Magic: the Gathering

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EDH: Top 5 Piores Comandantes Atuais para o Mesão

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Não sabe quais comandantes recentes são ruins na zona de comando? Então venha descobrir neste artigo o Top 5 de criaturas lendárias que não deveriam estar na Zona!

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revisado por Tabata Marques

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O Commander é atualmente o formato casual favorito dos jogadores de Magic. É incrível o quanto cada jogador que joga e consegue extrair o máximo potencial de criaturas lendárias um tanto quanto exóticas.

O formato foi feito para você exercitar sua criatividade com milhares senão milhões de combinações possíveis para diferenciar o jogo e deixá-lo mais divertido, e por isso é tão amado.

Piores Comandantes da Atualidade

Mas nem tudo é mil maravilhas, mesmo no Commander. Já foi visto algumas das piores criaturas lendárias para serem comandanteslink outside website, mostrando criaturas que de fato são bem ruins em um ponto de vista geral.

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Hoje veremos algo semelhante, porém com criaturas lendárias que são mais modernas: com o famoso selo de rara e inclusive com a recente borda de permanente lendária que lembra o formato de uma coroa. Veremos algumas criaturas que, apesar de lendárias, não são tão poderosas quanto outras no EDH.

Além disso, ao contrário do outro artigo, procurei neste ser mais específico não só com relação a escolher criaturas modernas, mas também escolher aquelas que possuem habilidades. Isto é, nosso amigo Yargle, Glutton of Urborg, apesar de ser de Dominaria, não estará na lista por que todos já sabemos que existem opções melhor no preto que uma lendária vanila.

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Importante ressaltar que, como dito anteriormente, o jogo é totalmente livre para ser jogado da forma que o jogador achar melhor! Este artigo somente reúne algumas criaturas que provavelmente não foram feitas para serem comandantes, e podem até mesmo funcionar melhor sendo mais uma das 99.

Em casos possíveis, será mostrado também cartas com efeito semelhante e até mesmo substitutos. Mas nada também impede alguém de ir contra a curva e decidir montar um baralho de alguma das criaturas citadas. Então, considerem isso na escolha das criaturas abaixo!

Atris, Oracle of Half-Truths

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Atris, Oracle of Half-Truths apareceu em 2020, em Theros: Beyond Death. É uma carta muito semelhante a Fact or Fiction, tendo até o mesmo custo, mas não mesmo resultado. Além desse efeito de possíveis uma a três cartas na mão, temos um corpo 3/2 com a habilidade de ameaçar. Até então é uma carta razoável, sem nenhum efeito relevante além de seu efeito de entrar no campo de batalha.

O que faz Atris estar em nossa lista é o fato de que seu oponente vai olhar as cartas do seu baralho, separar em duas pilhas, e em uma das pilhas você não sabe o que te espera. Isso faz com que ele seja um tanto quanto duvidoso de estar na torre de comando.

Em grande parte dos casos, caber decisões a seus oponentes não parece vantajoso, ainda mais em uma situação em que não se sabe o que está por vir e que é preciso confiar no 50/50.

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Obviamente em um Commander voltado ao redor dele, temos a cor azul oferecendo recursos de blink com cartas como Thassa, Deep-Dwelling e até mesmo de remanejamento de topo do baralho e o acesso ao preto com cartas como Reanimate para caso criaturas forem para o cemitério.

Mas ter todo esse trabalho para jogar ao redor do comandante e ter algum tipo de vantagem parece um pouco árduo demais considerando outras cartas no cenário que podem te beneficiar da mesma forma com um tema semelhante, tal como um Oskar, Rubbish Reclaimer, por exemplo. Por essas razões, Atris, Oracle of Half-Truths encontra-se em nossa lista.

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The Raven Man

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The Raven Man, um personagem icônico na história de Dominaria United. Em suas primeiras aparições, houveram várias teorias de quem era o verdadeiro homem corvo e quais eram suas intenções com a planeswalker Liliana Vess. Mas estamos aqui para falar dele como carta, então vamos lá!

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Por duas manas temos um humano mago 2/1 que gera mais corpos se algum jogador descartou uma carta no final de cada turno. Apesar de gerar criaturas 1/1 com voar, elas não podem bloquear, então podem ter outra finalidade, como sacrifício ou ataque, por exemplo.

Sua habilidade por quatro manas também seria mais interessante se a mesma não tivesse a limitação de velocidade de um feitiço. Se sua habilidade fosse um Syphon Mind, The Raven Man nem estaria sendo cogitado de ser colocado aqui.

