Magic: the Gathering

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Explorer: Abzan Traverse Greasefang - Deck Tech e Guia de Sideboard

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A nova versão do Abzan Greasefang, com Traverse the Ulvenwald, se tornou o segundo arquétipo mais popular do Explorer e do Pioneer. Neste artigo, apresento meu guia completo de como o pilotar e jogar contra o resto do Metagame!

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revisado por Tabata Marques

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Introdução

Desde o Pro Tour Phyrexia, os decks de Abzan Greasefang passaram por uma grande mudança, ocasionada pela versão que o jogador David Inglis utilizou no evento, com Traverse the Ulvenwald.

Nas semanas seguintes, essa nova configuração tornou-se o padrão do arquétipo no Pioneer, e com o lançamento de Shadows Over Innistrad Remastered no Magic Arena, jogadores puderam experimentar esta nova variante.

O Explorer Metagame Challenge, que ocorrerá entre 8 e 10 de abril, é uma excelente oportunidade para jogadores testarem estratégias e conseguirem boas recompensas na plataforma digital. Hoje, apresentarei o arquétipo que pretendo levar para o evento, e como pilotá-lo.

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Apesar deste artigo estar focado no Explorer e o evento que está por vir, dada a semelhança das listas, esse guia também funciona para o Pioneer, pois a pool de cards desse arquétipo já está completamente integrada na plataforma digital.

O que é o Traverse Greasefang?

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Traverse Greasefang é uma variante do Abzan Greasefanglink outside website, deck que busca colocar Parhelion II no cemitério para reanimá-lo com Greasefang, Okiba Boss, totalizando 13 de dano no turno em que o artefato entra em jogo, e mais oito adicionais no turno seguinte com os tokens de Anjo criados pelo veículo, em um total de 21 de dano.

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A diferença dessa versão para a tradicional é a inclusão de um pacote de Shadows Over Innistrad, com Traverse the Ulvenwald e Vessel of Nascency, onde ambos trazem uma nova abordagem para o arquétipo.

Enquanto a outra versão busca usar criaturas, como Stitcher's Supplier e Satyr Wayfinder para millar seu deck e fechar o combo com um Greasefang da mão, ou buscado por Eldritch Evolution, o Traverse Greasefang busca uma adaptação mais lenta, porém menos suscetível aos diversos hates existentes no formato contra o arquétipo.

Isso porque Vessel of Nascency, como um encantamento com uma habilidade ativada, pode ser ativado no fim do turno do oponente, e abre menos janelas de respostas para ele do que torcer por um turno inteiro onde o oponente não jogue um Graveyard Trespasser ou Go Blank para exilar seu cemitério. Além disso, Vessel também encontra outros tipos de permanentes e melhora a estratégia de atrito do deck.

Traverse the Ulvenwald adiciona consistência ao plano do combo. Como essa é uma estratégia que já deseja colocar cards em seu cemitério, ter quatro ou mais tipos deles não é difícil. E no momento em que o Delírio está ativo, Traverse funciona como cópias extras de Greasefang, Okiba Boss em sua mão.

Esses elementos são combinados a uma base sólida e bem mais responsiva ao plano do oponente, e torna essa versão bem melhor equipada para lidar com disrupções e/ou partidas de atrito, apesar de mais lenta que as listas tradicionais.

Decklist

Essa é a decklist que tenho jogado nas ranqueadas do Magic Arena, e minha provável lista para o Metagame Challenge.

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Apesar de haverem algumas mudanças comparadas à lista do David Inglis, em especial no Sideboard, a base do deck e sua proposta permanecem as mesmas.

Maindeck

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O combo.

Qualquer estratégia de Greasefang não existiria sem o card que dá nome ao arquétipo e o principal veículo que você deseja reanimar.

Há muito debate sobre banir um desses cards por eles proporcionarem uma experiência desagradável aos oponentes. E convenhamos, os resultados do Greasefang no Metagame Challenge podem definir o futuro do arquétipo no Explorer/Pioneer.

