Análise do metagame do Conquest em 2022: Principais Comandantes

O metagame Conquest é um ambiente em constante evolução, com uma ampla gama de comandantes, jogadores e estratégias competindo pelo domínio. Neste artigo, vamos dar uma olhada em alguns dos números e tendências do metagame quanto aos Comandantes do formato, com base em dados coletados desde o início de 2022 até o fim de Dezembro compilados aqui, e pautados nas maiores comunidades de Conquest no Brasil (São Luís e, principalmente, Brasília) e também em eventos online da Conquest Brasil.

Para os que desconhecem o formato Conquest, o mesmo já foi comentado em artigo aqui na Cards Realm, nesse artigo do Felipe “Fells” Torres. Da publicação até hoje, houveram algumas atualizações na banlist e adição da regra do scry.

De acordo com os dados, houveram 364 comandantes diferentes,186 jogadores únicos e 69 torneios, resultando em um total de 1037 jogos na base. Isso significa que, em média, existem aproximadamente dois comandantes diferentes por jogador, indicando um alto nível de variedade de decks e experimentação.

É um ambiente diverso e dinâmico, com uma ampla variedade de comandantes, jogadores e estratégias. Os dados compilados nesta análise oferecem um instante do metagame atual e serão úteis para jogadores que procuram entender as tendências e padrões que moldam o metagame no futuro.

A análise dos dados feita aqui se assenta em dois eixos: popularidade e taxa de vitória.

Observe que na análise deck a deck, decks com menos de 10 jogos foram desconsiderados devido ao baixo volume. Também jogadores com taxas de vitória inferiores a 10% foram removidos para minimizar o efeito de jogadores inexperientes nos resultados. Para referência nos gráficos, taxa de vitória (winrate) é representada na cor turquesa, taxa de derrota em cinza e taxa de empate em laranja.

Comandantes de Alta Popularidade

Comandantes mais populares e bem-sucedidos (com pelo menos 10 jogos disputados) são Winota, Joiner of Forces, Urza, Lord High Artificer, Yisan, the Wanderer Bard, Tasigur, the Golden Fang e Magda, Brazen Outlaw. Isso não é surpreendente, pois esses comandantes são facilmente migrados e adaptados do cEDH.

Um aspecto interessante dos dados é a prevalência de comandantes monocromáticos nos principais rankings de popularidade. Isso sugere que os jogadores estão obtendo sucesso com decks mais focados e simplificados, em vez de tentar incorporar uma ampla gama de cores.

Outro aspecto notável é a variedade de arquétipos representados entre os comandantes mais populares. Existem decks de todos os macroarquétipos: Aggro, Control, Midrange e Combo. Isso demonstra a versatilidade e adaptabilidade do formato.

A ausência de estratégias Storm (incluso Farm, decks baseados em Ad Nauseam e Peer into the Abyss) entre os comandantes mais populares é uma surpresa. Essas estratégias, que dependem da construção de grandes quantidades de recursos e, em seguida, desencadeiam um combo poderoso, muitas vezes são vistas como dominantes em outros formatos. No entanto, parece que eles não são tão populares.

Alguns comandantes inesperados que tiveram um bom desempenho no formato incluem Jetmir, Nexus of Revels, Light-Paws, Emperor's Voice, Ardenn, Intrepid Archaeologist & Tana, the Bloodsower. Esses comandantes podem não ser tão conhecidos quanto alguns dos outros da lista, mas provaram ser formidáveis nas mãos certas.

Vários jogadores se especializaram e otimizaram certos comandantes como Sai, Master Thopterist, The Locust God, Korvold, Fae-Cursed King, Rankle, Master of Pranks, Maelstrom Wanderer, Katilda, Dawnhart Prime, Professor Onyx e Belisarius Cawl.

Há também vários comandantes que são regularmente emprestados pelos jogadores ao nível de metagame local. Esses comandantes incluem a dupla Ardenn, Intrepid Archaeologist & Tana, the Bloodsower, Satoru Umezawa, Yisan, the Wanderer Bard e Light-Paws, Emperor's Voice.

