Magic: the Gathering

Deck Guide

Pioneer: Atualizando o Izzet Phoenix - Deck Tech e Sideboard Guide

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No artigo de hoje, falaremos sobre um dos melhores decks no formato Pioneer: Izzet Phoenix. Irei me aprofundar na estratégia do deck, escolha da lista e como combater nas principais match ups do metagame atual.

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Sobre o Izzet Phoenix no Pioneer

Pioneer talvez não seja um dos formatos mais populares atualmente, mas desde que chegou ao Arena na sua versão oficial, é, sem dúvidas, um dos melhores formatos na plataforma. Por isso, resolvi abordar esse deck, que tem sido uma das minhas principais opções na jornada até o Mítico no Arena. Hoje, falaremos dos detalhes por trás dessa elegante estratégia.

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A versão atual possui duas estratégias principais com as quais pode finalizar o jogo. A primeira gira em torno de Arclight Phoenix, parte integrante do deck desde sua concepção, e consiste em colocar as Phoenix no cemitério para então se aproveitar da habilidade da criatura, que pode retornar ao campo de batalha no início do combate caso você tenha conjurado três ou mais mágicas instantâneas e/ou feitiços.

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Picklock Prankster e Artist's Talent são as principais engines que fazem essa estratégia funcionar. Prankster permite alimentar o cemitério com facilidade, podendo jogar as Phoenix diretamente onde precisam estar e ainda permite recursão.

Já Talent pode transformar cada mágica que você joga em um looting, o que garante um controle maior das suas jogadas, fazendo com que o deck possa se preocupar menos em ter as Phoenix na mão, pois elas podem facilmente ser trocadas por uma nova carta e colocadas em jogo no mesmo turno para o combate.

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Conforme você alimenta o cemitério com lootings e mágicas conjuradas, você também prepara terreno para utilizar Treasure Cruise, que é uma das cartas mais fortes no deck, podendo muitas vezes mudar o rumo do jogo graças ao card advantage que gera.

As cantrips mais baratas são a principal forma de pavimentar o caminho para o Cruise, além de desencadear a habilidade da Phoenix e colocar em funcionamento outro plano de jogo muito eficiente do deck.

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Cutter é uma das melhores cartas vermelhas do Magic atualmente, sendo a escolha perfeita para qualquer estratégia spellslinger. No Phoenix, você terá um plano de jogo que não depende apenas das Phoenix e pode se aproveitar de múltiplos Cutters no campo de batalha para atropelar o oponente facilmente.

Com Proft's Eidetic Memory as suas fichas com atropelar irão se beneficiar absurdamente dos draws, gerando um caminho bem rápido para finalizar o jogo.

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As remoções do deck, ainda que sejam um tanto quanto limitadas pelas cores Izzet, são eficientes o suficiente para lidar com a maioria das ameaças do formato e possuem um custo de mana que condiz com a curva da nossa lista, contribuindo também para os triggers de Phoenix e Cutter.

Abrade e Torch the Tower são cartas bem versáteis que tenho preferido ultimamente a outras opções que algumas listas utilizam pela versatilidade que essas duas cartas apresentam.

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Quanto às manlands, eu gosto de mesclar um pouco e ter mais opções caso seja necessário utilizá-las. Hall of Storm Giants é mais um plano de late game caso tudo tenha dado errado, enquanto Bugbear pode atuar em estágios menos avançados do jogo, povoando a mesa e trabalhando bem ao lado de Cutter.

Porque Jogar com o Izzet Phoenix no Pioneer?

Izzet Phoenix é um dos melhores do formato de todos os tempos, sendo um deck muito versátil e com uma curva de aprendizado bem intuitiva. O estilo de jogo pode agradar todos os tipos de jogadores e é um dos decks mais confiáveis para quem está iniciando no formato, seja no Arena ou em qualquer plataforma.

É um arquétipo que sobreviveu à passagem de tempo no Pioneer e que, ainda que possua suas fraquezas, consegue passar por cima delas com a sua versatilidade.

Mulligan e Postura de Jogo

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Essa é uma mão que pode ser mantida facilmente. Duas cantrips são mais do que suficientes para buscar a segunda land e as remoções irão ajudar a manter o jogo sob controle. Porém, em casos mais específicos, pode acabar sendo um risco desnecessário.

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Essa é uma mão sólida, mas um pouco mais lenta e exige um poder de decisão um pouco maior. Podemos iniciar com Bugbear para poder encaixar Spirebluff Canal no turno 2 e decidir entre Talent e Cutter.

Dependendo do rumo que você escolher, o jogo pode decorrer de diferentes maneiras, dependendo da match up. Sem remoções você pode acabar um pouco exposto a ameaças e sem cantrips pode se sentir tentado a usar Prankster mais cedo do que deveria e perder um land drop importante.

