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Tierlist Legacy: separando os melhores decks por Tier

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Sim, Delver ainda é o deck mais influente do Legacy. Mas vamos analisar: quem mais está no camarote e quem está escondido nos porões?

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revisado por Tabata Marques

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Apresentação

Bom dia, boa tarde, boa noite! Vamos dar uma variada no assunto e enquanto esperamos o lançamento de The Brother’s War, vou dar uma revisada no Meta Legacy, sobre quem é que manda e quem está apanhando no momento.

Essa é uma análise subjetiva, mas eu uso as informações de sites como mtgtop8, mtgmeta.io, mtggoldfish e mtgdecks.net para balizar minha opinião, pois palpite sem fundamento é apenas chute. Com base nisso, essa é a atual cara do Legacy:

Tier S

UR Delver

Não dá nem graça, Delver (e sua versão Delverless, em parte) é de longe o rei do formato.

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Apesar da Wizards fazer vista grossa ao problema, baseando-se em números de Ligas, que tem um viés mais casual (única explicação plausível para dizerem que o deck é apenas 9% do Meta – um compilado dos 4 sites listados acima indica algo em torno de 17,5%), não há concorrente direto para o deck.

O núcleo de Force of Will, Brainstorm, Ponder, Daze e Wasteland vêm carregando o deck por anos, independente de qual as ameaças sejam as mais eficientes no momento. Atualmente, os olhos estão voltados para Dragon’s Rage Channeler e Murktide Regent, mas o deck passou pelos banimentos de Ragavan, Nimble Pilferer e Dreadhorde Arcanist, a queda em desuso de Young Pyromancer e True-name Nemesis e segue há anos como a força motriz do formato e nada indica que irá ceder espaço sem alterações por parte da Wizards.

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Tier 1

Red Prison

Outro deck tradicional do formato (e meu queridinho em particular), ao contrário do Overlord acima, já flutuou muito de qualidade ao longo dos anos.

Recentemente, ganhou novas ferramentas e tem se posicionado muito bem. Joga razoavelmente bem contra Delver e alguns decks populares do formato simplesmente desmontam diante de Blood Moon e/ou Chalice of the Void. As adições de Fury, Unlicensed Hearse e, principalmente, Fable of the Mirror-breaker, tornaram o deck muito mais consistente e uma força a ser temida.

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Reanimator

Super-explosivo e muito resiliente para um deck de combo, Reanimator é outro deck que existe desde que o Legacy é Legacy, passando por várias versões, mas com basicamente um único objetivo: colocar o papai Griselbrand pra jogo o quanto antes.

A adição de Grief (percebem um padrão? As Encarnações de Modern Horizons 2 – MH2 são simplesmente absurdas) foi a peça que faltava para o deck subir uns degraus nos tiers. Não saia de casa sem seu side contra cemitério!

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Death & Taxes

Seja com 60 ou 80 cartas, Death and Taxes permanece como um deck extremamente popular no formato e indiscutivelmente o melhor arquétipo a fazer uso de Aether Vial.

Thalia, Guardian of Thraben ataca o formato de maneira eficiente como poucas cartas conseguem e Stoneforge Mystic ainda é capaz de carregar o jogo sozinha. E, adivinhem, também foi contemplado com uma Encarnação! Solitude não é comum nas listas de 60 cartas, mas é figurinha carimbada nas listas de Yorion, Sky Nomad.

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4 Color Control

Além das Encarnações, outra carta de MH2 que veio sacudir o formato foi Prismatic Ending, que caiu como uma luva nas várias versões de Control de base UW (Miracles, Bant, Jeskai, Mentor, etc.).

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A atual versão mais popular faz uso de Minsc & Boo, Timeless Heroes, uma carta pra lá de absurda. Essas 2 cores extras também permitem ao deck ter acesso a cartas como Uro, Titan of Nature’s Wrath, Endurance (só falta a Encarnação azul pra fechar o Royal Straight Flush!) e Expressive Iteration, além das Explosões Vermelhas (Pyroblast/Red Elemental Blast).

Com resposta a tudo e acesso praticamente ilimitado a cartas assim que o seu motor entra em ação, é o atual melhor deck Control do formato.

