Magic: the Gathering

Deck Guide

Standard: Izzet Control - Deck tech e guia de sideboard

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Hoje faremos um guia sobre o Izzet Control do Standard, além de comentar o sideboard para as principais matches que podemos enfrentar no formato atualmente.

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Olá! Temos no Standard dois decks que estão se destacando no formato, o Mono White e o Izzet Control. É sobre o último que falaremos hoje.

Antes de mais nada, vou apresentar uma lista que considero uma das melhores, se não a melhor, para o metagame atual e vou explicar em seguida o plano de jogo do baralho e o papel das principais cartas. Ao final do artigo tem um guia de side para as principais matches.

Entendendo o Izzet Control

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A ideia do deck é controlar a mesa o suficiente para que em poucos turnos a nova Lagosta, Hullbreaker Horror, ganhe o jogo com ou sem Lier. Basicamente desvirar com o Horror significa vitória, porque com o tanto de cantrips e interações que temos no deck, podemos escolher quais permanentes ficam na mesa e quais mágicas resolvem do outro lado.

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Os principais motores do deck são Hullbreaker e Lier no game 1 e o turno extra pós-side em matches contra controles e decks pretos. Goldspan Dragon surge como uma alternativa que pressiona a mesa e bloqueia bem contra os aggros, além de não ser taxado por Thalia, Guardian of Thraben.

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Uma carta que me surpreendeu muito positivamente foi o artefato de Midnight Hunt, The Celestus. Nas mirrors de Izzet e outros controls, quem desvira com Celestus primeiro, ganha, porque a vantagem gerada é tamanha que quase nunca é possível voltar na partida. A parte de ganho de vida é relevante contra aggros e pode segurar por 1 ou 2 turnos a mais, suficientes para controlar o jogo e virar a chave rapidamente com a lagosta ou Lier.

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Nosso kit anti-aggro conta todas as remoções acima, sendo que algumas delas são flexíveis, como Thundering Rebuke e Demon Bolt que são boas para as mirrors matando Lier e o dragão. A cópia de Cinderclasm no main deck é para ter um game 1 bom contra o MonoW, baralho mais popular do formato, assim como os 4 Spikefield são para essa match (não que seja útil em outras partidas, mas essa é a principal. Se o MonoG fosse o deck mais utilizado, 4 cópias seriam muito porque só remove o novo drop 1).

A base de mana nevada é justamente para incluir Frost Bite na lista, que está bem posicionado, pois lida com todo o MonoW com exceção de Adeline, Resplendent Cathar. Mesmo algumas listas usando Reidane, God of the Worthy, são 11 terrenos nevados no deck e somente 9 que entram virados com ela na mesa, então acredito que o payoff de destruir qualquer criatura com até 3 de resistência por 1 mana seja alto o suficiente.

Fading Hope vem sendo usado cada vez mais até pós-side em mirrors quando tem 2 ou mais lagostas do outro lado porque o Izzet não lida de forma permanente com a criatura a menos que gaste muitas remoções de uma vez, arriscando tomar uma interação barata que desencadeie a habilidade de voltar a lagosta para a própria mão.

Como utilizamos Lier no deck, não tem como deixar hard counters nas 60 cartas, mas Divide By Zero vem cumprindo muito bem o papel de tempo play que gera 2-para -1 com as lições no sideboard.

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No departamento de vantagem de cartas, temos Unexpected Windfall, Expressive Iteration e uma cópia de Consider, além do próprio Celestus que citei anteriormente.

Iteration dispensa comentários, sendo a melhor cantrip do Standard e uma das melhores do Magic, tanto que joga em todos os formatos. Por 2 manas você escolhe a melhor interação para deixar na mão e (quase sempre) garante o land drop. A carta faz muito por seu baixo custo e é imprescindível o uso de 4 cópias. Consider é uma cantrip barata para triggar o Horror ou gerar vantagem imediata com Lier, no caso de poucas manas.

