Magic: the Gathering

Deck Guide

Explorer: 4c Humans Deck Tech e Sideboard Guide

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Um deck equilibrado contra a maioria dos matches do formato, provavelmente o deck de criaturas mais versátil que você encontrará - e o melhor lugar para se usar seu set de CoCo.

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revisado por Tabata Marques

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Sobre o Deck

O 4c Humans, na realidade, é praticamente um Selesnya Humans com pequenos splashs para preto e azul.

Com o lançamento de Secluded Courtyard, o formato acabou ganhando o equivalente a um segundo set de Unclaimed Territory, facilitando a adição de criaturas de diversas cores no deck, ainda que de maneira moderada.

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Ademais, a base de lands do formato já era bastante sólida, possuindo shock lands, fast lands e os terrenos de dupla face.

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Dito isso, as principais cartas do deck se encontram nas cores branca e verde.

Sem a existência de Thalia’s Lieutenant e Collected Company, não haveria incentivos o suficiente para se usar a tribo. São estas cartas que permitem que o deck saia de controle com um turno muito explosivo e manter a flexibilidade de postura contra diversos baralhos.

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Com uma base de land boa e as duas cartas mencionadas anteriormente, o deck se torna um dos mais adaptáveis ao metagame.

É claro, somente isso não seria o suficiente para tornar o deck uma boa escolha, CoCo e o Lieutenant precisam de uma boa companhia para se fazerem valer. Então vamos dar uma olhada nos outros humanos!

Lista 4c Humans

Primeiramente, acho importante mencionar que é uma lista com várias versões e que o pessoal anda testando as cartas de Dominaria Unitedlink outside website. Peguei uma lista de base, em julho, e realizei modificações para me adaptar a ranqueada e as mudanças do meta. Dito isso, vamos para o deck.

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Drops 1

Nessa lista, eu opto por utilizar 6 drops 1, sendo 2 cópias do Dauntless Bodyguard, 3 do Hopeful Initiate e somente 1 Thraben Inspector.

Dauntless Bodyguard acaba sendo útil late game contra qualquer deck com Fatal Push (e estes são predominantes no formato) e é também o melhor drop 1 que temos para jogar no turno 1, sendo o único que já começa com dois de poder.

Em seguida temos Hopeful Initiate e Thraben Inspector. Ambos começam com apenas um de poder, entretanto possuem habilidades muito úteis para o deck.

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O Hopeful Initiate além de crescer naturalmente, conforme o jogo avança, é capaz de destruir encantamentos e artefatos rapidamente, principalmente se o Luminarch Aspirant cair cedo em jogo. E hoje o formato está lotado de encantamentos e artefatos que seriam bons alvos, por isso é o que tem mais cópias.

Rakdos Midrange, o deck mais popular do momento, usa o Fable of the Mirror-Breaker como uma de suas cartas-chave. Conseguir quebrá-lo antes que se torne uma criatura pode ser a diferença entre a vitória e a derrota. Além disso, temos os veículos que o Abzan Greasefang retorna do cemitério.

E por fim, temos diversas versões do Yorion se popularizando que jogam em cima de encantamentos como Fires of Invention e Enigmatic Incarnation.

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Thraben Inspector ainda mantém seu espaço no deck, pois as pistas que ele gera costumam dar um bom fôlego no late game, mas certamente é o slot mais flexível do deck, podendo tirá-lo para colocar outro drop 1.

E como quarto drop 1 que não aparece no maindeck, mas está no sideboard e ainda poderia entrar no lugar do Thraben Inspector, temos o Giant Killer. Ótima carta quando se espera enfrentar muitos decks verdes ou se você está tendo muito problemas com as Sheoldred, the Apocalypse, mas neste caso, geralmente você quer guardar para usar o modo de aventura da carta.

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Drops 2

Indo para as criaturas de custo 2, temos a maior diversidade de criaturas no deck, sendo os slots mais flexíveis em quantidade, ainda que eu não recomende tirar por completo nenhuma das cartas.