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É provável que um banimento em Parhelion II ainda pudesse tornar Greasefang viável sem ter um combo-kill eficiente graças ao valor agregado de outros veículos. Mas valeria a pena jogar com ele sem seu combo mais absurdo, ao invés de qualquer outro Midrange menos dependente de um card no formato?

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Chamo esses dois de "o backup".

O motivo de Abzan ser a melhor combinação para Greasefang, Okiba Boss hoje é pelo valor absurdo que Esika's Chariot proporciona no momento em que entra em jogo. Caso ela seja reanimada do cemitério, você terá um total de dez de poder na mesa ao decorrer de dois turnos, sem contar futuras interações com Greasefang.

Skysovereign, Consul Flagship foi de um one-of no Sideboard no ano passado para uma staple da lista hoje. Seu potencial de limpar a mesa do oponente em partidas de atrito e ainda ser um corpo 6/5 com Flying tornam dele um dos melhores veículos no formato para reanimar e/ou jogar da sua mão.

Esses cards são excelentes para a proposta de Midrange que acompanha o combo. Esika's Chariot ganha mais jogos por conta própria pela pressão que coloca na mesa do que parece, e ter um oponente preocupado demais com Parhelion II também significa que ele deixa brechas demais para esses dois veículos com impacto imediato dominarem a partida.

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Os "Greasefangs extras".

Traverse the Ulvenwald opera como as cópias 5-7 do nosso combo, mas é também um excelente manafixing no early-game, e não precisamos temer usá-lo para garantir o nosso land drop nos primeiros turnos.

Can't Stay Away é excelente nas partidas de atrito, onde esperamos que Greasefang morra com frequência. Ele possibilita re-executar o combo até duas vezes, além de possibilitar a execução integral dele vindo do cemitério, com o Flashback.

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Os habilitadores.

A forma mais rápida de encontrar o combo é cavar o deck em busca de Greasefang, enquanto colocamos o restante (veículos inclusos) no cemitério.

Vessel of Nascency é a inclusão mais recente, permite encontrar artefatos e Planeswalkers com sua habilidade, e interage com Fatal Push no pós-sideboard, além de podermos ativar sua habilidade no final do turno do oponente.

Grisly Salvage é uma staple de qualquer estratégia de self-mill no Pioneer, por ser uma mágica em Instant-Speed que encontra a criatura ou land drop que você necessita para o turno seguinte enquanto coloca quatro cards em seu cemitério.

Witherbloom Command, apesar de ser um feitiço, é muito eficiente. Além de também garantir seu land drop e colocar cards no cemitério, ele conta com outros módulos que podem matar criaturas pequenas, dar um fôlego extra contra Aggro e lidar com permanentes de não-criatura problemáticas, como Rest in Peace, Unlicensed Hearse, ou Curious Obsession, entre outros.

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Nosso descarte.

Haverão muito momentos onde você comprará Parhelion II, ou ele estará em sua mão inicial, e ter meios de descartar o artefato são necessários.

Raffine's Informant é o melhor discard outlet para o deck. Pois ele é uma criatura (e pode ser encontrado com Traverse the Ulvenwald), e a habilidade de Connive faz o jogador comprar o card antes de o descartar, ampliando suas opções de descarte.

Liliana of the Veil é uma adição recente, mas além de descartar Parhelion II e outros veículos, ela é excelente em jogos de atrito. Suas habilidades secam os recursos do oponente e os pune por tentar propor trocas e/ou ameaças individuais na mesa, além de punir também os arquétipos que não conseguem lidar fácil com sua presença na mesa.

Liliana não é boa contra todos os decks, mas nos jogos onde ela importa, ela é excelente.

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Thoughtseize funciona como proteção extra e meio de obter informações suficientes para saber como e/ou quando executar seu plano.

Por conta própria, essa mágica garante que você atrase o jogo do oponente e/ou remova uma peça importante que atrapalharia o seu combo. Além disso, é ela quem garante o conhecimento necessário para saber qual postura você deve tomar no decorrer da partida.

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Os slots flexíveis.

Ambos estão na lista por conta da versatilidade que apresentam em diversas partidas, mas você pode testar o que quiser nesses slots para definir o que funciona melhor para o seu Metagame.

