Explorer: Jund Food Deck Tech e Sideboard Guide

Na semana passada, apresentei um artigo onde explicava como pilotar o Rakdos Midrange e porque ele se consolidou como o melhor deck do formato.

Porém, durante as minhas partidas e como expliquei no guia de Sideboard, um jogo que se provava desfavorável era o Jund Food porque ele conseguia jogar "por cima" do Rakdos sem ser facilmente apresado pelos demais decks e/ou sem contar com algum alinhamento perfeito de mágicas, como é o caso com listas de Omnath, Locus of Creation ou Niv-Mizzet Reborn.

Então hoje, vamos nos aprofundar um pouco mais sobre o Jund Food, que considero ser a melhor forma de combater o Rakdos Midrange hoje.

É de extrema importância ressaltar que os arquétipos de "Jund Cat-Oven" do Explorer se subdividem em três categorias: Jund Sacrifice, Jund Food e Jund Karn.

O Jund Sacrifice se caracteriza por jogar em torno de conjurar Bolas's Citadel rapidamente para realizar um pseudo-combo kill com Mayhem Devil. Costuma jogar com uma curva de mana mais baixa, conta com diversos mana dorks como Prosperous Innkeeper e Llanowar Elves e tende a não se importar tanto com interagir com o oponente ou acumular valor — você conjura a Cidadela e, a partir disso, terá todo o valor que você necessitar ou ganhará o jogo na mesma hora.

o Jund Food é um Midrange que conta com as interações da base de Sacrifice (Cauldron Familiar, Witch's Oven e Mayhem Devil) ao lado de um core de Ramp e Card Advantage que interagem absurdamente com Trail of Crumbs, um encantamento que possibilita ter um card selection absurdo e recorrente — comparável a Sylvan Library — caso você atenda aos requerimentos necessários, algo nada difícil para uma lista que conta com Gilded Goose e Witch's Oven. Ele consegue jogar por cima dos Midranges tradicionais ao acumular mais valor do que eles através de micro-interações, especialmente as que envolvem Korvold, Fae-Cursed King.

Por fim, o Jund Karn é uma variante do Jund Food que opta por ter acesso a um gigantesco toolbox com Karn, the Great Creator, possibilitando ter acesso a cartas do Sideboard no Game 1, como Soul-Guide Lantern ou Unlicensed Hearse contra Greasefang, ou Pithing Needle contra Planeswalkers, além de servir como cópias extras de Witch's Oven e Oni-Cult Anvil. Costuma ser melhor em Metagames de atrito e/ou quando os decks de Greasefang, Okiba Boss ou a mirror estão em alta, já que Karn "locka" as habilidades ativadas dos artefatos de seus oponentes.

Aqui, eu estou dando ênfase ao Jund Food, pois no momento parece a melhor opção contra o atual Metagame, e essa é a lista que venho utilizando nas ranqueadas do Magic Arena:

Como podem ver, ela segue um padrão do que você encontra na maioria dos eventos, mas até mesmo numa decklist comum, temos um divisor de águas nas escolhas, e dependem exclusivamente de qual rota você quer tomar e qual Metagame você espera enfrentar — escolher entre Oni-Cult Anvil e The Meathook Massacre.

Numa visão geral, cada um deles possui prós e contras conforme o formato se adapta:

Oni-Cult Anvil interage absurdamente bem com os tokens de Food, desencadeia com tokens de Food, colabora com os triggers de Mayhem Devil e Korvold, Fae-Cursed King além de, no geral, adicionar mais redundância à máquina já muito bem motorizada de sacrifícios do Jund Food, incrementando o valor acumulado no longo prazo.

Uma das vantagens de recorrer à Oni-Cult Anvil ao invés de The Meathook Massacre é a possibilidade de adicionar Jegantha ao seu Sideboard como um companion, aumentando as ações disponíveis no late-game.

The Meathook Massacre, por outro lado, funciona como um payoff extra para as interações de Cat-Oven enquanto também é um sweeper poderosíssimo contra Aggro e também limpa a mesa de qualquer Midrange no Late-Game — nunca sendo uma carta morta em absolutamente nenhuma circunstância.

