Magic: the Gathering

Review

Pioneer: Review de Edge of Eternities para o formato

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Neste artigo, analisamos os principais cards de Edge of Eternities para o formato Pioneer!

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revised by Tabata Marques

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Edge of Eternitieslink outside website está chegando. A expansão de ópera espacial de Magic: The Gathering e último set in-universe do card game em 2025 será lançado em 1 de agosto, trazendo consigo ambas a rotação do Standard e também algumas novidades importantes para outros formatos.

Com o fim das prévias, iniciamos a nossa temporada de análises da nova edição para os principais formatos competitivos de Magic, e neste artigo, apresentamos os melhores cards do set para o Pioneer.

Branco

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Cosmogrand Zenith grita “Humans” em todas as suas linhas de texto, mas tenho dificuldade em imaginar a versão atual do arquétipo extraindo o máximo deste card nas próximas semanas.

Ele está mais próximo de Monastery Mentor ou até Cori-Steel Cutter, que são melhor utilizados em arquétipos com cantrips e interação barata. Mentor é, provavelmente, uma opção melhor no slot de three-drop branco para arquétipos que se interessem nele, mas Zenith tem suas vantagens particulares.

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O Boros Heroic está ausente do formato desde o banimento de Amalia Benavides Aguirre, mas ainda aparece ocasionalmente em ligas e partidas ranqueadas. Dual Sun-Technique interage bem com a maioria das criaturas da lista, oferecendo um meio de fechar jogos e/ou pressionar ainda mais o oponente enquanto se repõe na mão do dono.

O custo de mana deve limitar o espaço dele nas listas, mas vale ser mencionado.

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Exalted Sunborn faz um pouco de tudo o que o Mono White Caretaker precisa: ele dobra a quantidade de fichas na mesa, é uma ameaça por conta própria, principalmente contra Aggro, tem evasão, e demanda resposta imediata para evitar que as fichas do oponente se transformem em uma bola-de-neve.

Ele compete com Elspeth, Storm Slayer nos slots de maindeck, mas pode existir espaço para ambos tanto no Standard quanto no Pioneer.

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Apesar de não ser um anjo, Haliya, Guided by Light é uma fonte de vantagem em cartas constantes para o Selesnya Angels que podemos encontrar com Collected Company ou Kayla’s Reconstruction. Pode merecer slots no Sideboard.

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Defiant Strike que troca a velocidade instantânea por aumento de poder permanente, pode valer alguns slots nas listas de Heroic do Pioneer. Os únicos momentos em que ele parece um card pior são se quisermos manipular a matemática do bloqueio do oponente, ou se precisamos usar nossas “cantrips” nas criaturas do oponente para buscar outra ameaça.

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Apesar do tipo de criatura, Lightstall Inquisitor compete contra mana dorks no Selesnya Angels / Selesnya Company, e ambos são arquétipos que querem conjurar os cards que trapaceiam em custos de mana ao invés de jogar no um-para-um.

Pode aparecer em alguns sideboards, mas não parece uma staple para o Pioneer.

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Portable Hole é uma staple do formato, e dependendo da sua lista, ter cópias extras dele é exatamente o que você precisa para lidar com os Red Aggro ou outros arquétipos com permanentes baratas, ou uma versão de encantamento com o mesmo efeito pode ser mais benéfico para suas interações, como em listas com Calix, Guided by Fate e/ou Optimistic Scavenger.

Seam Rip também desvia de Pinnacle Starcage, e ambos os cards juntos talvez criem uma combinação mais eficaz de respostas baratas do que Temporary Lockdown e Portable Hole.

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Não existem muitos decks que desejam este tipo de efeito hoje, mas Starfield Shepherd é um card extremamente flexível para garantir o land drop do turno seguinte, ou uma ameaça barata para jogar na mesa. No momento, seus melhores alvos são relativamente condicionais, mas o power creep ou potenciais combos futuros podem torná-lo um excelente tutor de criaturas no futuro.

Azul

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Stock Up não se tornou uma staple tão presente no Pioneer como em outros formatos pela presença de Dig Through Time e Treasure Cruise, mas Consult the Star Charts parece um substituto inegável para Omen of the Sea ou até Dig Through Time nas listas de Azorius/Dimir Control, visto que ele escala rapidamente para ser melhor que Impulse conforme a partida se estende.

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Menção honrosa.

