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Modern: Esper Reanimator - Deck Tech e Guia de Sideboard

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No artigo de hoje, analisamos a nova variante dos decks de Goryo's Vengeance no Modern, o Esper Reanimator!

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revised by Tabata Marques

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Enquanto aguardamos as novidades de MH3, o Metagame do Modern permanece em constante evolução. Antes do banimento recente de Violent Outburst, um arquétipo continuava a crescer no ambiente competitivo, próximo de alcançar o espaço dos cinco decks mais jogados do formato - o Esper Reanimator.

Utilizando Goryo’s Vengeance para trazer Atraxa, Grand Unifier do cemitério, ele se tornou um dos mais jogados do formato nas últimas semanas. Neste artigo, nos aprofundamos na sua nova versão e apresentamos um guia para as principais partidas do formato pós-banimentos!

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O que é o Esper Reanimator?

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Tal qual diversos outros arquétipos existentes no Modern pré-power creep, o Esper Reanimator é a evolução natural de uma estratégia já conhecida no formato: Goryo’s Vengeance, onde a velocidade do combo clássico foi substituída por um plano de atrito eficiente, com outra combinação famosa do atual Metagame, batizada informalmente de “scam”.

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“Scam” se refere a combinação entre os elementais com Evoke de Modern Horizons II com efeitos que os trazem de volta ao campo de batalha. Enquanto essa nomenclatura ficou conhecida nas variantes de Rakdos, a versão de Esper dobra essa aposta ao habilitar Ephemerate, utilizado em resposta à habilidade de Evoke na pilha para exilar e devolver o elemental para o campo de batalha como um novo objeto, sem a necessidade de sacrificá-lo.

O resultado é de exilar até três criaturas, ou de descartar até três cards da mão de seu oponente, estabelecendo uma vantagem significativa ao seu controlador da qual o Reanimator utiliza para habilitar seu plano de “jogo justo”.

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Ephemerate opera também como um meio de “anular” a restrição de Goryo’s Vengeance quando reanimamos uma criatura lendária. Tal qual a habilidade de Evoke, a criatura reanimada é tratada como um novo objeto caso saia de jogo, e não precisa mais ser sacrificada no fim do turno.

Essas combinações de jogadas absurdas criam um dos arquétipos mais consistentes do Modern hoje em uma estratégia ainda em evolução, com potencial para buscar mais meios de equilibrar seu plano entre o justo e o injusto.

A Decklist

Essa é a lista que utilizei na última semana pós-banimentos nas Ligas de Modern.

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A grande diferença em comparação com as últimas semanas é a necessidade menor de respeitar as mágicas de Cascade, apesar do Domain Rhinos ainda ser um arquétipo viável e jogadores estarem testando uma versão Bant (Magic Symbol WMagic Symbol UMagic Symbol G) com Ardent Plea e Solitude.

Chalice of the Void pode sair dos Sideboards para dar mais espaço a outros cards, mas prefiro manter a maioria das demais opções com os mesmo números de antes do banimento para ter um bom equilíbrio de possibilidades em cada partida conforme o Metagame ainda se adapta.

Maindeck

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Nosso combo.

Goryo’s Vengeance sempre foi utilizado junto de Griselbrand no Modern, mas tal qual ocorreu no Reanimator do Legacy, o demônio foi substituído por Atraxa, Grand Unifier, que oferece até cinco cards na mão de seu controlador quanto entra em jogo sem a necessidade de pagar vida para isso, além de possuir uma das sopas de habilidades mais absurdas de Magic.

Atraxa também funciona como pitch para qualquer um de nossos elementais e para Commandeer e Force of Negation no Sideboard, triplica de valor se exilada com Ephemerate e opera melhor no combate, tornando-a superior a Griselbrand em todos os sentidos.

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O pacote de Evoke.

A combinação de Grief com efeitos de blink e/ou reanimar se tornaram tão famosos ao ponto do melhor deck do Legacy hoje ser pautado por essa interação, tal qual o Rakdos Evoke fez antes do banimento de Fury.

Aqui, Grief protagoniza a mesma proposta disruptiva e com potencial de retirar até três cards da mão do seu oponente no decorrer de dois turnos, tornando-o ainda mais ameaçador contra combos e/ou arquétipos que dependem de sequenciamento específico para funcionar.

Solitude é uma das melhores remoções do formato e funciona como condição de vitória nessa lista. O potencial de exilar até três criaturas com dois cards é excelente em partidas contra Aggro ou Midrange, enquanto também lida com combos baseados em criaturas.