O ponto positivo de ser obrigado a não recorrer à Jegantha, the Wellspring por não atender aos requerimentos de Companion por conta de The Meathook Massacre é que você ganha mais flexibilidade nas cartas que você pode usar no maindeck e no sideboard.

Meu consenso particular é que escolher entre um e outro depende do que você pretende enfrentar. No Metagame atual, prefiro The Meathook Massacre porque temos muitos Aggros e o X-por-1 oferecido pelo encantamento também é relevante contra Midranges. Se houver um momento onde tenhamos um crescimento de Controls ou da Mirror Match, é possível que Oni-Cult Anvil se torne mais relevante, já que oferece mais corpos e mais triggers sem depender diretamente de outras cartas.

Maindeck

Esses três cards são a razão pela qual estratégias de Sacrifice são viáveis no Explorer/Pioneer e você não deve jogar com menos do que quatro cópias de cada.

Cauldron Familiar é o seu bloqueador recorrente que atrasa e muito a quantidade de dano que o oponente consegue lhe causar, além de ser extremamente difícil de se lidar mesmo com os hates comumente jogados no maindeck como Graveyard Trespasser — sendo também a sua wincondition mais consistente.

Witch's Oven é o que torna de Cauldron Familiar bom, porque é com a interação entre os dois (você pode sacrificar Familiar para colocar um token de Food e sacrificar uma Food para devolver o Familiar pro campo de batalha) que você poderá acumular valor com o resto do deck.

Mayhem Devil é o principal payoff para a interação de Cat-Oven porque ele dobra a velocidade com qual você consegue vencer a partida enquanto também funciona como um gigantesco controle de mesa — matando e removendo criaturas pequenas e Planeswalkers meramente por estar presente na mesa.

Para complementar a estratégia, acelerar nossa mana e nos oferecer tokens extras no late-game, temos Gilded Goose como o melhor mana dork disponível para esse arquétipo, além de Trail of Crumbs como um meio de manter e acumular novos recursos com cada token de Food sacrificada.

Fable of the Mirror-Breaker é uma staple de múltiplos decks do Explorer e interage incrivelmente bem com o Jund Food: Ele acelera mana com o token de Goblin (que, convenientemente, cria tokens de Tesouro que precisam ser sacrificados para gerar mana), ajuda a filtrar as peças ruins da nossa mão e Reflections of Kiki-Jiki pode copiar criaturas importantes ou servir de fonte de sacrificio extra, sendo particularmente brutal ao copiar Mayhem Devil.

Além do encantamento, e com tantos artefatos, criaturas e os benefícios de sacrificar coisas, Deadly Dispute é uma das melhores draw spells disponíveis para os decks de Sacrifice e também colabora para acelerar o cast de Korvold, que faz um pouco de tudo: é uma wincondition, a mais poderosa engine de card advantage da lista e é extremamente difícil de matar em Instant-Speed na maioria dos arquétipos existentes hoje.

Normalmente, se você desvirar com Korvold, Fae-Cursed King, você terá provavelmente ganho o jogo porque estará acumulando 3 ou mais cards todo turno.

Sacrifice é, provavelmente, o melhor deck de Fatal Push do formato atualmente porque não temos dificuldade alguma em desencadear o Revolt e matar praticamente qualquer uma das principais criaturas do formato por apenas uma mana.

The Meathook Massacre é uma necessidade em um formato que vem sendo ditado por posições de mesa favoráveis dos arquétipos agressivos ou constantes trocas de 2-por-1 dos Midranges, funcionando como um sweeper e também como parte da nossa wincondition num tipo de permanente do qual não é tão comum de se terem remoções de maindeck contra ele.

Uma base de mana de três cores no Explorer não é uma tarefa fácil de gerenciar e ainda estou trabalhando nos números ideais de lands, mas não gosto da configuração com excesso de Pathways porque há situações onde tê-las como únicas opções na mão inicial é extremamente punitivo no médio prazo.

Eu estou recorrendo a uma cópia de Ziatora's Proving Ground apenas para adicionar uma redundância extra numa land que tem um efeito adicional além de ser jogada, mas pode ser um problema quando vêm nos turnos em que você precisa se dar tapout para conjurar um Korvold ou The Meathook Massacre.

