No artigo de hoje ranqueamos TODOS os comandantes de The Brothers' War e seus produtos suplementares! Vem conferir aqui quais valem a pena ignorar e quais valem a devida atenção!
Introdução
Passada a euforia do lançamento de The Brothers' War, a mente e o bolso do jogador de Commander entre em efervescência: qual próximo deck irei montar? Não é incomum o desejo de vários jogadores em querer montar não só um, mas vários decks.
Para ajudá-los, o artigo de hoje traz a proposta megalomaníaca de ranquear TODOS os potenciais comandantes da nova coleção e dos produtos suplementares, ou seja, além da coleção válida no Standard, também as criaturas lendárias dos decks Commander e dos Transformers que podem vir nos set boosters e collector boosters The Brothers' War, totalizando 45 potenciais novos comandantes para o formato! De bônus, o top 5 vem com lista de deck!
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Lembrando que trago o viés do ponto de vista competitivo do Commander, o cEDH. Para o bom e velho forfun não se esqueça: divirta-se com o que você achar mais legal e não se prenda aos conceitos de melhor e pior!
Além disso, esse ranking faz essa análise considerando o uso apenas como comandante e não dentre as 99. Até por isso, algumas ordens podem mudar em relação ao artigo do top 10 feito anteriormente, em adição ao detalhe que eu simplesmente posso ter amadurecido a percepção sobre alguns.
E por fim, não se esqueça que é minha visão pessoal e não uma verdade absoluta. Ela pode ser muito diferente da sua, nem por isso necessariamente melhor ou pior. Tendo dito isto, vamos ao que interessa!
Ranking de todos Comandantes do Set
45º - Hajar, Loyal Bodyguard
Na última posição, Hajar, Loyal Bodyguard. Apesar do baixo custo, possui pouco impacto no jogo, além de forçar o deckbuilding em uma direção pouco efetiva: Gruul tribal de lendárias com um comandante que fornece proteção uma vez.
44º - Liberator, Urza’s Battlethopter
Decks incolores abrem mão da efetividade proporcionada pelas cores e aqui não há o contraponto com uma carta poderosa como Kozilek, the Great Distortion.
Liberator, Urza’s Battlethopter traz um Shimmer Myr que pode crescer na command zone, mas jogar incolores em velocidade de instantânea é legal, porém é muito pouco para não ter nenhuma cor.
43º - Feldon, Ronom Excavator
Feldon, Ronom Excavator tem um custo legal e card advantage... Mas extremamente condicional. Para gerar valor é necessário causar dano em uma criatura com resistência apenas 2.
Ou seja, para tentar ser efetivo são necessárias formas de dano e aumentar sua resistência para uso contínuo. No fim das contas, uma série de cartas medíocres para um efeito medíocre.
42º - Starscream, Power Hungry
Custo 3 OK na forma de jato e já permite dar o título de Monarca a quem receber o dano. Ou seja, você extrai valor apenas após seus oponentes.
E só então você consegue usar a incrível habilidade de fazer UM oponente perder 2 pontos de vida (se você for o Monarca, claro). Pobre, Starscream, Power Hungry continuará desejando o poder sem nunca tê-lo de fato.
41º - Harbin, Vanguard Aviator
Em um ambiente competitivo Harbin, Vanguard Aviator não traz praticamente nenhuma vantagem a não ser seu custo baixo. Talvez uma abordagem Control, carregada com anulações, card advantage e remoções pontuais, com uma pitada de efeitos que gerem soldados para iniciar um plano agressivo, como os gerados por Myrel, Shield of Argive, Brimaz, King of Oreskos, Lena, Selfless Champion, Recruit the Worthy e Protect the Negotiators. É ruim, fica dado o aviso.
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40º - Cyclonus, the Saboteur
Ambos os lados de Cyclonus, the Saboteur não conversam entre si e exigem que o lado robô cresça em poder para começar a se converter e ter na prática uma fase inicial adicional a cada 2 turnos.
Exige um investimento em mana e tempo altos e retorno em valor muito lento. Isso tudo sem contar a possibilidade de receber uma remoção e resetar todo o progresso duramente investido.
39º - Blaster, Combat DJ
Custo honesto na forma de radinho para tentar converter e ter acesso a shenanigans com a habilidade de Modular na face de Blaster, Combat DJ.