Scrapwork Mutt é uma fonte de descarte para Parhelion II, é uma criatura artefato para Traverse the Ulvenwald, e sua habilidade de Unearth cria algumas situações onde ele puxa o dano restante contra o oponente em jogos onde Esika's Chariot é sua principal wincondition.

Collective Brutality funciona, de alguma maneira, em quase todas as partidas, e ainda é outro recurso de descarte para a lista. Mas nenhum de seus efeitos é excepcional por duas manas, tornando-o obsoleto em comparação a cards mais eficientes.

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Minha lista joga com 20 lands, diferente da maioria, que joga com cerca de 21 até 23. O primeiro motivo para jogar com menos na minha versão é que podemos, sim, ser agressivos com Traverse the Ulvenwald e garantir nosso segundo land drop com ele, para então buscar o terceiro e/ou o quarto com Grisly Salvage, ou qualquer outro efeito de mill, ou draw.

O segundo motivo é que, fora Doom Whisperer no Sideboard, o maior custo de mana da minha lista é quatro, e não precisamos de mais do que cinco ou, no máximo, seis terrenos para garantir o funcionamento do nosso plano no late-game.

Alguns ainda podem preferir incluir uma vigésima-primeira land na lista. Nesses casos, recomendaria Eiganjo, Seat of the Empire, ou mais cópias de alguma fast land.

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Falando em fast lands, a combinação entre elas está sempre mudando conforme parece pertinente. Hoje, considero que necessitamos de um land drop com verde no primeiro turno para estabelecer nosso setup, ou preto para jogar Thoughtseize.

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No entanto, também precisamos de mana branca no segundo ou terceiro turno, mana preta ou verde no segundo, e Magic Symbol 1Magic Symbol WMagic Symbol BMagic Symbol G para efetuar nosso combo com Traverse the Ulvenwald, ou Magic Symbol 1Magic Symbol WMagic Symbol BMagic Symbol B para jogar Greasefang, Okiba Boss com descarte de backup. Por isso, o playset de Mana Confluence parece quase obrigatório hoje.

Sideboard

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Nosso pacote de remoções baratas.

O Traverse Greasefang tem dificuldades em lidar com estratégias go-wide no Maindeck, e esses podem conseguir o atropelar antes que o combo seja executado. Por isso, precisamos de algumas remoções baratas para segurá-los.

Fatal Push é a remoção padrão do Pioneer/Explorer. Ele lida com a maioria das criaturas dos Aggros, enquanto interage também com chump blocks ou Vessel of Nascency para desencadear o Revolt, que o possibilita matar ameaças maiores, como Adeline, Resplendent Cathar ou Spell Queller.

Ray of Enfeeblement parece uma resposta pontual contra decks brancos, e de fato, ele funciona bem contra Humans, Angels e na Mirror. Porém, o -1 de resistência dado contra criaturas de outras cores funciona bem contra Spirits e mana dorks, enquanto o -4 de poder atrasa o clock de estratégias como o Mono Red Aggro e Mono Green Stompy.

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Mais interação de mesa, mas focado para outras permanentes problemáticas.

Apesar de funcionarem bem contra Aggro, as duas mágicas acima servem para remover peças de hate e lidar com criaturas ou Planeswalkers que geram valor demais se ficarem em jogo.

Assassin's Trophy é o substituto da ausência de Abrupt Decay no Explorer. Mas ele tem como vantagem o potencial de lidar com Karn, the Great Creator, um dos maiores inimigos da nossa estratégia, já que ele trava as habilidades ativadas de artefatos e, por consequência, a tripulação de veículos.

Vanishing Verse é um one-of pontual contra várias ameaças, mas sua presença no Sideboard deve-se ao seu potencial de lidar com Parhelion II ou Esika's Chariot de forma permanente na Mirror Match.

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Disrupção extra.

Duress é uma mágica capaz de entrar no Game 2 e 3 contra vários arquétipos, dependendo da sua postura na partida. Ele funciona melhor contra Combo e Control, mas é também uma boa proteção contra Midranges quando você precisa partir para o plano de combo.

