Magic: the Gathering

Review

Review dos jogos eletrônicos sobre Magic: the Gathering - 1997 a 2008

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No artigo de hoje, exploraremos a primeira parte da história dos jogos eletrônicos envolvendo Magic: the Gathering desde seu primeiro jogo, 25 anos atrás.

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revisado por Tabata Marques

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Tão longo quanto sua história no papel, Magic: the Gathering tem uma longa franquia e muita história nos meios eletrônicos. Entre diversas plataformas e tipos diferentes de jogo, o que sempre tem em comum são os personagens, planos e referência as cartas do nosso querido jogo.

Vamos começar nossa jornada, voltando no tempo para conhecê-los?

Magic: The Gathering - Shandalar

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Com o mesmo nome do card game, esse jogo foi criado, acredite você, no início de 1997!

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Desenvolvido pela empresa MicroProse e disponível para computadores Windows, o jogo se passa no plano de Shandalar (talvez por isso tenha recebido o nome informal de Magic: The Gathering - Shandalar). Com diversos elementos do gênero de aventura e RPG, estão presentes inventário moedas de ouro, masmorras e batalhas aleatórias.

O jogador viaja pelo plano e luta contra inimigos enquanto progride suas atuais habilidades e desbloqueia novas. A cada vitória, você ganha novas cartas e a história principal se desenrola em volta de derrotar cinco magos, que representam as cinco cores existentes do Magic.

O objetivo principal é evitar que uma das cores ganhe muito poder, garantindo o equilíbrio para derrotar o planinauta Arzakon, que possui um baralho com todas as 5 cores do jogo.

Arzakon, o grande vilão
Arzakon, o grande vilão

Shandalar conta com dois pacotes de expansão publicados:

Spells of the Ancients, lançado no final de 1997, ele inclui atualização do mecanismo e interface de IA aprimorada e recursos de torneio de baralho selado. Adicionou cards dos conjuntos de Alpha, Beta, Unlimited, Arabian Nights, Antiquities e cartões promocionais. Porém, algumas cartas não puderam ser adicionadas, como Chaos Orb e Shahrazad por possuírem efeitos problemáticos no jogo eletrônico, apesar de conseguir imaginar um Chaos Orb sendo rasgado na mesa com os efeitos atuais no Magic Arena, já pensou que loucura?

Já a segunda expansão Duels of the Planeswalkers foi uma otimização do jogo como uma versão atualizada, disponível no início de 1998. Incluiu, além do jogo original e todas as atualizações anteriores, 80 novas cartas dos conjuntos de Legends e The dark.

Fato curioso desta expansão: Quem tivesse o jogo original, na época, poderia receber um desconto para comprar a nova expansão via correio!

Cena do campo de batalha de Shandalar
Cena do campo de batalha de Shandalar

Originalmente, conta com o modo campanha de 1 jogador e multiplayer estilo duelo 1x1 contra a inteligência artificial. Uma atualização em 1999 do ManaLink adicionou um recurso multiplayer que permite aos jogadores interagir via Internet, modem, conexão serial ou LAN, o que faz lembrar bem a mesa do jogo de cartas físico.

O jogo parece ter sido bem aceito e reconhecido, agradando ao público e sendo jogado até hoje por saudosistas, apesar dos gráficos um pouco antigos. Ao final de 1999 chegou a ter vendido 400 mil unidades e, entre as críticas, a média de rates sempre está acima dos 75% favorável. *Um último fato interessante sobre o desenvolvimento, este foi o último jogo em que Sid Meier, estimado designer de jogos, trabalhou enquanto estava na MicroProse. Sid trabalhou em outros famosos jogos como Civilization e Railroad Tycoon em sua história.

Tela do jogo no mundo
Tela do jogo no mundo

Caso tenha interesse, há vídeos mostrando como é o jogo com Gameplay. Ainda é possível encontrar o software para compra em alguns sites também.

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Magic: The Gathering: BattleMage

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Apesar da data oficial deste jogo ser Novembro de 1996, ele foi disponibilizado no início de 97 e por isso também merece o título de primogênito, como um dos primeiros jogos eletrônicos de Magic junto de Shandalar.

Porém, este é um pouco menos glamouroso que o primeiro citado aqui, com algumas reviravoltas e críticas bem negativas. Foi criado como um jogo de estratégia em tempo real, desenvolvido pela famosa Acclaim, disponível nas plataformas Playstation e Windows. Teve o desenvolvimento para Sega Saturn iniciado, porém a versão foi cancelada ainda em 1997, sendo recuperado e disponibilizado em 2018 para Sega Saturn.