Por outro lado, comandantes como Tasigur, the Golden Fang, Magda, Brazen Outlaw, Urza, Lord High Artificer e Kenrith, the Returned King mostraram consistência em seu desempenho em uma ampla gama de jogadores e decklists. Isso sugere que esses comandantes são fortes e flexíveis o suficiente para trabalhar em uma variedade de estratégias diferentes.

Comandantes Baixa Popularidade

Existem vários comandantes de baixa popularidade que alcançaram altas taxas de vitória. Um desses comandantes é Tivit, Seller of Secrets, que sempre teve um bom desempenho, apesar de não ser um comandante conhecido ou amplamente jogado.

Uma grande proporção dos comandantes de baixa popularidade com altas taxas de vitória são decks Mono-Red ou baseados em vermelho. Dos 15 comandantes da lista, 10 deles são principalmente vermelhos. Isso sugere que o vermelho, frequentemente visto como uma cor agressiva e poderosa, é particularmente adequado para o formato.

Muitos dos comandantes impopulares com altas taxas de vitória também são decks combo. Esses decks podem ser difíceis de jogar e requerem planejamento e execução cuidadosos, mas quando bem feitos, podem ser incrivelmente eficazes.

Outro tema comum entre os comandantes impopulares com altas taxas de vitória são os "one player hero decks", que são decks com comandantes incomuns, mas com um jogador altamente especializado o pilotando e extraindo o máximo dele.

Decks - Comandantes Planeswalker vs Comandantes Não-Planeswalker

Os comandantes planeswalkers têm uma taxa média de vitórias de 19,51%, enquanto os comandantes não-planeswalkers têm uma taxa média de vitórias de 23,15%. Isso sugere que, em média, comandantes não-planeswalkers são mais bem-sucedidos em Conquest.

É importante observar, no entanto, que esses dados são baseados em um tamanho de amostra relativamente pequeno e podem não ser representativos de um metagame mundial. Além disso, as características específicas de cada planeswalker e comandante não-planeswalker podem ter um impacto significativo em suas taxas de vitória individuais.

Já que a composição de cores de um deck pode ter um impacto significativo em seu desempenho, esta parte do artigo analisa seu impacto no desempenho dos decks da amostra.

Importante lembrar que nessa parte da análise, apesar de separarmos as 5 cores (e incolor), estamos analisando a composição e não apenas os decks monocoloridos, portanto, um deck como Esper é preto, branco e azul.

Cor Taxa de Vitórias % Relação com a taxa média de vitórias

Branco 24,52% -3,99%

Azul 25,22% -1,25%

Preto 24,78% -2,98%

Vermelho 26,94% 5,48%

Verde 24,07% -5,76%

Incolor 26,67% 4,42%

Esses resultados mostram que o vermelho se destaca, com uma taxa de vitória significativamente maior em comparação com as outras cores. Em contraste, verde e branco tendem a ter taxas de vitória mais baixas. Isso pode ser devido à baixa densidade de boas cartas no branco em comparação com outras cores, bem como à ausência dos principais tutores e alguns ramps em verde. Se justifica também pela maior quantidade de decks vermelhos no topo, que lidam bem com decks baseados em criaturas pequenas, base dessas duas cores.

Azul e preto, apesar de abaixo da média devido ao vermelho, se aproximam dessa linha. De todo modo, a falta de condições de vitória genéricas nas outras cores fora do vermelho também pode ser um fator em suas taxas de vitória mais baixas, mas falaremos sobre isso no futuro.

Curiosamente, decks incolores performaram bem, mas não temos dados suficientes para tirar conclusões consistentes e seria precipitado fazê-las.

Desempenho por Números de Cores em um Deck

De acordo com nossa análise, a taxa de vitória dos decks aumenta à medida que aumenta o número de cores que eles contêm.

