Magic: the Gathering

Opinião

Vampiros no Magic: suas origens e como chegamos à nova coleção de Innistrad

, editado , Comment regular icon1 comments

Com mais uma volta ao plano de Innistrad, algumas criaturas voltam a estar em evidência. Hoje vamos conhecer um pouco mais sobre os vampiros: sua origem, lendas, lore, e os formatos em que jogaram.

Writer image

revisado por Tabata Marques

Edit Article

Os vampiros têm muita história dentro e fora do Magic, e estão em evidência novamente no Magic: the Gathering com o retorno ao plano de Innistrad. Esta será a terceira vez que visitamos com uma coleção, e desta vez em dose dupla, com Innistrad Midnight Hunt e Innistrad: Crimson Vow.

Image content of the Website

No artigo de hoje teremos a oportunidade de conhecer a origem dos Vampiros, tanto no jogo como fora dele. Aprendendo um pouco mais sobre a tribo, poderemos descobrir o motivo desses seres conquistarem fãs por todo o mundo.

Ad

As Origens dos Vampiros

O termo vampiro é muito mais recente, em relação a sua história: alguns autores de livros e contos antigos, usando de histórias e lendas (principalmente vindas da Europa), se apropriaram dessas lendas para dar vida às histórias mais modernas, iniciando no fim do século XIX um estereótipo mais humanizado e refinado dos tipos de vampiros, o que se seguiu por todo o século XX e XXI, principalmente quando mencionamos a saga de livros e filmes Crepúsculo.

Vampiro é um ser que se alimenta sangue, mas as origens da palavra ainda são conflitantes entre algumas culturas. Elas se dividem muito entre os países Europeus que são de regiões próximas, como Hungria, Croácia e Eslováquia. Na grafia que conhecemos, ou bem parecida a ela, o primeiro registro foi em francês vampire, no século XVIII; entretanto, o primeiro registro, ainda que em uma língua de alfabeto diferente, mas que se referia a essa mesma palavra, foi em russo-arcaico, no ano de 1047, escrito como vampiro malvado numa transcrição russa do livro dos salmos na época.

Image content of the Website

A noção de vampirismo existe há milênios em culturas como as da Mesopotâmia, Hebraica, da Grécia Antiga e também a Romana, e nelas continham lendas de demônios e espíritos que eram considerados os vampiros da época por sugar sangue humano.

No entanto, apesar da ocorrência de criaturas do tipo dos vampiros nessas civilizações antigas, o folclore deles teve origem quase que exclusiva no sudeste da Europa no início do século XVIII, na região da Hungria, quando as tradições orais de muitos grupos étnicos dessa região foram registados e publicados.

Em muitos casos, os vampiros são espectros de seres malignos, vítimas de suicídio ou bruxos, mas podem também ser criados quando um espírito maléfico possui um corpo ou quando se é mordido por um vampiro. A crença em tais lendas penetrou tanto em algumas regiões que causou histeria coletiva e até execuções públicas de pessoas que se acreditavam serem vampiros.

Á partir destas lendas nasceu uma outra, sobre uma doença que surgiu numa guerra, trazendo a tona mais uma disputa de origens da palavra vampiro. Várias fontes afirmam que a palavra "vampiro" foi escrita pela primeira vez em 1725, no relatório de um médico do exército do Sacro Império Romano-Germânico, logo após a vitória contra o Império Otomano em Petrovaradin (1716) e o Cerco de Belgrado (1717), ao chegar às terras dos povos eslavos, os austríacos se depararam com relatos sobre essas estranhas criaturas, das quais nunca tinham ouvido falar antes.

Num período de mais de uma semana, nove pessoas morreram após receberem a visita de um homem de capa durante a noite, reconhecido como Petar, que havia sido enterrado dez semanas antes. Depois, os moradores exumaram seu corpo, cravaram uma estaca em seu peito e o queimaram, para garantir que ele não iria atacar mais ninguém.

Poucos meses depois, uma epidemia se espalhou em toda a região da Europa Oriental, com muitos relatos de vampirismo. Muitos médicos foram enviados, confirmando que os corpos tiveram todo o seu sangue retirado ou sugado enquanto vivos, e alguns pareciam ter sangue de outros humanos também. Como dissemos, a histeria foi enorme para essa época, e qualquer boato local se transformava em um conto sobre ataque vampírico.