Unlicensed Hearse é o melhor hate de cemitério que podemos ter. Sua capacidade de lidar com qualquer ameaça em Instant-Speed e ainda tornar-se uma ameaça no late-game faz dele um dos melhores cards para responder Greasefang, ou Arclight Phoenix.

O fato dele ser um veículo é outro bônus importante para a nossa lista.

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Nosso pequeno toolbox de Traverse the Ulvenwald.

Knight of Autumn faz um pouco de tudo: ele é hate de artefatos e encantamentos, é um bloqueador que atrasa o clock de decks Aggro, enquanto é também um clock decente em uma mesa vazia. Sua principal função é servir de resposta aos hates comuns do formato, como Unlicensed Hearse e Rest in Peace, mas ele de destaca das outras opções pela flexibilidade.

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Doom Whisperer está presente para os jogos contra Midrange, pois eles têm dificuldades em matá-lo, enquanto ele consegue criar o setup do combo sozinho com sua habilidade ativada.

As listas de Rakdos costumam usar Power Word Kill como principal remoção, da qual não pode dar alvo em Doom Whisperer, e apenas uma ou, no máximo, duas cópias de Bedevil (ou Dreadbore no Pioneer). Logo, a menos que eles tenham muitos tokens de Blood e um Bloodtithe Harvester para sacrificar, eles possuem pouquíssimas opções para lidar com essa criatura.

Já o Gruul Midrange precisa forçar um 2-por-1 para lidar com Doom Whisperer. Ainda assim, isso depende também da quantidade de Obliterating Bolt que permaneceram no Game 2 e 3, e costumam ser poucos ou nenhum, pois eles precisam de espaço para incluir Fry e Abrade.

Ou seja, o "plano de Doom Whisperer" é uma alternativa muito eficiente nessas partidas onde você não pode contar apenas em fechar o combo para vencer por conta das interações do oponente.

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Os outros elementos de atrito.

A terceira Liliana of the Veil é uma peça importante em jogos onde você precisa ser disruptivo. As partidas de Midrange são onde ela se encaixa melhor, em especial contra aqueles que não usam mana dorks.

Reckoner Bankbuster é um slot flexível do Sideboard onde tenho o usado para jogos de atrito, em especial contra Control.

Esses jogos tendem a se estender para o ponto onde o oponente parte para o "draw-go", e a quantia de cartas na mão de cada jogador importa bastante. Bankbuster garante que você mantenha a paridade de recursos, além de se tornar uma ameaça nos turnos seguintes. O fato dele ser outro veículo para se reanimar com Greasefang, e gerar mais valor nos próximos turnos, é um bônus.

Escolhas Alternativas

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Os cards acima são outras opções que considero hoje para o Sideboard do Traverse Greasefang. Nos últimos dias, também trabalho em uma versão com um side mais voltado para permanentes e em tirar mais vantagem de Vessel of Nascency e Traverse the Ulvenwald.

Dicas e Truques

Mulligan

A maioria das mãos iniciais do Traverse Greasefang no Game 1 se resumem em ter os recursos para executar o combo ou buscá-lo com suas mágicas. Logo, você quer pelo menos dois terrenos (na play, você pode ter um terreno e Traverse the Ulvenwald), uma ou duas peças de busca (Grisly Salvage, Raffine's Informant, Vessel of Nascency), e uma peça do combo (Parhelion II, Esika's Chariot, Greasefang, Okiba Boss, Traverse the Ulvenwald) e até uma disrupção (Thoughtseize, Liliana of the Veil).

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Mãos que diferem dessas dependem de contra quem você está jogando, e um Mulligan é preferível para combinações que fujam demais da apresentada acima. Mãos que tenham disrupção e meios de encontrar o combo e/ou conjurar Esika's Chariot são uma opção decente para o Game 1, desde que você tenha ação para buscar o combo.

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Nesse exemplo acima, você pode optar por ser agressivo e usar Thoughtseize para remover uma peça-chave, Grisly Salvage no turno seguinte e, se encontrar Greasefang, você pode optar por conjurar Raffine's Informant no terceiro turno para descartar Esika's Chariot e tentar um combo no quarto, ou preservar o veículo para jogá-lo no turno seguinte.

