Magic: the Gathering

Opinión

Lore: Top 10 Vilões do MTG pós-Emenda

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Uma seleção das piores almas que já passaram pelo Lore de Magic: the Gathering nos últimos tempos.

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revisado por Tabata Marques

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O multiverso de Magic the Gathering é o lar não apenas de uma grande diversidade de criaturas, como também de personagens memoráveis. Os cards retratam os feitos de indivíduos de incontáveis planos de existência e suas histórias repletas de tensão e drama. Mas grandes histórias não existem sem grandes vilões. Esta é minha seleção dos dez vilões que mais causaram estrago no lore de Magic: The Gathering após a Emenda!

Top 10 Vilões do MTG pós-Emenda

10 - Oona

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Oona, Queen of the Fae é a mãe das fadas no plano de Lorwyn . Ela mora em Glen Elendra - um vale protegido por camadas e mais camadas de ilusões - e vê o mundo através de seus filhos e dos sonhos colhidos que eles trazem para ela. Oona é uma personagem elusiva e enigmática cuja história é pouco conhecida. Este é um dos motivos que me levaram a considerar que ela merece um lugar nesta lista, além do fato de ter alterado completamente o ritmo de vida de um plano inteiro por puro capricho. Oona é a vilã principal dos blocos de Lorwyn e Shadowmoor e a responsável pelo surgimento da a Grande Aurora, um evento que transformava o mundo idílico de verão perpétuo de Lorwyn em uma versão distorcida de si mesmo, Pântano Sombrio, e vice-versa.

Naturalmente Lorwyn já havia sido um mundo com dias, noites e estações regulares, mas Oona fez com que este ciclo natural se estendesse por séculos, através do uso desta magia poderosa. A razão principal para isso era que quando o plano passava naturalmente entre dia e noite, os seus habitantes perdiam a memória dele, bem como a memória de viver no aspecto anterior. Oona então manipulou a mudança de aspectos para que pudesse manter suas lembranças e personalidade. Desta forma ela e suas fadas foram as únicas criaturas que se mantiveram inalteradas por inúmeras Auroras durante eras.

Esta realidade anti-natural provocada por Oona sofria o risco de se extinguir durante a Grande Aurora retratada nos romances de Lorwyn e Shadowmoor, que devido aos efeitos da Emenda ocorreu mais cedo do que ela pretendia. Capaz de ver o mundo através de seus filhos - as fadinas - e dos sonhos colhidos que eles traziam para ela, Oona manipulou os eventos no plano a seu favor, mas acabou derrotada por Maralen of the Mornsong e seus amigos. O destino de Oona depois disso é desconhecido, mas sabe-se que agora Lorwyn/Shadowmoor voltaram a ter um ciclo natural de dia e noite.

9 - Tibalt

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Tibalt é um planeswalker originalmente alinhado ao vermelho que apareceu pela primeira vez na coleção de Innistrad em 2011 com o card Tibalt, the Fiend-Blooded. Ele rapidamente conquistou o posto de “planeswalker meme”, sendo considerado por muitos como o pior card do gênero. No entanto, para além de seu power level in game, Tibalt é um dos personagens mais cruéis e odiosos no lore de MTG atualmente.

Ele tem origem no plano de Innistrad, onde foi um aprendiz de Skaberen (mago costurador de zumbis) na província de Nephalia. Como ele era um péssimo aluno, nenhum mestre o queria como aprendiz, então Tibalt acabou isolado, rancoroso e sem rumo. Só que “mente vazia é oficina do capeta”, e como não levava jeito com os mortos, ele logo encontrou outra forma de explorar seus talentos com os vivos, testando a capacidade que tinham de suportar dor. No processo, Tibalt torturou diversas pessoas e passou a chamar a atenção de diabos que começavam a se aproximar dele, oferecendo conhecimentos nefastos que o ajudariam a avançar em sua empreitada diabólica.