Também contamos com algumas lands utilitárias, especialmente Boseiju, Who Endures para lidar com ocasionais hates de cemitério que possamos encontrar no Maindeck alheio.

Sideboard

É natural que nossos oponentes coloquem peças de hate de cemitério e remoções de artefato para lidar com nosso plano de jogo. Por isso, adicionei algumas respostas contra essas mágicas que também dobram como removals baratos para as partidas contra decks de criatura que, apesar de serem jogos favoráveis, podem se transformar numa bola de neve se atrapalharem a nossa engine enquanto nos pressionam.

Também adicionei uma cópia extra de Boseiju, Who Endures para lidar com Rest in Peace ou qualquer outra permanente problemática de maneira a poder apenas trocar um slot de land por ela.

Decks de cemitério ainda são importantes no formato, especialmente os de Greasefang, Okiba Boss, então precisamos de boas respostas em Instant-Speed para lidar com eles.

Eu não gosto muito de Soul-Guide Lantern atualmente, mesmo colaborando nas interações com Korvold e Mayhem Devil, creio que necessitamos de algo que vá um pouco além do hate habitual e que dificulte do oponente jogar em volta e Unlicensed Hearse é uma ótima opção nesse quesito.

Riveteers Charm é algo que venho testando desde que montei a lista e ela nunca saiu do meu Sideboard, e não fosse pelo seu custo de mana ganancioso, definitivamente consideraria adicionar mais cópias dele, já que todas as suas habilidades são úteis: é um hate de cemitério em Instant-Speed, um pseudo "draw 3" e um removal poderosíssimo de Planeswalkers ou criaturas maiores.

Com a ausência de Jegantha, the Wellspring, adicionei duas cópias de Chandra, Torch of Defiance para as partidas de atrito e Control e ela faz um excelente trabalho em ambos os jogos como removal e wincondition numa única carta — e convenientemente escapa da maior ameaça que o Azorius Control têm contra nós, Farewell.

Thoughtseize é necessário para as seguintes ocasiões: lidar com o excesso de hate dedicado, jogar em torno de counterspells e remover peças de combo. Eu não o coloco para dentro tantas vezes quanto quatro cópias demandam, mas ele é essencial nas partidas em que ele entra e ocasionalmente também entra em jogos onde seu oponente sideia demais contra você.

Mulligan

Quando se trata do Jund Food, não existe um exemplo específico de mão perfeita — apesar de aquelas que incluem Witch's Oven e Cauldron Familiar serem preferíveis — e ao invés disso, o que importa é sua mão ter alguma linha de jogo.

Como já mencionado, uma mão com o Cat-Oven é preferível, mas outras que incluam Trail of Crumbs e Deadly Dispute além de Gilded Goose para gerar valor no médio prazo também são aceitáveis para encontrar as peças restantes.

O ponto é que você não precisa temer Mulligans pesados com esse deck porque ele possui muitas maneiras de se recuperar se você tiver as interações certas. Logo, o que realmente importa é ter acesso a elas durante os primeiros turnos para então encontrar o que resta com Deadly Dispute e Trail of Crumbs.

Postura

Apesar de ser um Midrange, o Jund Food não é o tipo de deck onde você prioriza a interação: você quer fazer as suas coisas e extrair valor em cima delas para soterrar o oponente em card advantage — sua interação vai basicamente vir de dar alvo com seus removals e triggers de Mayhem Devil enquanto realiza suas microinterações.

Portanto, principalmente no Game 1, você precisa ser proativo e montar seu setup antes que seu oponente lhe atropele — uma tarefa fácil quando você tem tantos efeitos de lifegain com os tokens de Food e Witch's Oven — e só depois você se importará em decidir como lidar com situações X ou Y que se apresentam na mesa. Se você falhar em realizar esse processo por algum motivo, você provavelmente perdeu o jogo.

Isso muda nos jogos pós-sideboard porque você é majoritariamente obrigado a interagir durante os jogos — especialmente contra decks mais flexíveis e/ou que conseguem apertar o botão de "free-win", porque o seu clock é lento demais para você apenas executar o seu plano.