Mãos que contenham muitas cópias de Parhelion II não são aconselháveis, exceto se você tiver essa mesma quantidade de meios de descartá-los.

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No caso acima, você precisará ser agressivo com Traverse e Raffine's Informant para garantir Liliana of the Veil no terceiro turno. Caso venha um Greasefang nos seus draws, você fechou o combo. Do contrário, você está propondo uma partida de atrito. Essa mão não é aconselhável se você está enfrentando um Aggro.

Pós-Sideboard, a sua mão sempre vai depender do que o outro lado da mesa propõe, e é aí que a questão da postura entra em cena.

Postura

A postura do Traverse Greasefang é a de ser um combo rápido que se mistura com um plano de Midrange muito eficiente, graças aos ETBs de seus veículos. Logo, seu foco no Game 1 é o de fechar a partida cedo na maioria dos jogos, com a exceção sendo contra Midranges pretos e/ou Control, onde tentar correr com o jogo tem a tendência de lhe punir e você precisa jogar em torno do oponente com uma frequência maior.

Como você verá no Guia de Sideboard, a postura se altera nos Games 2 e 3, pois você precisa agir conforme aquela partida demanda para ter tempo e oportunidade de conseguir jogar Greasefang, Okiba Boss. Logo, você precisa de mais remoções contra Aggro, um plano de jogo alternativo consistente contra Midranges, e não ser soterrado pelo card advantage do Control.

Não existe fórmula mágica para entender os ins e outs de cada partida. Recomendo um treino extensivo para compreender o desenvolvimento dos jogos, e quais são as possibilidades dos cards na sua mão para determinadas situações.

Guia de Sideboard

Abzan Greasefang

O Game 1 contra a Mirror Match se resume em quem consegue fechar o combo mais cedo, e não há uma solução definitiva por parte de nenhum dos dois quanto à como lidar com o Parhelion II do outro lado da mesa.

Independente do oponente ter a versão com Traverse the Ulvenwald, ou com mais criaturas e Eldritch Evolution, foque em encontrar Greasefang e Parhelion II e fechar o jogo rápido.

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Há dois meios de jogar o pós-sideboard na Mirror. Em um deles, você aposta em Duress e outros meios disruptivos para garantir que o seu combo funcione na hora em que você conseguir executá-lo.

No outro, você foca em impedir o sucesso do combo do oponente para estender a partida para o jogo de atrito com Esika's Chariot, enquanto esculpe sua mão e cemitério para executar o seu próprio combo. Prefiro essa postura no pós-side porque, apesar de termos o potencial de ganhar a partida cedo, não temos garantia que a partida não vá se estender, portanto, preparar seu plano de jogo para ter as respostas mais eficientes do médio prazo parece a rota apropriada.

Lembre-se que Vanishing Verse exila permanentes monocoloridas, então guarde-a para lidar com Parhelion II ou Esika's Chariot reanimada por Greasefang.

Assassin's Trophy deve ser preservado para um ocasional Unlicensed Hearse, e o uso de Thoughtseize depende muito da sua postura no momento: proteja seu combo se você tiver os meios de executá-lo, ou remova as peças-chave do oponente caso ele esteja à frente na partida.

Rakdos Midrange

Rakdos Midrange ainda é o deck mais popular do formato, por conta da qualidade de suas respostas contra o Metagame. Sim, ele possui todas as respostas necessárias para lidar com o Abzan Greasefang, mas ele não consegue ter todas as respostas sempre.

Nosso combo com Parhelion II deve ser ofuscado, e usado somente caso o oponente esteja sem mana e/ou sem cards na mão. Foque em reanimar e/ou conjurar Esika's Chariot e Skysovereign, Consul Flagship, pois elas contam com efeitos de ETB, e acumulam um valor absurdo caso sejam devolvidos ao jogo com Greasefang.

Essa é uma partida voltada para atrito, então sempre considere o quanto de valor você pode extrair com suas mágicas. Às vezes, é válido ameaçar um Greasefang com Traverse the Ulvenwald só para forçar o oponente a jogar em volta dele, enquanto você aposta em outra linha de jogo.