Ad

Após essa época, as lendas foram aumentando a cada ano que passava e se espalhando por toda a Europa, chegando à Ásia e as Américas, cada região agregando com suas lendas locais, e talvez perdendo um fundo de verdade que os moradores daquela região puderam vivenciar. Isso até chegar ao século XX e XXI, em que eles são explorados em muitos livros e filmes, se tornando muito populares e até mesmo invejados em suas condições de vida imortal e com poderes sobrenaturais.

Conde Drácula

Conde Drácula
Conde Drácula

Não poderíamos deixar de mencionar o mais famoso vampiro de todos os tempos, o Conde Drácula, este que possui muitas histórias criadas ao redor de sua fama, fazendo-o mais assustador ou não, de acordo com a temática da trama que o envolve.

Bram Stoker
Bram Stoker

Ele apareceu pela primeira vez no livro de mesmo nome, do autor Irlandês Abraham “Bram” Stoker, e este era o quinto livro publicado de sua carreira. Bram Stoker teve muitas inspirações e influências para chegar a um livro com um personagem que se tornaria um ícone até os tempos atuais, tendo influências de seu chefe, Sheridan Le Fanu que havia publicado Carmilla, novela de horror que marcou época em 1872. Essa, entre outras, que se destacaram também como influência; a história é de 78 anos antes, do autor inglês John Polidori, que transformou as aberrações em aristocratas, elegantes e sofisticados.

Castelo do Príncipe Vlad
Castelo do Príncipe Vlad

Há quem diga também que a real inspiração tenha sido em um príncipe romeno chamado Vlad Tepes, que viveu em meados do século XV. Mas ele não era considerado uma pessoa má, tampouco um vampiro.

Na verdade, era um herói nacional, chamado de Vlad Drácula ou Vlad III (filho do dragão), pois seu pai era da ordem dos dragões, cavaleiros que defendiam o cristianismo contra os turcos otomanos. Mas era herói nacional apenas para os amigos, pois por seus inimigos ele era visto como cruel e sanguinário, já que suas tropas que tentavam conquistar leste europeu eram muito violentas, e usavam de torturas e mutilações. Há uma lenda que diz que Vlad III bebeu o sangue de seus inimigos políticos num jantar que ele mesmo ofereceu, como uma emboscada, e seus soldados os atacaram. Talvez tenha sido por esses e outros contos sobre o príncipe, que Stoker tenha escolhido o nome.

Como vimos, os vampiros têm muita história e muitas referências culturais podem ser exploradas.

Vamos partir agora ao nosso querido Magic. Já aviso que resumimos os pontos mais importantes, por se tratarem de histórias longas e ricas de conteúdo.

Vampiros no Magic

O Magic, no quesito diversidade de criaturas, é muito amplo. Talvez tenha quase todos os tipos de criaturas fantásticas e mitológicas, ou ao menos as mais conhecidas mundialmente.

Falando-se em cartas, atualmente existem cerca 286 criaturas no jogo que são do tipo Vampiro. Isso por enquanto, é claro, pois as novas coleções de Innistrad devem trazer muito mais desse tipo de criatura, que apesar de ser inicialmente exclusiva da cor preta, hoje pode ser vista em todas as outras cores, como está na imagem abaixo:

Ad

Loading icon

A primeira carta de vampiro apareceu na primeira coleção de Magic, em Alpha, e foi Vampiro de Sengir.

Loading icon

Desde a coleção inicial do Magic, aquela que mais trouxe vampiros foi Innistrad, que foi lançada duas vezes em blocos: o primeiro foi Innistrad, em 30 de setembro de 2011, dando início a uma nova temporada do Standard, pós-rotação.

Na sequência, em Fevereiro veio Dark Ascencion, e fechando o bloco em Maio, Avacyn Restored.

A temática, é claro, foi um sucesso, com todas as histórias e as criaturas bizarras e cheias de suspense, assustadoras, que logo trouxeram uma segunda edição do mesmo tema, e pouco menos de cinco anos depois, em 2 de Abril de 2016, tivemos o início de outro bloco, desta vez com duas expansões ligadas a ele: Shadows over Innistrad, e na sequência, em Julho, Eldritch Moon.

Alguns jogadores disseram que esta última fez mais sucesso em relação à primeira. O que pode se dizer realmente é que ambas foram sucessos, e um plano como Innistrad merecia uma nova coleção, e este ano podemos celebrar com este retorno, enfatizando, em Innistrad: Midnight Hunt, as tribos dos Lobisomens e dos Vampiros.