Desculpting Blast é uma tremenda jogada de Tempo por duas manas, sendo virtualmente um 1/1 com Flying que devolve uma criatura para a mão do oponente. Esta ficha pode, depois, habilitar o Ninjutsu de cards como Kaito, Bane of Nightmares ou Moon-Circuit Hacker no Dimir Ninjas, e apesar de não oferecer nenhum valor agregado, ele já ter atrasado o turno do oponente e removido uma criatura atacante do caminho é um excelente tempo play por conta própria

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Emissary Escort parece o tipo de card que podemos utilizar junto de Metalwork Colossus como uma ameaça complementar que ganhará jogos se não for bloqueada e/ou se mantivermos a mesa vazia. Merece alguns testes.

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Quero dizer coisas boas sobre Illvoi Galeblade e o potencial dele no Dimir Ninjas, mas Faerie Miscreant e Mockingbird já são os one-drops ideais para o arquétipo, e é difícil defender um 1/1 com Flying que faz algo pior do que Spectral Sailor no formato.

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Starfield Vocalist parece o efeito mais barato de Panharmonicon que o Pioneer já teve, pelo menos na habilidade de Warp, então merece uma menção por potenciais interações com ETB que podemos ter com ele no futuro.

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Synthesizer Labship é fácil de ativar com qualquer combinação de one-drops comuns nos decks de Ensoul Artifact, e no momento em que ganha dois marcadores, teremos sempre um 2/2 com Flying na mesa ameaçando o oponente, podendo ser empilhados a cada turno para pressionar o oponente.

Não deve levar o deck para o Tier 1, mas é uma boa adição por um custo decente que interage com todas as mecânicas de um arquétipo bem conhecido.

Preto

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Alpharael, Stonechosen possui um combo com Bloodletter of Aclazotz similar ao de Unstoppable Slasher, exceto que alguma permanente não-terreno precisa deixar o campo de batalha no turno em que ele ataca — relativamente fácil em um deck com preto — e demandando dois turnos a mais, mas com uma habilidade de proteção relevante.

Ser um 3/3 por cinco manas não é muito benéfico se considerarmos que o deixa no alcance de cards como Fiery Impulse e Torch the Tower, mas ele também desvia de Fatal Push, então é possível que o veremos em algumas listas nas primeiras semanas do novo set.

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Archenemy’s Charm pode ser enxergado como um mini-Gix’s Command que funciona como remoção eficiente por três manas enquanto suas outras habilidades funcionam tanto contra Aggro quanto nos jogos de Control e Midrange.

É necessário considerar se Urborg, Tomb of Yawgmoth é o suficiente para incluir a nova mágica no Mono Black Midrange/Mono Black Demons enquanto não perdemos acesso à Mutavault, e talvez até o Rakdos Midrange consiga encaixar uma cópia ou outra, mas as concessões de deckbuilding podem ser bem pesadas nas variantes que não se adequam para jogar com Invoke Despair.

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Sunset Saboteur tem um corpo agressivo e se protege retirando recursos do oponente. Ele demanda um clock muito rápido ou uma lista abarrotada de remoções para compensar o seu drawback, mas pode merecer alguns testes em listas que utilizam Cecil, Dark Knight e Dark Confidant somado com interações baratas, visto que esses tentam estabelecer um plano de jogo mais agressivo.

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Al Bhed Salvagers vê algum jogo no Pioneer hoje em listas de Golgari Food e Susurian Voidborn tem um efeito parecido trocando um ponto de resistência a mais por um custo alternativo de Magic Symbol B.

Poder jogá-lo por apenas uma mana significa estabelecer setups melhores para um “combo-kill” ou para diversas micro-interações no mesmo turno com Cauldron Familiar e Witch’s Oven, então ele pode encontrar lar em listas de Sacrifice do formato.

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Timeline Culler é um two-drop agressivo no preto, difícil de lidar e que também é um excelente habilitador para cards com Void, que importam para os dois próximos cards do review.

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Temporal Intervention pode funcionar como cópias extras de Thoughtseize com uma combinação de Witch’s Oven e Cauldron Familiar, ou com habilidades de Warp como Timeline Culler e/ou interações baratas como Fatal Push e Torch the Tower.

Por conta do custo condicional, não parece que qualquer lista o utilizará no lugar de Duress como descarte complementar à Thoughtseize, mas com o Metagame atual em que Mono Red Lynx é o melhor deck do formato, é possível que Temporal Manipulation ganhe até algum espaço no lugar do seu predecessor.

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Assim como Temporal Intervention, Tragic Trajectory pode lidar com praticamente qualquer criatura com as concessões certas, remetendo a Tragic Slip, que não existe no Pioneer. Não deve substituir Fatal Push e a velocidade em feitiço o coloca em desvantagem, mas merece alguns slots de testes nas próximas semanas.