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Nos Games 2 e 3, focamos mais no plano de atrito e menos no combo. Agora, temos respostas eficientes para as principais ameaças e respostas deles, além de Reckoner Bankbuster para card advantage e Doom Whisperer como ameaça de late-game.

Nosso plano não muda muito em comparação ao que executamos no Game 1, mas seja cauteloso com suas remoções.

Rakdos Sacrifice

A partida contra Rakdos Sacrifice é, em essência, uma corrida entre quem consegue estabelecer sua engine mais rápido. Normalmente, temos a vantagem porque, além do combo com Greasefang, também podemos o pressionar com Esika's Chariot.

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Mas caso um Mayhem Devil permaneça em jogo ao lado de Witch's Oven e/ou tokens de Tesouro, teremos problemas em fechar o combo sem outras criaturas de backup. Logo, ele deve ser o principal foco de Thoughtseize.

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Esse é outro arquétipo que não tem meios de lidar com Doom Whisperer (exceto por alguns one-ofs ocasionais), então usá-lo como finisher de late-game enquanto dedicamos os demais turnos a atrapalhar os planos do oponente com descarte e/ou remoção é uma boa postura para essa partida.

No entanto, ainda precisamos ter cuidado com Mayhem Devil, além do side-in de Thoughtseize que eles costumam fazer.

Gruul Midrange

Gruul Vehicles é outro arquétipo onde o jogo se trata de velocidade: você precisa fechar o combo antes que a pressão de mesa deles seja grande demais para segurar, e o Gruul é excelente em colocar pressão.

De novo, não há mistério para o Game 1, busque o combo quanto antes e aproveite que o Gruul não costuma usar remoções em Instant-Speed para conjurar Greasefang e voltar o melhor artefato que você tive em seu cemitério. Mesmo se o oponente estiver com Abrade no maindeck, não adianta tentar jogar em volta dele no Game 1.

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Pós-side, precisamos ser menos agressivos com nosso combo, já que é provável terem incluído Abrade e Fry para essa partida. Portanto, nosso foco é o de atrasar o jogo deles, enquanto estabelecemos o nosso com as remoções.

Lembre-se que a principal ameaça deles encontra-se no valor agregado que seus veículos geram, então dedicar Assassin's Trophy neles é uma opção válida, mas outras ameaças podem merecer tanta atenção quanto, a depender do desenrolar da partida.

Doom Whisperer também é o MVP nessa partida, já que nenhuma remoção do Gruul consegue chegar aos seis de dano, e o Flying garante que ele quase sempre conectará o dano de combate.

Mono Green Devotion

Outra partida de race, pois o Game 1 depende da velocidade com qual o oponente consegue colocar Karn, the Great Creator em jogo para lockar o nosso combo. Caso isso ocorra, teremos de achar meios de jogar em torno com Esika's Chariot sem conseguir ativá-la.

Portanto, jogue agressivamente, estabeleça uma posição de mesa com Raffine's Informant caso eles joguem um mana dork nos primeiros turnos para se salvar de Karn caso eles decidam se dar tapout para jogá-lo, e busque fechar o combo antes que a mesa deles se torne grande demais.

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Seu plano nos Games 2 e 3 continua o de atrasar o oponente até fechar o combo, e usar Fatal Push para matar os mana dorks nos primeiros turnos é uma opção válida.

Assassin's Trophy deve ser focado em Karn, mas outras bombas buscadas pelo Planeswalker são um problema também, e Vanishing Verse não costuma lidar bem com elas, mas conta com Nissa, Who Shakes the World e Cavalier of Thorns como alvos válidos importantes nessa partida.

Mono Red Aggro

Mono Red foi sempre sobre estabelecer uma corrida contra o oponente, e não é diferente conosco. Nessa partida, chump blocks são importantes, e Esika's Chariot ajuda em segurar a mesa por alguns turnos.

Apesar de precisarmos focar nosso plano em fechar o combo cedo, lembre-se que esse deck conta com Lightning Strike e, em algumas versões, com Wizard's Lightning. Não aposte tudo em fechar o combo cedo quando o oponente está com terrenos desvirados.