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Primeiramente, temos o Charming Prince. Hoje, muitas listas optam por não o usar, colocando a Katilda, Dawnhart Prime no lugar. Particularmente, discordo fortemente da decisão. Eu entendo que a proteção pode vir a calhar algumas vezes e poder jogar Coco um turno antes é interessante, entretanto, não o suficiente para ter efeitos melhores que o Charming Prince.

Veja, o scry 2 é uma habilidade que te permite manter mãos muito mais arriscadas, sem ter que se preocupar com excesso ou falta de lands, além de te permitir procurar alguma criatura que seja mais útil na partida.

Não somente, ele ainda tem alta sinergia com o Extraction Specialist. Buscar o Charming Prince do grave com o Extraction e então utilizar o slow blink, para buscar outra criatura (e liberar o Charming Prince) costuma ser devastador. E com a quantidade de remoções que o formato disponibiliza, pode ter certeza de que você conseguirá fazer isso com frequência. Na pior das hipóteses, um slow blink no Thraben Inspector para gerar uma pista extra pode fazer a diferença.

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Luminarch Aspirant dispensa explicações. Só opto por não usar 4 cópias pela predominância de Rakdos Midrange nas ranqueadas e eles removem com muita facilidade.

Thalia’s Lieutenant é 4 cópias, sem discussão e uma das principais cartas do deck.

Thalia, Guardian of Thraben é uma das minhas cartas favoritas. Três cópias por ser lendária, mas ela atrapalha 90% dos decks do formato e geralmente não atrapalha a própria Coco, já que é removida antes.

Tenacious Underdog e Werewolf Pack Leader estão no deck por serem excelentes para gerar Card Advantage e manter o deck vivo para o late game.

Drops 3

Adeline, Resplendent Cathar é uma máquina. Ela é capaz de ganhar jogos sozinha, gerando corpo, bloqueia muita bem e ataca muito bem.

General Kudro of Drannith, além de fortalecer o time, ainda exila cartas do grave, o que acaba sendo muito relevante contra Rakdos Midrange e Abzan Greasefang.

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Brutal Cathar consegue remover a maioria das ameaças relevantes do meta e pode acabar virando um excelente agressor, assim que se transforma. A quantidade é flexível, dependendo do que estiver enfrentando. Ter três cópias acaba sendo a minha “escolha segura”.

Extraction Specialist permite reaproveitar os nossos drops dois. Ficar atento apenas para não retornar o Werewolf ou o Tenacious, já que eles não podem atacar enquanto o Specialist estiver em campo. Sempre lembrar da possibilidade de retornar o Charming Prince e usar o efeito de slow blink no Specialist, para retornar outra criatura no final do turno.

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Mulligan e postura de jogo

O ponto forte desse deck é que ele é extremamente flexível, entretanto, esse também é o maior “problema” dele. Saber se você deve optar por um caminho mais explosivo ou por um caminho de jogadas focadas no tempo/valor é o que vai definir a vitória ou derrota a maior parte do tempo.

No G1, sem saber o que está enfrentando, o ideal é ter 3 lands, um bicho em cada curva e CoCo. Obviamente, isso é bem raro. É importante saber avaliar a combinação que tem na mão. Se você tem pelo menos uma criatura pro turno 1 e duas criaturas de cmc 2, provavelmente não terá problemas em manter uma mão com duas lands.

Mãos com 4 lands só serão possíveis de manter se você tiver o Charming Prince na mão inicial e como jogá-lo no turno dois. O scry provavelmente evitará um flood. Qualquer mão com 5 lands ou 1 land é mulligan sem pensar duas vezes.

Sabendo o que está enfrentando, o mulligan fica um pouco mais fácil. Contra decks lentos, buscar uma mão explosiva, com vários drops nos primeiros turnos é o ideal. Geralmente contra as versões que usam Yorion, jogar um bicho por turno não é rápido o suficiente, a não ser que tenha Thalia no turno 2. Você pode mulligar sem medo. Já ganhei partidas que fui para 4 cartas na mão, mas tinha drop 1 e drop 2 (mais duas lands). A agressão inicial foi o suficiente para compensar.