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Windfall é a forma que temos de acelerar o jogo na mana, já que o deck não conta com ramps de terrenos. Além de comprar cartas e criar fichas de tesouros, é sinérgica com Goldspan Dragon, que rampa mais ainda com esses tesouros possibilitando mais jogadas nos próximos turnos.

Um ponto importante do deck é entender que, apesar de ser um controle, não é daqueles tradicionais que fazem nada além de interagir por 15 turnos e a partir daí começam a fazer jogadas pesadas que ganham o jogo. Com Lier e Hullbreaker, controlamos a mesa enquanto viramos a chave rapidamente para ganhar. Em algumas situações somente com Lier em campo, estando muito atrás na mesa com poucos pontos de vida, essa estratégia de hard control precisa ser utilizada, mas normalmente 2 ou 3 interações são suficientes para podermos atacar.

A cópia de Galvanic Iteration no main deck é para tirar mais valor das jogadas com Lier e Hullbreaker, além de comprar 4 cartas e criar 4 tesouros com Windfall descartando apenas uma carta. A mágica em si é boa nesse arquétipo e seu uso é flexível. As duas cópias no sideboard são para o plano transformativo nas mirrors quando subimos os turnos extras.

Guia de sideboard

vs. Izzet Control

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O plano na mirror é voltar pós-side com o combo de Epiphany + Galvanic e contar um pouco menos com Hullbreaker. A lagosta continua sendo boa, mas esse plano acaba sendo mais frágil do que jogar 5 turnos seguidos porque não temos mais tantas interações baratas para aproveitar a habilidade do Horror, fora que é possível bloqueá-lo por muitos turnos com os pássaros 1/1.

vs. Mono White

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Não tem muito segredo contra MonoW, subimos todas as remoções, mesmo Burning Hands que mata quase todas as criaturas, e tiramos Windfall, nossa única mágica taxada por Reidane.

A questão da aceleração do jogo fica prejudicada, mas ainda temos o dragão que bloqueia muito bem e, caso ataque, vai gerando vantagem de mana. Caso queira diminuir a curva, podemos tirar 1 Horror e colocar 1 Galvanic no lugar.

vs. Mono Green

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Contra MonoG, queremos controlar a mesa até que Lier ou Hullbreaker entrem em jogo. O problema é que as criaturas verdes são enormes e tem a melhor proteção do formato, Snakeskin Veil, que muitas vezes ganha o jogo instantaneamente ao salvar uma criatura, além de dar marcador.

Gosto de subir Disdainful Stroke porque anula Esika’s Chariot, Ulvenwald Oddity e Avabruck Caretaker nas listas que usam. Caso esteja contra uma lista com curva baixa, melhor deixar uma Iteration no lugar da Stroke.

vs. Orzhov Control

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O plano contra Orzhov é similar ao da mirror, com a diferença que deixamos mais remoções para as criaturas. Apesar de Cinderclasm lidar com todas as criaturas com exceção das manlands, não gosto muito porque é raro que seja necessário limpar a mesa, até porque Blood on the Snow faz o mesmo papel por nós. Justamente por causa dessa carta e Go Blank é que subimos os counters e tiramos Lier, que não consegue extrair valor do cemitério com o descarte que exila.

As cartas-chave aqui são Celestus gerando vantagem de cartas e ganhando vida para anular o dano dos 1/1, Windfall para acelerar nosso jogo, Test of Talents com alvos bastante nítidos, Blood on the Snow e Go Blank, e Goldspan Dragon para pressionar a mesa ao mesmo tempo que chama remoções como Soul Shatter e Infernal Grasp para si, abrindo caminho para que Hullbreaker tenha mais chances de sobreviver.

Finalizando

Por hoje é isso! Espero que tenham gostado da análise do deck e que o guia de side ajude nas partidas. Quaisquer dúvidas, comentários ou feedback estou disponível nos comentários abaixo. Abraços e até a próxima!