os decks de Madness que aparecem ocasionalmente no formato. Afinal, pagar 2 manas e ter um 4/3 e um 1/1 com potencial de se tornar um 3/3 na forma de Basking Rootwalla parece uma boa opção, ou ter um 4/3 por 3 manas que causa 3 de dano em qualquer alvo com Fiery Temper, ou até mesmo 5 manas para ter um 4/3 e um 4/4 na mesa com Reckless Wurm.

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Os atuais efeitos de tomar controle de criaturas no Pauper possuem um custo alto demais para ser uma escolha eficiente para o sideboard dos decks vermelhos.

Claim the Firstborn seria uma adição que permitiria aos decks vermelhos utilizar deste efeito em determinadas matchups, já que o formato não possui tantas criaturas (especialmente de custo baixo) que compense utilizar um Act of Treason, mas que ajuda os decks agressivos ao remover um potencial bloqueador e puxar uma quantidade significativa de dano ao oponente com a própria criatura dele.

O card poderia ser também uma ótima forma de remoção permanente em decks de Aristocrats mas, na maioria das ocasiões, Claim the Firstborn seria um Shock que remove um bloqueador do oponente temporariamente.

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Com um custo e corpo razoável, Countryside Crusher poderia servir como uma ameaça mais lenta para os decks vermelhos que, em compensação, permite mitigar o ocasional flood e ainda crescer no processo.

O card também interage bem com Evolving Wilds e Ash Barrens, além das Cycling lands, permitindo-o ser uma wincondition por conta própria, além de possivelmente habilitar arquétipos mais voltados para lands.

Não é necessariamente uma carta vermelha agressiva, mas poderia ser utilizada em listas de Midranges como o Boros Monarch, Rakdos ou, quem sabe, até nos decks Gruul e Temur Ponza

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Acredite se quiser, temos poucos cards no Pauper que permitem aberturas muito agressivas com Fanatic of Mogis fora de Burning-Tree Emissary, obrigando um deck de Mono Red Devotion á adotar opções sub-otimizadas como Rakdos Shred-Freak, Mardu Scout ou Inner-Flame Accolyte nos seus drops 2 e 3, fazendo com que o Minotauro então servisse muito mais como um payoff de mid ou late-game para os Red-Based Aggro do que necessariamente como um habilitador de arquétipo próprio.

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O desafio, entretanto, seria manter criaturas o suficiente na mesa para Fanatic of Mogis ser muito mais próximo de um Fireblast do que de um Shock e, por outro lado, juntar quatro manas nesses decks já é um desafio e tanto que, muitas vezes, pode acabar por não compensar já que uma vantagem dos decks vermelhos é justamente sua baixa contagem de lands.

O card também poderia, possivelmente, habilitar uma versão própria de Mono-Red Devotion utilizando cards como Curse of the Pierced Heart, cards de Monarch e criaturas de custo baixo além de Burning-Tree Emissary, mas não me parece uma opção que seria de forma alguma melhor do que a versão Mono Black.

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Com um tema de equipamentos surgindo no último ano, seria interessante ver Fireblade Charger saindo como uma carta comum para dar mais um payoff para este tipo de arquétipo, já que um 3/1 Haste com Bonesplitter que pune o oponente por bloquear seria de grande benefício, especialmente numa cor que habilitaria o deck á utilizar outros bons payoffs de artefatos como Galvanic Blast

Por outro lado, o arquétipo não precisa apenas de bons payoffs para suceder, ele precisa de bons equipamentos que valham a pena ser utilizados nestes cards, o que pode ser trabalhoso de se conseguir já que é impossível que alguns dos melhores equipamentos do jogo venham a sair como cartas comuns.

Estaremos trabalhando melhor essa questão na lista de Artefatos.

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Eu sei, Ephemerate.

A culpa não é dos outros cards, é do Ephemerate.

