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Standard: Review dos spoilers de Phyrexia: All Will Be One para o formato!

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Nesse artigo analisaremos os cards que podem apresentar maior impacto no metagame do Standard e onde poderiam se encaixar.

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Com a proximidade do lançamento da próxima coleção Phyrexia: All Will Be Onelink outside website, começamos a procurar quais formatos cada carta tem condição de jogar e em qual baralho.

Hoje faremos um apanhado sobre o Standard, falando dos cards que aparentam ter uma maior possibilidade de aparecer no metagame.

Branco

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Vamos começar com a figura central de Nova Phyrexia, Elesh Norn, Mother of Machines.

A nova Elesh tem um excelente corpo, tem vigilância e sua habilidade estática permite explorar os ETBs das criaturas do seu baralho, podendo ser uma peça chave para um arquétipo não explorado ou simplesmente um potencializador de baralhos que tenham bastante criaturas com esse efeito.

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Skrelv, Defector Mite é uma criatura bem versátil, permite um início aggro colocando marcadores de veneno e mais tarde funciona de forma a proteger sua melhor criatura, podendo utilizar vida no lugar de mana.

Também é capaz de dar evasão para uma criatura junto com toxic 1, podendo complementar o dano letal ou mesmo colocar o marcador de veneno que falta para fechar o jogo.

É um card muito bom e fácil de encaixar nos baralhos que levam branco.

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Skrelv’s Hive é outro card com muito potencial, mantém o seu campo alimentado enchendo de criatura turno a turno com toxic e após ativar o corrupted, as criaturas com toxic ganham lifelink.

Tem como outro ponto positivo a possibilidade de repor a board na sequência de uma global, mas tem seu drawback o fato dos Mites gerados não poderem bloquear.

Tem grande interação com cartas como In the Trenches, Jetmir, Nexus of Revels e King Darien XLVIII, podendo ver jogo em decks como o Naya Tokens ou Selesnya Tokens. Tem possibilidade de encaixe nos decks de encantamento.

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Mais uma criatura para os decks com foco em tokens, Mondrak, Glory Dominus permite duplicar suas fichas criadas inflando a board de maneira bem mais rápida. Outro benefício da sua habilidade é gerando tesouros para rampar. Mondrak é extremamente resiliente, podendo adquirir marcador de indestrutível.

Tem possibilidades de jogar em decks de criaturas tokens ou em Midranges que consigam tirar proveito das fichas criadas.

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Com o domínio dos Midranges no formato, as remoções em excesso tem sido uma constante, porém nos últimos meses, alguns decks mais rápidos estão colocando pressão nos midranges, obrigando-os ter respostas constantes.

Com esse crescimento, o Phyrexian Vindicator pode encontrar um espaço para si dentro do formato, já que esses decks são bem limitados de remoções. Mas nem tudo são flores, caso a quantidade de aggros reduza, o volume de remoções pode fazer com que ele não seja tão bom.

Contra ele temos a quantidade de mana específica, que pode ser bem difícil de alcançar em decks como Esper Midrange ou Legends, mas não tão difícil para os Mono-Whites, atuando como finisher em decks Aggro ou estabilizador em decks mais Midrange. Embora sofra com o mesmo problema de concorrência do Mondrak, Glory Dominus, o Vindicator, por tornar o combate sempre vantajoso para seu controlador, pode ter uma relevância maior na hora de achar seu slot no Mono-White.

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Ossification tem condições de substituir outras remoções no Selesnya Encantamentos, sua curva menor permite que o deck continue fazendo encantamentos diversos e gerando valor nos efeitos. Nos demais decks com branco, as outras opções se mostram mais eficientes.

Azul

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Uma opção ao Make Disappear que pode se tornar melhor caso consiga inserir alguns marcadores de veneno no oponente. Em um baralho que consiga inserir os marcadores necessários no início do jogo, evolui muito de poder. Pode ser encaixado inesperadamente na partida.

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Mercurial Spelldancer otimiza sua mão, permitindo duplicar mágicas ao causar dano de combate no oponente, uma boa carta para decks Tempo que buscam fazer muitas mágicas e atrasar o oponente, conseguindo controlar melhor a board, precisando de menos.