Uma possível explicação para essa tendência é que o mana base no formato não é particularmente punitivo, mesmo sem acesso a fetch lands ou dual lands. Isso permite que os jogadores construam decks com um número maior de cores sem serem significativamente prejudicados pelo custo de conjurar suas mágicas. Além disso, ter acesso a uma gama mais ampla de cores pode permitir que os jogadores incluam condições de vitória mais eficientes em seus baralhos, o que pode dar uma vantagem significativa em jogos mais longos.

Esse padrão é quebrado quando os decks bicolores possuem taxa de vitória menor que os monocolores. Uma parte disso se deve aos comandantes monocromáticos muitas vezes serem mais fortes individualmente do que os comandantes bicolores, pois são capazes de se concentrar mais nos pontos fortes e sinergias de uma única cor. Além disso, a altíssima popularidade dos bicolores faz com que a taxa de vitória despenque, visto ter uma gama maior de jogadores pilotando esses decks.

Já a baixa diversidade de comandantes de quatro cores, ela é em parte devido à falta de prints nessas combinações e também pela limitação dos partners, já que Thrasios, Triton Hero e Tymna the Weaver são banidos como comandantes, o que limita a popularidade dos baralhos de quatro cores no formato.

Além disso, naturalmente, decks com mais cores tendem a ser financeiramente mais caros, o que explica por que 5C e 4C são menos populares (e por isso possivelmente retém taxa de vitória significativamente maior).

Desempenho de Decks Monocoloridos e Incolores

As taxas de vitória de decks monocoloridos são as seguintes:

Mono-Red

Mono-Red está tendo um bom desempenho, com uma taxa de vitórias acima da média e um nível relativamente alto de popularidade.

Comandantes Mono-Red são eficientes em fornecer boas condições de vitória e se beneficiam do total de 30 pontos de vida iniciais do formato Conquest. Muxus, Goblin Grandee e Krenko, Tin Street Kingpin deixam claro a força que tribais de goblins podem ter no formato e são comandantes que atacam de múltiplos ângulos (em especial Muxus): dano de comandante, agressão por número de criaturas e combos.

Apesar de não ser um tribal, Neheb, Dreadhorde Champion também tem excelente desempenho e consegue causar dano massivo de comandante e proporcionar turnos explosivos para combos.

Chandra, Awakened Inferno performou bem e já muda completamente de arquétipo, proporcionando uma estratégia de controle de board eficiente com múltiplos globais, enquanto coloca emblemas e coloca uma contagem de turnos para os oponentes.

Mono-Blue e Mono-Black

Parece que o Mono-Blue e o Mono-Black são relativamente saudáveis, com taxas de vitória próximas da média. Essas cores são capazes de recorrer a uma ampla gama de estratégias, incluindo card advantage expressivo, disrupção e comandantes com habilidades diversificadas.

Podemos notar que se pautam bem em estratégias baseadas em artefatos, tais como Krark-Clan Ironworks e Paradox Engine, como é o caso de Sai, Master Thopterist, Urza, Lord High Artificer, Tezzeret, Betrayer of Flesh, Imotekh the Stormlord e a dupla Armix, Filigree Thrasher & Keskit, the Flesh Sculptor.

Mono-White

Pelos nossos dados, os jogadores não estão dedicando tempo para decks Mono-White ou em dominar comandantes nessas cores, o que se reflete na baixa taxa de vitórias e popularidade ainda menor.

Embora, caiba observar, Light-Paws, Emperor’s Voice seja uma alternativa consistente de deck Voltron (decks baseados em dano de comandante).

Mono-Green

O Mono-Green, por outro lado, é mais popular, mas tem uma taxa de vitória ainda pior do que o branco.

Como dito anteriormente, possivelmente devido à ausência dos principais tutores e alguns ramps em verde. A cor se pauta em muitos mana dorks e acaba sofrendo nas mãos da melhor cor do formato, o vermelho, que abusa de efeitos do tipo Pyroclasm. Além disso, esses decks carecem de condições de vitória eficientes, com exceção de Yisan, the Wanderer Bard na zona de comando.