Nesses casos, abdicamos da postura do primeiro jogo em prol de agir mais próximo do que um Midrange tradicional faz, onde você se adapta à situação da partida e se torna mais proativo ou reativo conforme a necessidade.

Dicas e Truques

A principal dica que posso dar sobre esse ou qualquer outro arquétipo de Cat-Oven é que ele requer muitos cliques, e isso torna dos jogos demorados. Tenha paciência ao pilotar esse deck para não acabar perdendo oportunidades e triggers mal-aproveitados.

O combo de Cat-Oven pode acumular dano muito rápido na presença de uma ou duas cópias de Mayhem Devil e/ou The Meathook Massacre e é muito fácil, com uma lista que requer tantos cliques e micro-interações, acabar perdendo a conta de quanto de dano você consegue dar num único turno.

Existem uma série de micro-interações que você pode fazer quando está no modo Full Control e retém a prioridade: triggers como o de The Meathook Massacre ou Korvold, Fae-Cursed King, por qualquer motivo que você tiver, podem ser respondidos antes de resolverem. Você também pode sacrificar múltiplos tokens de Food para um Cauldron Familiar no seu cemitério para desencadear vários triggers de Mayhem Devil ou Korvold.

Caso você tenha de escolher um entre vários one-drops para jogar no turno 1, a minha prioridade costuma ser Gilded Goose (porque permite Fable of the Mirror-Breaker no turno 2). Se eu tenho que escolher entre Cauldron Familiar e Witch's Oven, opto pelo artefato porque quero evitar perdê-lo para um Thoughtseize no turno 1.

Apesar dos bons resultados, considero esse um dos piores e mais desgastantes decks de se pilotar no Magic Arena porque há muita coisa que você precisa prestar atenção para pilotá-lo com maestria, e fazer o passo a passo de cada um dos efeitos torna-se tedioso e cansativo após algumas rodadas já que carecemos dos atalhos que seriam possíveis numa partida de Tabletop, tornando das partidas mais demoradas do que realmente gostaríamos. Portanto, lembre-se de descansar e relaxar a mente antes de seguir para o próximo jogo.

Rakdos Midrange

IN:

OUT:

A partida contra Rakdos é relativamente boa porque temos ótimos bloqueadores para as criaturas deles e nossos removals também são decentes, além de termos meios de obter card advantage constante por uma quantidade pequena de mana — tudo isso acumula-se ao ponto em que alcançamos a inevitabilidade através do dano recorrente causado pelas nossas interações. Nosso maior problema são os Planeswalkers. Portanto, foque neles com os triggers de Mayhem Devil.

Removemos Mayhem Devil porque ele não oferece um bom controle de mesa nessa partida, além de ser um alvo fácil para a infinidade de removals dos oponentes, enquanto Fatal Push não é tão útil em lidar com as criaturas quando apostamos no chump-block e no lifegain para segurar a agressão.

Adotamos um pacote que nos permite jogar ainda mais por valor com Planeswalkers e removals decentes. Assassin's Trophy deve focar no hate do oponente, mas não tema em usá-lo para matar um Planeswalker. Da mesma forma, Riveteers Charm oferece mais card advantage no Late-Game, mas seu principal objetivo é lidar com o topo da curva deles (seja Chandra, Sorin ou Glorybringer)

Mardu Greasefang

IN:

Na Play:

OUT:

Na Draw:

IN:

OUT:

O Game 1 é extremamente trabalhoso porque dependemos da interação entre nossos removals para lidar com Greasefang, Okiba Boss e não temos tantos meios de buscar um Fatal Push já que Trail of Crumbs o coloca no fundo do deck. Nesse caso, precisamos conservá-lo para lidar com a principal peça do combo, ou sempre deixar três triggers de Mayhem Devil à disposição (significando um loop de Cat-Oven e mais algum sac outlet qualquer).

Dito isso, o lifegain de Cauldron Familiar e os tokens de Food, além do block de Gilded Goose, ajudam a mitigar o dano caso não possamos lidar com Greasefang ou Parhelion II naquele turno em específico. O único problema é que nosso clock é lento demais para virar o jogo se ele fechar o combo por mais de um turno.

