Magic: the Gathering

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Metagame Pauper 2023: Decks Dominantes

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Neste artigo, faremos uma análise de como o Pauper está rodando na entrada de 2023!

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revisado por Joey Sticks

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Novo Ano, Novo Pauper

Feliz ano novo a todos! Vamos começar o ano analisando como está o metagame atual do Pauper, através dos principais decks do formato, e o que tem aparecido com as últimas atualizações para combater o meta, a fim de decidir o que é viável hoje para jogar.

Os Principais Decks de 2023

Kuldotha Burn

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Pauper sempre teve decks bem clássicos desde sua criação, mas mesmo os já estabelecidos podem se renovar com novos lançamentos anuais de cartas, e mudar o meta.

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Começaremos por um que, quando comecei a pesquisar, me surpreendeu: Kuldotha Burn.

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Escolhi essa lista em específico para mostrar necessariamente o uso do Great Furnace. Terrenos artefatos são usados no Pauper há muito tempo, devido à duas habilidades específicas: o Metalcraft e o Affinity.

Não estamos usando nada com Affinity aqui e o Metalcraft em si só se encontra em uma carta, Galvanic Blast. Quando se alcança a sua condição, é melhor que um Lightning Bolt, o que já é um bom motivo para buscar usar mais artefatos, e ao ter artefatos que traz card advantage, fortalece a estratégia.

Experimental Synthesizer e Implement of Combustion são artefatos que ajudam muito com a estratégia, e usando Kuldotha Rebirth, permitem sacrificar tais cartas, fazendo o efeito de draw e dando três goblins de bônus.

O que mais me surpreendeu foi a carta da última coleção, Brothers’ War, Dwarven Forge-Chanter. Assim como a Monastery Swiftspear, ela tem a habilidade de Prowess, que já é bem forte. Ao contrário da sua parceira de crime, ele não tem Haste, e custa Magic Symbol 1Magic Symbol r, mas suas vantagens são bem boas, como ter três de resistência e Ward de pagar dois pontos de vida, fazendo que no mínimo seja um Choque, caso sofra uma remoção.

Burn sempre foi um deck sólido, mas nunca o imaginei como o top do meta. Deste modo, isso faz com que os jogadores respondam à altura.

O deck seguinte é outro clássico atualizado, o Affinity.

Affinity

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Mirrodin foi o segundo plano apresentado no universo de Magic: the Gathering, trazendo uma das mecânicas mais quebradas já feita: Afinidade por artefatos, permitindo colocar sua mão inteira na mesa no turno dois ou três, colocando uma pressão absurda na mesa.

Dentro do Pauper, não foi diferente. Ao longo dos tempos, ele sofreu vários banimentos, inclusive no ano passado, que você pode conferir através deste artigolink outside website.

E, simultaneamente, foi recebendo várias atualizações, inclusive as pontes indestrutíveis de Modern Horizon, ajudando contra Gorilla Shaman, que sempre foi resposta de side contra; Blood Fountain, que agiliza a afinidade e permite recuperar criaturas; e, por fim, Deadly Dispute, com Reckoner's Bargain.

Essas duas últimas cartas, além de dar card advantage, uma mantém a Afinidade e ainda ajuda a corrigir cores, enquanto o Reckoner’s providencia um bom life gain contra o Burn, sendo um bom counter para o meta, o que mantém essa lista no topo.

Dimir Terror

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Esse é um deck que é bem novo no meta. O tradicional do Dimir Terror era usar fadas, assim como o Izzet Faeries, mas com a adição de Tolarian Terror e Fallaji Archaeologist, montou-se uma sólida estratégia de ganhar vantagem através do self mill, controlando o board do oponente e invocando grandes criaturas a preço baixo.

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O deck não usa apenas o graveyard como recurso, mas também usa seus pontos de vida com o Snuff Out. Para compensar, ainda joga com Unexpected Fangs no main deck para dar Lifelink a um bichão grandão e ganhar vida todo turno.

No sideboard, ele conta com quatro Blue Elemental Blast para combater decks vermelhos agressivos, mostrando como é importante conhecer e combater o meta.

Bogles

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Esse me surpreendeu ao estar bem popular. Bogles sempre foi uma figurinha carimbada do formato, já que a combinação de Hexproof e Auras se mostra forte para desbancar um meta de interações e sempre ajudou a manter Chainer’s Edict presente para tentar lidar com ele.

Nunca ganhou muitas peças novas, pois Hexproof já se tem tornado incomum de printar, devido ao poder da habilidade, e raramente sai uma Aura mais forte do que já tem presente no formato.

As últimas adições foram Commune With Spirits e Spirited Companion, que ajudam a manter o gás e achar as peças certas para o deck funcionar.

É interessante notar que tem se usado um Lifelink no maindeck além do Armadillo Cloak, pois Burn está forte, e como o formato não tem prevenção contra life gain, se torna bem útil.

Rakdos Burn

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Gosto muito de ver esse deck aqui. Primeiro, ele é um dos mais budgets desta lista; segundo, a combinação de cores é extremamente divertida; e terceiro, ele usa muitas cartas recém-chegadas no formato.

Com a adição de Crimson Vow, vieram as fichas de Sangue, que foram uma excelente adição no formato, pois além de poder dar um gás descartando uma carta desnecessária, ainda interage bem com mecânicas como Affinity e Madness.

