Magic: the Gathering

Review

Top 10 Melhores Comandantes Monocoloridos

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Hoje falaremos sobre os melhores comandantes de uma cor só, para aqueles que não querem ficar se preocupando se estão gerando mana da cor certa! Trazemos também sugestões de decklists.

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revisado por Tabata Marques

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Quais as vantagens e desvantagens usar decks monocoloridos?

Comandantes com uma cor apenas costumam ser decks focados fortemente em uma estratégia, mas sem se preocupar muito com flexibilidade.

Isso acontece devido a própria natureza do jogo, cada cor é especializada em determinados aspectos de gameplay e não consegue lidar com algum outro (com exceção do verde que faz tudo). Não adianta você querer jogar de mono black e querer lidar facilmente contra encantamentos. Ainda que possível, não vai ser algo que você consiga fazer de maneira eficiente, por exemplo.

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Critérios

Primeiro gostaria de deixar claro que o foco do artigo é no EDH casual, não focado em cEDH. Você pode inferir algumas coisas disso: power level é relevante, mas não é o principal fator; se precisa dos mana rocks mais eficientes e combos de duas cartas para funcionar, também não será considerado.

Além disso, colocarei pelo menos um comandante de cada cor.

Por fim, não se apegue muito a ordem, já que gosto pessoal interfere bastante na sequência.

Top Comandantes monocoloridos

Menção Honrosa — Birgi, God of Storytelling

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Comandante vermelha que adora jogar várias mágicas e melhor amiga do Grinning Ignus. Para aqueles que são fãs de conjurar várias spells em um turno só, amam a mecânica storm e alguma maldades desse tipo, certamente vão saber aproveitar a Birgi. Podendo escalonar em vários níveis de mesa, dependendo de como você quiser montá-la, sofrendo um pouco com mesas muito interativas, entretanto.

Particularmente, acredito que fica repetitivo depois de algumas partidas, entretanto, é bem interessante enfrentar ou usá-la de vez em quando.

Menção Honrosa — Urza, Lord High Artificer

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O lendário Urza, extremamente relevantes nas histórias mais antigas do universo de Magic (e agora nas atuais, com o lançamento de Brother’s War) ganhou uma carta extremamente poderosa com o lançamento de Modern Horizon, em 2019. Qualquer jogador que se interesse pelo cenário competitivo de Magic, já viu o que essa carta é capaz de fazer, seja no cEDH ou no Moderno.

No Commander casual também é capaz de fazer bastante estrago. Eu, inclusive, acho que estrago até demais para uma mesa casual. Entretanto, acho importante mencionar, para os amantes de azul e artefato que gostam de gerar mana infinita.

Com mono blue, não tem muito como errar, você tem draw e anulas para proteger seus artefatos.

10 – Krenko, Mob Boss

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O goblin mais amado de todos, Krenko, Mob Boss não poderia ficar de fora desse ranking. É o comandante mais popular tanto da cor, quanto da tribo a que pertence. Sua mecânica consiste em encher a mesa de goblins, para ele gerar mais goblins, para você poder gerar mais goblins e assim por diante.

Evidentemente, é um comandante “glass canon”. É possível ganhar da mesa rapidamente, quando não houver grandes interações, mas até uma remoção pontual bem dada, pode acabar com os objetivos do deck.

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Geralmente o Krenko é acompanhado de alguns amigos, para reforçar suas habilidades, como o Illusionist's Bracers e Thousand-Year Elixir. Além disso, o deck também utiliza de cartas como Swiftfoot Boots, tanto para acelerar o uso da habilidade, quanto para proteger o comandante.

Para não ficar sem fôlego, é sempre bom ter uma Skullclamp e Dark-Dweller Oracle à disposição.

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9 – Tergrid, God of Fright

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Dessa vez não temos a comandante mais popular da sua cor, mas não fica muito distante. Tergrid, God of Fright é uma comandante que ficou muito popular por infernizar a vida da mesa e por roubar a permanente dos colegas.

Acaba sendo outra comandante muito vulnerável a interações, já que é extremamente focada em deixá-la em campo e conseguir fazer com que os oponentes sacrifiquem ou descartem permanentes. Sem ela em campo, o deck acaba conseguindo só deixar os colegas irritados, mas sem apresentar de fato uma ameaça.

Claro, isso pode ser mitigado por algumas cartas que tiram vantagem do plano de descarte, como Waste Not e Geth’s Grimoire, além de equipamentos como Swiftfoot Boots e Lightning Greaves.