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Dentro do arquétipo de descarte em baralhos pretos no Commander, temos uma variedade de criaturas mais efetivas. A mais famosa é a Tergrid, God of Fright, que é bem conhecida por ser uma comandante bem cruel no EDH.

Tinybones, Trinket Thief e até mesmo Tourach, Dread Cantor são opções mais viáveis como substituto do The Raven Man, tendo até o mesmo custo de mana.

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Gorion, Wise Mentor

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Vamos entrar em uma aventura polêmica com Gorion, Wise Mentor. Esse simpático humano mago que copia aventuras parece oferecer um valor muito bom, mas só parece mesmo. A própria mecânica de aventura não é muito interessante por si só no Commander, e grande parte das mágicas que são do tipo aventura não oferecem nada muito ameaçador nem se ela for copiada.

Claro que podemos contar com interações interessantes, como comprar cartas com Vega, the Watcher ou até mesmo copiar de novo a mágica com Errant, Street Artist (que por sinal também poderia estar nessa lista aqui), mas não se espera muito de um Lucky Clover que é 3/4 com vigilância, já que só as instantâneas ou feitiços são copiados com Gorion.

Com o lançamento neste ano de Wilds of Eldraine, é possível que o baralho de aventuras seja mais forte e consistente, mas é algo que somente o futuro nos dirá. Quanto ao que temos hoje, infelizmente o arquétipo não ajuda muito.

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Satsuki, the Living Lore

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Satsuki, the Living Lore é uma escolha tão polêmica quanto a de Gorion, Wise Mentor. Foi a primeira comandante com interação direta com encantamentos do tipo Saga, e seu baixo custo e primeira habilidade são bem chamativas.

Mas seu efeito que acontece somente na morte da criatura é um tanto quanto inconveniente, visto que isso pode ou aumentar o custo dela na próxima vez que for conjurada, ou a necessidade de cartas para recuperá-la do cemitério para ser jogada de novo. Algumas sagas resolveriam isso, tal como Elspeth Conquers Death. Mas do mesmo jeito que as mágicas do tipo aventura não botam tanto medo, podemos dizer o mesmo da combinação verde e branca para especificamente Sagas.

A temática de encantamentos nessa combinação de cores não é nova, considerando Sythis, Harvest's Hand como exemplo. Diferente de Sythis, Satsuki interage diretamente com sagas, e temos poucas nessa cor que oferecem real risco. Temos até algumas mais chatas, como Fall of the Thran ou Jugan Defends the Temple, mas entre oferecer pouco risco senão nenhum, é mais viável ir por outra linha de raciocínio.

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Mesmo com esses problemas, o sonho do baralho de sagas ainda não está morto. Principalmente com o anúncio de Tom Bombadil, que oferece todas as cores para o arquétipo e faz com que Satsuki, the Living Lore seja uma ótima carta entre as 99 desse futuro baralho.

Mesmo não sendo uma boa comandante, será uma ótima carta em breve junto do bardo contador de histórias.

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Dorothea, Vengeful Victim

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Dorothea, Vengeful Victim definitivamente é uma carta que não deveria estar na zona de comando. É uma afirmação muito forte, mas convenhamos que pagar duas manas para então esperar ela atacar ou bloquear, e depois pagar mais três para que ela vire a aura Dorothea's Retribution, é um trabalho extremamente desnecessário, sendo que você pode somente poupar todo esse esforço usando o Geist of Saint Traft.

Já houve uma carta que "fazia o mesmo" que o Geist, que é Invocation of Saint Traft, e aqui Dorothea é mais uma tentativa de resgatar a habilidade desta icônica criatura.

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Vale lembrar que é bem perceptível que em momento algum ela foi criada para ser uma comandante, já que existe uma criatura lendária que faz literalmente o mesmo e ainda por cima melhor.

É entendível que tanto Dorothea quanto Invocation of Saint Traft são cartas que mais resgatam o flavor de Geist of Saint Traft do que realmente ser um possível substituto. Pode ser interessante realizar um desafio entre amigos e ver o quanto é possível se extrair dela, mas já adianto que é muito esforço para pouca recompensa.

Considerações Finais

No Commander, quase tudo é possível. A construção de baralhos e mecânicas e vê-las postas em ação é definitivamente onde reside a diversão do formato, então por mais que digam que o que você usa é ruim ou que há algo melhor, lembre-se de que, enquanto você está se divertindo, é somente isso que importa, afinal, Magic é um jogo, e jogos são feitos para nosso entretenimento!

E você, montaria alguma lista de algum dos comandantes mostrados acima, só para provar que eles realmente valem a pena? Ou conhece algum comandante que seja tão estranho quanto, senão pior que os acima? Compartilhe conosco!