O que são terrenos utilitários em Magic?
Terrenos utilitários são uma categoria de terrenos em Magic que fazem algo além de gerar mana. Eles podem vir em diversas formas, de maneira isolada ou em um ciclo.
Normalmente, terrenos utilitários possuem alguma desvantagem, seja em entrar em jogo virados, gerar apenas mana incolor, serem cards lendários e/ou terem alguma habilidade condicional para funcionar visando limitar seu uso na maioria das listas, mas alguns podem apresentar muitas qualidades para seus defeitos e, assim, se transformarem em grandes staples de seus respectivos formatos.
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Quando devo usar terrenos utilitários no meu deck?
Terrenos utilitários são úteis em qualquer deck que tenha espaço para elas, mas precisam corresponder a alguns fatores importantes para evitar serem espaços desperdiçados.
Os 10 Melhores terrenos utilitários de MTG
Menção Honrosa: Strip Mine
Strip Mine é o terreno utilitário mais forte de Magic e banido ou restrito em todos os formatos onde suas edições são válidas. Sua maior qualidade é o fato dela destruir qualquer terreno do oponente, criando interações muito poderosas com cards como Life from the Loam ou Crucible of Worlds.
Mas enquanto ela é o terreno mais forte, ela não é especificamente o melhor terreno. Tanto pela sua jogabilidade (afinal, ela é banida ou restrita em tudo) quanto pelo seu design que, em geral, soa extremamente genérico.
10 - Blast Zone
Blast Zone é comumente encontrado como um one-of em listas de Big Mana do Modern ou Control de duas cores no Pioneer pela sua capacidade de lidar com permanentes problemáticas sem gastar um slot de mágicas, e esses arquétipos têm certa facilidade em aumentar o número de marcadores do terreno para lidar com algum hate específico, sendo também uma boa resposta contra Pithing Needle, Alpine Moon e outros cards com valor de mana um imediatamente.
9 - Castle Locthwain
Castle Locthwain é o card que mais se destaca do ciclo de Castelos de Throne of Eldraine por oferecer card advantage recorrente em um slot de terreno, sendo uma escolha ideal para decks orientados para atrito por beneficiar seu controlador na guerra de topdecks após ele utilizar suas remoções e descartes para exaurir os recursos do oponente.
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Tamanha utilidade transformou este terreno em uma staple dos Midranges do Pioneer e o coloca em um nível de poder suficientemente alto para aparecer, também, em listas de Modern e Timeless.
8 - Bojuka Bog
Bojuka Bog possui um design simples, mas muito eficiente: seu ETB de exilar cemitérios o torna um terreno utilitário essencial para todos os formatos competitivos onde ela é válida, do Modern ao Pauper - e em determinados arquétipos, como os de Dark Depths no Legacy, o uso de tutores o torna uma resposta extremamente eficiente contra decks que se alimentam do próprio cemitério como parte de suas estratégias.
7 - Thespian’s Stage
Thespian’s Stage será sempre tão bom quanto o terreno que ele está copiando, mas é amplamente usado para burlar limitações de outros terrenos. Por exemplo, ao copiar Dark Depths, este card se torna uma cópia sem marcadores de neve e é sacrificado para criar uma ficha de Marit Lage, sedo um combo muito famoso no Legacy enquanto, no Pioneer, ele se junta com Lotus Field para burlar seu ETB e, no turno seguinte, seu controlador ter seis manas disponíveis com dois terrenos em jogo.
Tamanha flexibilidade e potencial de quebrar formatos tornam de Thespian’s Stage um dos terrenos mais versáteis de Magic.
6 - Valakut, the Molten Pinnacle
Valakut, the Molten Pinnacle é essencialmente uma condição de vitória que tem impactado o Modern desde sua concepção, primeiro com o combo ao lado Scapeshift e Primeval Titan e, anos depois, com Dryad of the Ilysian Grove para transformar todos os terrenos em Montanhas e fazer com que suas Fetch Lands causem 6 de dano quando utilizadas, sendo letal com Wrenn and Six.
De principal condição de vitória, este terreno se transformou em um botão de inevitabilidade para decks de atrito, linha de ataque alternativa para combos mais rápidos e se beneficiou bastante da inserção dos Triomas no Modern para que estratégias multicoloridas adotassem uma cópia dela.
5 - Manlands Coloridas
As Manlands de Adventures in the Forgotten Realms são o ciclo mais eficiente de “terrenos-criaturas” que já foi lançado em Magic, principalmente pelo fato de entrarem em jogo desvirados nos primeiros turnos, aumentando a consistência de arquétipos proativos.