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Inevitavelmente suas experiências também chamariam atenção da Inquisição avacyniana que bateu a sua porta para buscá-lo. Prestes a ser pego, Tibalt invocou um feitiço poderoso que havia desenvolvido que acabou fundindo sua própria essência com a dos diabos presentes em seu laboratório, mas que também o fez experimentar retroativamente toda dor que havia causado aos outros. O trauma despertou a centelha de Tibalt, fazendo-o viajar para longe de seus carrascos.

“Eu sou um artista. Sofrimento é meu pincel, e sua mente, minha tela”

- Tibalt

Agora como um planeswalker, Tibalt poderia levar seu sadismo para outros mundos. Tornou-se um empata que vive de tormento físico, miséria psíquica e angústia emocional. Tibalt foi um dos planeswalkers que lutou contra Nicol Bolas durante a Guerra da Centelha, mas não sem aproveitar a ocasião para causar destruição e sofrimento gratuitos no processo. Ele sentiu a dor de Chandra ao perder seu amigo Gideon e ficou obcecado em alimentar-se do sofrimento dela, perseguindo-a por um bom tempo. Depois, foi para Kaldheim, onde causou caos e tormento ao prender e usurpar a identidade do deus Valki e roubar a Espada dos Reinos. No final, acabou sendo impedido pelos planeswalkers Kaya e Tyvar Kell, que recuperaram a espada e devolveram ao dono, Halvar, God of Battle, mas não antes de provocar guerra e destruição irremediáveis.

8 - Nahiri

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Nahiri é uma planeswalker kor natural de Zendikar. Ela é uma litomante — maga com poderes sobre cristais, gemas e rochas. Nahiri é muito antiga, tendo vivido nos primórdios da civilização em Zendikar e originalmente assumindo o papel de guardiã zelosa e protetora de seu plano natal. No entanto, seus muitos anos de vida a fizeram experimentar inúmeras perdas e alimentar o ressentimento por aqueles que a decepcionaram. A razão dela integrar esta lista em particular é sua participação nos eventos do bloco de Sombras em Innistrad, onde assume um papel incontestável como vilã.

Milênios atrás, Nahiri se aliou aos planeswalkers Sorin Markov e Ugin contra os temíveis Eldrazi que ameaçavam o multiverso. Eles criaram uma prisão para os monstros em Zendikar e juraram se reunir novamente caso os monstros se libertassem. Nahiri manteve-se vigilante em seu lar e quando os Eldrazi escaparam de sua prisão pela primeira vez, Sorin e Ugin não vieram ajudar. Indignada, ela foi atrás de Sorin em sua casa, o plano de Innistrad, para questioná-lo sobre o por que dele não ter horado seu compromisso, apenas para descobrir que ele estava ocupado com seus próprios assuntos em Innistrad.

Os dois iniciram uma batalha que acabou com Sorin aprisionando Nahiri no Helvault. Ela conseguiu se libertar apenas séculos depois e retornou para Zendikar apenas para ver seu mundo natal devastado pelos Eldrazi. Motivada pela raiva e determinada a se vingar de Sorin, ela criou uma rede de criptólitos em Innistrad que causaram a loucura de Avacyn e atraíram a titã eldrazi Emrakul até o plano natal do vampiro, causando devastação sem precedentes. Em um momento catártico de sua vingança, Nahiri usou sua litomancia para prender Sorin numa rocha, de onde ele teria uma vista privilegiada da destruição de seu amado lar sendo arrasado por Emrakul.

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Nahiri também aparece como principal antagonista em Zendikar Rising, onde assume o controle do Lithoform Engine com o objetivo acalmar os efeitos caóticos do mana do plano e com isso tornar Zendikar um mundo seguro e próspero novamente. Falando assim até parece ser um motivo nobre, mas o ato traria também consequências sérias à biomassa de Zendikar que Nahiri pouco se importava. Seus planos foram frustrados por Nissa Revane e Jace beleren, com Nahiri prometendo se vingar do mago mental no final. Levando em conta o que aconteceu com Sorin e Innistrad, desejo boa sorte pro Jace.

