A Lore dos Companions de Ikoria

Os companheiros já são considerados poderosos demais principalmente nos formatos eternos, o mais notável destes, com certeza é a Lurrus da Toca Onírica, cuja restrição é "não ter permanentes acima de 2 no custo de mana convertido". Para a maioria dos decks de Modern, Legacy e Vintage, isso é não é uma restrição, já que as permanentes de três manas já são consideradas caras demais para formato, foram necessários menos de duas semanas para os formatos Eternos terem o meta dominados pelos decks de Lurrus. Até no Magic Arena os jogos tem sido repetitivos, principalmente contra Yorion Lukka, parece que no Arena jogar com 80 cartas não é algo que te afeta tanto. As restrições de construção de deck são consideradas uma consequência menor para vários formatos, o caso do Lutri por exemplo, sendo inconsequente para o Commander (a restrição dele é ter um deck com uma cópia de cada carta, que o Commander tem por definição) e, portanto, ele foi banido no dia que foi anunciado. Enfim, gostando ou não deles, os Companheiros são partes da lore de Ikoria e nesse artigo vou te contar a história de cada um deles.

Começando com a mais infame de todos, Lurrus da Toca Onírica, essa Gata Pesadelo faz seu esconderijo nas terras baixas de Indatha. O planeswalker Vivien Reid entrou na sua toca enquanto explorava o mundo de Ikoria e lá dentro ela encontrou uma ninhada de adoráveis gatinhos pesadelos. Aparentemente, Lurrus tem a capacidade de aparecer e desaparecer à vontade, pois quando Vivien tentou chegar mai perto dos gatinhos, Lurrus apareceu de uma nuvem de fumaça. Vivien respeitando o rugido daquela mãe saiu correndo sem olhar para trás.

Yorion, Nômade Celeste é uma serpente pássaro que voa majestosamente pelo céu de Ikoria, as pessoas do santuário Vela Celeste estão particularmente interessados no grande chifre de ouro de Yorion, especulando sobre seu valor ou os possíveis propósitos medicinais. Se tem algo que poderia derrubar todos os balões que mantêm Vela celeste no ar, certamente é os chifres dourados dessa criatura.

Zirda, o Brilho da Aurora é uma raposa elemental, as pessoas de ikoria costumam dizer que o sol reside no trioma de Raugrin, por isso Vivien esperava encontrar um monstro gigantesco emanando um intenso calor. em vez disso, ela encontrou Zirda, uma criatura de beleza incomparável. A planeswalker se aproximou da raposa e Zirda permitiu que ela acariciasse brevemente seu pêlo, que parecia emanar o calor de um raio de sol.

Kaheera, a Guardiã dos Órfãos é uma besta felino, dizem que quando um caçador humano mata um monstro, geralmente deixa a prole desse monstro para trás abandonada a própria sorte. Kaheera parece viver impulsionada pelo instinto materno e quer proteger todos os pequenos com os quais ela se depara, e isso cria sua ninhada diversa, formada por monstros de todos os clados dominantes de Ikoria.

Jegantha, a Fonte é um alce elemental, essa criatura é o mana encarnado. Esse monstro parece amplificar toda e qualquer magia lançada nas proximidades. Vivien tentou usar um feitiço de simples de crescimento em um besouro, que assumiu dimensões verdadeiramente colossais. Vivien se pergunta o que Jegantha poderia fazer se tivesse um mago vinculador.

Keruga, o Macrossábio é um dinossauro hipopótamo, Rielle a Onissapiente considera Keruga um grande sábio como ela e foi ela que levou Vivien para uma reunião com esse monstro. Enquanto olhava nos olhos redondos do imenso hipopótamo reptiliano, Vivien entendeu que estava na presença de um conhecimento quase infinito. A sabedoria que Keruga deu ao planeswalker era um simples “buaaaagh”, mas, segundo Vivien, era tudo o que ela precisava ouvir.

Obosh, o Furapresa é um avernal horror que a planeswalker Vivien encontrou em sua exploração por Ikoria, seu primeiro instinto irracional foi contar quantas patas Obosh tinha. No entanto, mais tarde ela percebeu que seria melhor fazê-lo, mantendo uma distância segura do monstro. Em algum momento, Vivien conseguiu contar quantas patas a criatura tinha tem: a resposta é 347.

Gyruda, Ruína das Profundezas é um demônio kraken que poucos tem informações sobre, Sabe-se que Gyruda se deleita em navios comerciais conduzidos pelos marinheiros de uma cidade costeira ikoriana. Vivien, atraída pelas histórias do kraken demoníaco, tentou alugar um barco para investigar, mas não conseguiu encontrar nenhum capitão disposto. Vivien se pergunta se o monstro tem um vinculador já que ele não costuma atacar a cidade costeira.

Umori, o Coletor é uma criatura lodo, Segundo os estudos de Vivien, Umori coleta os cristais que pontilham a paisagem de Ikoria e os prende no corpo como uma forma de decoração. Enquanto os cristais param de brilhar quando colhidos, Umori pode fazê-los brilhar novamente sob comando, criando um show de luzes natural.

Lutri, o Catamágicas é uma lontra elemental e considerada uma criatura travessa, esta pequena lontra roubou uma flecha da aljava de Vivien Reid. E com feitiços desconhecidos para a planeswalker, Lutri foi capaz de usar a flecha para liberar uma criatura como se o Arco Bestial a tivesse atirado. Quando Vivien imaginou o que havia acontecido, Lutri já havia desaparecido sob as ondas. Uma criatura brincalhona, mas bastante poderosa.

E essas são as histórias dos companheiros pelo ponto de vista da Vivien Reid. Pode até ser que o Play Design tenha falhado com eles, mas com certeza poderiam ser mais explorados dentro da lore, pois a premissa é muito interessante, se cada um deles tivesse ligado a um planeswalker ia ficar algo legal. Vamos ver o que vai ser do futuro, será que a Wizards vai lançar mais companheiros ou depois dessa repercussão eles vão desistir da ideia. De certa forma os Companions me lembram da época que foram lançadas as cartas de Planeswalkers em Lorwyn, que muitos acharam esquisitos, mas eles não eram tão bons naquela época, diferente dos companheiros que invadiram todos os formatos.

Eu fico por aqui, mas deixa aí sua opinião sobre os companions, vamos continuar essa história nos comentários.