A história se passa no continente de Corondor, no plano de Dominária, onde Ravidel, um poderoso planinauta, enlouquece de dor e traição e com isso resolve aniquilar todos os outros planinautas para conquistar sua terra. Para isso, Ravidel usa um dispositivo chamado Mox Beacon (sendo a união de Mox Ruby, Mox Jet e Mox Sapphire) para atrair outros planinautas a Corondor (Será que Nicol Bolas também leu esta história?). O objetivo principal de Ravidel era que eles lutassem entre si até que estivessem fracos o suficiente para serem mortos.

Ao todo são 6 planinautas que aparecem na história: 3 são conquistadores (Tevesh Szat, Doom of Fools, Leshrac - Caminhante da Noite, Geyadrone Dihada) que buscam tomar a terra para si, rica em mana. E 3 são Defensores (Jared Carthalion, True Heir, Cristina do Bosque e Sandruu - O Minotauro Anaba) que buscam defender o povo e sua terra do ataque. Seu enredo é em torno desta guerra dos planinautas, marcado como um dos principais eventos na história pré-revistas no universo de Magic: The Gathering e também referenciada na revista em quadrinhos Magic: The Gathering - The Shadow Mage.

Planeswalker Ravidel, cena de quando o jogador é derrotado no jogo
Planeswalker Ravidel, cena de quando o jogador é derrotado no jogo

Magic: The Gathering - BattleMage contém dois modos de jogo:

O Duelo, onde você pode montar um exército com criaturas e feitiços, baseados no jogo de cartas para duelar entre si, contra IA ou contra até três outros jogadores via rede local, modem ou Internet caso esteja no computador. Para Playstation e Sega Saturn há também a possibilidade de dois jogadores se enfrentarem em tela dividida, como era famoso nos consoles clássicos em jogos multiplayer.

O segundo é o modo Campanha, um jogo de estratégia em turnos contados como uma história onde você vai fazendo escolhas e, dependendo de suas respostas, você progride ou não na conquista dos territórios e os eventos vão se desenrolando. Cada vez que você inicia uma nova campanha as escolhas, itens e inimigos vão sendo alterados aleatoriamente.

Com gráficos, cenas de cards e artes bonitas para a época, o jogo teve uma recepção muito ruim devido à sua IA injusta, interface difícil e jogabilidade desequilibrada — já que o modo duelo acontece em tempo real, fica extremamente difícil tomar decisões e fazer escolhas tão rápido quanto o computador. Para ficar mais claro ao leitor, o jogador deve comandar até 6 criaturas no campo de batalha simultaneamente, se defender e lançar feitiços (e aqui o lançar significa escolher uma carta em um baralho, pagar mana em quantidade e cores corretas), tudo acontecendo de forma ininterrupta. A agilidade e precisão do computador acaba ficando muito além do que um ser humano com dezenas de botões para escolher consegue fazer.

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Foi lançado um patch para corrigir o desempenho de alguns feitiços e tentar melhorar os recursos de rede do jogo, mas nada foi alterado o suficiente para melhorar significativamente a experiência e a jogabilidade.

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imagens do jogo
imagens do jogo

Você deve encontrar o jogo para baixar na internet caso queira experimentar, ou pode buscar alguns vídeos no Youtube para tirar as próprias conclusões:

Magic: The Gathering: Armageddon

Folder promocional do Arcade
Folder promocional do Arcade

O jogo eletrônico de Magic mais raro de nossa lista e também lançado no ano de 1997 (parece que investiram pesado este ano, não é mesmo?). MTG: Armageddon é um jogo no estilo arcade, possivelmente tendo apenas 5 máquinas fabricadas em toda a sua história pois a divisão que cuidava disso da Acclaim, a desenvolvedora, faliu logo após a criação dele — com isso, nunca chegou a ser produzido em massa. Se assemelha ao Battlemage, onde a jogabilidade é um cruzamento entre combate em tempo real e estratégia.

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Telas do jogo
Telas do jogo

Sem história, o jogo conta com apenas um modo onde até dois jogadores humanos se enfrentam em uma arena como um duelo ou jogador humano versus IA. Você deve escolher um personagem entre cinco que simbolizam as cinco cores do Magic: Mana branca tem magias de cura e convoca soldados/cavaleiros, Mana azul possui contra mágicas e conjura criaturas de água, Mana preto conjura mágicas de morte e traz mortos-vivos, Mana vermelha conjura mágicas de fogo e criaturas da montanha e a Mana verde traz elfos e magias da floresta para a batalha.