Pode conseguir encaixe no Izzet Iconoclast, e sendo uma opção de side inferior ao Suspicious Stowaway para o Mono-Blue Tempo.

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Com uma grande quantidade de criaturas artefato das coleções anteriores, Unctus, Grand Metatect é uma opção para gerar um aumento de poder na board.

Outra opção é funcionando junto com o Third Path Iconoclast povoando a mesa com soldados artefatos, aumentando seus poderes e pressionando o oponente. Também é outra peça com encaixe no Izzet Iconoclast.

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Encroaching Mycosynth é uma opção interessantes para uma mecânica com artefatos. Ao ser combinado com Jhoira, Ageless Innovator, pode acelerar seu jogo colocando permanentes na mesa sem necessidade de conjuração.

Também pode beneficiar sua board se estiver com Unctus, Grand Metatect como lorde, garantindo que todas as suas criaturas recebam o bônus.

Pode encontrar espaço dentro de algum Izzet mais voltado para utilização de artefatos.

Preto

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Seguindo o princípio do Phyrexian Vindicator, o Phyrexian Obliterator é outra criatura que o impacto em combates é ultra relevante. Sua habilidade torna difícil uma troca, sendo melhor para o oponente perder pontos de vida do que ter de sacrificar recursos.

Embora ainda seja possível tirá-lo da mesa com dano, a quantidade de recursos perdido no processo não vale a pena.

Se a dominância no campo de batalha é parecida, os problemas fora também. Com os Midranges dominando o formato, uma quantidade avantajada de remoções está presente e isso pode fazer com que o Phyrexian Obliterator não consiga gerar nenhum valor.

A disputa de slot com Sheoldred, the Apocalypse na curva quatro é outro ponto de dificuldade de inserção do Obliterador. Sheoldred trava as habilidades da Fable of the Mirror-Breaker e o trigger da Raffine, Scheming Seer, obrigando o oponente a levar muito dano para tentar achar uma remoção caso não tenha.

O que pode ser testado é reduzir a quantidade de Invoke Despair pensando em fazer mais criaturas e incluir o Obliterator.

Seu lugar mais provável é no Monoblack Aggro como criatura de topo de curva, podendo colocar o oponente em uma posição bem desvantajosa caso não tenha resposta.

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Outro reprint que chega para o Standard é Phyrexian Arena, a capacidade de gerar card advantage em troca de vida é bem interessante, principalmente em um campo onde os Midranges dominam. O maior problema seriam as pain lands que poderiam consumir muita vida, fazendo da Arena uma estratégia perigosa, mas a chegada das fast lands consegue reduzir esse problema.

Acredito que deva achar seu espaço em decks como Grixis Midrange, Esper Midrange e Monoblack Aggro, garantindo recursos quando a mão acabar.

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Archfiend of the Dross é o tipo de criatura que gera uma dúvida no oponente. Ela pode fazer com que seu controlador perca o jogo, mas se ela ficar no campo ela vai ganhar o jogo, então qual a melhor forma de lidar com isso?

Com esse risco é importante ter uma forma de crescer os marcadores ou de sacrificar o Archfiend antes de perder o último marcador.

O arquétipo onde acredito que possa ter um impacto maior é o Sacrifice.

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Black Sun’s Twilight é uma remoção versátil pelo seu custo ser variável e que consegue lidar com criaturas indestrutíveis. Em jogos longos, ela permite que você consiga reanimar uma criatura enquanto remove outra.

Com a chegada de criaturas que recebem marcadores de indestrutível, essa se torna uma peça importante de se manter ao menos no sideboard.

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Geth, Thane of Contracts é o card focado para o Reanimate, sendo excelente forma de acelerar a vinda de criaturas decisivas do cemitério para o campo de batalha.

Provavelmente será uma peça relevante para o Jund Reanimate, trazendo ameaças já no turno quatro.

Vermelho

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Vindictive Flamestoker é um card para jogar na estratégia Burn, entra nos primeiros turnos auxiliando na pressão ganhando marcadores enquanto os burns são descarregados. Acabando os burns, ativa a habilidade do card e repõe a mão.