Dito isso, o foco do deck é utilizar todas as variantes do Fleshbag Marauder e variantes do Burglar Rat. Com a Tergrid em campo e o uso dessas criaturas, rapidamente o oponente fica sem nada e você com tudo. Uma rodada na mesa que você consiga utilizar a Tergrid e uma fonte de descarte/sacrífico, já te colocará muito na frente.

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E é claro, você está de mono black, então além de descartar e sacrificar, você tem algumas bombas de recursão como a Sheoldred, Whispering One (que também faz o oponente sacrificar, por sinal), alguns excelentes finishers como Gray Merchant of Asphodel e Torment of Hailfire.

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8 - Fynn, the Fangbearer

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Ok, eu ia começar dizendo que este é um comandante não tão popular, porque vi poucas pessoas utilizando, entretanto, é o comandante mais popular no EDHREC, então acho que só dei azar.

Um deck de deathtouch e infect (ainda que sem a palavra infect). No mono green. Particularmente, todas as partidas que tive a oportunidade de enfrentá-lo foram sofridas, o que é um bom sinal. Deathtouch já é uma mecânica complicada de se jogar contra, pois ninguém gosta de perder suas criaturas levando um bichinho pequeno do oponente.

Entretanto, aqui, agora as criaturas pequenas do oponente te colocam um clock absurdo, pois só precisam causar 10 de dano, assumindo que o comandante esteja em campo. Tarefa não muito complexa, já que você está com verde e ele custa apenas duas manas, ou seja, se ele sair por alguma remoção, não demora para voltar.

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Além das Staples óbvias da cor verde, como Beast Whisperer e Guardian Project, esse deck aumenta o valor de cartas como Acidic Slime e torna até o Sedge Scorpion perigoso. E minha favorita no deck: Hornet Queen. Estas três são criaturas que geralmente recomendo a não usar, mas que se tornam máquinas nesse deck.

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7 – Talrand, Sky Summoner

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Quer jogar de go wide, com vários bichos e ainda ter carta na mão e resposta para lidar com os amiguinhos? Temos o Talrand para você. A ideia do deck é jogar várias mágicas de baixo custo com o Talrand em campo, fazer uma board cheio de 2/2 fly e bater nos oponentes, isso tudo de maneira retroativa.

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Honestamente, não tem muito o que falar sobre Talrand. Vai utilizar Opt, Think Twice, Anticipate e derivados, para poder sempre ter alguma carta para jogar, no final da end step do oponente e ainda poder segurar mana para anular a mágica alheia.

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6 – Thalia, Guardian of Thraben

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A cobradora de impostos mais subestimada do formato. Ela pode ser mono White, pode trazer o ódio da mesa para cima de você, mas é esse o objetivo. Essa aqui é para quem quer perguntar se o oponente vai pagar um, sem ter que usar azul.

O objetivo do deck é jogar enquanto os oponentes te assistem e ainda poder argumentar que você só está usando um monte de criatura fraquinha.

Drannith Magistrate, Aven Mindcensor e Spirit of the Labyrinth vão deixar a vida dos oponentes... justa. Eles só tentam parar quem está fazendo mais do que deveria.

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Se você acha que está pouco, sempre dá para ser um pouco mais cruel. Sanctum Prelate dá para atingir várias cartas, se você conhecer bem o ambiente. Winter Orb depois de você estabelecer seu campo com diversas criaturas e mana rocks é bem interessante. Meekstone evita que os oponentes usem criaturas com muito poder.

Honestamente, as possibilidades são enormes e vai depender que tipo de crueldade você quer fazer contra seus colegas.

Só é importante lembrar-se que você ainda está de mono White, então a vida não vai ser fácil.

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5 – Heliod, Sun Crowned

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Heliod é um comandante muito mais simples de enxergar o deckbuilding. Você quer ganhar vida. O branco ganha muita vida. Fim.

Eu particularmente gosto muito da mecânica de lifegain e de tirar proveito disso. Cartas como o próprio Heliod, Sun Crowned e Archangel of Thune estão entre as minhas favoritas. Além de poder dar uso para todas as Elspeth, que é minha planeswalker favorita. Minhas preferências de lado, ganhar vida, quando você está em um ambiente em que se ganha muito através do combate, acaba por ser útil.

Além disso, o Heliod tem alguns combos interessantes: Walking Ballista e Triskelion geram marcadores e dano infinito, com o Heliod em campo (e a habilidade de dar lifelink). Sendo assim, ainda que você ache vida um recurso inútil, pois está numa mesa que costuma ganhar com combos, você pode trazer os seus também, muito eficientes (jogadores de Pioneer e Modern sabem bem).