Não é uma estratégia incrível, mas ao menos pode ser coesa tendo acesso a cartas como Arcbound Ravager, Steel Overseer, Hardened Scales, Hangarback Walker e Walking Ballista.
38º - Ashnod, Flesh Mechanist
Custo excepcional, habilidade ruim. Ashnod, Flesh Mechanist trocar uma criatura por uma Powerstone virada pode ser razoável a depender do valor gerado com a morte dessa criatura. Mas desencadeia apenas no combate, com uma pseudo-evasão (Deathtouch), o que limita seu uso.
E a sua segunda habilidade para o contexto do Commander não é relevante. Uma pena, já que muitos esperavam muito da primeira representação de Ashnod.
37º - Jetfire, Ingenious Scientist
Potencialmente você pode ter um 6/7 Flying pela bagatela de 7 manas em 2 suaves prestações de e .
As vezes vai poder usar esses marcadores para poder fazer big plays, inclusive de modo a beneficiar outro jogador, como fornecer mana para uma eventual resposta. Inclusive de outros artefatos, o que pode dar algum espaço para estratégias que usem Proliferar como Flux Channeler e Thrummingbird ou que forneçam marcadores +1/+1 com facilidade, como Steel Overseer e Arcbound Ravager.
Sinceramente, não vejo muito potencial Jetfire, Ingenious Scientist, mas ele não é inexistente.
36º - Blitzwing, Cruel Tormentor
Como a maior parte dos outros Transformers, na maior parte do tempo entrará em jogo como um veículo para então alcançar a parte que possui algum interesse aqui, que é Blitzwing, Cruel Tormentor.
Causar dano igual à vida perdida por um oponente na end step abre a possibilidade de ejetar um player com cartas que tenha efeito de forçar a perda de metade da vida, como Virtus the Veiled, Ebonblade Reaper, Blood Tribute, Quietus Spike, Scourge of the Skyclaves, Torgaar, Famine Incarnate e, porque não, Peer into the Abyss.
O problema? Você tira apenas um jogador de cada vez, é extremamente coreografado e as cartas para isso em geral são ruins.
35º - Gwenna, Eyes of Gaea
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Comandante Mono Green genérico nº4194. Um big dork que não acrescenta mais que 2 manas já torna inviável uma série de combo típicos da cor, como os que usam Umbral Mantle ou Kogla, the Titan Ape + Hyrax Tower Scout. Ao menos ainda é viável usar Ashaya, Soul of the Wild + Quirion Ranger com a comandante para mana infinita, mas ainda tendo a necessidade de um mana sink.
Cabe observar, porém, que a habilidade desencadeada de Gwenna, Eyes of Gaea ao menos é interessante, embora não me venham à cabeça formas de abusá-la ainda. Por hora, deve jogar somente forfun com uma pegada Big Aggro.
34º - Ultra Magnus, Tactician
É um comandante Naya forfun bem honesto, nada “Uau”. O mais comum será fazê-lo como Ultra Magnus, Armored Carrier, com uma board que alcance poder suficiente para conseguir o Formidable e fornecer Indestructible para suas criaturas. A partir disso, um Jokulhaups ou Devastation bem encaixados podem praticamente finalizar o jogo.
Na face de Ultra Magnus, Tactician as jogadas mais “desonestas” são com Platinum Angel, Platinum Emperion e principalmente Blightsteel Colossus.
33º - Mishra, Excavation Prodigy
Mishra, Excavation Prodigy me parece inferior a vários outros comandantes Mono Red como Birgi, God of Storytelling, Magda, Brazen Outlaw, Godo, Bandit Warlord e até mesmo azarões como Neheb, Dreadhorde Champion, Daretti, Scrap Savant e Zada, Hedron Grinder.
Sua habilidade desencadeada se limitar a uma vez por turno praticamente castrou suas opções de combo, tornando-o nada mais que uma ferramenta de looting gastando que pode gerar . Talvez seja possível lines que façam uso de Krark-Clan Ironworks e derivados, mas ainda assim seria na melhor das hipóteses um comandante competitivo no limite do razoável, sendo bem otimista.
