Command Fest: 10 Decks casuais para levar ao evento e jogar!

Neste artigo, vamos conferir algumas dicas de decks casuais ou pré-construídos para jogar com seus amigos ou levar para eventos e jogar em mesas casuais, se divertindo e rendendo boas risadas, no mínimo.

Catalogamos listas que já possuem boas sinergias vindo direto da caixa, ou decks budget para começar a jogar, ou até mesmo montar um novo deck e ter mais opções.

Você também pode levá-los para a Command Fest, que ocorrerá em São Paulo em 22 e 23 de julho. Lá, será possível jogar com seus amigos, conhecer e testar novas estratégias, ganhar brindes… e acima de tudo, se divertir!

Pré-construídos (+ sugestão de upgrades)

Essa parte do artigo é destinada a falar sobre decks pré-construídos - que você pode comprar, abrir a caixinha e jogar Commander com seus amigos.

Também há sugestões de upgrades possíveis para deixar a estratégia mais consistente ou mais rápida de executar.

Caso queira conferir mais decks e sugestão de upgrades, basta conferir mais artigos sobre.

Dihada, Binder of Wills

Dihada, Binder of Wills propõe por meio de sua sinergias um tribal de lendas, e neste contexto é uma poderosa fonte de card advantage gerando até quatro compras adicionais por turno e os tesouros são uma compensação por rechear o cemitério o que pode gerar ainda mais vantagem ao incorporar elementos de recursão ou, ainda, num reanimator.

Todas as suas criaturas são lendas, além de boa parte de suas permanentes, priorizando sinergias com as habilidades da comandante principal do baralho Dihada, Binder of Wills. Possui um plano de jogo bastante linear, interações bem desenvolvidas, compras e acelerações consistentes.

A grande força deste deck são as habilidades desencadeadas em combate, tendo como comandantes alternativos Alesha, Who Smiles at Death e Shanid, Sleepers' Scourge. Sua maior fragilidade é a quantidade de remoções e interações pontuais, que podem ser facilmente acrescidas sem perdas.

Alguns pontos dignos de nota são os equipamentos que permitem uma mudança de postura para Voltron utilizando a habilidade positiva da comandante, o uso de amplificadores na forma de palavras-chave, os terrenos utilitários e os feitiços lendários.

Versão com Upgrades

Szarekh, the Silent King - Necron Dynasties

O Rei Silencioso, Szarekh, the Silent King, traz um conjunto de estatísticas equilibradas para seu custo de mana e uma capacidade evasiva, que somada á sua habilidade desencadeada sinérgica com as demais cartas do deck o tornam a melhor opção na zona de comando.

O precon combina uma poderosa card selection com interação com o cemitério, permitindo um maior aproveitamento da temática de Unearth e inúmeras recursões presentes nas 99.

Diferente de muitos baralhos de artefatos, aqui temos uma estratégia que visa o jogo a médio prazo, ou seja, com um desenvolvimento seguro e gradual, com diversos elementos de controle e criaturas de impacto relevante na partida.

Szarekh, the Silent King tem um posicionamento proativo esculpindo a mão e o cemitério até formar um board state sólido. Seu estilo de jogo consiste em um combinado de reanimator, Artifacts matter, uma novidade na identidade da cor.

A lista apresenta uma estratégia linear que visa vencer por combate ou dano de comandante. As diferentes cartas possuem efeitos variados que suprem a maioria das funções de forma satisfatória.

Versão com Upgrades

The Ur-Dragon

O precon Dominação Dracônica foi lançado em agosto de 2017 e se propõe a ser um tribal de dragões. Ou, como eu gosto de pensar, uma reunião de família.

Esse é mais um dos decks tribais de Eminência (uma habilidade que seu comandante ativa estando na zona de comando ou no campo), como o “Sede de Sangue Vampírica" de Edgar Markov ou o “Ferocidade Felina” de Arahbo, Roar of the World.

O objetivo do deck é bastante simples: The Ur-Dragon quer que você desça o maior número possível de dragões e se divirta com diferentes interações no processo.

Além de ser o progenitor de uma das tribos mais fortes de todo Multiverso, Ur-Dragon é um comandante de cinco cores com Eminência que reduz em uma mana incolor as mágicas de Dragão que você conjura e, se estiver em campo, dá um draw para cada dragão que atacou e ainda permite que você coloque uma permanente da mão no campo de batalha. Contudo, ele não é a única carta que diminui custo.

Na lista original do deck temos personagens como Dragonspeaker Shaman, Dragonlord's Servant e o artefato Herald's Horn que tiram custo de mana incolor para que você conjure dragões com maior facilidade. Em um cenário perfeito com esses três em campo e Ur-dragon na zona de comando, os seus dragões custam 5 incolores a menos para jogar.

