Magic: the Gathering

Review

Pioneer: Review de The Brothers' War para o formato!

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Continuando nossa temporada reviews, hoje analisaremos a nova edição, The Brothers' War, para o Pioneer, com destaque para os cards com maior potencial de ver jogo no cenário competitivo.

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revisado por Tabata Marques

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Continuando a temporada de reviews na Cards Realm, hoje analisaremos a nova edição, The Brothers' Warlink outside website, para o Pioneer, com destaque para os cards com maior potencial de ver jogo no cenário competitivo.

Branco

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Começando os reviews, temos um dos cards que me parecem mais importantes para cEDH, Calamity's Wake. No Pioneer, essa instant é uma resposta poderosa contra Izzet Phoenix, capaz de arruinar por completo os planos do oponente caso seja conjurado no timing certo. Porém, assim como outras boas respostas no branco, a nova Instant é um pouco linear demais nesse quesito.

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Outro momento em que Calamity's Wake parece essencial é contra decks Control num turno onde você quer evitar o cast de um sweeper, ou contra combos em um turno crucial, garantindo-lhe um pseudo-turno extra e talvez a vitória na partida em estratégias mais agressivas e/ou em momentos em que sua posição na mesa é suficientemente relevante.

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In The Trenches é uma mistura de Glorious Anthem com efeitos de exílio superfaturados. Vejo bastante potencial no card no Standard, mas no Pioneer, ele parece um pouco lento e condicional demais para fazer algo relevante.

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Todos os modos de Kayla's Command são decentes por conta própria, e com certeza imagino esse card vendo jogo em um formato construído. No entanto, nas estratégias que se importam com suas habilidades no Pioneer e em Sorcery-Speed, o novo comando branco parece um pouco lento demais.

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Portable Hole ainda parece a melhor opção de removal branco por uma mana no Pioneer hoje, e Lay Down Arms é restrito demais até numa shell de Mono White para tomar esse espaço.

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Loran of the Third Path é um Disenchant num corpo do tipo Humano, com uma habilidade que, apesar de perigosa, pode oferecer mais recursos em momentos críticos. Merece uma menção honrosa.

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Loran's Escape pode disputar com Fight As One no slot de proteção de uma mana no Boros Heroic. A diferença entre qual deve permanecer na lista ficará por conta do quão importante Hexproof pode ser em determinadas partidas em detrimento do power boost e da possibilidade de proteger duas criaturas com um único card.

Outro lar para essa instant são nas variantes de Greasefang, Okiba Boss para proteger a sua wincondition no momento do combo.

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Myrel, Shield of Argive pode merecer alguns slots no Sideboard do Humans e outras listas baseadas em criaturas por se tratar de um Grand Abolisher com esteroides. Infelizmente, por quatro manas, a nova criatura desvia de Collected Company, mas o pseudo-lock oferecido por ele durante seu turno é um efeito novo para uma criatura no formato.

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Mais um one-drop para o já extenso número de candidatos para esse slot no Humans e em outros decks Aggro. Sua habilidade de mana sink garante que ele nunca seja uma peça morta na sua mão ou no campo de batalha e, talvez, valha o slot no lugar de Hopeful Initiate ou Thraben Inspector caso o Metagame se torne ainda mais voltado para jogos de atrito. Hoje, eu ainda manteria meus Hopeful Initiate no Maindeck para lidar com Fable of the Mirror-Breaker.

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Menção Honrosa. Soul Partition é uma boa resposta em Instant-Speed contra Midrange e/ou Control caso você seja o agressor da partida. Provavelmente não verá muito jogo porque é uma resposta temporária para o problema.

Azul

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Defabricate junta-se à Tale's End como mais um na longa lista de efeitos de Stifle disponíveis no Pioneer. Portanto, merece uma menção honrosa.

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Drafna, Founder of Lat-Nam pode fazer algumas coisas absurdas e quebradas ao lado de mana dorks, Emry, Lurker of the Loch e Paradox Engine.

Não sei até onde ele importa nesse tipo de estratégia, já que você não pode, por exemplo, copiar uma Mox Amber, mas a unicidade das suas habilidades é sólida o suficiente para merecer um espaço nesse artigo como uma carta com potencial.