Vampiros na LORE

Innistrad obviamente é um plano repleto de todo tipo de vampiro, e não apenas humanos, pois um vampiro pode transformar qualquer animal do multiverso em um vampiro para atender às suas necessidades.

Pode-se afirmar que os vampiros nasceram em Innistrad há milhares de anos, para ser mais exato em 2440 AR, quando Edgar Markov cria a maldição do vampirismo.

Antes de ser um dos vampiros mais famosos e poderosos do multiverso e principalmente de Innistrad, Edgar Markov era um alquimista na terra que tempos depois se tornou Stensia. A fome na região era avassaladora e Edgar, com o intuito de ajudar todas as famílias na região, buscou uma solução para alimentar as famílias.

Claro que a sua solução não era das mais agradáveis, pois seu plano era submeter as pessoas a um ritual no qual as faria se alimentar de sangue humano, fornecendo assim alimento para alguns, reduzindo as colheitas e, ao se alimentar de seus iguais, diminuiria a população faminta. Foi desta forma que os vampiros nasceram em Innistrad.

Com o passar dos anos, muitos destes vampiros criados por Edgar formaram suas próprias famílias, de acordo com as suas necessidades e seus interesses. Haviam originalmente doze linhagens, que se originaram há muito tempo em um ritual que tinha algo a ver com o progenitor de todos os vampiros, Edgar Markov. Três dessas linhagens morreram completamente, outras cinco são menores e de quase nenhuma relevância.

Vejamos abaixo as quatro linhagens que ainda permanecem, e um pouco de suas influências e características:

Falkenrath - A linha Falkenrath, concentrada mais em Stensia do que a linha Markov, teve um falcoeiro famoso (agora morto) como seu progenitor e permanece associado a atividades de longo alcance e predação. Os Falkenrath são os mais ousados ​​em caminhar entre os humanos, tendo prazer em escolher suas vítimas nas profundezas das comunidades humanas que se consideram seguras.

Ad

Os anciãos de Falkenrath são mais propensos a dominar os poderes de vôo do que os vampiros de outras linhagens. Mesmo antes do retorno de Avacyn, os vampiros da linha Falkenrath eram os mais atrevidos sobre sua predação. Consequentemente, os anjos golpearam com força a linha de Falkenrath quando Avacyn emergiu da Helvault.

Falkenrath Marauders
Falkenrath Marauders

Markov — Markov é a linhagem vampírica de maior prestígio e, possivelmente, a mais difundida em Innistrad. Os anciões Markov parecem ter talento para magia psíquica.

Stromkirk — Nephalia sempre foi levemente florestada, mas no século passado suas poucas árvores foram cortadas ou destruídas devido ao medo dos vampiros de serem usadas como estacas e outras armas. Runo, o progenitor da linha Stromkirk, foi astuto em sua remoção das florestas.

Logo no início, usando seu glamour e fortuna considerável, ele transformou a população humana em artesãos, apoiando seus esforços na construção de belas cidades, navios orgulhosos e vigoroso comércio provinciano — tudo baseado em madeira.

Humanos prósperos e abundantes são um bom negócio para Stromkirk, então Runo se tornou uma espécie de patrono secreto nefalês, apoiando artesãos mestres e comissionando edifícios, torres e navios enquanto financiava quaisquer esforços amigáveis ​​aos vampiros por alquimistas e magos. A partir disso, Nephalia se tornou amplamente conhecida por seu artesanato e arte com madeira magistral. Edifícios, navios, capelas e casas de Nephalia ostentam uma arte distinta e inspirada que o diferencia das outras províncias.

Vampiro da linhagem de Stromkirk
Vampiro da linhagem de Stromkirk

Voldaren — A seis quilômetros do final da passagem de Ziel, envolta em névoa e rodeada pelos picos recortados de Stensia, fica a enorme propriedade de Voldaren. A terra natal da linhagem Voldaren é povoada por vários castelos, mansões e fortalezas separados. A principal fortaleza que protege a propriedade é a Fortaleza de Lurenbraum.

Fortaleza de Lurenbraum
Fortaleza de Lurenbraum

Mas não é apenas em Innistrad que vivem os vampiros, outros planos do multiverso tem seus próprios vampiros, alguns muito diferentes.