7 - Ob Nixilis

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Ob Nixilis é um planeswalker demônio ambicioso, vil e 100 % merecedor de integrar esta lista. Durante o bloco de Batalha por Zendikar ele foi um dos principais inimigos das Sentinelas, literalmente infernizando a vida dos heróis que tentavam eliminar a ameaça dos Eldrazi e salvar o plano de Zendikar. No entanto, a histórico de atos imperdoáveis de Nixilis já era bem consolidado muito antes das Sentinelas cruzarem seu caminho.

Ob Nixilis já foi humano. Era um general em um plano desconhecido assolado pela guerra e acreditava que toda a sociedade estava fadada a auto destruição e que a única coisa que importava era extrair o máximo possível antes que o colapso ocorresse. Após ter sido superado por adversários em uma batalha, encontrou uma antiga câmara de convocação de demônios e então sacrificou seus últimos soldados restantes para invocar os demônios e pedir a vitória. No entanto, os demônios viram o verdadeiro desejo em seu coração e mataram todos os seres vivos em seu mundo. A centelha de Ob Nixilis acendeu enquanto ele se afastava de seu plano morto depois que finalmente percebeu a futilidade da vida e todas as suas ambições. Após sua ascensão, ele começou a conquistar outros planos.

Eventualmente, Ob Nixilis foi para Shandalar e adquiriu o poderoso The Chain Veil, que o amaldiçoou e o fez adquirir a forma demoníaca que tem hoje (bastante apropriada, por sinal). Mais tarde foi para Zendikar, esperando usar sua rica mana para purgar a maldição e restaurar sua forma original, mas perdeu o acesso à sua centelha como resultado da poderosa e caótica mana de Zendikar.

Sem boa parte de seu poder e impedido de viajar entre planos, Ob Nixilis estudou os edros durante séculos, descobrindo que poderia recuperar sua centelha e que o único custo seria a completa obliteração de Zendikar. Em dado momento, enquanto As tropas de Gideon Jura tentavam aprisionar o titã Ulamog dentro de uma rede de edros, Ob Nixilis massacrou alguns guardas Kor e roubou o poder dos edros para si mesmo, reacendendo sua centelha. Em um ato final de vingança contra Zendikar, destruiu a rede de edros e despertou o adormecido titã Eldrazi Kozilek.

Durante a Guerra da Centelha, ele lutou contra a Horda Macabra de Nicol Bolas. Sem nenhuma afeição nem pelas Sentinelas, nem por Bolas, ele buscou gratificação em atos aleatórios de tormento contra o povo e os animais de Ravnica. Absorveu as almas de milhares de zumbis Eternos que matou, aumentando muito seu poder e fazendo com que seu corpo dobrasse de tamanho.

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Na minha opinião, Ob Nixilis é um dos concorrentes mais fortes para o cargo de maior vilão do multiverso, vago desde a derrota de Nicol Bolas durante a Guerra da Centelha. Em seu auge ele era um conquistador de mundos, e embora não saibamos muito sobre estes planos que ele tenha supostamente dobrado, eu o enxergo como um Darkseid ou Thanos: o arquétipo do tirano militar com ambição ilimitada. Foi anunciado que ele estará presente em Streets of New Capenna, a próxima coleção do T2 após Kamigawa: Neon Dynasty. Estou ansioso para revê-lo.

6. Tezzeret

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Tezzeret é um planeswalker nativo do plano de Alara. Ele nasceu no fragmento de Esper, um lugar governado por uma magocracia com ideais de transhumanismo. Sua especialidade é a manipulação de artefatos e, como todos em Esper, ele possui partes do corpo substituídas por implementos de etherium, uma liga metálica mágica. A força motriz de sua personalidade é o desejo de poder e conhecimento - clássicos de um super vilão - e é propenso a punir as pessoas que falharam com ele de maneiras severas e brutais - e isso apenas se achar que precisará delas no futuro; caso contrário ele as mata sem nenhuma piedade.