É bom notar que Pauper está lotado de valor, e que quase todo deck é baseado nisso. No Rakdos Burn, há doze cartas com Loucura, que, junto com as fichas de sangue e Faithless Looting, conseguem ser descartadas para comprar cartas e conjurá-las ao mesmo tempo, juntando assim velocidade, gás e consistência na estratégia.

Boros Synthesizer

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Como falei, valor tem sido o grande tema da maioria dos decks do formato, e esse deck é todo baseado em valor.

Kor Skyfisher vê jogo desde o seu lançamento, devido a sua interação com voltar permanentes para a mão e conjurá-las novamente, como no caso da já conhecida Ichor Wellspring, mas tudo mudou quando Kamigawa: Neon Dynasty atacou.

Já foi mencionado aqui, mas esse artefato realmente revolucionou o formato. Por uma mana, fazer basicamente o que Ichor faz, e ainda poder sacrificar ela mesma criando um 2/2 no lugar e impulsive draw, esta carta achou lar em vários decks, mas esse aqui abusa de seu poder.

A chegada de Monastery Swiftspear permitiu ao deck tirar proveito da alta quantidade de mágicas conjuradas, e junto de Seeker of the Way, tornam o deck mais agressivo, enquanto não perde o valor agregado pela Kor Skyfisher.

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Five-Colors Tron

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Eis que um morto volta a vida. Quando soaram o martelo do banimento no Prophetic Prism, O Tron sentiu, pois perdeu uma carta que ajudava com as cores e ainda avançava com o jogo ao mesmo tempo.

Com a chegada de Brothers’ War, a substituta chegou, e ela se chama Energy Refractor, com o mesmo custo de mana e habilidade semelhante. Tron se sentiu vivo de novo.

Com a ajuda de Expedition Map e Crop Rotation, o deck consegue juntar os três terrenos de Urza e pular de três manas para sete, assim podendo conjurar cartas de alto custo e dominar a partida.

Com Weather The Storm e Moment's Peace no maindeck, ele está munido contra decks mais agressivos e protege o plano de jogo. No side, se encontram também quatro Blue Elemental Blast para combater o meta vermelho.

Esper Caw-Gates

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Para completar o top 8 dos decks mais populares hoje, temos Gates, um novo arquétipo criado com o último Commander Legends, trazendo novos portões ao formato, incluindo um que é a condição de vitória do baralho.

Basilisk Gate é a carta que faz o deck. Aqui, pretendemos controlar o oponente com anulações e remoções para que as criaturas sejam fortalecidas pelo Basilisk Gate para cada terreno de portão em jogo.

Como os novos portões de Baldur podem escolher a mana que querem conjurar assim que entram em jogo, eles ajudam a base de mana para jogar tanto com o Hydroblast quanto com o Pyroblast, que são a mesma coisa que Blue Elemental Blast e Red Elemental Blast.

Decks Bônus

Vale a pena falar de dois decks que, apesar de não estarem entre os mais jogados, com treino podem se tornar opções forte para o formato e ganhar partidas, como Wall Combo e Mono White Heroic.

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Wall Combo já existe a algum tempo no formato, e ganhou algumas cartas que valem mencionar aqui, como Secret Door de Forgotten Realms, dando mais uma condição de vitória para o deck, ao mesmo tempo sendo uma barreira, e Shield-Wall Sentinel, um tutor perfeito para o deck, que é baseado em criaturas com Defensor.

Mono White Heroic é bem semelhante ao Bogles, com algumas sutis diferenças. Ao invés de usar criaturas com Hexproof para fortalecê-las, usa magias de proteção, e como a habilidade de Heroic a fortalece por fazerem isso, você consegue ao mesmo tempo fortalecê-las e agredir o oponente.

Sua última grande adição foi Benevolent Blessing, vinda do Commander para o Pauper, fazendo o deck ter mais resiliência contra o meta.

Cards Mais Presentes no Meta

Blue Elemental Blast e Hydroblast vieram voando devido à ascensão da cor vermelha no formato, para combater o Burn e o que quer que venha voando na cara de quem tiver jogando.

Moment's Peace e Prismatic Strands também têm aparecido bastante, ainda mais por ser por si só duas fogs em uma única carta, protegendo estratégias mais lentas.

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E junto, porque Moment's Peace e Prismatic Strands se tornaram mais populares, decks têm usado Flaring Pain para combater a prevenção de dano, e garantir que decks agressivos consigam finalizar as partidas antes que os decks mais lentos tomem conta da partida.

Smash To Dust também tem visto mais jogo graças a sua versatilidade de lidar com pequenas criaturas, artefatos e até mesmo defensores que podem ser relevantes em algumas partidas.

Conclusão

2023 chegou com tudo no Pauper, um formato barato, divertido e muito diverso.

Conhecendo agora os principais decks e algumas outras estratégias, você também pode jogar na sua loja favorita ou até mesmo jogar no MOL, com a vantagem de jogar nos torneios gratuitos na Cards Realms, como o Pauper Royale que ocorre toda a quinta 20:00 e o Fuguete Champ, que ocorre todas às quartas às 20:00 horas!

Abraços e divirtam-se!