Flametongue Kavu é um card um pouco suspeito, pois seria melhor utilizado em decks como Tron do que em Monarch Decks ou outros midranges, apesar de ser o exemplo perfeito do que um card pra decks midranges deve fazer: Oferecer um bom corpo com um clock significativo acoplado a um efeito de impacto imediato na mesa, de preferência um removal.

Flametongue Kavu consegue destruir basicamente qualquer criatura no formato, troca favoravelmente com uma parcela significativa de criaturas, pode ser abusado com Ephemerate e Ghostly Flicker e com certeza se tornaria uma staple.

O card provavelmente veria jogo em muitos arquétipos de Monarch e decks como Jeskai Ephemerate, além de adicionar um clock mais significativo ao Tron.

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Uma das coisas que ficou clara nas sugestões é que os jogadores querem um suporte melhor para Goblins, já que o arquétipo caiu significativamente de posição no formato desde o lançamento de Commander Legends.

Gempalm Incinerator é uma adição pequena, mas significativa no arquétipo como uma forma de ter a flexibilidade de um removal e draw quando necessário, ao mesmo tempo que ainda é um corpo que pode atacar quando você precisa acelerar o clock, além de ser outro removal tutoravel com Goblin Matron

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Entre pessoas sugerindo Goblin Chieftain e até mesmo Krenko, Mob Boss, acredito que Goblin Ringleader se encaixe na necessidade que esses cards apresentam para o arquétipo: Apesar do custo alto, Ringleader é um corpo 2/2 com Haste que ajuda o deck á recuperar o fôlego ao decorrer do jogo.

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O card pode, inicialmente, parecer um pouco puxado, mas os Red-Based Aggro não possuem a capacidade de se recuperar que outros decks de criaturas do formato possuem com Lead the Stampede e Winding Way.

Por fim, porém não menos importante: Chegar á quatro manas com um deck de Goblins ainda é um desafio, e provavelmente as listas passariam á incluir Skirk Prospector para poder utilizar Goblin Ringleader de maneira mais recorrente.

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Até eu sei que Monastery Swiftspear é um pouco demais pro Pauper (Uma criatura de custo 1, 1/1 sem Haste e com Prowess já seria outra história mais razoável), mas eu concordo plenamente que decks de Prowess poderiam ter criaturas melhores.

Heartfire Immolator é, basicamente, a versão vermelha de Seeker of the Way que troca o Lifelink pelo potencial de servir como um removal em qualquer estágio do jogo. O card possui um custo justo, um corpo relevante e está numa cor que facilmente pode se juntar á outras para criar uma shell respeitável em qualquer base de Spell-Based decks e até mesmo no Burn.

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Lava Coil é um Flame Slash com o upside de exilar a criatura, um efeito relevante e com a quantidade de dano certa num mundo com Stonehorn Dignitary ou Mnemonic Wall sendo alvos válidos e significativos para Pulse of Murasa.

Não parece digno de maindeck na maioria dos decks, mas poderia ser uma boa opção de sideboard para combater determinados decks que dependem de interações com o cemitério.

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Eu sinto que ter Reckless Bushwhacker e Goblin Bushwhacker no mesmo formato pode ser perigoso, mas entendo a lógica por trás de quem recomendou o card.

Como já citei, Red-Based Aggro se tornou menos presente no metagame, e o arquétipo sofre com uma falta de adição de bons cards recentemente onde Reckless Bushwhacker, apesar de habilitar jogadas absurdas ao lado de Burning-Tree Emissary, poderia ser uma adição que faria o arquétipo voltar á ter acesso á mãos explosivas das quais tornavam do deck uma boa opção, enquanto ainda sofre significativamente pra inclusão de Fiery Cannonade.

Apesar de Reckless Bushwhacker parecer um pouco demais para alguns jogadores, está claro uma opinião geral de que o formato está precisando de criaturas melhores para competir no atual metagame.

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Slice and Dice é um sweeper flexível por 6 manas, que é um custo bem justo para um sweeper que destrói a grande maioria das criaturas que jogam no Pauper hoje, enquanto serve como um Electrickery que não pode ser anulado e que compra um card no early game.