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Acredito que nosso plano de jogo melhora bastante pós-side, pois temos métodos eficientes de segurar a agressão do Mono Red até estabilizarmos com Esika's Chariot, enquanto eles, normalmente, removem alguns de seus drops mais agressivos para incluir Abrade e outro efeitos que segurem o nosso combo.

Por ironia, o nosso plano passa a adotar uma postura voltada para o Midrange, dado que eles costumam blefar muito sobre ter ou não uma resposta para Greasefang, então use suas remoções com prudência e segure o jogo até que Esika's Chariot ou Skysovereign, Consul Flagship estabilizem, ou que uma oportunidade de fechar o combo apareça.

Mono White Humans

Outro jogo de velocidade, mas o Humans é muito eficiente nos travar com Thalia, Guardian of Thraben e/ou Hopeful Initiate, então enxergo o Game 1 como desfavorável.

As criaturas deles ficam maiores que as nossas devido a Thalia's Lieutenant, então devemos buscar agressivamente pelo combo enquanto ainda podemos, pois é o único método de vitória que nos resta.

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Os Games 2 e 3 ficam mais tangíveis graças às nossas remoções, das quais precisamos priorizar em criaturas-chave que aceleram demais o plano deles e/ou atrapalham o nosso. Nossa postura ainda é a de fechar o combo rápido, pois não conseguiremos ganhar a partida com o atrito de Esika's Chariot.

Adeline, Resplendent Cathar deve ser destruída assim que entrar em jogo, e lembre-se que o oponente tem Rest in Peace no sideboard, e Assassin's Trophy deve ser conservado para lidar com ele.

Selesnya Angels

Angels é uma partida peculiar e desfavorável, pois ele é o único deck no formato hoje onde fechar o combo com Parhelion II não é uma garantia de vitória no turno seguinte, dado a quantia absurda de lifegain que eles possuem.

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Você deve focar em executar o combo cedo. Mas caso eles consigam estabelecer uma boa mesa, recomendo conceder e partir para o próximo jogo.

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Diferente da maioria dos Aggros, o Angels é um arquétipo onde podemos nos dar ao luxo de manter Thoughtseize porque o clock deles não é tão rápido, e remover criaturas pontuais ou Collected Company da mão deles faz muita diferença.

Podemos partir para a rota de combo e fechar o jogo cedo, mas são frequentes os momentos em que nos tornamos um Midrange disruptivo e lidamos com a mesa ou mão deles para então pressioná-los com Skysovereign, Consul Flagship e/ou Esika's Chariot.

Assim como contra o Humans, jogadores de Angels tendem a adicionar Rest in Peace no Sideboard. No entanto, esse é um arquétipo do qual conseguimos jogar em torno do encantamento por mais tempo se travarmos a agressão inicial deles.

Azorius / Bant Spirits

Com a chegada de Spell Queller no Magic Arena, as versões de Spirits com branco se popularizaram. Diferente do Mono Blue, essa versão tem um clock mais eficiente no go-wide por conta dos lords, mas em detrimento de velocidade e jogadas de Tempo mais eficientes no early-game.

Ambas as rotas são eficientes contra eles, mas precisamos jogar muito em volta de Spell Queller e Collected Company. Apresentar uma sequência de ameaças a cada turno funciona contra a versão Bant, mas é um problema contra as versões Azorius, que usam Lofty Denial e Curious Obsession.

Na Play

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Na Play, conseguimos ficar à frente no jogo e estabelecer o nosso ritmo. Nossas remoções baratas impedem que eles cresçam demais no early-game e força a partida ao ponto onde nossos veículos fazem o resto do trabalho.

Lembre-se de jogar em volta de Rattlechains, e ficar desvirado no segundo turno para o responder e/ou para conjurar Grisly Salvage ou ativar Vessel of Nascency é uma jogada ideal, já que essa criatura torna da partida bem mais favorável para o oponente.

Na Draw

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Na draw, dependemos mais de Thoughtseize para evitar o crescimento deles no jogo. Remover uma peça pontual como Rattlechains, Spell Queller, ou qualquer lorde já é o suficiente para segurar a partida por alguns turnos.