Ele pode jogar também no Izzet Iconoclast, repondo a mão e gerando novo fôlego para os momentos em que as spells acabam.

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Koth, Fire of Resistance no metagame atual disputa lugar no Mono-Red com Jaya, Fiery Negotiator, e por ser menos versátil que ela não deve conseguir o encaixe no baralho.

Porém, pode acabar compondo o Big Red Powerstone, sendo capaz de garantir land drops, auxiliando no controle da board para no fim conjurar os artefatos mais pesados.

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Aqui temos outro card com cheiro de burn. Solphim, Mayhem Dominus reduz pela metade o caminho necessário para os que gostam de jogar suas mágicas direto no oponente.

O momento da curva no jogo é justamente em um ponto onde você quer amplificar os burns, tendo em vista que os recursos já devam estar escassos, então quanto maior o dano possível melhor.

Outro ponto é que além de dobrar o dano, a própria criatura tem um potencial de combate bem grande, tendo ainda a possibilidade de se tornar indestrutível.

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Outro card digno de atenção é Urabrask’s Forge. Essa possui um efeito snowball bem interessante, ganhando poder sozinha a cada turno de jogo, tendo efeito no mesmo turno que entra em campo.

Além disso, a criatura é sacrificada no final do turno, desencadeando a habilidade do Oni-Cult Anvil todo turno, gerando recurso sem precisar gastar nada.

É uma adição com uma curva um pouco mais pesada para o sacrifice, mas extremamente sinérgica, que precisa ser resolvida ou ganha o jogo sozinha.

Verde

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Fixer, ramp, hate de cemitério, blocker e agressor no late game, Armored Scrapgorger é um dos cards mais versáteis da coleção e ele chega em um momento no qual o Standard não tem muitas peças de ramp, mas tem muitos recursos do grave.

Com isso, ter uma criatura que permite ter ambas as funções em um card só é maximizar a eficiência do deck. O card tem condição de jogar em decks Stompy ou mesmo nos Junds Reanimate acelerando o processo.

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Thrun, Breaker of Silence é o tipo de criatura que choca ao olharmos o design dela, tendo a primeira sensação de não temos como lidar com ela na mesa. Mas a realidade não é bem assim, ela ainda é vulnerável a globais como Burn Down the House e cards que dão alvo no jogador como Invoke Despair.

Entendendo esse ponto não significa que a criatura é fraca, só que existem formas de lidar com ela. O Throll Shaman é absurdamente forte, não podendo ser alvo de habilidade nã-verdes, sendo indestrutível durante seu turno e tendo trample.

Esse conjunto de habilidades o torna o card mais complicado para os Midranges do formato.

Tem grande chance de fazer parte de um Mono-Green Stompy que falta hoje no formato, e além disso, é uma boa opção no Jund para matchs contra os outros Midranges ou mesmo contra os deck Tempo.

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Tyrranax Rex vem para brigar com Titan of Industry pelo posto de criatura a ser reanimada e não é fácil definir uma opção melhor que a outra.

O Titã talvez leve a melhor pela versatilidade, mas para um plano de jogo mais Aggro, o Dinossauro Phyrexiano leva a melhor.

Com a possibilidade de entrar no quarto turno, ele não conseguiria ser resolvido antes de colocar os marcadores de veneno necessários para fechar o jogo por conta do ward 4.

Pode vir a ser um sideboard interessante caso precise mudar o plano de jogo.

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Com a chuva de remoções no formato, Venerated Rotpriest acaba por se tornar um chamariz das remoções, protegendo criaturas mais decisivas ou colocando marcadores de veneno no oponente.

Caso acelere os marcadores no início do jogo, pode-se inutilizar as remoções pontuais do oponente, obrigando a trocar em combate.

Venerated Rotpriest pode se encaixar no Mono-Green Stompy que pode voltar a existir ou decks baseados em toxic (que devem procurar espaço com o lançamento da coleção).