A ausência de comandantes como Ashaya, Soul of the Wild e Ezuri, Renegade Leader, potencialmente fortes, pode estar contribuindo para o fraco desempenho dos Mono-Greens.

Incolor

Curiosamente, apesar de uma taxa de vitória maior do que branco e verde, decks incolores ainda possuem dificuldades inerentes pela ausência de cores, como ausência de boas respostas e alta dependência em artefatos.

Não há dados em quantidade considerável para maiores conclusões, mas cabe observar o grande potencial de Ugin, the Ineffable baseado em estratégias de Krark-Clan Ironworks.

Também é importante observar que Kozilek, the Great Distortion, apesar da baixa taxa de vitória nos dados, possivelmente em parte por pilotos inexperientes, foi campeão da primeira edição da Conquest Cup.

Desempenho de Decks de Duas Cores

Decks de duas cores são um grupo popular e diversificado, apresentando uma ampla gama de possíveis comandantes. De acordo com os dados, as 3 combinações melhores posicionadas têm o vermelho como cor principal: Boros, Izzet e Rakdos, com Boros e Izzet desfrutando de taxas de vitória muito altas.

Os decks de Boros são diversos, com uma variedade de arquétipos representados entre os principais. Winota, Joiner of Forces é a comandante mais popular neste grupo e é a mais popular do que todos os outros comandantes Boros juntos. E apesar da popularidade, vai à contramão do esperado e mantém uma taxa de vitória acima da média.

É possível que o domínio de Winota esteja tirando a diversidade dentro da combinação, já que ele pode se encaixar tanto em estratégias Hatebears (arquétipo com criaturas disruptivas) quanto Linear Aggro.

Ainda em Boros, cabe observar o bom desempenho acima ou próximo da média dos comandantes em geral, com um destaque para Koll, the Forgemaster, um deck combo baseado em equipamentos.

Os decks Izzet são conhecidos por suas condições de vitória eficientes, tanto na zona de comando quanto dentro dos próprios decks e também pela alta densidade de feitiços gratuitos nessas cores.

A ausência da dupla Krark, the Thumbless & Sakashima of a Thousand Faces e de Rielle, the Everwise e Niv-Mizzet, Parun devido ao baixo número de jogos, é notável e definitivamente afeta a taxa geral de vitórias, já que são decks potencialmente muito fortes e pouco explorados.

Dentre os destaques que vemos no gráfico, temos combos de The Locust God (com um piloto extremamente dedicado) e Jeska, Thrice Reborn & Kraum, Ludevic’s Opus, um Voltron Control muito eficiente, que permite, com ambos os comandantes, causar 12 de dano de comandante em um único ataque.

Pulando para a parte de baixo do gráfico do desempenho dos bicolores, Gruul recebe um destaque negativo, mesmo fazendo uso do vermelho. Com uma taxa de vitória menor do que os outros três decks baseados em vermelho, é uma combinação frequentemente usada por novos jogadores e/ou "Timmys" (perfil de jogador que gosta de criaturas grandes e mais próximo ao casual).

Os comandantes são bem distribuídos entre diferentes arquétipos e cabe um destaque aqui para Blanka, Ferocious Friend, um bom Voltron, e único Gruul a ter winrate acima da média.

Outro ponto a se observar do gráfico com as 10 combinações bicolores é que o verde é representado entre os cinco baralhos inferiores, com todos os quatro baralhos de duas cores diferentes apresentando essa cor. O outro membro dos “cinco últimos” são os decks Dimir, que sofrem com a falta de boas condições genéricas de vitória. Satoru Umezawa é um comandante popular no estilo Timmy neste grupo, mas em termos de taxas de vitória o único deck acima é de Tezzeret, Master of the Bridge, baseado em combos com artefatos.