Os vampiros ainda aparecem na Lore em outros doze planos, muitos deles em menor importância em relação a Innistrad, tais como:

Alara, Arcavios (Strixhaven), Dominaria, Ixalan, Kaladesh, Kaldheim, Mirrodin, Rath (plano artificial apresentado nas coleções Tempestade, Fortaleza, Êxodo e Nêmesis), Ravnica, Shandalar, Tarkir e Zendikar.

Nos planos de Dominaria e Zendikar, eles ainda desempenharam um papel mais relevante em relação aos outros citados.

Dominaria

Em Dominaria, os vampiros descendem de três linhagens, com criações e origens diferentes umas das outras.

Vampiros Sengir: descendem do Barão Sengir de Dominaria e Ulgrotha. Para encontrá-los no plano, deve procurá-los em Aerona e nos poços da Cabala em Otaria.

Ad

Suas características físicas incluem um corpo disforme, olhos ferozes e orelhas pontudas.

Barão Sengir
Barão Sengir

Vampiros Krovikan: Os vampiros Krovikan perseguiam as pragas que infestavam as ruas da cidade de Krov, durante a Idade do Gelo, liderados por sua rainha Garza Zol.

Eles têm uma aparência pálida, com pele de porcelana e olhos vermelho-sangue.

Vampiro de Krovikan
Vampiro de Krovikan

Dragões Vampíricos: Eles apareceram em um conto na antologia "The Monsters of Magic".

São vampiros brutalmente perigosos, combinando as forças de ambas as raças, dragão e vampiro, com um efeito letal.

Dragão Vampiro
Dragão Vampiro

Zendikar

Em Zendikar, os vampiros são associados à mana preta, por sua existência depender de drenar a vida de outros seres para se manter vivos. Não são criaturas morais, e pensam que os mais fortes podem tirar tudo o que quiserem dos mais fracos. São agressivos e ferozes, e gostam de caçar suas presas de modo violento e amedrontador.

Existem também os Chefe de Sangue, que foram criados pelo Eldrazi Ulamog, com longevidade vital de até 200 anos. Eles inicialmente eram 12 e sua história de criação se dá há milhares de anos, quando os Eldrazis foram presos e a força criadora muito maléfica de Ulamog se tornou uma infecção que se espalhou entre aqueles que viviam nas montanhas de Akoum.

Essas pessoas, não se sabe ao certo se eram humanos, Kor, ou outra raça, começaram a cultuar divindades imaginárias nessas montanhas, próximas à prisão onde criaram um templo. Esses cultistas passaram por uma severa transformação, e apenas esses 12 sobreviveram e se tornaram os primeiros vampiros Chefes de Sangue. Eles todos e seus descendentes foram escravizados por Ulamog, e viveram como seus escravos por milênios. Após Nahiri reforçar a prisão Eldrazi, finalmente os vampiros de Zendikar passaram a ser livres.

Com o passar dos anos, os Chefes de Sangue que sobraram, se dividiram em cinco famílias, que vivem em cidades cultas e decadentes no úmido continente de Guul Draz. Cada família controla sua própria seção da cidade vampírica de Malakir. Elas são:

Kalastria — A família mais rica e poderosa, que se autodenomina Highborn. O chefe do clã é Drana, Grão-Vampiro Kalastria.

Image content of the Website

Nirkana — Notórios e sangrentos assassinos, muito temidos. Entre eles, destacam-se Vampire Lacerator, Nirkana Assassin e Nirkana Cutthroat.

Image content of the Website

Emevera

Urnaav:

Image content of the Website

*Ambos, Emevera e Urnaav, não encontramos informações suficientes para descrever, apenas sabemos que fazem parte dos BloodChiefs.

Ghet — A mais pobre e menos poderosa das famílias. O chefe do clã era Kalitas, Grão-Vampiro de Ghet.

Image content of the Website

Ad

Vampiros nos Formatos

Modern

No formato Modern existem 235 vampiros, em sua maioria pertencentes à cor preta. Entretanto, também há vampiros pertences às outras cores de mana.

Há pouquíssimos decks contendo unicamente vampiros, e nem ao menos relevantes resultados em Pro Tour ou Grand Prix. Nesses dez anos, tivemos aparições bem tímidas em 2011, menores ainda em 2015, 2019 e 2020 no formato.

