Olá jogadores e jogadoras. Este é o primeiro artigo da MTG on Budget para a Cards Realm. E pra começar gostaria de falar um pouco sobre o tema que iremos abordar nos nossos artigos, o Budget.
O que é Budget?
A palavra em si, nada mais é do que Despesa ou Orçamento, e normalmente quando usamos o termo "Budget" significa que estamos falando de algo mais barato que o normal.
Magic, nosso amado jogo, para muitos é apenas um hobby enquanto para outros é um meio de ganhar dinheiro (seja jogando, vendendo, criando conteúdo), e por causa da alta procura por algumas cartas, essa brincadeira pode sair um pouco cara. Se você é apenas um jogador de cozinha, você pode montar diversos decks sem gastar muito. Com menos de R$ 10,00 reais já é possível começar a brincadeira. Porém, se você esta querendo sair da mesa da cozinha e ir para o meio um pouco mais competitivo (seja um FNM, um torneio de final de semana, ou até um Grand Prix), a brincadeira fica mais seria, e dependendo do formato o valor que você precisa investir pode (e provavelmente vai) passar dos mil reais.
Ad
Ao entrar no meio competitivo, você vai querer um deck forte e para isso ira procurar as melhores cartas para sua estratégia. Entretanto você não é o único a estar atrás dessas cartas, e quanto maior a procura pela carta seu preço aumenta consideravelmente. E é aqui que entra o budget, o pulo do gato. Nos utilizamos de cartas não tão procuradas para nossa estratégia. Cartas parecidas, que no vácuo não são tão boas, mas na nossa estratégia e no conjunto do deck ainda são consistentes.
Vamos ao exemplo de com um deck bem conhecido em quase todos os formatos: O burn (para esse exemplo vou usar a versão pauper).
A ideia do deck é simples (apesar de que jogar com o deck não é tão simples assim), queremos jogar sete magicas que causem três de dano no oponente, causando o total de vinte e um pontos de dano encerrando a partida.
Vamos a um exemplo de jogo:
Você inicia a partida com sete cartas na sua mão.
Turno um: joga uma montanha e em seguida joga um Chain Lightning, ficando com cinco cartas na mão.
Turno dois: compra uma carta, joga mais uma montanha e em seguida joga um Lightning Bolt e um Rift Bolt, ficando assim com três cartas na sua mão.
Turno três: compra uma carta, joga mais um terreno e na sequencia joga um Lava Spike, um Skewer the Critics e um [card](Chain Lightning[card](, ficando sem cartas na mão e tendo causando dezoito pontos de dano.
No quarto turno: você compra uma carta e joga um Lightning Bolt totalizando vinte e um de dano e finalizando o jogo.
Vamos a analise agora. Independente das cartas que você jogue, iremos finalizar o jogo apenas no quarto turno (existe uma chance do milagre de a segunda ou terceira comprar for um Thunderous Wrath, e causar 5 de dano e conseguir fechar os vinte de dano no terceiro turno, mas é muito pequena). Então se por se eu não tiver verba suficiente para comprar as cartas mais caras do deck, como Lava Spike ou Lightning Bolt, eu posso substitui-las por Lightning Strike ou Shock que o meu clock ainda será o mesmo. Apesar de Lightning Strike ser mais lento se eu deixa-lo para jogar no quarto turno eu terei mana sobrando pra isso. E como pra fechar o jogo eu preciso de dois de dano, eu posso usar um Shock no lugar de algo.
Visto estas considerações, eu posso utilizar a seguinte lista sem perder muito no clock:
Algo que eu digo e repito sempre, o budget é uma ótima forma para alguém que não tem muitas condições entrar no meio competitivo nos torneios pequenos de sua cidade e ainda assim ter chance de conseguir alguma premiação. Porém se sua intenção é ser um jogador competitivo mesmo, eu aconselho aos poucos ir "evoluindo o deck" para sua versão não-budget.
Aqueles torneios de loja, como o FNM, você pode conseguir uma boa posição (se treinar bem e estudar o deck e o metagame local). Porém à medida que você avança para torneios maiores, o budget vai ficando em desvantagem.
Em resumo, o budget é uma opção perfeita para jogadores de cozinha além de uma opção para quem esta entrando no meio competitivo.
Ad
Espero que tenham gostado, e até a próxima.
— Comments0
Be the first to comment