Esse é o tipo de partida que, pós-sideboard, temos a vantagem na Play porque podemos nos importar mais com o campo de batalha e menos com os recursos dele. Queremos evitar desperdiçar recursos e nos dar tapout, então tiramos algumas peças mais pesadas ou pouco úteis nessa partida em prol de mais remoções e interações com o cemitério.

Já na draw, somos obrigados a tentar uma interação mais proativa porque ele pode fechar o combo muito mais rápido do que conseguimos segurar, então apostamos em adicionar quatro Thoughtseize para atrasar seus planos por tempo o suficiente para estabilizarmos o jogo.

É importante ressaltar que ele provavelmente terá algum hate contra artefatos nos Games 2 e 3. Portanto, use Unlicensed Hearse com cuidado, sempre focando em pelo menos remover um Parhelion II do cemitério dele, ou o forçar a perder um turno lidando com seu veículo para então executar o combo (o que lhe dará mais tempo para usar outra resposta quando necessário).

Mono Blue Spirits

IN:

OUT:

Toda partida contra Aggro é favorável para o Jund Food porque The Meathook Massacre e Mayhem Devil fazem um trabalho impressionante de controlar a mesa enquanto Gilded Goose e Cauldron Familiar oferecem um lifegain muito precioso.

No caso do Spirits, enquanto o oponente não fechar uma curva absurda que inclua Curious Obsession, temos a vantagem na partida enquanto mantivermos os lords fora da mesa.

Pós-Sideboard, removemos Korvold porque não queremos nos dar tapout apenas para tomar um Geistlight Snare ou Aether Gust, enquanto também tiramos um Fable of the Mirror-Breaker porque ele faz pouco nessa partida e o token de Goblin é um alvo fácil para qualquer bounce.

Mono Red Aggro

IN:

OUT:

Mono-Red Aggro é outra partida extremamente favorável e não há muito com o que se preocupar nela: enquanto você mantiver a mesa vazia, a principal ameaça do oponente (Embercleave) não terá impacto o suficiente sobre o seu plano de jogo. Apenas recomendo ter um Fatal Push pronto para caso o oponente a conjure num momento inoportuno, ou para lidar com Torbran, Thane of Red Fell.

Não há muitas surpresas nos Games 2 e 3, mas cortamos Fable of the Mirror-Breaker porque não oferece impacto o suficiente contra Aggro, enquanto adicionamos mais removals para controlar a mesa e para lidar com um hate ocasional. Seu maior inimigo aqui será, provavelmente, Rampaging Ferocidon, mas temos bons meios de lidar com ele.

Azorius Control

IN:

OUT:

Azorius Control apresenta uma partida desafiadora, mas muito equilibrada, onde dependemos exclusivamente do dano fora do combate para ganhar o jogo lentamente.

O Game 1 é um pouco estranho porque ambos os jogadores possuem uma sequência de cartas ruins um contra o outro. Não tema em conjurar um The Meathook Massacre no turno 2 porque o encantamento potencializará o seu clock e dificilmente terá qualquer outra utilidade além dessa.

Pós-Sideboard, tiramos os removals por terem poucos alvos válidos, e eu particularmente prefiro tirar Gilded Goose porque esse não é um jogo onde faz muito sentido ter um ramp no early-game, e ele é um topdeck muito ruim se comparado às demais cartas da lista.

Adicionamos interações como descartes e remoções contra Planeswalkers, além de efeitos que nos permitam estender a partida e obter card advantage e manter a paridade de recursos.

Ressalto que, apesar de não nos importarmos com sweepers, o seu maior inimigo nessa partida são remoções abrangentes que podem arruinar o seu plano de jogo, como Farewell, então priorize removê-lo com Thoughtseize porque qualquer outro card dificilmente causará tantos problemas quanto ele.

O Jund Food é um dos principais competidores do Explorer hoje e um dos poucos arquétipos que demonstram uma configuração forte e consistente o suficiente para ter uma partida positiva contra o Rakdos Midrange e outros arquétipos voltados para criaturas.

Suas maiores fraquezas são Combos e estratégias que conseguem jogar por cima dele, como Big Mana ou Control. Mas como esses decks estão em baixa atualmente ou são quase inexistentes, creio que ele esteja num bom momento no atual cenário competitivo.

Obrigado pela leitura!