Gosto de ser mais agressivo com meu plano de jogo na draw, mas ainda precisamos jogar em torno de counterspells e outros efeitos que possam nos atrasar, e a postura de Midrange ainda é válida caso você tenha remoções o suficiente.

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Mono Blue Spirits

O Mono Blue Spirits é um deck de Tempo que busca jogar uma criatura, encantá-la com Curious Obsession e então acumular draws extras a cada turno que lhe permite atrasar seus turnos com counterspells baratos.

Como carecemos de remoções eficientes no Game 1, partir para o combo é uma das melhores opções que temos, mas caso o clock deles não seja rápido o suficiente, podemos buscar jogar em torno dos counterspells para extrair o máximo de valor como, por exemplo, deixar que anulem um Skysovereign, Consul Flagship só para tentar devolvê-lo ao jogo com Greasefang.

Essa também é uma partida onde podemos forçar o combo apenas para exaurir as respostas deles, para então tentar dominar o jogo com Esika's Chariot, já que eles não costumam ter muitas respostas para ela no Maindeck, e conseguimos estabelecer mais pressão que o Mono Blue com facilidade.

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Pós-Side, evite jogar no plano de combo com Parhelion II, pois Fading Hope responderá ao veículo e lhe fará perder um turno e um setup inteiro por apenas uma mana. Efeitos de ETB com o dos demais veículos são essenciais para extrair o máximo de valor de Greasefang, Okiba Boss.

Use suas remoções para segurar a mesa deles, mas lembre de buscar o timing mais oportuno para lidar com uma criatura encantada com Curious Obsession. Essa, inclusive, é uma das poucas partidas onde recomendo jogar Greasefang apenas para aumentar a sua pressão, dado que poucas criaturas deles trocam fácil com um 4/3.

Azorius Control

A partida contra Control, em geral, segue por uma de duas opções: ou você estabelece o combo muito cedo, o oponente não tem respostas e você ganha a partida, ou você toma um tempo encontrando seus recursos, o oponente estabiliza o jogo deles e lhe obriga a esculpir uma mão com disrupção e ameaças para tentar encaixar qualquer wincondition.

A opção ideal é a de fechar o combo cedo, enquanto Esika's Chariot funciona como um backup. Você precisa pressioná-lo a gastar recursos lhe respondendo, para vencer a partida com a primeira ameaça que ficar na mesa.

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O jogo pós-side segue a mesma rota do Game 1. Exceto que, agora, você tem respostas para lidar com alguns Planeswalkers, mas principalmente para remover Rest in Peace caso necessário.

Por outro lado, eles também possuem respostas mais eficientes contra você, e precisamos jogar muito em torno do oponente para criar uma vantagem, seja com Greasefang, ou com Liliana of the Veil, ou até com um plano de beatdown com nossas criaturas.

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Lotus Combo - Pioneer

No caso do Pioneer, onde o Lotus Combo está presente como um dos principais decks do formato, precisaríamos substituir dois slots do Sideboard por duas cópias de Damping Sphere para a partida contra o Lotus Combo.

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Nesse jogo, quem fechar o combo mais rápido leva a partida. Logo, precisamos ser agressivos em encontrar nosso combo e/ou estabelecermos a pressão enquanto somos disruptivos com Damping Sphere e descartes.

Fading Hope é um problema comum vindo do Sideboard deles, assim como alguns hates contra Damping Sphere que também afetam Parhelion II. Logo, focar no plano de Esika's Chariot quando eles tem mana disponível pode provar-se uma rota mais eficiente no médio prazo.

Cada turno conta, e o combo deles é mais difícil de interagir, então pense cuidadosamente nas possibilidades da mão dele antes de decidir não executar o combo e jogar no modo seguro.

Conclusão

O Traverse Greasefang é um dos principais decks do Explorer e do Pioneer no Metagame hoje. Sua combinação de combo eficiente com um bom plano de atrito o torna uma opção sólida para torneios e eventos competitivos.

Em caso de dúvidas, fique à vontade para deixá-la nos comentários.

Obrigado pela leitura!