Versão com Upgrades

Éowyn, Shieldmaiden

O precon Riders of Rohan tem como tema central os heróis entre humanos da Terra Média, apresentando muitos personagens lendários como nossa comandante Éowyn, Shieldmaiden, seu consorte Faramir, Steward of Gondor, Théoden, King of Rohan entre muitos outros sendo as lendas um possível tema secundário.

Os Reis dos Homens são representados neste baralho com o retorno da mecânica do Monarca, sendo esse mais um tema possível, e nesta linha temos o comandante secundário Aragorn, King of Gondor, um dos pontos altos de toda coleção.

O Precon Riders of Rohan segue a tendência de gerar valor por meio do combate, então falamos de um baralho bastante agressivo. A facilidade em gerar fichas de maneira passiva e a grande quantidade de amplificadores disponíveis o torna muito semelhante a um "go-wide".

A tática de inundar o campo com uma abundância de fichas e utilizar amplificadores para criar grandes ameaças aqui presente gera uma maior vantagem ao desencadear compras, novas fichas e outros recursos, extraindo máximo valor. Esta proposta é clara em nossa comandante, Éowyn, Shieldmaiden.

Versão com Upgrades

Também é possível fazer uma versão do deck com Aragorn, King of Gondor.

Aragorn reivindica a Coroa ao entrar no campo de batalha. Podemos ver seu domínio tático através da maneira como suas habilidade interagem no campo de batalha, enviando batedores que não podem ser bloqueados ou em uma ofensiva inabalável quando este detém o título real.

Sua vigilância somada ao vínculo com a vida permite ataques sucessivos pressionando inimigos, criando cada vez mais valor à medida que reduz os recursos de seus oponentes - até o momento derradeiro de um ataque letal, que pode facilmente levar a vitória da partida.

Kotori, Pilot Prodigy

Ao batermos o olho na comandante, Kotori, Pilot Prodigy, é facil deduzir que este se trata de um deck de veículos e artefatos. O precon Buckle Up oferece uma proposta de deck branco e azul agressivo, o que de certa forma foge um pouco do mais comum. Ele também tenta explorar a possibilidade de adicionar a cor azul ao subtema de veículos, que outrora se mantinha apenas entre o branco e o vermelho.

Por fim, sua condição de vitória é baseada em suas criaturas e no combate. O precon dispõe apenas de um número mínimo de remoções e parece se importar menos em interagir com eventuais ameaças dos oponentes e mais em criar as próprias ameaças. As tecnologias do deck servem essencialmente para apoiar o campo de batalha e permitirem a construção de um exército forte o suficiente para impor um ritmo de jogo agressivo.

E é aqui que os veículos realmente exercem uma importância mais significativa, pois eles compõem a maioria das bombas do deck. As criaturas de alto impacto formam o grosso do poder de fogo aqui. Cartas de apoio como Katsumasa, the Animator, Aeronaut Admiral, Raff Capashen, Ship's Mage e o próprio comandante oferecem evasão e outras qualidades extras para melhorar a funcionalidade e a letalidade destas criaturas.

Versão com Upgrades

É possível adaptar a estratégia do precon para acomodar Shorikai, Genesis Engine como comandante no lugar de Kotori, Pilot Prodigy, embora fazê-lo exigiria mais alterações no deck e uma maior inclusão de reforços.

Um deck com Shorikai deve ser construído para explorar sua habilidade ativada, que é capaz de oferecer vantagem de cartas por um baixo custo. Efeitos de desvirar criaturas e/ou artefatos (Voltaic Key, Clock of Omens e Unwinding Clock) são bastante úteis, potencializando a capacidade de draw do comandante.

O drawback de descartar cards também pode facilmente ser convertido a seu favor, por meio de cards de recursão de cemitério (já bem presentes no precon) e outras sinergias. De quebra, as fichas criadas escalonam para que o custo excessivamente alto para se tripular o comandante possa ser pago, tornando Shorikai uma verdadeira bomba e eventualmente até um bom candidato à voltron.

Casuais / Budget

Nessa parte, optei por selecionar estratégias mono coloridas ou de até duas cores, e com uma faixa de preço amigável (sendo mais barato do que os decks pré-construídos, por exemplo).

Isareth the Awakener

A nossa estratégia é baseada no arquétipo "Aristocratas", que busca acumular benefícios ao sacrificar suas próprias criaturas, especialmente criaturas de baixo custo e fichas. Gera fortes sinergias quando somada a criaturas capazes de voltar do cemitério.

Isareth the Awakener é uma comandante que sempre que ataca pode reanimar uma de nossas criaturas e assim aproveitar recursos e gerar vantagem, especialmente quando aliada a criaturas capazes de retirar marcadores, burlando sua única fraqueza.

Além disso, Fain, the Broker gera um imenso valor neste baralho transformando os marcadores de cadáver em tesouros, permitindo que as criaturas sejam reanimadas diversas vezes e gerando mana extra.