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Um Augur of Bolas que alimenta o cemitério ao invés de jogar os cards para o fundo parece uma opção sólida o suficiente em algumas estratégias. Fallaji Archaeologist também pode buscar Planeswalkers, Artefatos e Encantamentos com sua habilidade e colabora para alimentar o Delve de Treasure Cruise, além de talvez abrir espaço para Tolarian Terror no Pioneer.

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Menção honrosa. Forging the Anchor é uma mágica importante para as variantes de Ensoul pelo seu potencial de repor a mão do jogador após ele gastar seus recursos com suas criaturas, dando um fôlego extra para o arquétipo, que está em baixa hoje, em jogos de atrito.

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Hurkyl's Final Meditation pode mudar rumo de jogos por conta própria, e se torna uma opção em potencial para o Wishboard do Lotus Combo para segurar uma posição de mesa irreversível. Porém, a mágica compete com Ugin, the Spirit Dragon nesse slot, portanto, não tenho grandes expectativas em relação ao seu potencial.

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Teferi, Temporal Pilgrim é um Planeswalker inovador com uma combinação de habilidades capazes de dominar a partida sozinho. Na semana passada, fiz um artigo sobre o potencial desse card no Standard e no Pioneerlink outside website, e recomendo a leitura ao invés de me estender aqui.

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É difícil avaliar Urza's Command porque ele é o único do ciclo em Instant-Speed enquanto suas habilidades seguem para dois rumos diferentes que, apesar de combinarem com a temática do Urza, não se comunicam bem no deckbuilding de uma lista que queira o novo comando azul.

Numa lista de Control habitual, Urza's Command será sempre um "criaturas que seu oponente controla têm -2/-0 até o final do turno. Use Vidência 1 e compre um card", o que não é ruim, mas também não merece o custo de quatro manas no Pioneer. Já a outra parte da mágica requer o uso de artefatos na sua lista para ser relevante — algo do qual a maioria dos Controls e Midranges interessados no card não faz.

Ou seja, o comando azul do novo ciclo é poderoso o suficiente para ver jogo, mas metade das suas habilidades não se comunicam bem com o que constatamos nos padrões dos arquétipos interessados em colocá-lo em suas listas no Pioneer hoje.

Preto

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Ashnod's Intervention é uma carta ruim, eu sei. É justamente por isso que vale a menção: o R&D está começando a consertar esse estilo de combat trick para evitar abusos com efeitos de ETB, como os que acontecem no Modern com os Evoke Elementals.

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Outro motivo para essa mudança nesse set é que efeitos de retornar ao campo de batalha com Prototype voltam a face original do card pro jogo, o que pode levar a algumas situações bem absurdas, como veremos mais abaixo.

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Uma staple de Commander reprintada, Diabolic Intent chega no Pioneer num momento onde Sacrifice não está tão em alta, mas pode fazer uma enorme diferença nas variantes de Jund Citadel, já que permite buscar as principais peças do "combo" entre Bolas's Citadel e Mayhem Devil.

Outro ponto de interesse com Diabolic Intent é a combinação entre mágicas como Feign Death e o também novo Phyrexian Fleshgorger, onde um sac outlet como Deadly Dispute ou Diabolic Intent podem fazer uma enorme diferença na habilitação desse tipo de estratégia.

Em geral, o novo tutor é um card poderosíssimo, e talvez poderoso demais quando encontrarem o lugar certo para ele.

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Gix's Command parece uma opção sólida de Sideboard em mirrors de Midrange, ou até como um one-of contra small Aggro, apesar de Thalia's Lieutenant e Supreme Phantom normalmente fazerem com que eles cresçam além do limiar do modo de sweeper do card. Porém, cinco manas é um custo muito alto para uma dúzia de efeitos condicionais no Pioneer.

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O Mateus Nogueira fez um artigo onde disserta sobre o potencial de Gix no Standard, Pioneer e Commanderlink outside website, e no que concerne ao Pioneer, discordo dos pontos apresentados por ele.