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Parece que a Wizards of the Coast chegou à conclusão de que Aggro go-wide não pode existir no Pioneer e/ou eles se preocuparam demais com o tipo de impacto que decks como Boros Convoke ou Abzan Amalia deixaram no formato.

Zero Point Ballad é um dos sweepers mais poderosos que o preto recebeu no Pioneer, e enquanto não parece bem-posicionado no Metagame atual por se importar com resistência ao invés de valor de mana — que importa em um ambiente com Unholy Annex —, pode virar potencial staple de Sideboard para qualquer Midrange com preto e/ou para o Dimir Control.

Vermelho

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Copiar uma ficha de Unholy Annex duas vezes com Devastating Onslaught provavelmente já será o suficiente para ganhar jogos, e existe uma dúzia de outras possibilidades que este card habilita com criaturas grandes e/ou que tenham habilidades impactantes.

Curiosamente, imagino este card sendo um payoff útil para Gruul Ramp, Eldrazi ou até para listas com Nykthos, Shrine to Nyx se adicionarmos um splash de Magic Symbol R na lista e copiarmos cards como Cavalier of Thorns, Reality Smasher, entre outros.

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Assim como Tragic Trajectory, existem meios suficientes de transformar Plasma Bolt em um Chain Lightning durante o seu turno e com seus próprios cards, mas o escopo dele é tão mais limitado em lidar com criaturas que seriam necessários muitos sacrifícios para utilizá-lo apropriadamente nos decks certos, como Burn ou Prowess, então as expectativas sobre este card parecem baixas.

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A habilidade de Tannuk, Steadfast Second pode ser usada junto de Ureni, the Song Unending, Dragonlord Atarka, Portal to Phyrexia, Cityscape Leveler, Progenitus, Skitterbeam Battalion e diversas outras criaturas vermelhas e artefatos para trapacear nos custos de mana.

Potencial habilitador de novos arquétipos e um bom motivo para considerarmos outras rotas que podemos tomar com arquétipos vermelhos no Pioneer, mas precisar de um turno para desvirar e começar a pagar os custos de Warp pode ser um pouco demais para o atual Metagame.

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Terminal Velocity é o mais próximo de Through the Breach que lembro de existir no Pioneer até hoje. Ele interage principalmente com Worldspine Wurm, onde ataca para 15 com Trample e Haste, causa 11 de dano para a mesa quando deixar o campo de batalha e podemos organizar os triggers para primeiro limpar a mesa e depois colocar as fichas 5/5 em jogo.

Não foi um card que prestamos muita atenção nas prévias, mas agora parece um habilitador para um arquétipo novo no Pioneer, e um que vale a pena explorar o potencial por garantir um “combo” de duas cartas que ganha o jogo em até dois turnos.

Este card também possui um combo de lock com Bearer of the Heavens, mas não há permanentes indestrutíveis o suficiente para construir um deck em torno dessa interação.

Verde

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Frenzied Baloth não parece ter um espaço pré-definido no Pioneer hoje. Sua principal função neste momento é de proteger combos baseados em criaturas de interação na pilha, que hoje se resume em Greasefang, Okiba Boss ou Ygra, Eater of All.

Sua maior vantagem é ser um alvo útil para Chord of Calling e efeitos semelhantes, que podem ser relevantes se tivermos outro deck de combo nos moldes do Abzan Amalia no futuro, e mesmo assim, ele possivelmente compartilhará espaço com Voice of Victory.

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O Mono Green Landfall tem feito resultados no Standard e é possível que este deck eventualmente encontre espaço no Pioneer. Apesar de já existirem cards o suficiente que dobram de poder, a possibilidade de incluir um 4/4 que pode virar um 16/16 com qualquer “Fetch Land” pode oferecer mais uma linha de vitória, e uma que pode ser habilitada com mais facilidade em um formato com oito mana dorks.

Multicolorido

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Junto de Cauldron Familiar, Biotech Specialist transforma as fichas de Food que sacrificamos em Bump in the Night, além de interagir também com as fichas criadas por Deadly Dispute ou Bloodtithe Harvester. Pode valer alguns slots de testes no Jund Food.

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Não sei se Cosmogoyf tem o mesmo potencial no Pioneer que vejo no Modern ou até no Legacy pela ausência de cards como Psychic Frog e a baixa propensão de utilizarmos Abhorrent Oculus no formato, mas listas de Sultai Tempo com Treasure Cruise são um bom ponto de partida para extrairmos o máximo deste card, talvez somado com outras ameaças baratas nessa combinação de cores como Cecil, Dark Knight.

Outra opção para ele é ao lado de Soulflayer ou até como uma ameaça complementar nas listas de Abzan Greasefang, onde esperamos que o oponente inclua cards como Rest in Peace para travar permanentemente os combos.