As circunstâncias que provocaram o despertar da centelha de Tezzeret o fizeram transplanar até o fragmento de Grixis, onde ele foi meio que “forçado” a servir Nicol Bolas em troca de sua vida (apesar de que já não era flor que se cheirasse muito antes disso). A partir de então, ele atuou como agente do dragão ancião em muitas ocasiões, mas sempre agindo paralelamente de acordo com seus próprios objetivos.

Em dado momento, Tezzeret planejou contra seu mestre, e se aliou à Jace Beleren com o objetivo de usar sua telepatia para garantir que nenhum dos espiões de Bolas descobrisse seus planos. No entanto, o plano não deu certo e Tezzeret culpou o mago mental pelo fracasso. Ele passou mais de seis meses rastreando Jace, sedento por seu sangue, até que eventualmente os dois foram colocados um contra o outro. Tezzeret capturou e torturou Jace antes que ele conseguisse escapar, e em uma batalha final o telepata dilacerou a mente de Tezzeret.

Nicol Bolas, no entanto, recuperou o corpo de Tezzeret e reconstruiu sua mente para a de um servo obediente e controlável. Dali pra frente, sua vida se resumiria a praticar todo tipo de atrocidades em nome do dragão ancião. Por conta de sua associação com Nicol Bolas, Tezzeret foi um dos grandes inimigos das Sentinelas, tendo confrontado os defensores do multiverso algumas vezes. Em Kaladesh, ele se infiltrou no Consulado para confiscar todas as invenções exibidas na Feira dos Inventores e prender os participantes, incluindo a vencedora Rashmi, Eternities Crafter e sua criação - a Planar Bridge. Mais tarde ele assumiria o controle deste artefato e o usaria transportar a Horda Macabra de Nicol Bolas até Ravnica iniciando assim a Guerra da Centelha.

Com a derrota de Bolas na Guerra, Tezzeret também saiu derrotado, mas ainda em posse da Ponte Planar e finalmente livre da servidão. Ele agora é um indivíduo livre para seguir suas próprias ambições e esta sob controle de um dispositivo poderosíssimo capaz de transportar matéria inorgânica através dos planos.

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Ele foi visto pela última vez recentemente em uma aliança ainda não explicada com Jin-Gitaxias e esteve envolvido com a completação de Tamiyo. Quais seriam as motivações dele com os novos phyrexianos? Será que o veremos assumir a liderança de Nova Phyrexia se tornando um novo Pai das Máquinas? Na minha opinião, ele bem que tem o perfil para isso. A única certeza é que Tezzeret ainda tem muito o que aprontar.

5 - Xenagos

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Xenagos foi um planeswalker sátiro que fez o inferno no plano de Theros - em especial, na vida de Elspeth, Sun’s Champion - durante o primeiro bloco de mesmo nome. A história de violência e ego deste vilão começou antes mesmo dele nascer, matando sua irmã gêmea enquanto eles ainda estavam no útero de sua mãe. Após dar à luz, a mãe de Xenagos soube que ele estaria destinado a ser algo especial. Ao contrário dos outros de sua espécie, ela ficou e tentou criar a criança. Foi um grande erro.

Xenagos demonstrou um desrespeito desenfreado pela vida desde tenra idade, matando outra criança e levando sua mãe a fugir com ele de Setessa. Mas não parou por aí. Aos seis anos, ele começou a tentar assassinar sua própria mãe (sério... que horror). Ele parecia impressionado com a habilidade da sua mãe de superar suas repetidas tentativas, mas tudo o que ela desejava eram respostas. As respostas que ela obteve foram confusas e aterrorizantes, pois viu visões de seu filho surgir para desafiar os próprios deuses.