Multicolorido

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Outra opção para reanimar, Atraxa, Grand Unifier é uma criatura que terá um impacto enorme. Sua habilidade ao entrar em campo permite que sejam colocados, na sua mão, até sete cards.

Além de ter um corpo significativo, com lifelink e flying, praticamente impedindo qualquer Aggro de seguir com seu plano de jogo.

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Tyvar, Jubilant Brawler tem por característica acelerar criaturas com habilidades ativadas com tap, e se utilizarmos mana dorks de baixo custo podemos realizar um storm de criaturas superpovoando o campo.

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Katilda, Dawnhart Prime é um exemplo de criatura com boa sinergia com Tyvar, e além da possibilidade de gerar mana, ela também pode ser recolocada na mesa pelo planeswalker caso esteja no cemitério.

No link abaixo falamos mais detalhadamente sobre o card e os arquétipos sugeridos:

Tyvar, Jubilant Brawler no Standard e Pioneerlink outside website.

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Com várias formas de gerar tokens com toxic, Slaughter Singer se torna uma peça importante em conjunto com elas, primeiro por seu baixo custo, segundo por funcionar como um “lord” de criaturas com Toxic quando elas atacam.

Não deve ter dificuldades de encontrar um lugar no baralho, conseguindo fazer com que mais dano passe enquanto coloca marcadores de veneno no oponente.

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Migloz, Maze Crusher reúne uma criatura agressiva de curva baixa, com versatilidade de suas habilidades ativadas.

A presença de Fable of the Mirror-Breaker e Wedding Announcement na maioria dos Midranges faz dele uma excelente opção para lidar com tais encantamentos e continuar pressionando os pontos de vida do oponente.

Tem espaço para ser utilizado em uma versão mais Midrange do Jund.

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Kaito, Dancing Shadow tem uma sinergia interessante com as criaturas com ETB, retornando elas para a mão, nos permitindo tirar valor novamente de suas habilidades.

No metagame do Standard, o planeswalker tem no Grixis Midrange as criaturas que precisa para gerar valor continuo.

No link abaixo temos uma análise feita sobre o card de forma mais profunda, com sugestões de decks e arquétipos onde pode jogar:

Kaito, Dancing Shadowlink outside website,

Incolor

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Soulless Jailer é um card de sideboard excelente para enfrentar decks de reanimate, criaturas com disturb ou cards com flashback. Capaz de prender a estratégia do oponente.

Seu ponto fraco é que por se tratar de uma criatura, corre o risco de ser removido.

Acredito que possa ser uma alternativa ao Unlicensed Hearse em termos de custo.

Terrenos

Fast Lands

Com Phyrexia: All Will Be One chegam as fast lands de cores aliadas que devem acelerar o formato, conseguindo estabilizar as cores nos primeiros turnos e podendo tornar o metagame mais Aggro.

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The Seedcore

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Para decks de criaturas Phyrexianas, The Seedcore é uma boa opção, permitindo correção de mana e tendo um efeito extra do Corrupted.

Pode ver jogo na construção de decks baseados em toxic.

Qual a melhor carta para Standard de Phyrexia All Will be One?

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Conclusão

Phyrexia: All Will Be One chega com peças capazes de balançar o metagame, tendo como ponto alto as opções para o Reanimate, tanto na forma de reanimar como opções para serem reanimadas.

O Verde adquiriu criaturas poderosas de topo de curva, podendo trazer de volta meta um Mono-Green Stompy ou mesmo um Gruul Aggro que não aparecem desde a saída de Kaldheim.

O Sacrifice ganhou mais opções eficientes, permitindo que o arquétipo tenha sempre do que se alimentar. Monored Burn pode ser um arquétipo que consiga escalar o metagame, ganhando peças de fôlego e aumento de dano pro arquétipo.

Além desses pontos de destaque, acredito que decks focados em toxic, ETB, artefatos e tokens devam ser testados após o lançamento da coleção, podendo pegar de surpresa os tier 1 do formato.

Espero que tenham gostado do artigo, qualquer dúvida, fiquem à vontade para utilizar os comentários!

Obrigado pela leitura e nos vemos no próximo artigo.