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4 – Selvala, Heart of the Wilds

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Aqui temos uma das criaturas verdes mais fortes do jogo, na minha humilde opinião. Selvala faz tudo que um deck de commander quer fazer: rampa e compra carta.

O draw é condicionado a criatura mais forte em campo, mas você está de mono green, se você não estiver com o maior bicho em campo, as coisas já estão dando errado. De qualquer maneira, ela vai te ajudar a trazer criaturas cada vez maiores, já que ela é um mana dork que escalona com o poder da sua maior criatura.

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Provavelmente não tem deck melhor se você quer jogar algo grande e bobo como um Apex Devastator ou um Titan of Industry.

Honestamente, é um deck que consegue fazer estrago até com criaturas mais simples, como Ulamog's Crusher.

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3 – Baral, Chief of Compliance

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Baral, chefe do “oponente não jogo”. Um comandante de duas manas que reduz o custo de todas instants e sorceries não tem como ser ruim. Mas como não fosse o suficiente, ele ainda te permite fazer um loot, toda vez que anular a mágica de alguém.

É um comandante que costuma ir para duas direções: encher o saco dos amigos e ganhar na base da desistência ou algum combo maldoso e usar os anulas só como proteção.

De qualquer maneira, costuma fazer com que a mesa pense muito mais como jogar. Ainda que não saia sempre com a vitória, dificilmente o jogador vai sair da mesa com a sensação de que não fez nada durante o jogo.

Claro, esse é um ame ou odeie. Se você é o jogador que não gosta de anulas, certamente vai odiar isso aqui, mas eu particularmente acredito que é um aspecto interessante do jogo que gera interatividade, blefes e faz com que todo mundo melhore como jogador.

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2 - Yawgmoth, Thran Physician

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Carta representando o vilão mais poderoso de toda a história do Magic não poderia ser fraca, não é mesmo?

Yawgmoth, Thran Physician tem três efeitos. Proteção contra humanos, draw com sacrifício e remoção embutido e proliferar.

Honestamente, só a habilidade do meio é interessante, mas ela faz três coisas.

O custo de sacrificar uma criatura não é um custo de verdade, já que você provavelmente vai montar um aristocrata e tirará proveito disso com cartas como Blood Artist e Zulaport Cutthroat. Como resultado do sacrífico, você dá um draw, o que talvez pareça pouco, mas certamente quem já viu Viscera Seer trabalhando sabe o potencial. Se vidência 1 já é bastante eficiente, imagine um draw.

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E para terminar, você ainda coloca um marcador -1/-1 em uma criatura, sua ou dos oponentes. O fato de poder colocar em uma criatura sua é relevante, já que te permite combar com Butcher Ghoul e Nest of Scarabs.

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1 – Purphoros, God of the Forge

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Certamente um dos comandantes mais engraçados de se ter na mesa. Purphoros é um encantamento indestrutível que pode vir a ser criatura, caso a devoção seja ativada. Geralmente, você não quer que seja ativada, pois exilar encantamento é mais difícil do que exilar uma criatura encantamento.

O deck consiste em usar cartas que jogam muitas criaturas em campo, ainda que não parece ter um valor muito interessante. Por exemplo, Hordeling Outburst são três de mana para colocar três de poder em campo, o que nos dias de hoje é bem medíocre.

Entretanto, com o Purphoros em campo, são 6 de dano na mesa toda, geralmente totalizando 18 de dano. Outras cartas semelhantes são utilizadas, como Dragon Fodder e Krenko’s Command.

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Já que se coloca muitos tokens em campo, cartas como Skullclamp e Goblin Bombardment acabam sendo muito uteis.

De maneira geral, é um deck com muito potencial de ganhar as partidas, já que agride todos ao mesmo tempo.

Na pior das hipóteses, acelera bastante o jogo. Todas as partidas com um Purphoros na mesa ganham uma dinâmica interessante, já que ninguém pode simplesmente ficar esperando achar seu próprio combo.

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Considerações Finais

Bem, como eu disse anteriormente, não se apegue muito a ordem da top list. É uma mistura de qualidade com gosto pessoal e da minha experiência vendo, usando e jogando contra os decks.

Espero que tenham gostado e talvez animado alguém a montar decks mono coloridos, já que vejo muita gente desistindo dessa opção por preferir usar decks de 3-5 cores, para ter a maior variedade possível de cartas no deck.

Apesar de achar que faz algum sentido, realmente acho que decks de uma e duas cores merecem um pouco mais de amor, eles possuem muito potencial tanto de poder quanto de diversão.

Vou ficando por aqui, até o próximo!