Como todo sátiro, Xenagos levou a vida de um hedonista, desfrutando de uma existência despreocupada de prazer sem inibições. Em algum momento, esse estilo de vida o levou a acender sua centelha de Planeswalker. Xenagos aproveitou seu novo status e perspectiva, envolvendo-se em folias em outros lugares do Multiverso e desfrutando dos novos prazeres disponíveis para ele. Mas logo percebeu uma realidade sombria: que o alcance dos deuses não tinha sentido fora de Theros. Após o trauma dessa revelação e desiludido com o hedonismo sem sentido, o sátiro tornou-se progressivamente mais ambicioso.

Tempos depois voltou à Theros apenas para sentir-se entediado com seu antigo estilo de vida hedonista, logo constatando que os deuses eram uma farsa da qual ele não estava mais disposto a participar e a partir de então suas ambições evoluíram para um desejo de divindade absoluta. Ele descobriu que o poder dos deuses se originava da devoção de seus seguidores e então arquitetou um plano magistral que o tornaria um.

Primeiro enviou hordas de monstros em ataque massivos às três principais poles de Theros, causando caos e terror. Durante um cerco de minotauros em Akros, os exércitos liderados por Elspeth saíram vitoriosos e uma grande celebração foi feita. Xenagos usou a festa como catalisador para sua ascensão como Deus das Orgias usando Elspeth como bode expiatório e causando o banimento da campeã do sol. Agora como uma divindade, Xenagos promoveu o caos e a desconfiança do restante do panteão na população de Theros.

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Felizmente, sua posição como deus não duraria muito, pois apenas alguns dias após sua ascensão, Elspeth e seu amigo Ajani foram até Nyx - o lar dos deuses - para acertar as contas. Depois de uma batalha difícil, e munida da arma Godsend, capaz de matar um deus, Elspeth empala Xenagos matando-o para sempre.

Levando em consideração que tanto deuses quanto planeswalkers constumam viver bastante, Xenagos até que teve uma existência bem curta, mas é inegável que no pouco tempo que teve, foi capaz de acumular poder e promover destruição suficientes para merecer estar aqui entre os maiores vilões do Multiverso.

4 - Heliode

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Um dos piores tipos de vilão é aquele que se faz de bonzinho. Este é o caso de Heliode, o deus do sol do panteão de Theros. Por trás da aparência de uma divindade benfeitora e patronal, Heliode demonstra uma forte capacidade de arrogância. Ele se autodenomina "o senhor do panteão" e "o maior dos deuses de Theros", exigindo elogios tanto dos mortais quanto de outros deuses. Isso o coloca em conflito direto com Purphoros, God of the Forge, que o desafia nessas afirmações. Esta rixa inevitavelmente causa um cisma em todo panteão, com a maioria dos deuses apoiando um ou outro.

Mas ciúmes e mesquinharia são algo comum entre os deuses de Theros, e é claro que somente isso não justifica a posição de Heliode neste ranking. Acontece que esta necessidade crônica de adoração e autoafirmação também o levaram a odiar Elspeth. O deus do sol cultivou um misto de inveja e medo da planeswalker desde o momento que a conheceu. Isto poque ela possuía a Mensageira dos Deuses, arma criada por Purphoros capaz de matar um deus. Isso, somado ao fato de Elspeth ter acumulado glórias e se tornado uma heroína bastante popular em Theros, motivou o deus do sol a matar sua própria campeã no final da saga em Journey to Nyx. Simplesmente imperdoável!

Felizmente a retribuição veio a ele posteriormente em Theros Beyond Death, quando a lenda de Elspeth ironicamente eclipsou a devoção e o respeito que os mortais sentiam pelo próprio Heliode. No final, a própria Elspeth - que havia conseguido escapar do mundo dos mortos - o derrota usando a lança Shadowspear e o Deus do Sol humilhado é aprisionado por Erebos, God of the Dead no Submundo, para sempre.

