Magic: the Gathering

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Curiosidades sobre os Phyrexianos: origem e aparência

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Phyrexia está invadindo todo o multiverso! Saiba mais de algumas características dessa raça tão única do universo de Magic: The Gathering!

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revised by Tabata Marques

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A Marcha das Máquinas está dando o que falar na atual comunidade de Magic. O plano de Phyrexia de dominar todo o multiverso finalmente está engrenando, e nos resta somente esperar pela épica conclusão. Mas afinal, de onde vieram esses invasores, os Phyrexianos?

Neste artigo mostraremos algumas curiosidades sobre os Phyrexianos, incluindo um pouco de sua origem e de como sua aparência foi mudada ao longo dos anos desde a primeira aparição dessa curiosa raça até os dias de hoje.

A Origem do Óleo Brilhante

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O icônico antagonista Yawgmoth, Thran Physician é o responsável por toda a origem dos Phyrexianos. Ele criou o chamado Glistening Oil, ou Icor, na infusão de metal com o soro (vide exemplo: Serum Visions) no intuito de curar uma doença causada pelas Pedras de Energia chamada Phthisis. Porém, o médico se aproveitou do fato de ser era o único capaz de entender e desvendar a doença.

Após voltar de um exílio por questões políticas em Dominarialink outside website, Yawgmoth acabou ganhando um grande cargo pelo seu título de médico, e tinha controle sobre as leis da saúde pública do Império dos Thran, e então conseguia controlar quem tinha ou não a doença.

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Yawgmoth chamou o processo da cura de Phyresis, mas na verdade esse era o processo que conhecemos hoje também como completação. O médico louco usou de diversas cobaias vivas para conseguir fazer o processo de substituição do orgânico pelo metal acontecesse, nascendo assim os primeiros Phyrexianos através da magia e biotecnologia.

A Aparência Phyrexiana de Yawgmoth

Sendo considerado o real Pai das Máquinas e deus regente do plano de Velha Phyrexia, é válido citar sobre a transformação do sádico Yawgmoth, passando de um humano com longos cabelos escuros para uma criatura bizarra.

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Temos somente a versão humana de Yawgmoth como carta disponível no jogo. Porém, em algumas cartas como Yawgmoth’s Vile Offering podemos ter uma ideia de como ele é em sua versão Phyrexiana. Assume-se que a estrutura gigante vista na arte é uma manifestação de Yawgmoth, ou pelo menos de como ele era. Uma das poucas imagens que temos da versão Phyrexiana de Yawgmoth é a mostrada abaixo, tirada de uma antiga revista de Magic: The Gathering.

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Também temos uma sutil referência do tirano na arte de Aron, Benalia's Ruin logo ao fundo, onde existe um vitral com a imagem de Yawgmoth. Não se sabe ao certo o motivo desse vitral existir e se isso impacta realmente na história de Magic, então podemos apenas teorizar em cima disso. Talvez um possível retorno do maior vilão do multiverso? Somente o futuro nos dirá.

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Velha Phyrexia e a Origem de seu nome

Muito do que se diz Phyrexia é muito senão totalmente ligado ao Médico de Thran. No mesmo período citado em que ele manipulava a Phthisis, uma antiga planeswalker chamada Dyfed visitou Dominaria para conhecer o gênio Glacian, Powerstone Engineer e pedir sua ajuda para desvendar os poderes da centelha. Mas Yawgmoth tomou as rédeas da situação e encontrou Dyfed ele mesmo, e a persuadiu de que ele gostaria de criar um mundo onde pudesse fazer experimentos à vontade para então criar uma sociedade perfeita. A planeswalker interessou-se pela proposta, e procurou um plano para que ele pudesse fazer isso.

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O plano que ela achou era um plano metálico, sombrio, e de aparência duvidosa, com tamanho de aproximadamente duas ou três vezes maior que o Império dos Thran. O pouco que se sabe da origem deste plano é que ele foi criado por um planeswalker desconhecido de natureza maligna.

Yawgmoth decidiu dar o nome de Phyrexia para o plano, nome de sua antiga cidade natal. Phyrexia ficou conhecida como o Inferno das Máquinas ou também como Os Nove Infernos. Lembrando que estamos falando agora refere-se a Antiga Phyrexia: depois que Mirrodin foi dominada, foi renomeada pelos pretores como Nova Phyrexia.

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Yawgmoth criou Phyrexia na intenção de criar uma sociedade perfeita que fosse livre dos conflitos e limitações de Dominaria. Porém, o mago foi corrompido pelo próprio plano artificial, que exalava uma natureza maligna, tornando-se uma criatura grotesca que era venerada como um deus por todos os Phyrexianos.

O agora Phyrexiano virou um ditador que governou o plano de Phyrexia com uma cultura de submissão e lealdade totalmente distorcida, totalmente baseada em força e manipulação.

