Como jogar com os arquétipos do Pauper

Olá meus queridos, eu sou o Betão e hoje pretendo auxiliá -lo a entender como o seu comportamento com cada um dos arquétipos pode ser fundamental para garantir-lhe um bom desenvolvimento do jogo.

Arquétipos são os tipos de decks e o modo que ele pode se comportar na partida, de acordo com a estratégia e plano de jogo pré selecionado pelo jogador.

Aggro

Começando pelos decks agressivos, os aggros, a melhor estratégia é colocar suas criaturas rapidamente em campo e bater no oponente bem cedo, ainda mais contra decks que controlam o jogo, pois se eles sobreviverem aos turnos inicias podem trazer complicações ao tempo que a partida se extende. Já contra aggros, o ideal é fazer as trocas de criaturas necessárias para manter seu plano de jogo vivo.

Alguns exemplos de decks aggro são:

Stompy

Suicide Black

Bogles

Affinity

Control

Os decks controle possuem muitos recursos para lidar contra a maior quantidade de ameaças que o formato possui. Os controles jogam suas partidas, geralmente voltada numa estratégia de três fases, na qual a fase 1, é necessário sobreviver a pressão adversária, utilizando anulações, como Dispel, remoções, que possui Doom blade como uma dessas cartas e prevenção de danos, e Fog é um bom exemplo disso. Na fase 2, é preciso criar vantagens e dominar o campo de batalha, com cartas que compram muito, e em situações que prendem o adversário de um modo que ele não consegue voltar ao jogo. Por fim chega a fase 3, na qual o jogador cria a sua condição de vitória para finalizar o jogo, mas ainda tem em mãos recursos para proteger seu plano de jogo.

O UW Familiar é um controle que contém alguns combos, mas o controle mais forte do formato hoje é o Tron.

Midrange

Jogando com o Midrange, é necessário saber que a postura a ser tomada é influenciada quase que completamente pelo tipo do deck do oponente, pois o comportamento adotado pode ser de aggro ao enfrentar um controle e vice-versa.

Os Midrange possuem criaturas com corpo resistente que tendem a segurar muito bem as partidas e ainda geram valor, tanto com habilidades ativadas quanto com habilidades desencadeadas, e tem a disposição também, remoções de custo baixo, necessárias para manter o campo a seu favor. Jogar dentro da curva nos turnos inicias, ou seja, jogar suas mágicas com custo igual as manas disponíveis, pode atribuir-lhe vantagem e permitirá guardar as manas para responder as ameaças adversárias.

MBC, apesar do nome control, e aqui aproveito para me retratar ao classificá-lo como controle no meu outro artigo, ele é um bom Midrange.

UB Delver

BW Pestilence

Boros Monarch

Temos o UR Skred também:

Tempo

Quando jogar com deck Tempo, a paciência é de muita importância, pois cartas como Delver of secrets tendem a vencer o jogo se transformada logo no início. A jogada mais conhecida é descer um Delver no turno 1 e na manutenção do seu turno 2 fazer um Brainstorm antes de resolver a habilidade desencadeada do Delver, deixando um feitiço ou uma mágica instantânea no topo, e assim bater 3 voar com a Aberração Insetídea logo no turno 2, e após isso suas cartas podem remover peças importantes do oponente e proteger seu campo. Esses decks ainda contam com cartas que fornecem compras, anulações entre outras azuis, pois a cor azul é fundamental nessa estratégia.

O exemplo mais conhecido hoje de Tempo é o:

Combo

Os decks combo contém cartas que podem não fazer muito sentido sozinhas, mas ao combiná-las com outras cartas, gera uma interação capaz de finalizar o jogo. Com isso em mente, ao jogar com esse arquétipo, geralmente você fica muito exposto e fragilizado até conseguir dispor das peças do seu combo, embora que, alguns desses decks usam cartas de apoio, que ajudam a se proteger e a proteger as peças fundamentais para o funcionamento do combo e também, cartas que aceleram o jogo, ou seja, fazer o deck rodar.

Decks de combo não são complicados de se jogar, porém é necessário antes conhecer o funcionamento dessa interação.

Importante ressaltar que alguns decks possuem combos, mas não necessariamente essa seja sua única forma de vitória, como é o caso do Affinity, por exemplo, que tem o combo Atog e Fling, no qual você sacrifica seus artefatos em resposta ao seu Fling.

Alguns dos decks combo são:

Midnight Gond

Tireless Tribe

Fishelbrand

Reanimar

Os decks de reanimar no Pauper podem não ser tão eficientes quanto em outros formatos, mas sim, podem oferecer boas matchs contra muitos decks hoje.

Ao escolher esse arquétipo, deve-se tomar cuidado em ter disponível cartas que reanimam as criaturas, utilizando cartas como Unearth e Exhume. E para que essa estratégia funcione, precisa ter cartas que fazem descartar as peças chaves ou colocá-las no cemitério diretamente do deck.

Exemplo:

Dragon Reanimator

Rakdos Reanimator

Burn

Ao contrário de alguns jogadores que definem,

o Burn como Aggro, o Burn é um arquétipo único e com características próprias. Sua principal estratégia é reduzir a zero os pontos de vida do oponente por meio de dano diretamente de mágicas e habilidades.

Em outros formatos, o Burn pode possuir algumas variações como Boros e Naya, entretanto o Pauper não possui um modo eficientemente rápido de gerar manas coloridas, então o Burn mais famoso e mais utilizado é o Mono Red.

Ao utilizar o Mono Red Burn, poderá abusar da interação eficaz entre Thermo-Alchemist e as outras mágicas do deck.

A lista escolhida pra este arquétipo é um tanto diferente, pode-se dizer que é fragil, mas é interessante o jogo que propõe.

Hoje fico por aqui agradecendo ao Ricardo Mattana, Alexandre Weber e Diego "Carvs" por me auxiliar no entendimento do arquétipo Midrange. Agradeço a todos pela leitura e até a próxima.