Magic: the Gathering

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Magic Arena: Review de Shadows Over Innistrad Remastered

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Shadows Over Innistrad Remastered chega no dia 21 de março ao Magic Arena, trazendo novos cards para o Explorer e o Historic. No artigo de hoje, analiso os melhores cards do set e o que esperar de seu impacto na plataforma digital!

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revisado por Tabata Marques

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Os previews oficiais de Shadows Over Innistrad Remasteredlink outside website chegaram ao fim. A edição será exclusiva para o Magic Arena e estará disponível na plataforma a partir do dia 21 de março.

O lançamento contará com cards icônicos presentes em Shadows Over Innistrad e Eldritch Moon que não existem no digital ainda, além de reprints e uma série de cards do primeiro bloco de Innistrad que serão válidas no Historic, como Snapcaster Mage e Griselbrand.

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Para o Explorer, esse lançamento traz a oportunidade de reforçar alguns arquétipos já existentes no formato, além de também introduzir algumas staples históricas do Pioneer que podem ajudar a alavancar outros arquétipos menos estabelecidos no Metagame.

No artigo de hoje, avaliaremos o impacto que o set pode trazer para ambos os formatos e quais staples realmente valem a pena o investimento em Wildcards.

Branco

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Blessed Alliance é uma resposta decente de Sideboard contra Heroic e Auras caso esses arquétipos cresçam demais, além de também ter módulos de lifegain e combat trick para segurar decks Aggro e, como está saindo como uma incomum, a mágica vale o uso de Wildcards da sua coleção.

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Declaration in Stone é um reprint decente no Magic Arena que abre a possibilidade de jogadores encontrarem o card enquanto jogam Draft e/ou abrem boosters ao finalizarem os desafios diários. Porém, se você ainda não o possui em sua coleção, este reprint não muda o fato de haver opções mais eficientes para uma maioria de ocasiões, como Fateful Absence.

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Gryff's Boon é uma boa opção para os decks de Auras e/ou Heroic presentes em ambos os formatos, especialmente como parte do toolbox de Light-Paws, Emperor's Voice, que possibilita buscá-lo com qualquer Aura que você conjure em uma criatura para então dar-lhe a evasão necessária para fechar o dano letal.

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Selfless Spirit não é a staple onipresente em Aggros que ela já foi um dia. No entanto, oferece uma proteção garantida para qualquer arquétipo que consiga comportá-lo e ainda operando com um tipo de criatura muito relevante para o Metagame.

No longo prazo, usar quatro Wildcards raros para obtê-lo pode valer a pena caso você não tenha paciência para jogar Draft, e Selfless Spirit é também uma staple instantânea caso você jogue ou pretenda jogar de Spirits.

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Hammer Time é uma estratégia cujo potencial vem crescendo no Historic por conta do lançamento recente de suportes como Kemba's Outfitter, e com Sigarda's Aid e Esper Sentinel no formato, podemos concluir que as peças estão se encaixando para que o arquétipo apareça também no Magic Arena.

Infelizmente, Open the Armory não foi incluso na edição para dar o tutor que o arquétipo tanto precisa, mas se você gosta de combos rápidos e/ou da proposta do Hammer Time no Modern, Sigarda's Aid é uma obrigatoriedade para a lista.

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Thalia, Heretic Cathar pode ter um impacto significativo no Historic como um meio de punir bases de mana gananciosas demais, além de também impedir que combos de tokens infinitos e/ou que criam um estado de mesa absurdo, como o caso com Neoform + Dualcaster Mage.

Dito isso, três manas por este efeito já não é tão impactante no jogo como já foi um dia, e o Historic é rápido o suficiente para conseguir ignorar os locks de Thalia e/ou conseguir contorná-la sem dificuldades.

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Archangel Avacyn foi uma poderosa staple durante a sua permanência no Standard, e vê jogo ocasional em decks menores, como o Azorius Flash no Pioneer. No entanto, sua presença no Metagame é muito pequena e à menos que você queira muito pilotar essas estratégias ou jogar com uma lendária tão icônica de Innistrad, não creio que valha a pena gastar wildcards míticos nela.

Azul

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Pieces of the Puzzle se tornou uma staple do Izzet Phoenix pouco após o lançamento de Strixhaven, quando sua estratégia deixou de apostar em velocidade para jogar com base em consistência. É possível, inclusive, chamá-lo de mini-Dig Through Time, já que ela lhe oferece um bom card selection e card advantage por apenas três manas.

Sem as mágicas de Delve, Pieces of the Puzzle ainda não é tão poderoso quanto pode no Explorer, mas sua chegada no Magic Arena adiciona um recurso de 2-por-1 precioso para o Izzet Phoenix.

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O Lotus Combo ainda necessita de peças para ser devidamente construído no Explorer, e enquanto não tivermos Sylvan Scrying e Hidden Strings no Magic Arena, creio que o arquétipo ainda não terá a mesma consistência que ele encontra no Pioneer.