32º - Tawnos, the Toymaker
O custo de Tawnos, the Toymaker é pesado, e apesar de estar numa combinação de cores poderosa e criar cópias ser uma habilidade no mínimo interessante, os tipos favorecidos estão longe de serem tão relevantes.
Talvez em uma abordagem com menos Bestas e Pássaros e focando mais em extrair valor de boas criaturas ao mudar o tipo delas por meio de Arcane Adaptation, Xenograft ou hackeando Tawnos com Artificial Evolution. Fazendo essa mudança podemos fazer mana e tokens infinitos com Palinchron, por exemplo. Haja volta.
31º - Loran, Disciple of History
Habilidade muito interessante. Meu faro para combo passa por Hope of Ghirapur, Lion’s Eye Diamond e sac outlets. Mas ainda falta algo para se tornar algo realmente palpável.
Quem sabe com futuros lançamentos? Loran, Disciple of History é uma carta a se guardar na memória em todo começo de spoiler season.
30º - Sanwell, Avenger Ace
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Sanwell, Avenger Ace possui uma sinergia muito forte com criaturas-artefato e veículos, sendo capaz de cavar fundo no deck em busca de peças-chave para combos. Com mecânicas de virar (Veículos como Clown Car, Unlicensed Hearse e Smuggler's Copter) e desvirar (Thousand-Year Elixir, Clock of Omens, Gauntlets of Light, Unwinding Clock, Drumbellower, Djeru's Resolve, Burst of Energy, etc) pode ser capaz de turnos muito explosivos.
Minha aposta aqui seria em decks com base em Krark-Clan Ironworks e as criaturas como Myr Retriever, mas não vejo porque simplesmente não jogar com comandantes melhores nessa proposta como Teshar, Ancestor's Apostle e Oswald Fiddlebender.
29º - Myrel, Shield of Argive
Myrel, Shield of Argive permite duas possíveis abordagens aqui (ambas medianas para ruins): forçar um deck fast combo e que está protegido pelo efeito equivalente a um Grand Abolisher, porém inconsistente já que a comandante não ajuda em nada nesse plano.
Ou um Mono White Hatebears que possui um clock na Command Zone ao aumentar gradativamente seu board para agressão. Ambas são possíveis, mas não recomendo.
28º - Prowl, Stoic Strategist
Já sabe, né? É Mono White? Mete Stax nele! Jogando com uma quantidade razoável de criaturas você faz a viatura ficar grande e com o passar dos turnos pode ser bem chatinho com Prowl, Stoic Strategist removendo temporariamente criaturas que sejam peças importantes aos oponentes.
Vai ser engraçadinho, render umas piadinhas de camburão, mas nada além disso.
27º - Goldbug, Humanity’s Ally
Fusca amarelo! Sim, na história Goldbug, Humanity’s Ally é basicamente o Bumblebee reconstruído e melhorado. Por pouco não se tornou uma opção Azorius realmente interessante, mas tal como ele chega a nós, reles mortais, acaba sendo razoável, pois permite manter um fluxo de draw adicional como Goldbug, Scrappy Scout se possuir Humanos para atacar, mas, para isso, são necessárias 2 mágicas por turno para ficar convertendo a todo turno.
Ahhh, se o draw estivesse na face robô, como ia ser bom fazer um Rule of Law. Mas infelizmente não é assim, o que o torna inferior até mesmo a comandantes obscuros dessa combinação como Dragonlord Ojutai e Glenn, the Voice of Calm. E isso quer dizer muito.
26º - Arcee, Sharpshooter
Card design muito legal de Arcee, Sharpshooter, mas honesto. Custo muito bom e pode fazer um controle de board bem decente. Aqui o mais viável seria um plano de jogo baseado em cartas com Modular.
Porém, um deck comandado por essa Autobot provavelmente teria dificuldades de fechar o jogo, apostando talvez em combos como Walking Ballista + Heliod, Sun-Crowned. Se o dano dela pudesse ser em qualquer alvo, seria viável. Pena.
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25º - Titania, Nature’s Force
Custo muito pesado, porém, a partir do momento em que Titania, Nature’s Force estiver em campo pode sair ao controle muito rápido usando efeitos que coloquem muitos terrenos de uma vez como Awaken the Woods e Scapeshift, dessa forma se configurando como um Big Aggro muito agressivo e que de bônus ainda permite utilizar bem cartas como Greater Good e Life's Legacy.