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Claro, os draws ajudaram, mas é só para que você saiba que em partidas assim a qualidade das cartas na mão é mais importante.

Por outro lado, contra decks que geram mais “atrito”, é melhor manter cartas na mão.

Por fim, lembre-se de prestar atenção nas cores de mana que você pode gerar. Werewolf Pack Leader custa duas verdes, exigindo atenção para não jogar land indevidamente.

Sideboard contra as principais matches

Rakdos Midrange

Match que acontecerá com mais frequência. Acredito que ela seja bastante equilibrada. Deve-se ficar atento que o Rakdos Midrange tem bastante flex slot, então a maioria dos decks não são iguais. Liliana, Sheoldred, Chandra e Sorin aparecem em frequências bem diferentes.

Entretanto, Thalia e Kitesail atrasam bem o pacote de planeswalkers. Giant Killer e a Skyclave lidam com a Sheoldred de maneira permanente. Kitesail foque em tirar as remoções e os planeswalker caso estejam sem remoção.

Side in:

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Side Out:

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Enigmatic Incarnation / Fires of Invention

Deck que usa principalmente o Enigmatic e o Fires para gerar valor e vários pequenos encantamentos para controlar o jogo. Um começo agressivo costuma ser o suficiente para passar por cima do deck.

Pós-side, Contaimnent Priest serve para o Enigmatic Incarnation e a Lavinia para a Fires of Invention.

Side In:

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Side Out:

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Rakdos/Jund Sacrifice

RBx Sacrifice costuma gerar complicações, quando se tenta ir para a disputa de “atrito”, optar por uma estratégia agressiva no g1 costuma ser mais eficiente. No g2 tiramos algumas cartas mais agressivas para lidar com os reais problemas.

Skyclave e Outland tiram o Witch’s Oven,Kitesail as remoções e o Claim the Firstborn. Unlicensed Hearse é para ser usado contra o Cauldron Familiar. Evitar usar criatura com 1 de resistência, devido ao Mayhem Devil.

Side In:

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Side out:

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Decks de Criatura

Particularmente tenho achado essas partidas muito irritantes. Se as remoções não vierem, eles simplesmente passam por cima da gente.

Dito isso, se conseguimos achar Skyclave e Bruthal, eles fazem muito pouco. Outland Liberator tem bons alvos contra o mono U, Mono Green e Mono Red. Evitar usar na mirror, sendo melhor deixar um dos lordes. Contra o Mono U, de preferência para atacar transformado.

Side In:

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Side Out:

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Greasefang Combo

A versão mais popular do deck é a versão Abzan. Deve-se tomar cuidado com o turno três deles, é muito comum jogarem um Greasefang nesse turno após lançarem um Grisly Salvage. Nós temos apenas duas cartas para interagir de maneira eficiente com esse deck: Outland Liberator e Unlicensed Hearse, uma cópia de cada.

É possível usar o Giant Killer para matar o Greasefang, mas geralmente não funciona na draw. Acredito que essa seja a match que impede o Humans de ser um tier 1 no formato. O General Kudro acaba auxiliando bastante, caso eles não consigam combar no turno 3, mas isso não é o suficiente pra dizer que é uma match favorável.

Side in:

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Side Out:

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Palavras Finais

Para finalizar o artigo, gostaria de dizer que acho esse um dos decks mais divertidos do formato. Não acredito que tenha uma bad match muito forte, ainda que também não tenha nenhuma partida “Non-brainer”.

É um deck que lembra muito a sua contraparte do Modern e quase nada sua versão no Pioneer, no qual é um deck muito mais agressivo. Dada a sua natureza “toolbox”, tem muito slot flexível e você pode adaptar conforme seu gosto.

Espero que vocês tenham gostado do artigo e aproveitem bem o deck.

Feedbacks são sempre bem-vindos.