Ephemerate é o nosso principal meio de “trapacear” na partida. Por uma mana, podemos usá-lo para blinkar Grief ou Solitude até duas vezes, ou manter Atraxa, Grand Unifier em jogo enquanto enchemos nossa mão de recursos,

Touch the Spirit Realm é o “backup” de Ephemerate, do qual sua habilidade de channel só é anulada por Tishana’s Tidebinder ou Trickbind, dando-nos a garantia de blinkar nossas criaturas. Ela também funciona como uma remoção quando necessário.

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Nossos habilitadores.

Fallaji Archaeologist foi um dos principais empurrões que o Reanimator precisava para ganhar mais espaço no Metagame, sendo uma seleção de cartas excelentes combinada com um corpo útil para bloqueios e a capacidade de colocar nossas bombas direto no cemitério.

Faithful Mending é o Faithless Looting que temos em casa, com a vantagem de ser utilizável no turno do oponente, além de ser um pitch para Solitude, Subtlety e Force of Negation.

Tainted Indulgence complementa este pacote ao oferecer boa filtragem de cartas sem gerar uma troca negativa, como Faithful Mending. Ele também é um pitch para Grief, Subtlety e Force of Negation.

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Nossa interação.

Thoughtseize funciona como proteção extra para o nosso combo e podemos até subir para quatro cópias no maindeck caso o formato fique muito focado em combos e/ou se precisarmos vigiar mais counterspells (neste segundo caso, podemos considerar Teferi, Time Raveler no maindeck).

Bone Shards interage com nosso plano de jogo enquanto lida com criaturas ou Planeswalkers. Infelizmente, por ser um feitiço, ele não é tão útil em lidar com combos como o Golgari Yawgmoth ou Amulet Titan.

Prismatic Ending é nossa resposta abrangente para permanentes de custo baixo, de Amulet of Vigor até Hardened Scales.

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Esper Reanimator foi o arquétipo que mais se beneficiou das Surveil Lands de Murders at Karlov Manorlink outside website. Afinal, já queremos, naturalmente, colocar alguns cards no cemitério, e nosso primeiro turno tende a ser mais lento caso não tenhamos uma combinação de Grief e Ephemerate.

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O restante dos terrenos é a base esperada de um deck nas cores de Esper no Modern, com uma quantia decente de Fetch Lands e Shocklands para agregar na consistência, além de Otawara, Soaring City como uma resposta extra para situações especificas.

Sideboard

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Mais interação contra partidas específicas.

March of Otherworldly Light lida com diversas categorias de permanentes em velocidade instantanea, sendo ideal para jogos onde precisamos exilar permanentes baratas, como Young Wolf, Amulet of Vigor, Ragavan, Nimble Pilferer, entre outros.

A cópia extra de Prismatic Ending complementa March nesse quesito, trocando a velocidade por um custo menor para lidar com ameaças.

Celestial Purge é essencial contra o Rakdos Evoke enquanto possui outros alvos específicos nas demais partidas. Ele é excelente para lidar com Leyline of the Guildpact e diversas outras ameaças do Domain Zoo, além de exilar Yawgmoth, Thran Physician.

Damn é uma resposta pontual contra criaturas maiores como Murktide Regent, mas também podemos usá-lo como sweeper em partidas de “go wide”.

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Subtlety atrasa turnos do oponente, é uma resposta ideal contra Murktide Regent e também funciona como ameaça por conta própria em partidas de atrito. Podemos usá-la mais de uma vez se a conjurarmos, já que é possível a exilar com Ephemerate ou Touch the Spirit Realm.

Force of Negation e Commandeer são meios de lidar com outras partidas injustas. Tomar o controle de um Crashing Footfalls ou até de Ugin, the Spirit Dragon nos coloca muito a frente na partida, mas Force of Negation é uma opção mais sólida, segura e até conjurável pelo seu valor de mana se precisarmos.

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Teferi, Time Raveler é uma proteção decente contra counterspells que também funciona em alguns jogos de atrito, além de atrasar os planos do Domain Rhinos por pelo menos um turno.

Surgical Extraction é nossa resposta-padrão contra combos, excelente na Mirror, mas também contra outros arquétipos que dependem de cartas específicas para funcionar.

Emrakul, The Aeons’ Torn está na lista inicialmente como um meio de atrapalhar os decks de Mill, que cresceram em popularidade nas últimas semanas, mas também podemos usá-la para forçar o “free win” em jogos muito injustos e não-interativos.

Guia de Sideboard

Golgari Yawgmoth

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Amulet Titan

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Domain Zoo

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Izzet Murktide

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Tron

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Particularmente, gosto da proposta de um jogo rápido para essa partida, pois nem Atraxa é suficiente para jogar por cima de Ulamog, the Ceaseless Hunger e não costumamos ter tempo suficiente para capitalizar em cima da disrupção de Grief com Ephemerate, então partir para o “combo kill” parece mais eficiente.

Conclusão

Isso é tudo por hoje!

Em caso de dúvidas, ou sugestões, fique a vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!