Vale lembrar que ela comba com Ashaya, Soul of the Wild... Porém é um looping infinito que pode levar ao empate caso não tenha alguma forma de interromper o processo como Altar of Dementia e Altar of the Brood. Me soa um ótimo deck high power, mas não ao nível competitivo.
24º - Megatron, Tyrant
Entrando como Megatron, Destructive Force, o líder dos Decepticons pode controlar o board sacrificando artefatos. Ao convertê-lo em Megatron, Tyrant, tendo causado algum dano, é possível gerar quantias absurdas de mana incolor, o que possibilita conjurar mágicas pesadas que podem definir o jogo, tais como Blightsteel Colossus, God-Pharaoh's Statue, Torment of Hailfire, Ugin, the Spirit Dragon e Peer into the Abyss.
Não creio que chegue a nível cEDH, mas também entra na categoria de decks high power, provavelmente com power level 8.
23º - Mishra, Eminent One
Pela identidade cor Grixis, Mishra, Eminent One já começa à frente de vários comandantes, infelizmente, pois conta com opções de cartas fortíssimas como Ad Nauseam, Thassa’s Oracle e Underworld Breach.
Sua habilidade pode ajudar a colocar pressão nos pontos de vida enquanto tenta extrair valor de artefatos como Ichor Wellspring, Prized Statue, Nautiloid Ship, Imposter Mech, etc., porém, um deck completamente dedicado a ele não deve performar bem.
22º - Titania, Voice of Gaea
Titania, Voice of Gaea possui um custo honesto e mais nada, absolutamente nenhuma habilidade relevante por si só. As coisas só se tornam interessantes a partir do momento em que você consegue trazer Argoth, Sanctum of Nature para campo (o que não é tão difícil em um mono green) e alcança as condições necessárias para formar Titania, Gaea Incarnate.
Nessa versão, Titania em força bruta é uma criatura grosseira, com uma ativada que pode ajudar a transformar um provável flood em pressão nos pontos de vida dos oponentes. Ela alcança maior potencial quando você percebe que ela é um sink de mana de infinita, já que os seus terrenos ficarão infinito/infinito com Haste.
É bom? Bem longe disso, mas é um deck aggro interessante, porém dependente de um terreno específico para isso, e que às vezes pode combar com um sink ruim. Não recomendo, mas está para quem quiser tentar.
21º Ratchet, Field Medic
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Como uma peça de combo, Ratchet, Field Medic possui potencial para combos, mas no momento não enxergo nenhuma linha compacta o suficiente para valer a pena. Talvez no futuro venha a se tornar relevante com o lançamento de cartas que possam fazer esse papel.
Por hora, um Hatebears ou um Midrange com uma boa base de artefatos podem ser as opções para torná-lo viável. Talvez, bem talvez, tendendo ao não.
20º - Mishra, Claimed by Gix
Mishra, Claimed by Gix permite uma abordagem um pouco mais agressiva, com bons geradores de tokens como Goblin Rabblemaster, Legion Warboss, Loyal Apprentice, Bitterblossom para fazer volume nos ataques e drenar bem seus oponentes.
Ao mesmo tempo, permite uma abordagem em que pode atrasar o desenvolvimento dos mesmo, ao utilizar esses geradores para efeitos como Contamination ou Goblin Bombardment. Mas a verdadeira beleza aqui está em Mishra, Lost to Phyrexia, facilmente alcançando por um bom Entomb ou Unmarked Grave para Phyrexian Dragon Engine. Nessa forma, Mishra pode dominar completamente o campo de batalha.
Não acredito que vá conseguir jogar bem nas mesas mais competitivas, mas no campo dos high power ou parasitando decks Stax pode se sair muito bem.
19º - Tawnos, Solemn Survivor
Custo bom e identidade de cor forte? Confere! Habilidades extremamente condicionais? Também confere.
Para realmente extrair algum valor consistente é necessário ter bons artefatos e conseguir criar fichas a partir dele, investindo tempo e mana no processo, o que ao meu ver o torna bem ruinzinho.