Dito isso, Pore Over the Pages torna dele um passo mais perto de se tornar um competidor no ambiente digital, e talvez tenha um lugar nas variantes Azorius que buscam aproveitar de Lotus Field ao lado de Tale's End e outros efeitos similares.

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Summary Dismissal pode ser uma boa opção de Sideboard no Metagame certo, onde você realmente precisa se livrar de uma sequência de mágicas na pilha e/ou lidar com algo que não pode ser anulado.

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Além de ser outra staple do Izzet Phoenix, Thing in the Ice é também um finisher eficiente em listas de Control que queiram apostar em uma shell de criaturas e mágicas de custo baixo, e ao lado de Heartless Act, ele pode funcionar como uma wincondition rápida na shell certa - mas tenha em mente que, mesmo que você remova todos os marcadores dele com Heartless Act, você ainda terá de conjurar outra mágica para o transformar.

Estou bem interessado em seu potencial ao lado de Lurrus of the Dream-Den e Snapcaster Mage no Historic, já que o Grixis Lurruslink outside website foi um deck que pilotei por bastante tempo no Pioneer antes do fatídico banimento do Companion.

Preto

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Lifegain, descarte seletivo e removal: Collective Brutality faz um pouco de tudo o que você pode desejar, mas nenhum deles é executado com maestria. Sua inclusão no Sideboard ou até no Maindeck é excelente quando você precisa lidar com decks de criaturas pequenas como Burn enquanto também encontra uma parcela significativa de Controls no formato.

Hoje, o Explorer não possui tanto espaço para Aggros com criaturas pequenas, e o Humans torna de Collective Brutality uma interação muito punitiva contra eles, enquanto o fato de ela só escolher Instants ou Sorceries limita seu escopo quando enfrentamos Abzan Greasefang, por exemplo. Dito isso, o card tem sido uma staple de Sideboards desde o seu lançamento em Eldritch Moon, e ter algumas cópias dela em sua coleção pode ser útil caso o Metagame mude.

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Menção Honrosa. Haunted Dead e Prized Amalgam fizeram parte do Dredgeless Dredge quando o Pioneer ainda estava em seu primeiro ano. Ele nunca foi muito presente no Metagame e, provavelmente, Greasefang ainda será a melhor estratégia baseada em cemitérios do Explorer, mas o potencial de ambos os cards no Historic ainda é desconhecido.

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Liliana, the Last Hope já foi uma staple de múltiplos formatos, mas perdeu espaço para o Power Creep nos últimos anos. Dito isso, a Planeswalker ainda é um meio excelente de lidar com criaturas pequenas enquanto recorre às suas criaturas em partidas de atrito, e pode encontrar um espaço nos Midranges do Magic Arena.

Vermelho

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Bedlam Reveler pode aparecer nas listas de Spell-Based Aggro no Historic, como o Burn ou o Mono Red Phoenix. Mas no Pioneer, o card ainda está esperando pelo seu momento de impactar o Metagame como fez no Modern, apesar de que talvez a ausência de Delve Spells abra um espaço para que essa criatura sirva como payoff em uma versão mais proativa do Izzet Phoenix.

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O combo de Narset, Parter of Veils com Collective Defiance (onde você escolhe o módulo de o jogador descarta sua mão e comprar essa mesma quantidade de cards) ficou bem conhecido no Pioneer durante algum tempo e inclusive colocou o Izzet Control nos holofotes do Metagame. Portanto, podemos esperar que essa estratégia apareça no Explorer agora para a frustração dos jogadores nas ranqueadas, e talvez apareça até no Jeskai Control no Explorer.

Verde

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Eldritch Evolution e Traverse the Ulvenwald aumentarão bastante a consistência do Abzan Greasefang a partir da próxima semana, portanto, são as duas adições mais importantes da edição para o Magic Arena. Provavelmente, esse será o teste de fogo da permanência do arquétipo no Explorer e no Pioneer por conta do já conhecido hate que o deck possui na plataforma digital por proporcionar uma experiência de jogo desagradável em algumas partidas.

Se você joga com Greasefang, investir oito wildcards raros nessa dupla de staples será uma obrigatoriedade.

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Seasons Past é um dos cards mais icônicos do bloco de Shadows por conta do seu efeito singular que o evidenciou em um Pro Tour da sua época nas mãos de Jon Finkel. Desde então, uma lista voltada para ela nunca obteve muito sucesso no cenário competitivo, mas quem sabe o Magic Arena não traga os elementos necessários para que jogadores criativos encontrem o lar ideal para ele?

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Vessel of Nascency é outro suporte importante para a base recente do Abzan Greasefang, e também esteve presente nos decks de Delirium durante algum tempo no Pioneer. Dado que ela é uma comum, suponho que jogadores não terão dificuldades em adicioná-las em suas coleções.