O objetivo é derrotar o oponente com suas mágicas e criaturas em uma partida rápida. Sua jogabilidade (apesar de serem poucos os jogadores que testaram) foi considerada difícil, pois o "joystick" é em formato de trackball somado a outros botões. Enquanto você deve prestar atenção em conjurar mágicas, também deve se defender e se movimentar no cenário.

Exemplo de um trackball: em vez de setas ou manche comum, você deve girar a bola para movimentar o cursor/personagem
Exemplo de um trackball: em vez de setas ou manche comum, você deve girar a bola para movimentar o cursor/personagem

No geral, este é um jogo incomum, peculiar e raro, onde até mesmo achar vídeos de pessoas testando se torna difícil. Acredito que o vídeo que mais temos informação do jogo seja este abaixo:

Magic: The Gathering (Sega)

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Saltamos para o ano de 2001 quando foi lançado pela Sega para o console Dreamcast, Magic: The Gathering, jogo de cartas eletrônico disponível apenas no Japão. O cenário escolhido como ambiente no jogo é a cidade fictícia de Magic Heart, nos arredores de Murg, Carmat Island, Lydar Forest, Yeluk, Tornell e The Balance Tower, cada uma das cidades representando um terreno básico no qual o deck do oponente é baseado, mas nada destes locais possui qualquer outra ligação com as histórias do jogo de cartas.

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Tela do campo de batalha do jogo
Tela do campo de batalha do jogo

O jogo inclui cartas da 6ª edição, Alianças, Tempestade, Fortaleza e conta com apenas um modo de jogo, onde o jogador experimenta uma adaptação 3D da mesa como temos no Magic Arena atualmente, enfrentando um oponente IA, seguindo as regras originais de Magic: The Gathering.

Fato curioso: Neste jogo foram criadas 10 cartas exclusivas. Foi a primeira vez que o jogo de cartas estilo simulador idêntico ao físico tenha recebido cartas apenas para ele, como vemos atualmente no novo formato Alchemy do Magic Arena:

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Como o jogo saiu apenas na sua versão em Japonês, fica difícil termos uma ampla divulgação e críticas, mas as poucas que encontrei são positivas. O jogo parece que iria para frente sendo mais duradouro do que apenas as edições presentes nele e com mais divulgação como a versão em Inglês, pois apesar dele ser lançado no Japão, é possível perceber que poderia haver um planejamento de lançar o jogo em Inglês, já que diversos textos do jogo estão traduzidos em ambas as línguas (JP x EN), além de o Sega Dreamcast não ter sido um console tão duradouro.

Outro fato importante que estavam por acontecer possa ter influenciado: Haviam planos maiores por vir em 2002 para o Trading Card Game, como veremos adiante: Magic The Gathering Online estaria próximo de ser lançado!

Gameplay do jogo. Repare que há títulos em inglês:

Magic: The Gathering Online (MTGO)

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Nascido no ano de 2002, desenvolvido pela empresa Leaping Lizard Software e mantido pela própria Wizards of the Coast desde sua versão 2.0 de 2004 até recentemente, quando foi divulgado que a partir de 2022 (vinte anos depois de seu lançamento) a Daybreak Games estará cuidando do desenvolvimento do MTGO.

Representando fielmente a mesa e áreas do jogo de cartas e suas etapas do jogo, juntamente com o sistema de troca/venda e tendo todos os formatos oficiais, MTGO tem hoje uma grande quantidade de jogadores e, fora do formatos Standard ou Histórico, é a plataforma onde a maioria dos jogadores profissionais ou que buscam algum retorno financeiro jogam. Em fevereiro de 2007, o Magic Online já possuía mais de 300 mil contas registradas e hoje, após início da pandemia, divide o cenário de jogo eletrônico oficial junto do Magic Arena — ambos como simuladores do jogo físico.

Falar dos “modos de jogo” presentes no MTGO daria um artigo a parte. Como já comentado, conta com todos os formatos oficiais construídos: Legacy, Vintage, Commander, Brawl, Standard, Pioneer, Modern e Pauper, além de suas variações como Commander mesão ou x1. Temos também a parte dos formatos selados, cubos, Momir e ainda uma área que nos permite vários outros formatos específicos criados pela comunidade em uma parte que pode ser chamada de “faça você mesmo”, deixando você definir as regras (dentro do possível).

