Decklists para o formato Standard 2022

Olá! O artigo de hoje tem foco um pouco diferente do normal, pois falaremos de um formato que não existe competitivamente e nunca vai existir, já que em setembro teremos a chegada da coleção de Innistrad: Midnight Hunt que trará várias cartas novas e mudará bastante o formato conhecido como Standard 2022.

Para quem não sabe, no MTG Arena foi criado um formato chamado Standard 2022 no qual só são permitidas cartas de coleções que continuarão no Standard pós-rotação, ou seja, de Zendikar Rising para frente. Ele pode ser jogado casualmente ou em ranqueada melhor de 1.

Mas vamos ao que importa! Trago a vocês algumas listas que vêm se destacando no formato para quem se interessa em subir na ranqueada. Importante lembrar que temos a mecânica de lesson/learn que veio com Strixhaven e o uso de ao menos 4 cartas com learn no deck é praticamente obrigatório em boa parte dos decks porque o acesso a lessons no side gera muita vantagem, já que estamos falando de até 7 cartas a mais de forma “gratuita” (só é permitido o uso de até 7 cartas no sideboard para os formatos melhor de 1).

Comecemos com duas versões de um deck que tem várias cartas staple em sua versão do Standard normal: o Mono White. Temos um White Weenie padrão com a base nevada e muitas criaturas pequenas, focando na estratégia de taxar oponentes e agressivar ao mesmo tempo com cartas como Reidane, God of the Worthy e Elite Spellbinder. A diferença desse para a maioria dos outros decks do formato é ter Legion Angel ocupando slots do sideboard, tirando espaço de algumas lessons.

Em seguida temos o Mono White Showdown que segue a mesma linha do outro Mono White, mas utiliza Showdown of the Skalds para obter vantagem de cartas e crescer suas criaturas o suficiente para dificultar trocas e fechar partidas. Nesse caso, a base de mana nevada não compensa por ser um deck agressivo de duas cores sendo o vermelho somente um splash para a saga de Kaldheim. Todavia, temos uma toolbox melhor no sideboard.

Vamos falar agora um pouco de baralhos que jogam mais para trás, tentando controlar a board no early game para ganhar em turnos tardios. Temos três decks que se destacam um pouco mais no formato, o Dimir Control, o Simic Ramp e o Izzet Dragons, que joga como um controle.

O Dimir Control age como um hard control, ou seja, controla o jogo com remoções e anulações até que acabe o gás do outro lado da mesa e, a partir daí, começa a jogar bombas atrás de bombas que ganham o jogo rapidamente. Temos 3 planeswalkers que geram muita vantagem de cartas e conseguem se proteger com criaturas, no caso de Lolth, Spider Queen e Mordenkainen e temos Professor Onyx que é a melhor das três para virar o jogo rapidamente. Além disso, Iymrith, Desert Doom impõe muita pressão aos pontos de vida e sua habilidade de salvaguarda 4 enquanto estiver desvirado dificulta interações.

A seguir temos o Simic Ramp, um arquétipo com poucas interações que foca conjurar várias criaturas para travar a mesa enquanto consegue descer mais de um terreno por turno até que Koma, Cosmos Serpent resolva o jogo. O interessante é o combo que temos no deck com Scute Swarm criando diversas fichas todos os turnos e Augmenter Pugilist // Echoing Equation. Com a mesa cheia de criaturas, podemos usar o lado azul da carta para copiar Koma, sendo que as fichas são não lendárias, ou descer o Pugilista por 3 manas e depois transformar todas as outras criaturas em 8/8 atropelar, basicamente ganhando o jogo on the spot.

O último deck desse bloco é o Izzet Dragons. Ele segue a mesma base do Standard, mas sem as cartas com aventura e, no lugar delas, outras interações, como Dragon’s Fire, Prismari Command e Behold the Multiverse, que substitui Mazemind Tome como forma de card advantage. Justamente por não ter as aventuras que servem de tempo play ou remoção e ameaça logo em seguida, temos um deck control que conta com os dragões para virar a chave muito rápido e Alrund’s Epiphany para não deixar a oponente jogar nunca mais.

Esse deck conta com uma sólida base de cartas que geram fichas de tesouro de alguma forma para acelerar as jogadas que ganham o jogo, Goldspan Dragon e Showdown of the Skalds. O splash para o branco se mostrou muito bom por termos todas as trilhas da combinação e o deck consegue gerar tesouros facilmente para que a saga gere vantagem suficiente a ponto de ganhar o jogo. Também é muito boa a interação do dragão com Showdown, já que gera tesouros ao bater ou se tornar alvo de alguma mágica, possibilitando mais jogadas todos os turnos.

Talvez um dos melhores decks do formato, o Mono Green recebeu duas cartas muito importantes de Adventures in the Forgotten Realms, Werewolf Pack Leader e Ranger Class. Ainda temos a nova manland, Lair of the Hydra, que é mais uma ameaça muito boa podendo causar letal em um só ataque em turnos mais avançados da partida. Nas 60 cartas do decks somente 20 acabam não sendo criaturas, as 16 florestas nevadas e 4 Blizzard Brawl, as remoções do deck, ou seja, dificilmente o baralho fica sem criaturas para bloquear ou atacar e a Classe lida bem como mecanismo de vantagem de cartas no nível 3.

Um deck um pouco menos competitivo, mas um midrange bastante sólido é o Orzhov Angels. A base de anjos de Kaldheim e Strixhaven se mostraram boas no formato, apesar de ser um baralho com pouca recursão. É o clássico deck que precisa sempre de criaturas na mesa para que tenha alguma ação que perde para remoções globais. Honestamente me parece o deck mais fraco dos listados no artigo, mas é uma opção válida para quem gosta da tribo de anjos.

Por hoje é isso. Espero que as listas sejam úteis para ajudar a subir na ranqueada ou algum torneio de Standard 2022. Lembrando sempre que as listas são passíveis de mudanças à medida que o metagame se modifica. Quaisquer dúvidas, comentários ou feedback estou disponível no twitter ou no meu canal da twitch todos os dias à partir das 20h. Abraços e até a próxima!