O card provavelmente não teria seu principal efeito sendo utilizado na maioria das matchups, servindo na maioria das vezes como um sweeper contra Faeries ou outros decks com abundância de criaturas X/1 que não pode ser anulado e compra um card, o que é um enorme upside e uma boa maneira de manter o atual melhor deck do formato em cheque.

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Muitas pessoas citaram Skullcrack e o motivo é bem simples de se entender: Burn sofre muito contra lifegain no Pauper.

É muito difícil pro Burn voltar de jogadas como um Weather the Storm após duas ou três mágicas ou uma combinação qualquer de Lone Missionary com Ephemerate ou Kor Skyfisher com qualquer permanente que ganhe vida ou até mesmo com Lifelands e Radiant Fountain, fazendo com que o jogador possa somente torcer para ganhar o jogo antes do oponente utilizar dessas interações ou que ele sequer as tenha em seu deck.

Por outro lado, é natural que todo deck tenha o seu Calcanhar de Aquiles, e lifegain ser o Calcanhar de Aquiles do Burn parece uma troca justa considerando que o deck já possui algumas das melhores mágicas do arquétipo em todo o jogo como Lightning Bolt e Fireblast.

Mas seria Skullcrack tão opressivo á ponto de tornar do Burn o melhor deck do formato por uma margem significativa? Minha aposta é de que não, principalmente porque segurar 2 manas todo turno é um preço muito alto para o Burn pagar de maneira eficiente já que o deck se destaca justamente quando há pouca janela de interação por parte do oponente e por possuir o melhor alcance do formato.

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Não fosse pela inclusão de Fall from Favor, que ascendeu os blue-based decks ao status de melhor deck por uma margem significativa, ainda estaríamos debatendo com frequência que Tron é um deck absurdo.

Á essa altura do jogo, com a printagem de hates mais eficientes como Cleansing Wildfire, que acabou tendo pouco ou nenhum efeito na predominância do arquétipo antes do lançamento de Commander Legends, não vejo muitas opções de como lidar com um deck multifacetado e com super eficiência de mana como o Tron, se não com uma solução definitiva: Um banimento ou efeitos como Sowing Salt adentrando ao formato.

Sequer tenho certeza se Sowing Salt seria o suficiente pra parar a máquina de Card Advantage que o Tron se tornou nos últimos anos, já que quatro manas é um custo alto e ainda abre uma janela de resposta com Ghostly Flicker ou anulações por parte do Tron, mas é o hate definitivo, a única carta capaz de quebrar a engine do arquétipo de uma vez por todas durante uma partida.

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Alguns anos atrás, eu diria que é uma absoluta insanidade colocar Young Pyromancer no Pauper pois o formato possuía uma shell muito mais significativa de free spells do que temos hoje. Mas Gush, Daze e Gitaxian Probe foram banidos, limitando as free spells que Blue-Based decks possuem e que seriam cards totalmente absurdos com Young Pyromancer.

Ainda temos, entretanto, cards como Gut Shot, Mutagenic Growth, Fireblast, Snuff Out e até opções menos populares como Thunderclap, então é possível que o Piromante ainda seja um card perigoso de se ter no formato.

Por outro lado, cards como Suffocating Fumes e Fiery Cannonade foram introduzidos ao formato enquanto o mesmo já possui Echoing Decay, Echoing Truth e Electrickery, entre outros cards para lidar com um exército de 1/1, enquanto as cores que não possuem tais respostas dificilmente vão se importar com um exército de 1/1 pois terão uma posição de mesa superior na maioria das vezes.

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Young Pyromancer ainda parece um card relativamente forte demais para o Pauper, mas também parece uma adição significativa e um risco que estaria disposto a correr no formato.

E aqui encerro a seção vermelha da Lista de Desejos do Pauper. Se possui algum card que você acredita que poderia estar na lista, fique á vontade para deixar nos comentários.

No próximo artigo, estaremos passando pelas florestas de Llanowar para falarmos sobre os cards verdes !