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Em relação aos conjuntos de cartas disponíveis, diferente do Magic Arena e como possui todos os formatos, inclusive os eternos, MTGO conta com praticamente todas as cartas lançadas e válidas no jogo até hoje. A primeira edição disponível em seu lançamento foi Invasão (lançado em cartas físicas nos anos 2000). Depois disso, a cada edição lançada no jogo físico, três ou quatro semanas depois era disponibilizado no MTGO a coleção completa e isso seguiu durante seus 10 primeiros anos de vida. Cada vez mais os jogadores pediam que a diferença entre eletrônico e físico fosse menor, pois no meio eletrônico, testar decks e estratégias é muito mais rápido, sendo uma excelente ferramenta. Em poucos minutos você tem a chance de jogar diversas partidas sem sair do lugar, com decks e oponentes de diferentes partes do mundo.

Mesa de jogo
Mesa de jogo

Foi a partir de 2005, com a inclusão de parte da edição de Miragem (original de 1996) que a Wizards começou a trazer os cards antigos do jogo para o MTGO, com edições Masters. A primeira foi em 2007, seguida pela Master Editions II, III, IV, sendo lançadas consecutivamente em 2008, 2009 e 2011. Após a quarta edição Master, faltavam apenas cerca de 800 cartas dos blocos de Miragem e Portal. Em sua maioria, cartas que acabaram ficando ultrapassadas e que não afetam a jogabilidade — além disso, cartas mais antigas como as power-nines foram lançadas em conjuntos como Vintage Masters, sanando a lacuna que precisavam até 2014, e com isso hoje todas as cartas de Miragem em diante estão online, e apenas algumas cartas de Portal pouco relevantes não foram criadas no jogo. Atualmente toda nova edição é lançada em paralelo no MTGO (às vezes na semana de pré-release).

Na internet há diversas transmissões, jogos e tutoriais no youtube bem fáceis de achar em diversas línguas e para jogar. Basta baixar no site oficiallink outside website, o jogo é gratuito para testar, e quando quiser, você pode pagar 5 dólares para ativar a conta e liberar todas as funcionalidades como trocas e vendas entre contas. A conta inicial disponibiliza 2 cartas incomuns de todas as presentes no formato padrão no momento da ativação e 4 de todas as cartas comuns no formato padrão no momento da ativação, além de pontos para jogar eventos, avatares e lands.

A economia do MTGO é bem diferente do Magic físico e a moeda de troca se chama Ticket, ou TIX, que equivale a 1 dólar americano. Este Ticket é usado para você fazer compras em bots (que são as lojas online) e usados também para entrada em eventos.

Desde seu lançamento, Magic Online recebeu críticas positivas. Apesar de sua interface não ser tão atrativa, as funcionalidades estão, entre todos os jogos de Magic lançados até hoje, as que mais se aproximam da experiência completa do Trading Card Game original.

Imagem da plataforma e coleção
Imagem da plataforma e coleção

Curiosidade paralela entre eletrônico e Físico

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No MTGO existe algo chamado Redemption, que é como a tradução diz, um resgate. A Wizard permite que colecionadores que montem uma coleção completa de uma edição (1 cópia de cada carta diferenciadas entre foils, normais e versões alternativas) possam trocá-la por uma coleção no meio físico exatamente igual, por uma taxa de 25 dólares (mais taxas e frete). Cada edição possui uma validade de 4 anos após seu lançamento para que possa ser feita a troca. A política de resgate é unidirecional, apenas do online para o físico.

Magic: The Gathering – Battlegrounds

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Dando continuidade em nossa linha temporal, chegamos ao ano de 2003 com um lançamento desenvolvido pela Secret Level e publicado pela Atari para plataformas PC e Xbox. Magic: The Gathering – Battlegrounds prometia entregar uma experiência diferente dos anteriores, é muito diferente do jogo de cartas, talvez se aproximando mais ao jogo de arcade visto até aqui. Este jogo de estratégia em tempo real é baseado na criação de um personagem que invoca monstros e magias para derrotar os magos inimigos. Os feitiços são divididos entre as cinco cores de mana, com suas forças e fraquezas cada uma, como na color pie. A cada vitória, o jogador progride suas habilidades e aprende novos feitiços.

O jogo não parece lembrar algo do jogo de cartas, não fossem os nomes dos feitiços e criaturas, com combates em tempo real, não fosse um baralho pré-editado que cada jogador utiliza e edita antes da batalha. Sem uma história, o objetivo do jogo basicamente é reduzir a vida do oponente a zero.

Battlegrounds tem vários modos de jogo. O modo Quest leva você através da estratégia de cada carta. O Practice Mode é onde você pode ajustar seu deck contra a IA básica do computador e o duelo de dois jogadores (você contra o computador ou outro jogador).