Porém, sua salvação é ignorar completamente essa ideia de artefatos e focar em fazer mana infinita com Isochron Scepter + Dramatic Reversal, na sequência triturar seu próprio deck, colocando Narcomoeba e Fatestitcher durante o processo, sacrificando 3 criaturas para Dread Return e vencendo com Thassa’s Oracle. Não é bom, mas é jogável.
18º - Loran of the Third Path
Mais uma potencial comandante para os decks Mono White Hatebears. Loran of the Third Path é um removal na Command Zone e que pode ter boas sinergias com efeitos de blink para remoções recorrentes, como Far Traveler, Teleportation Circle, Ephemerate e Eldrazi Displacer, porém usaria com moderação já ela não possui haste e isso desliga seu outro efeito no turno dos oponentes.
A habilidade de draw permite fazer política, conquistando potenciais aliados em jogadores que estão par trás na progressão do jogo. Além disso, o mais importante, e um calcanhar de Aquiles em várias estratégias desse tipo, é que ela consegue transformar uma quase vitória por meio de Thassa’s Oracle em uma derrota, freando tentativas de vitória por esse meio enquanto você dificulta cada vez mais o jogo para os seus oponentes.
17º - Slicer, Hired Muscle
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Um comandante facilmente subestimado e que pode tomar de assalto uma mesa através de uma agressão rápida e consistente. É muito fácil conjurá-lo no turno 1 como Slicer, High-Speed Antagonist e começar a agressão, já convertendo para Slicer, Hired Muscle e começar a distribuir porrada.
Em um ciclo de turnos completo, são facilmente 24 pontos de dano distribuídos. Qualquer aumento do poder já se torna muito perigoso, com uma Hero's Blade por exemplo, são 2 ataques e vala para alguém. Para quem não gosta de combos e quer testar algo bem diferente, fica a opção (com todos os ônus de um deck aggro).
16º - Drafna, Founder of Lat-Nam
Que tal mais um comandante para incomodar seus oponentes com bons artefatos de Stax? Drafna, Founder of Lat-Nam pode devolver no passe uma Winter Orb,Static Orb ou Null Rod para jogar livre, ou mudar constantemente as cartas nomeadas com Pithing Needle ou Sorcerous Spyglass, talvez gerar valor com Ichor Wellspring e Prized Statue.
Mas o mais cruel me parece ser Liquimetal Torque transformando Stasis em artefato e sendo devolvido para a mão iniciando um turno livre, leve e solto enquanto os demais se desmancham em desespero. A segunda habilidade deve ser usada mais condicionalmente, mas às vezes pode ter seu valor.
No fim das contas, Drafna pode ser uma opção perfeitamente viável para um deck Stax, mas vai esbarrar em efetividade em comparação com um Mono Blue que ocupa um nicho similar, mas superior: Urza, Lord High Artificer.
15º - Urza, Prince of Kroog
A habilidade de Urza, Prince of Kroog em copiar, artefatos , apesar do custo altíssimo, abre boas possibilidades de abuso, embora eu não tenha visto nenhum combo que exija poucas cartas.
Alguns bons alvos são Heartstone, Forsaken Monument (que além de tudo comba com Basalt Monolith, Ichor Wellspring, Spine of Ish Sah e porque não começar a acumular triggers de Esper Sentinel?). Se você for um desalmado como eu, o uso de cartas como Tangle Wire, Sphere of Resistance e God-Pharaoh's Statue deve ser revigorante.
14º - Optimus Prime, Hero
Consigo enxergar um deck liderado por Optimus Prime, Hero baseado em hatebears como Drannith Magistrate, Aven Mindcensor e Lavinia, Azorius Renegade. O mais viável é cair como Optimus Prime, Autobot Leader por 5 manas e converter no mesmo turno.
A habilidade de Bolster 2 deve ser especialmente boa com Esper Sentinel, diga-se de passagem. Na forma de robô, acredito que o jogo possa desandar muito fácil em favor do líder dos Autobots, já que desencadeará Bolster 1 a cada end step (incluso dos oponentes). Fora que deve ser especialmente difícil se livrar desse comandante devido à habilidade de retornar convertido quando morre.
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13º - Ashnod the Uncaring
Identidade Grixis? Confere, o que já garante boas posições no nosso ranking. Ashnod the Uncaring não possui linhas de combo muito claras, mas permite jogadas de muito valor, como ativar Goblin Engineer e voltar 2 artefatos com uma única ativação, ou sacrificar dois artefato com Sai, Master Thopterist para comprar 4 cartas.