Gix oferece card advantage acidental por você atacar seu oponente e causar dano de combate, sendo excelente quando você está à frente na mesa. Porém, ele também é um three-drop, ou seja, compete com outras opções mais eficientes ou tão poderosas quanto ele nesses slots em Midranges, como Bonecrusher Giant, Liliana of the Veil e Fable of the Mirror-Breaker e todos eles oferecem valor imediato na partida. Portanto, considero como difícil a sua inclusão em Midranges no formato.

Outra opção viável para Gix seria o Mono Black Aggro, que recebeu algumas peças interessantes nesse set, e apesar do pretor oferecer card advantage imediato, o custo do "dano acidental" se acumula rápido num arquétipo que recorre tanto a Spawn of Mayhem e Rankle, Master of Pranks, o que somado ao fato dele ser uma criatura lendária, pode limitar seu espaço nesses slots.

Dito isso, Gix, Yawgmoth Praetor é uma criatura poderosa e com uma habilidade que se acumula muito rápido se ele permanecer em jogo, então não me surpreenderá se ele tomar o lugar de outras criaturas importantes de determinadas estratégias.

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O reprint de Go for the Throat veio em boa hora, e ele oferece ao Dimir Control, Mono Black Aggro e talvez até ao Rakdos Midrange uma remoção excelente numa época em que arquétipos voltados para artefatos ainda estão em baixa. Sua inclusão no Pioneer provavelmente se fará presente, mas não o vejo como uma staple instantânea porque opções mais abrangentes existem em combinações de duas cores.

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Muitas pessoas comentaram sobre Hostile Negotiations quando ele foi revelado, e ele divide as opiniões da comunidade de Magic. Fact or Fiction foi uma staple por anos e até hoje é um dos cards azuis mais famosos da história, mas no que concerne ao Pioneer, o mini-jogo providenciado por Hostile Negotiations parece mais prejudicial do que benéfico por quatro manas em um universo onde temos opções melhores. Ela pode virar uma staple do Standard, mas eu não coloco grandes expectativas em seu uso nos formatos eternos.

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Misery's Shadow é uma boa ameaça de maindeck para Aggro que responde bem às interações de Cauldron Familiar e Witch's Oven, mas o seu custo de mana e o pump incolor também o tornam um alvo fácil e possivelmente letal para Claim the Firstborn.

Ele também pode valer slots em Midranges por conta da sua habilidade de mana sink, tornando-o uma versão melhorada de Nantuko Shade, que por alguns anos viu jogo no Extended e no Legacy.

Vermelho

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Menção honrosa. Por enquanto, não temos um artefato que ganhe o jogo por conta própria no momento em que entra no campo de batalha para abusar com Arms Race, mas isso pode mudar nos próximos anos.

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Menção honrosa. Bitter Reunion é um bom pseudo-draw para as listas de Fires of Invention, em especial as que incluem Enigmatic Incarnation, e o Haste incidental pode fazer a diferença em alguns jogos.

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Um Sweltering Suns que também atinge Planeswalkers e/ou também pode limpar a mesa de artefatos problemáticos tornam de Brotherhood's End uma opção sólida de sideboard para decks que não querem Anger of the Gods, como o Izzet Phoenix.

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O novo Feldon é um dos designs de card mais elegantes de The Brothers' War: Ele tem impacto imediato, um corpo decente para o seu custo e pune o oponente por uma troca negativa de recursos contigo ao bloquear com uma criatura que tenha um corpo maior enquanto não permite ao seu controlador abusar de sua habilidade para evitar ataques do outro lado da mesa. Ele é punitivo contra alguns, enquanto não é tão bom ao ponto de ser obrigatório no maindeck.

Vejo bastante potencial no card, mas talvez não no Pioneer, onde compete com Eidolon of the Great Revel no slot de two-drop do Mono Red Aggro, enquanto não parece fazer o suficiente para merecer um espaço no Gruul Stompy.

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Menção honrosa como uma opção de budget considerável nos slots de Sideboard que pertencem a Rampaging Ferocidon.

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Em Sorcery-Speed, Mishra's Command é o pior card do ciclo, e não merece espaço no maindeck num formato onde Collective Defiance faz a maioria desses efeitos melhor.

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Menção honrosa. Uma mistura de Lava Coil com Thundering Rebuke pode ser útil no Sideboard de determinadas listas.