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Duskwatch Recruiter merece uma menção honrosa pelo seu contexto histórico como um payoff eficiente para combos de mana infinita em arquétipos focados em criaturas. E como seu custo de mana está dentro do escopo de Collected Company jogadores podem encontrar um lar para ele no Historic.

Multicolorido

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Anguished Unmaking já foi uma das melhores remoções disponíveis no Pioneer, e seu relançamento no ambiente digital como Incomum abre bastante espaço para jogadores que gostam de desenvolver decks Budget.

Hoje, ele não parece tão importante para o Explorer ou o Historic, mas pode merecer um slot no Five-Color Niv-Mizzet como uma interação incondicional.

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Grim Flayer é uma staple dos decks de Delirium, mas perdeu seu espaço no Pioneer desde que Uro, Titan of Nature's Wrath foi banido do formato. No Arena, jogadores provavelmente tentarão experimentá-lo ao lado de Tarmogoyf no Historic, apesar de que ambos parecem não ter uma base suficientemente sólida já que Mishra's Bauble está banida.

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Nahiri, the Harbinger é outra adição de one-of para os decks de Five-Color Niv-Mizzet por conta da sua flexibilidade e combinação de cores, mas não a imagino tendo um lar em qualquer outro arquétipo tanto no Historic quanto no Explorer.

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Com Spell Queller, podemos presumir que o Bant Spirits está finalmente completo no Explorer. Porém, outra variante que vem crescendo no último mês no formato é a Azorius, onde Spell Queller complementa a base do Mono-Blue Spirits ao lado de algumas escolhas pontuais do Sideboard, tornando-o mais resiliente.

Definitivamente uma das melhores adições do set para o Magic Arena, e vale o uso de quatro wildcards raros caso você goste de estratégias orientadas em Tempo.

Incolor

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Emrakul, the Promised End é um payoff excelente para Aetherworks Marvel que, apesar de não ser uma estratégia muito eficiente, é divertida para alguns jogadores. Estou curioso em saber como exatamente a Wizards programou o Magic Arena para lidar com o efeito de controlar o turno do oponente que a Eldrazi possui, dado que é um elemento novo para a plataforma.

Terrenos

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Reprintadas como Incomuns, as Reveal Lands se tornaram automaticamente o melhor ciclo de terrenos budget existentes no Magic Arena, e recomendo a qualquer jogador gastar Wildcards incomuns em um set delas e usá-las ao lado dos terrenos com tipos de lands básicas, como os de Kaldheim ou Dominaria United, para aumentar a consistência da sua base de mana e testar ideias antes de investir em terrenos raros que vocês não possuem ainda.

Shadows of the Past no Historic

Além dos cards acima, Shadows Over Innistrad Remastered terá o reprint de 81 cards famosos do primeiro bloco de Innistrad. Sua inclusão nos Drafts será rotativa, ou seja, em cada semana, um bundle diferente de cards estará disponível, no entanto, jogadores poderão craftar elas utilizando Wildcards.

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Todas elas serão válidas apenas no Historic, e como ele é um formato que se tornou extremamente distinto do que acompanhamos e mais difícil de rastrear os resultados recentes no Metagame, não tenho como especular tanto o quanto essas adições podem afetar o cenário competitivo. No entanto, segue abaixo a lista dos cards mais importantes dentre os reprints e uma breve análise do que podemos esperar delas.

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Dentre eles, Drogskol Captain e Geist of Saint Traft se destacam como um suporte para que o Spirits possa existir no formato. Griselbrand parece interessante, mas Atraxa, Grand Unifier ainda parece uma opção mais atrativa devido ao seu impacto imediato sem grandes concessões.

Huntmaster of the Fells já foi uma staple do Modern, mas é provável que seus anos dourados já tenham passado por conta do Power Creep. Já Invisible Stalker é uma adição excelente para o Azorius Auras, enquanto o destino de Past in Flames e Lingering Souls ainda é incerto.

Por fim, Snapcaster Mage é provavelmente o card mais jogável dentre os reprints: o Izzet Wizards já é uma estratégia conhecida no Historic, Jeskai Control pode facilmente se beneficiar dele e o fato de Lurrus of the Dream-Den e Kolaghan's Command existirem na plataforma digital abre espaço para uma possível shell de Grixis ao lado de Fatal Push.

Conclusão

Shadows Over Innistrad Remastered trouxe elementos importantes para o Magic Arena que ajudarão na unificação do Explorer com o Pioneer dentro de alguns anos. A ausência de alguns cards um pouco mais pontuais talvez faça diferença no longo prazo, mas não é nada que não possa ser corrigido com um novo bundle.

O set parece conciso o suficiente para investir em Drafts e farmar uma boa coleção, mas não recomendaria investir na compra de booster packs, pois ele é um lançamento com um número relativamente grande de cards e, como constatamos acima, apenas um número seleto deles tem o potencial para serem realmente relevantes no Metagame.

Obrigado pela leitura!