Cartas que permitam criar fichas de Pista podem se tornar realmente efetivas ao permitir pagar 2 genéricas para comprar 2 cartas. A deslealdade maior deve ser ativar Razaketh, the Foulblooded com ela em jogo. No fim, Ashnod é uma comandante que deve, e merece, ser melhor explorada nos próximos tempos para se refinar uma boa lista e alcançar otimização em torno das melhores sinergias. Há potencial real para um deck cEDH não-ortodoxo.
12º - Urza, Powerstone Prodigy
Sem muitos segredos, Urza, Powerstone Prodigy é um típico Mono Blue Scepter, baseado em Isochron Scepter + Dramatic Reversal. Sua vantagem nessa estratégia é que naturalmente ajuda a gerar os mana rocks necessários para atingir a condição mínima para o combo ao criar Powerstones.
Ao mesmo tempo, cava o deck busca das peças ou de interações em um custo razoável. Ao combar, já temos acesso ao payoff caso esteja desenjoado, permitindo ir atrás do finisher para o jogo. Não é incrível, mas não pode ser desrespeitado.
11º - The Archimandrite
The Archimandrite não é dos melhores comandantes Jeskai, mas pode guardar alguns truques. Basta lembrar de alguns Advisors, Artificers e Monks que veem jogo e que podem nos ajudar com os draws, que é o que importa nesse comandante: Goblin Engineer, Goblin Welder, Imperial Recruiter, Ledger Shredder e Serra Ascendant.
Monastery Mentor é certamente destaque aqui ao gerar mais Monks. Tudo isso em conjunto com cards como Jeskai Ascendancy e Whirlwind of Thought pode levar a turnos muito explosivos. E ainda é viável usar o clássico Isochron Scepter + Dramatic Reversal.
Como disse, em Jeskai ainda é mais viável decks como Elsha of the Infinite, Kykar, Wind's Fury, Jeska, Thrice Reborn & Ishai, Ojutai Dragonspeaker, Malcolm, Keen-Eyed Navigator & Bruse Tarl, Boorish Herder e até mesmo Brallin, Skyshark Rider & Shabraz, the Skyshark. Ainda assim, se você é um fanático em Jeskai, vale o teste.
10º - Soundwave, Sonic Spy
Um dos poucos Transformers onde o lado não-robô custa mais caro. Nesse caso Soundwave, Superior Captain ainda vai ser necessário para poder criar uma ficha, que é fundamental para o lado Soundwave, Sonic Spy, sendo onde está a beleza da carta, que é aproveitar os recursos dos oponentes.
Imagina a satisfação em usar um Ad Nauseam de um oponente que foi anulado? Um deck com base UBx é sempre uma ameaça no Commander pelo perigo representado por cartas como a citada Ad Nauseam, mas também a temida Thassa’s Oracle + Demonic Consultation. Acredito ser viável no cEDH, mas como uma opção não usual.
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9º - Urza, Chief Artificer
Urza, Chief Artificer é uma opção para os corajosos do hard stax. Está em uma ótima combinação de cores para alguns dos efeitos mais odiosos e sinergiza bem com as peças que são artefatos. Aqui é possível abusar de vários hates sem ser prejudicado por isso.
São opções como Null Rod, Torpor Orb, Cursed Totem, Grafdigger’s Cage, Winter Orb, Trinisphere, Sphere of Resistance, Rule of Law, Ethersworn Canonist, Opposition Agent, etc, etc.
O que Urza faz por nós nesse deck além da identidade? Basicamente coloca um clock progressivo na mesa, por meio da pura e simples agressão utilizando os Constructs que chegam a cada turno. E que ainda podem ser utilizados para coisas como Contamination. Claramente um deck para pessoas de gosto refinado.
8º - Farid, Enterprising Salvager
O que Farid, Enterprising Salvager nos fornece na prática é um artefato aparentemente inútil com sua primeira habilidade. Mas para o leitor mais afiado deve ter saltado a mente 3 letrinhas: KCI.