Verde

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Fade from History é uma boa alternativa de sweeper para artefatos e encantamentos no verde. Como Creeping Corrosion não existe no Pioneer hoje, posso imaginar algumas listas que adotem sua inclusão caso o formato ganhe uma presença maior desses tipos de permanentes no futuro.

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Fauna Shaman não viu muito jogo no Modern, mesmo sob a companhia de Vengevine, que resultou em alguns combos absurdos ao lado de Survival of the Fittest no Legacy.

No Pioneer, o melhor uso para esse reprint é, talvez, sua inclusão no Abzan Greasefang para buscar o próprio Greasefang, Okiba Boss ao descartar uma peça menos útil, como um Satyr Wayfinder. Fora desse contexto, Fauna Shaman não parece se encaixar bem em qualquer outra categoria hoje, mas pode se tornar mais poderoso conforme o formato ganhar mais peças de combo.

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Obstinate Baloth é uma ótima resposta para o recente reprint de Liliana of the Veil, e pode ver jogo em algumas listas verdes para lidar com o Rakdos Midrange. Vejo ainda mais potencial nesse card no Explorer, onde esse arquétipo é a melhor opção disponível no formato e puni-los por jogar Liliana num corpo 4/4 que gera valor imediato não é uma opção ruim.

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Titania's Command pode ser útil para buscar alguns terrenos específicos, como Nykthos, Shrine to Nyx, Lotus Field ou Thespian's Stage, mas por seis manas, você normalmente já terá ou precisará desses terrenos em jogo para conjurar a mágica. Os outros módulos não são impressionantes em Sorcery-Speed, então não há tanto potencial para ela no Pioneer hoje.

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Estou colocando Titania e Argoth no mesmo slot já que elas se unem para criar Titania, Gaea Incarnate, e apesar da ausência de Fetch Lands no Pioneer, a junção das duas peças não é inteiramente impossível se as usarmos em listas que já colocam terrenos no cemitério naturalmente, como as estratégias de Self-Mill, em especial o Abzan Greasefang, e os arquétipos de Delirium.

Apesar de o terreno não ser impressionante por conta própria, Titania, Voice of Gaea oferece um lifegain útil e um corpo capaz de bloquear e trocar bem contra Arclight Phoenix e outras ameaças com 3 de poder no formato, além de sobreviver a todos os removals baseados em dano hoje. E caso você junte ambos e os transforme em Titania, Gaea Incarnate, o oponente estará numa situação muito difícil de contornar caso não tenha um removal imediato.

Ou seja, Titania e seu terreno são poderosos o suficiente para merecer alguns slots em estratégias que, hoje, não estão entre os top tiers, mas que ganham um novo elemento importante com The Brothers' War.

Multicolorido

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Harbin, Vanguard Aviator é um excelente suporte para soldados caso essa estratégia se torne viável no Pioneer após o lançamento do novo set, e o seu tipo de criatura significa a possibilidade de estabelecer um "Humans Soldiers" no futuro.

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Assim como fiz com Titania, analisarei Urza ao lado da sua peça de fusão, e ele é de longe a carta mais difícil de avaliar nesse review.

Num enorme vácuo, o novo Urza não faz absolutamente nada por conta própria, mas seu corpo 2/4 é decente por três manas e, caso ele sobreviva um turno na mesa, seu controlador começa a acumular Tempo na lista certa devido à redução de custos, sem mencionar a possibilidade futura de combos envolvendo redução do valor de mana de artefatos ou outras mágicas. Ou seja, sem um contexto, Urza, Lord Protector é um Foundry Inspector e Goblin Electromancer em um mesmo card.

Então precisamos olhar para The Mightstone and Weakstone, um artefato que vem acoplado com Dismember ou Divination. Por cinco manas, o artefato não é exatamente o que você quer jogar numa shell de Control, mas pode ser uma opção plausível num toolbox com Karn, the Great Creator, ou até mesmo com tutores e artefato, como Whir of Invention. Sem mencionar a elegância do design da sua combinação com Urza, que permite conjurá-lo por quatro manas e já garantir novos recursos e/ou manter uma boa posição na mesa.