No modo duelo você tem a opção de um a três jogos para vencer a partida onde você joga com outra pessoa no seu console (ou via XBox Live) que duram até 10 minutos, e caso não termine, o jogador com mais vida é coroado como campeão. Na parte superior da tela você tem os pontos de vida como no Mortal Kombat ou outros jogos de luta, e você consegue mover seu personagem pela arena enquanto o embate se desenrola. Estas arenas de combate fazem referência ao multiverso de Magic: The Gathering, porém são apenas estéticas, não interferindo nas partidas.

Imagens do jogo
Imagens do jogo

Curiosidade: Apesar da estrutura e aparência distante ao jogo de cartas, a Wizards lançou um artigolink outside website na época falando sobre e explicando até 3 decklists com estratégia, apesar das cartas sofrerem um pouco de ajuste para equilibrar os custos:

Elvish Beefcake

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Speed Gorilla

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Monoblue Control

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Vídeo promocional do jogo

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O jogo parece ter sido bem aceito, com notas de crítica entre 7 e 8, boa jogabilidade e bons gráficos para a época. Parece que o problema do jogo em tempo real foi resolvido facilitando os controles com um joystick, e o problema da IA resolvido com a entrada cada vez mais presente de jogos multiplayer e online.

Magic: The Gathering – Tactics

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Jogo de estratégia baseado em turnos, MTG Tactics foi um jogo online desenvolvido pela Sony Online Entertainment com referência ao universo do Trading Card Game. Anunciado em 2008 e lançado apenas em 2011 para PC e em 2012 na Steam, possivelmente teve sua versão para Playstation 3 cancelada pois foi anunciado e nunca chegou a plataforma e nunca chegará, já que em 2014 o jogo foi cancelado antes de seu lançamento para PS.

Logo no início o jogador deve escolher uma dentre as cinco cores que compõem a color pie e um avatar para representá-lo. Apesar disso, novos jogadores recebem decks pré montados de todas as cores, e as cartas desses baralhos não podem ser trocadas. Novas cartas podem ser obtidas no jogo por meio de troca, em uma casa de leilão, compra ou recompensas por alguma missão completada.

O objetivo do jogo consiste em derrotar o planinauta adversário utilizando seu grimório. Mas, diferente do jogo de cartas, você não vira terrenos para usar mana. A cada turno cada jogador tem uma reserva de mana disponível. Seu avatar pode aprender talentos e ser aprimorado ao longo do jogo e as batalhas são em formato de mapa, fazendo lembrar um RPG de miniaturas de mesa baseado em turnos.

Ao final de 2011, um novo conjunto de figuras foi lançado junto de novas mecânicas de jogo, porém alguns conteúdos do game são desbloqueados apenas com a compra de moedas virtuais usadas nos jogos da Sony (Station Cash).

Como comentado, o forte do jogo está nos combates táticos online entre jogadores, mas ele também fornece um modo história.

Cena de uma batalha
Cena de uma batalha

exemplo da construção de grimório
exemplo da construção de grimório

Recebendo boas críticas, como notas 9, o jogo possui movimentos fluídos e combates numa velocidade pensada e estratégica parecendo ter agradado aos fãs deste estilo de jogo, lembrando Final Fantasy e World of Warcraft.

Os cenários foram muito bem feitos e eles influenciam em certas criaturas que, fora do seu habitat, não conseguem exercer todo seu poder. O gráfico é bonito e a trilha sonora não desaponta, porém, como o jogo foi encerrado em 2014, só temos vídeos mostrando como ele era. Em alguns casos, pode-se tentar achar para baixar e testar o modo história ou modo off-line.

Conclusão

Aqui damos uma pausa em nossa história, fechando a primeira parte nos primeiros quase 12 anos de franquias eletrônicas de 1997 a 2008. Vimos que, assim como o Card Game que teve seu início nos quadrinhos e romances de histórias com enredos bem elaborados, ao longo do tempo, partiu para outras vertentes diferenciadas, alguns possíveis testes como o Caso dos arcades e jogos em tempo real.

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Desta primeira parte podemos tirar boas histórias e recordações. Temos o MTGO ativo até hoje como simulador e para a próxima parte do artigo, veremos um novo ciclo que se iniciará em 2009, tendo como resultado até os dias atuais com Magic Arena!

Não perca a parte dois, que será lanlada em breve, e caso tenha alguma coisa para nos falar, deixe nos comentários. Até o próximo!