Sim, as fichas de Scrap facilitam bastante os loopings com Krark-Clan Ironworks, já que na prática irá fornecer para cada artefato não-ficha que for para o cemitério. Significa dizer que com um estado de jogo com apenas os retrievers “ruins” como Junk Diver no cemitério e Workshop Assistant em campo com KCI e o comandante, você efetivamente fará mana infinita incolor.
Junto a qualquer mana rock que gere , você poderá filtrar a mana infinita incolor em colorida, gerar Scraps infinitos e usar a última opção de Farid para dar looting em todo o deck em busca de qualquer finisher. KCI é uma estratégia marginal no cEDH, mas para os aficionados nesse tipo de estratégia, esse novo Mono Red é uma opção sólida.
7º - Tocasia, Dig Site Mentor
Dentre os comandantes Bant, Tocasia, Dig Site Mentor é uma comandante com habilidades diferenciadas. O que possui maior potencial aqui é fornecer a habilidade de Surveil 1 ao virar uma criatura, o que abre um bom potencial a ser explorado em combos de mana infinita que envolvem virar e desvirar criaturas como uma opção de self-mill.
Aqui as opções vão desde Devoted Druid + Vizier of Remedies/Luxior, Giada's Gift a Freed from the Real + Bloom Tender/Faeburrow Elder/Sanctum Weaver ou mesmo qualquer big dork + Ashaya, Soul of the Wild + Quirion Ranger.
Há a opção clássica de self-mill por meio de Hermit Druid sem básicas no deck. A partir daí você pode dar flashback de Sevinne’s Reclamation para uma Thassa’s Oracle, por exemplo, e fechar o jogo, ou mesmo fazer loopings intricados a partir dessa condição. Há espaço para otimização e é perfeitamente aceitável seu uso em um meta cEDH.
6º - Flamewar, Brash Veteran
Flamewar, Streetwise Operative vai chegar empinando por duas manas exilando cartas do grimório e convertendo para a forma de Flamewar, Brash Veteran. Em Rakdos provavelmente você terá boas fontes de Treasures, como Dockside Extortionist, Professional Face-breaker, Grim Hireling, etc, que serão fonte de sacrifício para converter novamente para a moto.
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Agredindo e alternando turno a turno, você poderá ter acesso a uma boa quantia de cartas. 2 turnos nesse ciclo são 5 cartas exiladas, com 3 são 8 cartas. Dessa forma, Flamewar garante um mid e um lategame mais seguro, o que torna uma construção como um deck Midrange bem eficiente.
E o fato de descartar cartas não é necessariamente ruim, já que algumas podem ser alvo de efeitos de Reanimate ou gás para Underworld Breach. Não subestime nossa motoca, ela pode surpreender.
5º - Hurkyl, Master Wizard
Hurkyl, Master Wizard é uma carta com efeito poderoso, gerando card advantage contínuo ao desencadear e selecionar cards dos tipos jogados no seu turno.
Jogou uma instantânea no seu turno? Pegue uma anulação para se precaver nos turnos dos oponentes. Fez uma Gitaxian Probe? Parece promissor aquele Transmute Artifact no topo, ou quem sabe um Time Warp? Jogou um Mana Crypt? Que coisa, tem um Isochron Scepter nas 5 do topo!
Me soa como um tipo de deck que pode ser uma boa ferramenta nas mãos de um jogador habilidoso.
Como essa é a primeira carta do nosso top 5, vos trago uma decklist!
4º - Mishra, Tamer of Mak Fawa
O que acha de cada artefato seu ter a capacidade de voltar do cemitério para campo ao menos 1 vez? É basicamente essa a proposta de Mishra, Tamer of Mak Fawa ao fornecer Unearth a eles.
Combos de artefato ganham muito valor com essa comandante, que de bônus pune tentativas de remoção. Alimentar o cemitério é relativamente fácil nessa combinação de cores, seja por efeitos como Wheel of Fortune, Entomb ou self-mill como Stitcher's Supplier ou Grinding Station.
Há artefatos poderosos para burlar custos ou anulações, como Bolas's Citadel ou Cloudstone Curio. Cabe observar que este último comba com Dockside Extortionist e Stitcher's Supplier por exemplo, fazendo mana infinita triturando todo o deck no processo, fazendo Mishra brilhar após isso ao reanimar algo como Trazyn the Infinite com a habilidade de Walking Ballista por exemplo.