Urza, Planeswalker — que requer um investimento alto em mana e slots para entrar em jogo — é uma máquina de virar e/ou ganhar jogos por conta própria. Com duas ativações por turno, o Planeswalker mais poderoso da história do multiverso faz um pouco de tudo o que você precisa, e caso você desvire com ele por um turno após duas habilidades positivas, seu ultimate já está disponível para limpar a mesa do oponente, mas é provável que se acumule mais valor com ele criando tokens e/ou exilando permanentes.

Ou seja, o novo Urza é muito poderoso, o suficiente para sozinho criar uma estratégia que interaja com artefatos, ou faça parte de uma variante mais voltada para o Combo-Control ao lado de Karn, the Great Creator e/ou Greasefang, Okiba Boss.

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Do outro lado, temos o novo Mishra, que assim como Urza, é pouco impressionante num vácuo e diferente de seu irmão, ele não fica melhor caso você desvire com ele. E se olharmos para Phyrexian Dragon Engine, temos o mesmo problema: apesar do corpo 2/2 com Double Strike por três manas, a criatura não faz o suficiente para valer slots de maindeck num formato como o Pioneer porque o seu principal valor encontra-se no trigger de Unearth, onde ele vira um pseudo-Bedlam Reveler.

Porém, se o jogador conseguir fundi-los em Mishra, Lost to Phyrexia, a criatura é uma máquina de ganhar jogos desde o momento em que entra em jogo atacando: 9 de poder com cinco habilidades distintas, das quais pode se escolher três — e normalmente serão fazer o oponente descartar dois cards, causar 3 de dano em qualquer alvo e dar Menace e Trample para suas criaturas — é o suficiente para efetuar uma vitória instantânea numa posição de mesa razoável, ou até com Mishra por conta própria caso você desvire com ele após transformá-lo.

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Mas apesar do resultado final ser tão impactante quanto ou até mais forte do que o Urza, os cards que compõem Mishra num vácuo são bem menos úteis, o que pode limitar seu espaço no Pioneer competitivo.

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Hajar, Loyal Bodyguard é uma excelente adição para as listas de Bard Class, que buscam jogar como um Stompy de permanentes lendárias.

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Menção honrosa. Yotian Dissident pode fazer uma mesa sair de controle muito fácil ao lado de efeitos que criem vários artefatos de uma vez. Adicione Hardened Scales á soma e as coisas podem ficar ainda mais interessantes.

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Legions to Ashes é uma boa alternativa para Anguished Unmaking em Sorcery-Speed caso tokens como as de Powerstone se tornem um ambiente comum. Ele também lida com algumas outras permanentes problemáticas, como os elementais produzidos por Young Pyromancer.

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Falando em Young Pyromancer, Third Path Iconoclast é uma ótima alternativa para a criatura no Pioneer. Caso interações com artefatos cresçam, usá-lo ao lado de determinados cards pode amplificar seu impacto num jogo.

Diferente do Legacy ou do Modern (onde Force of Will e Force of Negation existem), não creio que ele fará tanta diferença no Pioneer quanto seu predecessor vermelho.

Artefatos

O Toolbox de Karn

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O grande vencedor desse set foi Karn, the Great Creator por receber uma variedade de opções para o famoso "Wishboard" adotado pelo Mono Green Devotion, e pode vir a se ampliar para outras estratégias após o lançamento do novo set.

Urza's Sylex não é tão impressionante e requer manas brancas para ativar, mas sua inclusão em listas de big mana Selesnya, além da possibilidade de buscar Karn com ele para então tutorá-lo do exílio é uma opção digna de menção honrosa.

The Stasis Coffin é uma peça anti-combo e/ou anti-vitória instantânea poderosíssima, e no pior cenário pode lhe garantir um "turno extra" antes de uma fatídica derrota.

The Mightstone and Weakstone é draw spell e removal em um mesmo card, e a possibilidade de buscá-lo com Karn é um dos motivos de eu crer no potencial do novo Urza para o Pioneer.

Haywire Mite é um Naturalize que exila o alvo na forma de um artefato, pode valer a pena como uma peça do Wishboard.

Por fim, temos The Stone Brain, que possibilita ao Mono Green Devotion ter uma matchup melhor contra determinados combos, além de ser uma engine de extração recorrente com Karn, já que você pode buscá-lo do exílio para jogá-lo de novo.