Bem feito!

3 - Elesh Norn e Nova Phyrexia

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Há pouco a ser dito sobre Elesh Norn, Grand Cenobite, a pretora branca de Nova Phyrexia. Não existe no cânone exatamente uma lista extensa de feitos horríveis que ela tenha feito, embora tenha certamente realizado vários. A única e absoluta razão para ela estar aqui ocupando o respeitado Top 3 do ranking de vilões pós-Emenda é o simples fato dela ser phyrexiana... mas não qualquer phyrexiana.

Norn é um indivíduo altamente manipulador e fascista, influenciando sutilmente sua própria facção para atender aos seus desejos. Ela não só é líder da Máquina Ortodoxa - a facção phyrexiana alinhado ao mana branco - como também assumiu a posição de pretor dominante em Nova Phyrexia ao conquistar os territórios de outros dois pretores, Sheoldred, Whispering One e Urabrask the Hidden, além de exercer um certo controle sobre Vorinclex, Voice of Hunger. Diante deste cenário, é provável que Elesh Norn esteja neste momento ocupando o trono de “Mãe das Máquinas”, desocupado desde que Karn abandonou o plano.

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De qualquer forma, faz muito tempo que não visitamos Nova Phyrexia e pouco se sabe sobre o que realmente anda acontecendo por lá. Mas o que podemos afirmar com absoluta certeza é que, a exemplo do que já foi testemunhado nos tempos de Yawgmoth, os phyrexianos são uma das maiores ameaças para o Multiverso, e estão tramando algo que promete ser grandioso.

2 - Eldrazi

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Os eldrazi são seres cósmicos e antigos que viajam pelo multiverso devorando planos inteiros. Se isso não é motivo suficiente para merecer a segunda posição do ranking, não sei o que mais pode ser. Eles apareceram pela primeira vez em Rise of the Eldrazi de 2009, e desde então se tornaram razão de fascínio para os jogadores de MTG e terror absoluto para os pobres habitantes de Zendikar no lore.

Inspirados claramente na mitologia lovecraftiana, os três titãs Eldrazi - Ulamog, the Infinite Gyre, Kozilek, Butcher of Truth e Emrakul, the Aeons Torn - originalmente eram seres nativos das Eternidades Cegas e não possuíam forma física ou alinhamento de cores, mas podiam se manifestar fisicamente nos planos assumindo a forma de criaturas colossais de aspecto totalmente alienígena. A partir de cada um dos três titãs, uma infinidade de proles surgiam e se reproduziam como extensões de seu progenitor, consumindo tudo pela frente sem qualquer critério aparente. Os eldrazi consomem todo o mana de um plano até seu virtual colapso, e depois partem para o próximo. E dito que o propósito da existência destes seres, até onde se sabe, era apenas saciar sua fome infinita, embora a titã Emrakul certa vez demonstrou uma certa consciência e capacidade de abstração. O dragão ancião e planeswalker Ugin, the Spirit Dragon certa vez mencionou que a existência dos titãs Eldrazi é essencial para a manutenção do próprio multiverso, mas sem dar muitos detalhes. Levando em consideração que ele teve muitos anos para estudar estes seres, podemos concluir que no mínimo a informação é confiável, o que torna os Eldrazi inimigos ainda mais difíceis de derrotar.

Se matá-los arriscaria a integridade do multiverso, então a melhor alternativa para impedi-los seria prendendo os titãs. Foi isso que Ugin, Sorin e Nahiri fizeram há milhares de anos em Zendikar, o que exigiu uma grande quantidade de esforço do trio ao criarem uma rede colossal de edros de pedra para aprisionar os monstros. Isso alterou drasticamente a natureza de Zendikar, tornando o mana do plano instável.

Mas como poeira baixa não vende booster, era evidente que uma hora ou outra os Eldrazi teriam que se libertar. Isso aconteceu no bloco de Zendikar graças aos planeswalkers Jace, Chandra e Sarkhan - devidamente manipulados por Nicol Bolas. O resultado nem preciso explicar muito: destruição e morte em larga escala.