A Hierarquia Phyrexiana

Uma característica marcante dos Phyrexianos é sua hierarquia. A estrutura de poder dentro da sociedade de Phyrexia foi construída por Yawgmoth, determinando o papel de cada um de acordo com o poder e eficiência de cada Phyrexiano. Yawgmoth usou de medo e influência para determinar o que cada Phyrexiano deveria fazer, uma vez que era o deus do plano.

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Os Phyrexianos eram separados de acordo com suas aptidões, e isso incluía infiltradores, guerreiros, generais, agentes adormecidos e até mesmo escravos. A hierarquia permanece até a parte atual da história, com algumas leves mudanças em alguns de seus cargos. Xantcha, Sleeper Agent, por exemplo, era uma, e ela mesma resistiu a sua origem e tornou-se uma grande amiga e aliada de Urza. Isso se devia ao fato de que, agentes adormecidos não sabiam o que eram até que fosse necessário revelá-los, já que eram usados para missões de reconhecimento. É importante mencionar que antigamente os agentes adormecidos não eram completados e eram apenas peões de reconhecimento de Phyrexia.

Hoje, agentes adormecidos são completados e criados por Sheoldred, the Apocalypse, e isso inclui Ajani, Sleeper Agent. Alguns inclusive, como os antigos, não sabem que estão completados, e suas partes metálicas podem simplesmente surgir quando são relevados, tal como aconteceu com Ajani ao matar Jaya, Fiery Negotiator em Dominaria United.

A Evolução nas ilustrações dos Phyrexianos

No começo do nosso tão querido jogo de cartas, os Phyrexianos eram retratados em suas artes como seres com grandes presas, garras, muitas vezes até parecidos com insetos. Elementos exagerados como grandes braços e partes mecânicas que pareciam ossos metálicos também faziam parte da composição de sua arte.

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Abaixo estão alguns exemplos de Phyrexianos antigos.

Artes com Phyrexianos Antigos

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Ao longo dos anos, a estética dos Phyrexianos mudou significativamente. As artes antigas mostravam os Phyrexianos como seres esqueléticos e mecânicos, com muita semelhança a exoesqueletos de insetos.

Apesar de muitos elementos originais estarem ainda presentes nas artes de hoje, tal como as partes mecânicas e metálicas e a bizarrice em si, as artes atuais mostram os Phyrexianos de um jeito mais único de acordo com sua cor: Por exemplo, diversas cartas de Phyrexianos com estética marfim e carmesim igual a de Elesh Norn, Grand Cenobite em cartas brancas, ou criaturas azuis com cabos emitindo brilho saindo de si remetendo a Jin-Gitaxias, Core Augur tal como também em Jace, The Perfected Mind.

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Mas isso não é necessariamente uma regra, tendo em vista a grande variação de Phyrexianos que temos hoje.

Artes com Novos Phyrexianos

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Completação de Planeswalkers e Deuses

Completar é o ato de tornar-se um Phyrexiano através do Óleo Brilhante. Os guerreiros Phyrexianos tem suas armas imbuídas nesse Óleo para não só derrotar os oponentes, como trazê-los a causa. Chamam também esse processo de Phyresis.

Como parte do plano da invasão do multiverso de Elesh Norn, era preciso completar planeswalkers para que fosse possível a realização de tal ato. Jin-Gitaxias, Progress Tyrant, Tezzeret, Betrayer of Flesh e Tameshi, Reality Architect ficaram responsáveis por descobrir como e se era possível completar planeswalkers.

E o experimento foi um sucesso, tendo como alvo e como a primeira planeswalker completada Tamiyo, Compleated Sage. Além de Tamiyo, outros planeswalkers também foram completados: Ajani, Lukka, Nissa, Jace e Vraska, ganhando suas versões como carta de planeswalker com a habilidade completado. Tibalt também foi completado, mas não chegou a ter uma carta própria, somente uma aparição em Tyvar's Stand.

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Porém, junto dos previews da nova coleção Marcha das Máquinas, foi mostrado o spoiler de Heliod, the Radiant Dawn, em que ele se transforma em Phyrexiano. Foi dada a informação pelo Twitter da própria Wizards que deuses não podem ser completados diretamente.

Porém, se seus devotos forem completados, a fé distorcida e corrompida fará com que o deus seja completado. Isso é algo extremamente interessante, mostrando em como o Icor se comporta através de uma contaminação não-direta: completar devotos e fazer com que a fé deles em Phyrexia seja maior do que a fé no deus em si faz com que os deuses se completem.

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Levando isso em conta, podemos nos perguntar se existem outras formas de infecção do Óleo Brilhante em outras entidades.

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Conclusão

Os Phyrexianos são uma raça icônica em Magic, com uma história complexa e fascinante e de como tem evoluído ao longo dos anos. Embora suas representações visuais tenham mudado significativamente ao longo dos anos, sua essência de natureza assustadora e cibernética permanece, e também sua devoção em fazer tudo tornar-se um.

E você, sabe de mais alguma curiosidade sobre os Phyrexianos? Compartilhe conosco!