Em geral, a flexibilidade que Karn, the Great Creator passou a ganhar e o seu potencial de crescimento para fora das estratégias convencionais é uma preocupação que teremos no Pioneer após The Brothers' War, e não me surpreenderá se, no futuro, uma intervenção direta ocorra banindo-o do formato.

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Fiz uma análise do potencial de Arcane Proxy nos formatos eternos, e você pode conferi-lo aquilink outside website. Minha conclusão permanece a mesma: Arcane Proxy não tem um lar hoje no Pioneer, mas talvez ele encontra um espaço ao lado de Urza.

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Phyrexian Fleshgorger pode ser uma staple instantânea ou um enorme "faz nada" no Pioneer, tudo dependerá do contexto onde ele se encaixa, além de como mais uma opção para toolbox de Karn no Mono Green Devotion.

Por um custo razoável de Prototype, Fleshgorger é comparável a Graveyard Trespasser como uma criatura que oferece lifegain, um corpo decente e uma proteção embutida. Porém, ele não proporciona o hate de cemitério acidental tão importante contra Arclight Phoenix ou Parhelion II, além de que vida é um recurso bem mais maleável do que cards na mão para se lidar com ele. Por outro lado, ele não é tão fácil de bloquear quanto seu predecessor, e o Lifelink faz muita diferença em partidas contra Aggro.

A grande combinação com Phyrexian Fleshgorger, no entanto, é a possibilidade de usá-lo junto a Feign Death, Malakir Rebirth e efeitos parecidos para devolver a criatura do cemitério para o campo de batalha como um 7/5, assim como alguns jogadores fazem no Modern com o ciclo de Elementais. Essa combinação poderia ser vista em listas que buscam aproveitar Diabolic Intent e/ou Deadly Dispute para gerar recursos, especialmente num Midrange mais proátivo e/ou até em um Rakdos ou Mono Black Aggro.

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Falando em Mono Black Aggro, Transmogrant's Crown é um equipamento decente para o arquétipo, mas o fato dele não fazer nada por conta própria talvez limite seu espaço no maindeck.

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Menção honrosa para as variantes de Mono Red Devotion que aparecem ocasionalmente nas ligas. Lidar com três criaturas 4/4 com Trample e Haste é problemático para diversos Midranges, apesar dos corpos 2/2 do custo de Prototype serem bem menos impressionantes do que Glorybringer ou Goldspan Dragon.

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Menção honrosa. Clay Champion pode ver jogo no Mono Green Stompy como um 8/8 por quatro manas, além de talvez merecer um espaço nas variantes de Mono White Devotion como uma pseudo-antífona.

Terrenos

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Se Soldados se tornarem uma estratégia viável, Fortified Beachhead é uma land razoável para se ter na lista pela sua habilidade de Mana Sink, além de retirar a obrigatoriedade de lands que funcionam apenas com um determinado tipo de criatura, como Unclaimed Territory, abrindo espaço para algumas peças importantes de interação.

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Mishra's Foundry compete com Mutavault no slot de manland utilitária, e o custo extra de ativação provavelmente fará bastante diferença em relação a qual delas escolher na maioria das listas. Talvez, em decks mais voltados para artefatos, ele faça alguma diferença, e não podemos esquecer da interação do próprio Mutavault com os pumps oferecidos a Assembly-Workers pelo terreno.

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O ciclo de Painlands está finalmente completo no Pioneer. Brushland provavelmente tem mais chances de ver jogo no cenário competitivo por, normalmente, encabeçar arquétipos mais agressivos, possivelmente tendo um lar no Selesnya Company e/ou no Selesnya Humans. Já Underground River pode ser uma opção viável no Dimir Control no lugar de Shipwreck Marsh.

Conclusão

The Brothers' War traz diversas adições poderosas ao Pioneer, e o vejo num power level similar ou um pouco menor do que o de Kamigawa: Neon Dynasty. Ele traz muitas opções em todas as raridades, e algumas das principais cartas do set carregam o potencial para criar novas listas e, talvez, alterar o rumo do Metagame.

Obrigado pela leitura!