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Existe muito suporte para uma lista de marcadores +1/+1 na combinação Magic Symbol GMagic Symbol W e Dyadrine, Synthesis Amalgam oferece agora um payoff excelente para essa estratégia se usado junto de Hardened Scales e criaturas como Experiment One ou até Scavenging Ooze, transformando os marcadores extras nestes cards em mais draws e corpos na mesa.

Apesar das muitas tentativas, Scales nunca fez bons resultados no Pioneer, então tenho ressalvas no quanto Dyadrine e outros cards que interagem com essa mecânica na edição podem ir no formato, mas é um bom momento para revisitá-lo.

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Infinite Guideline Station parece um one-of decente nas listas de Bring to Light, que utilizam naturalmente muitas criaturas multicoloridas. Como a maioria delas tem um poder alto e o próprio artefato já coloca fichas na mesa, transformá-lo em criatura não requer muito esforço, e ter uma fonte constante de vantagem em cartas a cada combate em um arquétipo que já funciona como uma pilha de valor o torna merecedor de alguns slots de testes.

Incolor

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O novo Tezzeret é interessante. Sua principal função no Pioneer envolverá provavelmente a segunda habilidade de buscar artefatos com valor de mana um ou menor, que incluem peças pontuais como Pithing Needle, Soul-Guide Lantern, Haywire Mite, ou também ferramentas de combo como Colossus Hammer, garantindo ainda mais consistência ao arquétipo, mas com problemas de se encaixar na lista por compartilhar slots com outros tutores que também são criaturas para anexar o martelo.

Ele não parece funcionar tão bem quanto em outros formatos não-rotativos, mas tem semelhanças mecânicas o suficiente com Urza’s Saga, o que deve garantir alguns testes em arquétipos que já querem alguns artefatos nas suas listas.

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Ainda bem que Karn, the Great Creator foi banido do Pioneer, ou The Dominion Bracelet seria o equivalente a um lock de Mindslaver no formato. Sem ele, não parece que o novo equipamento tem espaço para afetar o Metagame fora algumas situações muito específicas.

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Com as interações certas, é possível chegarmos a um ponto onde o oponente nos causar 10 de dano em um único turno torna-se impossível, onde The Endstone se transforma em uma peça de lock e também em uma fonte constante de vantagem em cartas.

Por conta do alto valor de mana, ele não deve ver muito jogo no momento, especialmente porque os decks Aggro do atual Metagame conseguem causar dez ou mais de dano com facilidade em uma combinação de Heartfire Hero e Monstrous Rage e/ou com Sunspine Lynx.

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Slivers ainda precisam de mais suporte no Pioneer, e Thrumming Hivepool deve motivar algumas listas com cards como Galerider Sliver e Predatory Sliver junto de alguns efeitos de cópias como Mockingbird para agregar na consistência e abaixar os custos de mana para jogar o novo artefato.

Outros cards relevantes disponíveis no formato incluem Diffusion Sliver para proteção, Striking Sliver para First Strike e Syphon Sliver para Lifelink, além de Sliver Hivelord para Indestrutível. Somado com alguns Changelings como Masked Vandal e terrenos como Cavern of Souls e Sliver Hive, vale considerar o quão longe conseguimos ir com este arquétipo agora.

Terreno

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Particularmente, tenho dificuldades em imaginar que qualquer um dos Planetas de Edge of Eternities possa ver jogo no Pioneer, o que pode ser atribuído ao meu ceticismo geral no potencial da habilidade de Station valer o esforço de perder um ou mais turnos de dano de combate.

O único que me parece mecanicamente viável para o formato hoje é Susur Secundi, Void Altar, cuja habilidade ativada interage bem com a proposta de ambos Midranges com preto e decks de Sacrifice e oferece uma fonte de vantagem em cartas considerável, enquanto seu custo de vida pode ser compensado facilmente com Sheoldred, the Apocalypse.

Evendo, Waking Haven pode encontrar espaço em listas como Elves — que não são competitivamente viáveis hoje — mas parece fazer menos no arquétipo do que cards como Three Tree City ou Nykthos, Shrine to Nyx, e entrar virado não ajuda neste quesito.

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Secluded Starforge pode ganhar mais espaço no futuro se arquétipos baseados em artefatos ganharem suporte suficiente, ou se por acaso tivermos fontes de ramp incolor aos moldes dos Terrenos de Urza no futuro, especialmente se esses envolverem artefatos também.

Concluindo

Isso é tudo por hoje!

Em caso de dúvidas, fique à vontade para deixar um comentário!

Obrigado pela leitura!