Zendikar quase foi levado ao colapso total, não fosse os esforços das Sentinelas - o super time de PWs formado por Gideon, Jace, Chandra e Nissa - que, aliás foi fundado originalmente com o objetivo específico de eliminar a ameaça dos Eldrazi. Após muito esforço e ao longo de 4 coleções, o grupo conseguiu destruir os titãs Ulamog e Kozilek em Zendikar (a contragosto de Ugin) e aprisionar Emrakul na lua de Innistrad, onde permanece até hoje.

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1 - Nicol Bolas

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Como já era de se esperar, a primeira posição de ranking ficaria com ninguém menos que o dragão ancião Nicol Bolas. A Serpente Eterna, o Deus-Dragão, o Faraó-Deus de Amonkhet... e sem dúvidas o maior vilão do Lore de MTG pós-Emenda. Bolas personifica o arquétipo do vilão onipotente e onisciente. Dono de uma sabedoria e inteligência inalcançável para qualquer mortal, Bolas está sempre a um passo de seus inimigos e possui o plano perfeito para tudo.

Em um ponto, Bolas era o planeswalker mais poderoso do Multiverso. Junto com seu gêmeo Ugin, eles são possivelmente os seres mais antigos vivos. Sua marca registrada é seu toque do dragão ancião, uma habilidade inata que causa um efeito de quebrar a mente com a menor carícia. Além disso, como um dragão ancião e old-walker, Nicol Bolas possui um arsenal inigualável de magias à sua disposição que o tornam um oponente praticamente invencível para qualquer arquimago. Um inimigo tão formidável não exigiria menos do que uma legião de planeswakers unidos e uma convergência de eventos incrivelmente favoráveis para poder ser derrotado, já que durante eras todos que tentaram sozinhos falharam.

A lista de atrocidades cometidas por este super vilão é extensa demais para ser mencionada na íntegra, mas aqui vai uma seleção de algumas das piores:

- Conquistou e dizimou populações inteiras.

- Matou o próprio irmão, Ugin (só que não).

- Manipulou Liliana Vess para fazer pactos com quatro demônios que escravizariam sua alma. Quando ela caçou e matou todos eles para se libertar, Bolas revelou as “letras miúdas” do contrato que dizia que se os demônios fossem destruídos ele seria o novo detentor do pacto, adquirindo, portanto, a servidão da planeswalker necromante.

- Corrompeu a população de Amonkhet, fazendo-a trabalhar arduamente durante gerações na criação um exército gigantesco de mortos-vivos aprimorados para seu uso pessoal. Quando finalmente retornou para reivindicar seu exército, Bolas recompensou seus súditos amonkhetianos simplesmente matando e destruindo todo mundo.

- Induziu Jace, Chandra e Sarkhan a libertarem os Eldrazi em Zendikar (por qual motivo, seguimos sem saber).

- Causou a Guerra da Centelha em Ravnica, matando milhares, talvez milhões de pessoas na tentativa de tornar-se um deus.

Bolas foi finalmente derrotado no final da Guerra da Centelha em um desfecho épico de uma saga que foi desenvolvida em inúmeras coleções durante anos. Atualmente se encontra sem sua centelha de planinauta e preso no plano de bolso que outrora foi seu Reino de Meditação, transformado em uma prisão especificamente para ele por seu irmão Ugin (que também é muito sagaz, por sinal).

Conclusão

Obrigado por chegar até aqui! Espero que a leitura tenha sido divertida. Mas agora chegou a parte mais importante, a que você deixa sua opinião. O que acha da minha lista? Você concorda com ela? Mudaria alguma posição? Adicionaria algum outro vilão? Fico no aguardo do seu comentário.

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Com isso vou ficando por aqui e até o próximo artigo. Obrigado!