Desempenho de Decks de Três Cores

Decks de três cores são um grupo popular e eficaz, apresentando uma ampla gama de estratégias e estilos de jogo.

As cores nesses decks são bem distribuídas, com apenas Bant e Mardu tendo taxas de vitória abaixo da média geral.

É surpreendente ver tanto Grixis quanto Mardu com baixas taxas de vitória, pois eles têm um bom desempenho no formato cEDH. Talvez em Grixis seja apenas questões de ajustes com as listas, já que Izzet apresenta bom desempenho.

Já Mardu perde seus melhores comandantes no Conquest, Tymna the Weaver e Rograkh, Son of Rohgahh, enquanto Abzan perde popularidade sem Tymna e depende mais de comandantes como Kodama of the East Tree & Ravos, Soultender e Tayam, Luminous Enigma, que são condições de vitória na zona de comando com uma estrutura de deck baseada em hatebears.

A melhor combinação tricolor é a Jeskai. A combinação perde pouco de seu poder em Conquest, com muitos decks apresentando condições de vitória na zona de comando e linhas de combo sólidas com Underworld Breach e Dualcaster Mage como planos de backup. Na combinação, a maior winrate fica por conta de Ardenn, Intrepid Archaeologist & Kraum, Ludevic's Opus.

Os decks Jund melhor posicionados são principalmente decks Storm do tipo "Farm" (baseados em Ad Nauseam), projetados para vencer o mais rápido possível e usar seus comandantes para obter valor, como Korvold, Fae-Cursed King e os parceiros Tevesh Szat, Doom of Fools & Tana, the Bloodsower.

Sultai é representado por apenas um deck com uma boa taxa de vitórias, Tasigur, the Golden Fang.

Esper é dominado por Tivit, Seller of Secrets. Para se ter ideia, sem esse comandante a taxa de vitória dessa combinação de 27,91% cairia para 19%.

Temur, por outro lado, manteve-se saudável em termos do número de comandantes disponíveis. Entre seus principais representantes temos Malcolm, Keen-Eyed Navigator & Tana, the Bloodsower, Maelstrom Wanderer e, inesperadamente, Miirym, Sentinel Wyrm.

Desempenho de Decks de Quatro Cores e Cinco Cores

A base de mana parece estar funcionando bem para esses decks, permitindo que os jogadores incorporem efetivamente uma ampla gama de cores em suas estratégias. Porém, há a ausência de duas variações de decks quadricolores, sem verde e sem branco, o que pode ser um sinal de limitação da diversidade do metagame nessas combinações, em parte pela banlist, mas principalmente pela falta de opções nessas combinações.

Apesar desses desafios, os decks de quatro cores estão apresentando desempenho acima da taxa média de vitórias para todos os decks do formato, assim como os decks de cinco cores, que são populares e têm uma incrível taxa de vitória de 29%, principalmente com Golos, Tireless Pilgrim e Kenrith, the Returned King na zona de comando.

Chegamos ao fim da nossa primeira parte dessa análise. Espero que possa ter sido uma leitura rica e que possa ser muito bem aproveitada para os jogadores que queiram extrair maior potencial do formato. Cabe lembrar que o Conquest está em constante mudança por ser em grande parte um vasto território a ser explorado, o que cabe grande potencial de experimentação por parte dos jogadores, o que se reflete nos dados do metagame.

Sobre o formato atual, a banlist atualizada e as regras do formato podem ser vistas aqui. Além disso, há streaming de gameplay semanal do formato na Conquest Brasil pela Twitch todas as Quintas, 20h. Para as redes sociais da Conquest Brasil clique aqui.

Para o próximo artigo, trarei os dados relacionados às Staples do Conquest. Fique atento na Cards Realms!

E por fim, um lembrete: as inscrições para a 3ª Conquest Cup estão abertas, torneio online via Spelltable. Partiu vencer o maior torneio Conquest do Brasil? Para mais informações, clique aqui

Até a próxima!