Falando desse deck do ano passado, o Japonês Chiba Kazuya ficou em primeiro num torneio diário da Hareruya, com um Orzhov:

Loading icon

Pioneer

No Pioneer, são 153 criaturas da tribo ao todo e estão presentes no formato praticamente desde sua criação. Claro que não são decks tier 1, entretanto têm sua força tribal e relevância no formato.

Nesses três anos de Pioneer, apareceram com decks em sua maioria Mono Black, e teve destaques no início de 2020, num metagame infestado de Dimir Inverter.

O deck acabou ficando em 8º no Pro Tour de Nagoya, e naquela ocasião haviam cinco Dimir Inverter no top 8, e os vampiros surpreenderam muitos jogadores do campeonato, especialmente com o deck foi pilotado por Dmitriy Butakov:

Loading icon

Commander

O Commander, como sempre, é um formato bem mais livre, principalmente a versão multiplayer, que é sem dúvida a mais jogada e permite todos os tipos de decks. Aqueles jogadores mais antigos no formato sabem bem como é divertido, recompensador, interessante, e outros mais bons adjetivos, montar um deck tribal para jogar um mesão, pois as opções são muito variadas e amplas, e cada um pode montar do modo que lhe mais agradar.

No Commander, se pensamos em vampiro, o primeiro que nos vem a cabeça, é Edgar Markov.

Loading icon

O deck que ele comanda pode ser extremamente forte e opressor, causando desconforto em boa parte da mesa se o jogador que está pilotando o fizer bem. Claro que existem muitos outros vampiros que podem ser usados de forma muito produtiva, mas este sem dúvida é o mais famoso.

Abaixo podemos conferir uma lista bem atualizada do baralho.

Loading icon

Standard

Nos últimos dez anos, o Standard viu poucas vezes os vampiros dominarem o meta.

Entre 2009 e 2011, os vampiros de Zendikar estavam em evidência e proporcionaram alguns decks dessa tribo que se arriscavam a bater de frente com o meta. Claro que essas tentativas vinham desde 2009, pós-rotação e lançamento da primeira coleção do bloco de Zendikar. O bloco trouxe vampiros muito fortes e de custo baixo, como Bloodghast.

Loading icon

Ao fim de 2011, Zendikar rotacionou e foi lançada Innistrad, e mesmo sendo uma coleção conhecida pelos Vampiros, não tivemos cartas suficientes para montar um deck tribal de qualidade frente ao meta que se apresentava.

Vejamos abaixo um deck de 2011, do jogador Anthony Ramasami, vencedor do PTQ de Philadelfia, no EUA.

Loading icon

Desde 2011 os vampiros se mantiveram sumidos, isolados em suas cavernas e ninhadas, mas com o lançamento de Ixalan e posteriomente Rivais de Ixalan, unidos aos blocos de Kaladesh e Amonkhet, isso começou a mudar, e alguns decks voltaram a surgir no formato, utilizandos as cores preto e branco, em sua maioria.

Ad

Embora não tenham feito resultados expressivos nas principais competições, era um deck que incomodavam alguns oponentes. Um dos vampiros que causaram um grande alvoroço nos spoilers foi Legion Lieutenant, e eram utilizadas quatro cópias em todos os decks do gênero.

Loading icon

O deck abaixo ficou no top 8 do PPTQ de Atlanta, com o jogador Benjamin Burkholder.

Loading icon

Depois de 2018, os decks de vampiros desapareceram do Standard. Vamos esperar a rotação e o início da nova temporada com essa nova coleção de Innistrad, e também com a próxima do ano que vem, que também é de Innistrad, e vamos descobrir se teremos novamente um deck tribal figurando no metagame!

Finalizando

Os vampiros, sem dúvida, são criaturas fascinantes a abrem portas não apenas para diversas histórias que ainda nem existem, pelos mais variados temas e segmentos.

O fato de terem superpoderes além da imortalidade causa algo além da admiração por parte dos fãs, até mesmo um sentimento de querer ser um vampiro, de se imaginar com alguns daqueles superpoderes, instigando a imaginação do público, pois por mais que essas histórias sejam fictícias, o mundo hoje anda muito frenético, e a ficção é uma forma de viajar para fora da realidade por algumas horas, apenas para descarregar as energias negativas e nos recarregar novamente para enfrentar tudo outra vez.

Espero realmente que gostem deste artigo, foi ótimo escrevê-lo, pois criaturas obscuras me causam grande curiosidade. Deixem comentários!