Torbran, Thane of Red Fell

A estratégia do vermelho é agressiva e muito interativa, baseada em um conjunto de criaturas e mágicas para criar pressão aos oponentes, reduzindo os pontos de vida e definindo o ritmo da partida.

Torbran, Thane of Red Fell é o comandante perfeito para nossa estratégia porque sua presença no campo de batalha potencializa todo dano causado por nossas fontes vermelhas, gerando um volume expressivo de dano em todas as interações, além de definir um clock para o fim da partida. Tilonalli's Summoner é uma criatura subestimada e ao gerar onda crescente de fichas recebe a atenção devida pelos oponentes, afinal ao lado de nosso comandante cada ficha causa 3 de dano — um número a ser considerado.

Baral, Chief of Compliance

Baral, chefe do “oponente não jogo”. Um comandante de duas manas que reduz o custo de todas instants e sorceries não tem como ser ruim. Mas como não fosse o suficiente, ele ainda te permite fazer um loot, toda vez que anular a mágica de alguém.

É um comandante que costuma ir para duas direções: encher o saco dos amigos e ganhar na base da desistência ou algum combo maldoso e usar os anulas só como proteção.

De qualquer maneira, costuma fazer com que a mesa pense muito mais como jogar. Ainda que não saia sempre com a vitória, dificilmente o jogador vai sair da mesa com a sensação de que não fez nada durante o jogo.

Halana and Alena, Partners

Halana and Alena, Partners possui uma habilidade desencadeada que no início do combate do nosso turno concede X marcadores a uma criatura alvo que esteja sob nosso controle, sendo X o poder de Halana and Alena. Aquela criatura ganha ímpeto até o final do turno. Esta habilidade é muito forte, remetendo a Xenagos, God of Revels, no entanto, Halana and Alena possuem uma estratégia própria baseada em marcadores.

Gerar grandes quantidades de mana de forma consistente é uma das especialidades da cor verde e o vermelho sabe utilizar muito bem estes recursos. Nosso objetivo é gerar um volume importante de mana nos primeiros turnos para jogar nossas ameaças ainda no início da partida, tomando uma postura de atrito e pressionando nossos oponentes a cada turno.

Otimizando a utilização de mana, alcançamos a capacidade de jogar criaturas com custo de mana 6+ nos terceiros e quartos turnos de maneira consistente. Poderíamos começar com Llanowar Elves no primeiro turno, Incubation Druid ou Heronblade Elite na dois e o Comandante logo em seguida.

Caso não percamos nenhum land drop no turno que o Comandante entra em jogo, teremos disponível mais 3 ou 4 manas, o que permitiria avançar ainda mais. No turno seguinte, estamos abastecidos com mana suficiente para jogar qualquer ameaça, mas sugiro jogar Great Oak Guardian e Temur Sabertooth como prioridade.

Katilda, Dawnhart Prime

Katilda, Dawnhart Prime é a líder obstinada do conventículo Cervo da Aurora, que foi reunido para reverter a escuridão e o frio não naturais que começaram a se espalhar por Innistrad depois que Emrakul ficou preso na lua de Innistrad. Ela aparenta ser uma mulher jovem, porém muito sábia para sua idade.

A carta possui poder e resistência frágeis, lembrando os principais mana dorks do formato. Sua habilidade de tornar todos os humanos em fontes de mana, lembrando a carta Cryptolith Rite, é forte e permite acelerar nosso jogo de forma consistente.

Nosso deck conta com uma estratégia tribal baseada em sinergias entre as criaturas e a comandante. Katilda, Dawnhart Prime é uma excelente fonte de mana, como se tivéssemos um Citanul Hierophants por apenas duas manas na zona de comando, garantindo grande agilidade e nos permitindo ditar o ritmo da partida.

O uso de tokens agindo como pedras de mana adicionais é muito forte, dado isso, adotamos este subtema tanto para uma tática ofensiva com Kyler, Sigardian Emissary, quanto para a manutenção de nosso campo de batalha utilizando cartas como Devout Chaplain.

Para começar (ou mesmo montar um novo deck) de Commander, basta querer se divertir! Os decks precons têm vindo com muita sinergia, e se não quiser algo que já vem pronto, com menos dinheiros ainda é possível montar uma estratégia divertida e com a sua cara!

Claro que estamos falando de decks para se divertir com os amigos - e em eventos amigáveis, você encontrará mesas com um power level diferente uma da outra - então é importante identificar em que tipo de mesa estará equilibrado para que todos se divirtam. É importante sempre se comunicar com seus amigos e oponentes.

Não se esqueça da possibilidade de se preparar para o evento e levá-los para a Command Fest! Clique aqui para ver mais informações ou adquirir sua entrada.

Até a próxima!