A decklist a seguir foi criada pelo jogador Matt Quibao com a ajuda de figuras como Leonardo Folha e Louis “Baguette”.
3º - Queen Kayla bin-Kroog
Queen Kayla bin-Kroog quase nos diz para parar de fazer mágicas das mão e guardar para ativar sua forte habilidade.
Basicamente você troca as cartas da sua mão, enche seu cemitério e pode colocar até 3 criaturas ou artefatos em jogo! Inclusive, cabe observar, ela é capaz de burlar efeitos de Rule of Law ao na prática “jogar” 3 mágicas no turno, quebrando facilmente a simetria e gerando vantagem sobre os outros jogadores, o que a torna ideal para decks Stax.
Mas isso não limita seu uso apenas a esse arquétipo. Visualizo facilmente seu uso em listas KCI também, enquanto enche o cemitério com peças que serão ferramentas enquanto coloca cartas como Myr Retriever e Ashnod’s Altar em jogo. Poderosa e versátil, há muito espaço para deckbuilding!
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2º - Urza, Lord Protector
Nossa medalha de prata é Urza, Lord Protector! Embora em conjunto com The Mightstone and Weakstone possa se tornar o poderosíssimo Urza, Planeswalker, sua habilidade estática é poderosa por si só ao reduzir o custo de 3 dos tipos de cartas mais poderosos que temos por aqui, o que traz muito potencial para builds bem embasadas em mágicas de controle e/ou também artefatos.
Essa redução é especialmente útil em decks que fazem uso de loopings de artefatos (Oi, já falei a palavra do KCI hoje?).
Mas seu maior brilho é na sinergia do combo de Sensei's Divining Top + The Reality Chip / Mystic Forge, que é relativamente fácil de ser assimilado e o levará a comprar todo seu deck.
Se os planetas se alinharem e você conseguir usar The Mightstone and Weakstone (que na prática custa 4 manas nesse deck e é boa por si só) e ativar o nosso comandante formando Urza, Planeswalker, a chance de vencer é enorme, já que poderá ativá-lo duas vezes, podendo, por exemplo, reduzir o custo dos 3 tipos de forma mais contundente, gerar card advantage ou remover permanentes. Acredito que Urza, Lord Protector tenha espaço para jogar cEDH em um bom nível.
1º - Gix, Yawgmoth Praetor
Por fim, nossa medalha de ouro vai para Gix, Yawgmoth Praetor, ao qual tive o prazer de escrever um artigo sobre os potenciais impactos dele em múltiplos formatos, e que você pode conferir clicando aqui!
Gix traz card advantage, que é especialmente importante em decks que podem esgotar seus recursos da mão muito rapidamente, como imagino que ele vá jogar.
Estratégias Turbo Nauseam (Farm) com camadas de combos de Buried Alive devem ditar o tom desse deck, recheado de pequenas criaturas evasivas (Hope of Ghirapur, Forsworn Paladin, Cabal Therapist, Dauthi Voidwalker, etc) que podem ser úteis por si só, nos comprando cartas ou servindo a propósitos nefastos como Culling the Weak, Phyrexian Tower ou Diabolic Intent.
Claro, essa habilidade de Gix pode ser fonte de draw também para os oponentes, mas pelo menos provavelmente vai preservar seus preciosos pontos de vida para um Ad Nauseam ou Peer into the Abyss, certo? E para finalizar, a cerejinha do bolo: Gix pode tornar trocar cartas inúteis em sua mão em conjurações de cartas dos grimórios dos oponentes!
Inclusive, observe, dada uma condição de mão absurdamente cheia pós combo, pode facilmente ser seu finisher ao usar os decks dos coleguinhas. Considerando tudo isso, acredito que Gix passará efetivamente a integrar o hall dos decks do cEDH!
Conclusão
Finalmente chegamos ao fim! Temos opções bastante interessantes dentro da coleção e acredito que agora você poderá fazer uma escolha mais assertiva ao escolher seu próximo deck e não se decepcionar.
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Obrigado a todos que leram até aqui, agradeço de coração (pois me deu bastante trabalho)! Espero que tenha gostado. Concorda com o ranking? Discorda? Enxergou alguma potencialidade de um comandante que julguei mal? Deixe seu comentário!
Novamente, obrigado e até a próxima!
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