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Tier 2

Doomsday

Esse deck poderia estar no tier acima, já que é definitivamente um dos arquétipos mais fortes do Legacy. Porém, sua presença no formato é limitada por dois fatores: Delver é um adversário super-complicado e o deck é talvez o mais difícil de se dominar no Legacy inteiro.

Mas nas mãos de um jogador experiente, ele é letal – só ver a quantidade de Top 8s em que ele figura.

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8-Cast

Um deck relativamente novo no formato, ele explodiu no cenário com a entrada da Tartaruga (Kappa Cannoneer).

Conforme o formato se adaptou à sua chegada triunfal carregando seus sideboards com remoções em massa de artefatos, o deck perdeu um pouco de espaço, mas continua ainda entre os melhores.

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Elfos

É aggro? É combo? É tudo junto e misturado? Abusando do Gaea’s Cradle como nenhum outro deck consegue fazer, as listas de Elfos passaram a usar Elvish Reclaimer como uma maneira de encontrar mais consistentemente sua melhor carta e subiram assim de produção.

Allosaurus Shepherd é outra carta absurda no deck, especialmente com o aumento de Chalice of the Void rolando por aí.

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Naya Depths

Existem muitas maneiras de se descongelar a Marit Lage das profundezas, como as listas de Turbo Depths ou até mesmo Monoblack. Mas a versão que ganhou tração recentemente é a lista Naya, usando, olha só, Minsc & Boo, Timeless Heroes!

Além de ser uma carta capaz de ganhar o jogo por si só, ela ainda tem a opção de arremessar o token gerado por Dark Depths na face do infeliz oponente.

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Tier 3

Lands

Existe um mérito sobre a ascensão do deck de Terrenos: ele é um dos poucos arquétipos que pode se vangloriar de atropelar o UR Delver. Isso o torna uma opção válida em metas com maior presença da ameaça, porém menos interessante diante da presença de decks de combo.

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Painter

Um deck com cerca de 7 a 8 Explosões Vermelhas (Pyroblast/Red Elemental Blast) no main deck tem tudo para brilhar num formato dominado por decks azuis. A entrada de Fable of the Mirror-breaker caiu como uma luva nesse arquétipo, pois faz basicamente tudo o que deck precisa: coloca artefatos no cemitério para recursão com Goblin Welder e Goblin Engineer, cria tokens de Tesouro para abastecer essa mesma recursão e ainda gera uma ameaça extra com o perigo que é uma Reflection of Kiki-Jiki ativa. Deck em ascensão, fique atento!

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Jeskai Control

4C Control sem Minsc & Boo, sem Uro, sem Endurance. Não é surpresa que esteja na descendente.

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Storm

Vale um pouco aquilo que foi falado sobre o Doomsday. É um deck extremamente perigoso, sofre contra Delver e é muito difícil de dominar. Porém, é mais vulnerável contra Red Prison e outros combos all-in, já que você não tem a defesa da Force of Will na draw.

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Tier 4

Sneak and Show

O ocaso de um gigante! Outrora umas das forças dominantes do Legacy, SnS encontra-se em um ponto complicado da sua trajetória: Pyroblast em main decks, Aether Spellbomb tutorada por Urza’s Saga e uma presença avassaladora de matchups complicados. Não está fácil a vida dos invocadores de Emrakul, the Aeons Torn!

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Death’s Shadow

O deck que tem a audácia de trazer Shocklands para o universo de Dual Lands! É outro que sofre com o excesso de Explosões mirando no Delver que acaba sendo pego no fogo cruzado.

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Oops, All Spells

O deck mais all-in do formato ficou bastante mais robusto desde que o combo foi simplificado pela existência de Thassa’s Oracle e ganhou acesso a 8 “lands” (Turntimber Symbiosis e Agadeem’s Awakening).

É um deck extremamente letal mas ainda muito desrespeitado, pois vários jogadores torcem o nariz para esse conceito. Um pouco mais de consistência e teríamos um grande problema no formato.

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Finalizando

É isso pessoal, pelas minhas contas baseadas no que levantei nesses sites, todos esses arquétipos representam cerca de 70% do formato, ou seja, tem muito espaço para todo o tipo de deck no Legacy, embora eu ainda ache que o Delver ainda estrangule muito da inovação possível.

O que acharam da análise? Um abraço e até a próxima!