Na maioria das vezes, eu escolheria colocar o Talent em jogo e Cutter seria a próxima prioridade, com a Phoenix se tornando um looting logo no turno 2, o que pode ajudar a encontrar a terceira land. Se o jogo estiver mais leve, Prankster só deverá ser usado caso não tenha mais nada para jogar. Jogar com menos de três lands nesse deck é bem complicado, então tenha cuidado com as escolhas.

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Essa é uma mão bem sólida, permitindo começar de maneira mais agressiva com Cutter e ir construindo o jogo de maneira progressiva. Keep.

Guia de Sideboard

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O side concentra algumas cartas que poderiam facilmente estar no main deck e que, dependendo de como o metagame se comporta, você pode alterar entre main e side. Brazen Borrower é uma criatura versátil que pode lidar com diversas cartas e impor um clock bem eficiente.

Annul é muito boa no momento, pegando uma série de mágicas populares no formato no momento, incluindo grave hates em potencial. Negate, Dispel e Spell Pierce são as anulações extras, podendo ser utilizadas conforme necessário. Abrade e Brotherhood's End são versáteis de maneiras semelhantes, com Abrade tendo uma importância maior na mirror.

Lithomantic Barrage é uma carta que eu gosto bastante pela possibilidade de lidar bem com algumas cartas bem incômodas, como The Wandering Emperor e Yorion, Sky Nomad, além de passar por cima de anulações e da habilidade de Ward. Tenho enfrentado muitos decks UWx ultimamente e sinto que essa carta tem feito diferença em alguns momentos.

Unlicensed Hearse é outra carta que não é muito convencional nas listas de Phoenix, mas que tem se mostrado uma peça muito útil contra decks de cemitério e um elemento surpresa na mirror.

Vs. Mono-Red Aggro

Esse é um jogo bem complicado. O oponente consegue ser mais rápido e mais agressivo, colocando o Phoenix numa postura defensiva, mas isso não significa que seja um jogo perdido.

Tudo que você precisa fazer é administrar bem os pontos de vida e se livrar das ameaças principais do oponente enquanto prepara terreno para lançar seu ataque. Com ajuda das cantrips é possível pressionar de volta enquanto se defende.

Side in

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Side out

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Vs. Rakdos Midrange

Esse é um jogo de recursos. Quem acumular mais recursos vence. O oponente irá se preocupar muito mais com os do Phoenix do que o contrário, já que Cori-Steel Cutter pode ser uma carta muito problemática para o Rakdos.

No game 1, priorize mãos sólidas e jogue o plano mais ousado, agressivando o oponente e guardando suas remoções para lidar com as cartas mais problemáticas, Graveyard Trespasser, Sheoldred the Apocalypse e Unholy Annex. Se você conseguir pressionar bem enquanto remove essas ameaças da mesa, o jogo irá pender para o seu lado.

No game 2, o oponente deve trazer mais disrupção e grave hate em peso, mas irá se comportar de maneira ainda mais defensiva, o que pode abrir espaço para as jogadas mais gananciosas do Izzet com double Cutter, que normalmente acabam atropelando o oponente.

Ainda que você sofra com uma Leyline of the Void, é possível jogar em volta e passar por cima do hate, vencendo na corrida pelo valor.

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Vs. Orzhov Greasefang

Orzhov Greasefang é a principal versão do combo atualmente. Considero essa uma match up favorável para o Phoenix. Tudo que você precisa para vencer é impedir que o oponente execute o combo, além de você pressioná-lo rapidamente.

O sideboard será bem importante nessa match up e no game 2 Cori-Steel Cutter deve ser a sua principal carta para fechar a partida.

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Vs. Azorius Control

Essa é uma match up complexa. O oponente tem acesso a muitas cartas que exilam as permanentes do Phoenix, além de um excelente controle de board, o que dificulta bastante encaixar dano e o oponente ainda pode atrapalhar muito as suas jogadas com anulações.

No pós-side traga todos os anulas e se preocupe em ser rápido, mas sempre tendo um plano de backup para interagir com o oponente. Tente forçá-lo a agir em seu próprio turno e gastar suas manas o máximo possível.

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Vs. Izzet Phoenix

A mirror é sempre interessante de observar e, com a popularidade do Phoenix, é de extrema importância saber como jogar esse jogo. Começar sempre coloca um jogador na vantagem em jogos desse tipo, mas se você souber exatamente como se comportar, poderá reverter essa vantagem do oponente para o seu lado.

No game 2 haverá mudanças importantes para poder lidar com o plano de jogo do oponente e tentar pegá-lo desprevenido se possível. Começar com Talent e Cutter na mão é sempre bom, mas lembre-se de analisar bem a configuração da mão inicial para não acabar sendo ganancioso demais.

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Considerações Finais

Finalizo aqui mais um artigo. Deixe suas dúvidas ou sugestões nos comentários. Obrigado pela leitura e até a próxima!