Além disso, esse ciclo possui custos de ativação menos restritivos em cards muito mais impactantes do que outros terrenos com habilidades parecidas. Den of the Bugbear é tão eficiente em pressionar oponentes que chega a ver jogo até no Legacy, enquanto Hive of the Eye-Tyrant aparece em algumas listas de Modern e é uma staple do Pioneer ao lado de Hall of Storm Giants e Lair of the Hydra.
4 - Field of the Dead
Field of the Dead é o melhor terreno para se construir um deck “em volta” de Magic, principalmente porque ele complementa estratégias poderosas sem criar concessões muito impactantes sobre eles enquanto oferece uma das melhores condições de vitória que o jogo tem a oferecer.
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Em qualquer lista com muitos terrenos não-básicos e alta diversidade de nomes entre Fetch Lands, outros terrenos utilitários, básicas e duais, Field of the Dead toma rapidamente o controle do jogo e ameaça o oponente com, pelo menos, um Zumbi 2/2 por turno meramente pelo seu controlador jogar o jogo e seguir os passos naturais de uma partida, enquanto se torna quebrada quando usamos outros meios de acelerar nossos land drops a cada turno.
3 - Wasteland
Terrenos não-básicos e/ou utilitários precisam serem colocados em cheque, ou dominam formatos com facilidade. Cards como Blood Moon existem e são amplamente jogados justamente pela necessidade de conter a ganância em fazer coisas demais com nossos land drops, e Wasteland é a resposta absoluta para este problema.
Contando como um terreno, a presença de Wasteland basicamente dita todas as restrições de deckbuilding do Legacy e do Vintage. Afinal, é muito fácil para jogadores extraírem o máximo dela quando a unem com mágicas e ameaças de custo baixo, jogando o oponente muito para trás enquanto avança seu plano de jogo.
Por fim, ele também é versão “consertada” de Strip Mine, criando um terreno que é extremamente saudável para os Metagames onde ela está presente, forçando sérias concessões de deckbuilding e praticamente obrigando jogadores a incluírem, pelo menos, um terreno básico em suas listas.
2 - Urza’s Saga
Urza’s Saga faz um pouco de tudo: ela gera mana, cria fichas que podem servir como condição de vitória e busca um card-chave para colocar em jogo. É muita coisa para um único card, e enquanto existem concessões na hora de a incluir na sua lista, os custos em evitar ser ganancioso demais nas cores tende a compensar pela flexibilidade e eficácia que esse terreno oferece.
Ao lado de Wrenn and Six, Urza’s Saga é uma condição de vitória por conta própria. Em uma base de artefatos, ele pode encontrar uma peça-chave e as fichas criadas por ele crescem muito rápido, e até em decks com poucas interações com artefatos ou meios de reutilizar o terreno, ele oferece outro ângulo de ataque enquanto busca um card específico, seja uma Nihil Spellbomb para exilar um cemitério, ou uma Mishra’s Bauble apenas para comprar um card, ou até uma Shadowspear para acelerar seu clock.
1 - Channel Lands
Os Channel Lands de Kamigawa: Neon Dynasty se tornaram staples instantâneas de todos os formatos competitivos enquanto também não dominaram nenhum Metagame. Eles são o exemplo perfeito de um design elegante de terreno utilitário, onde não criam grandes concessões de deckbuilding para serem usadas, mas também possuem restrições que não permitem ter mais de uma cópia delas na sua lista, já que são lendárias.
Todas elas possuem alguma utilidade: Eiganjo, Seat of the Empire é uma remoção extra que não gasta slots, Otawara, Soaring City lida temporariamente com qualquer permanente problemática, Takenuma, Abandoned Mire é uma recursão que também alimenta o cemitério, Sokenzan, Crucible of Defiance acelera o clock ou oferece fichas para cards como Indomitable Creativity e Boseiju, Who Endures é tão versátil em lidar com hate e outros terrenos não-básicos que se tornou a mais importante do ciclo.
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Tamanha eficácia em uso e flexibilidade em oferecer acesso a cores tão bem quanto um terreno básico colocaram as Channel Lands em um patamar de cards quase obrigatórios em qualquer deck, tornando-os o melhor ciclo de terrenos utilitários de Magic.
Conclusão
Isso é tudo por hoje!
Em caso de dúvidas, ou sugestões, fique a vontade para deixar um comentário!
Obrigado pela leitura!
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