Magic: the Gathering

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Deck Tech Commander: Tasha, the Witch Queen

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Neste artigo discutiremos as possibilidades de Tasha, the Witch Queen, uma das personagens mais icônicas da história de Dungeons & Dragons como comandante.

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Tasha, uma das personagens mais icônicas da história de Dungeons and Dragons, não poderia estar de fora da coleção Commander Legends: Battle for Baldur's Gate, sendo representada em Magic: the Gathering como uma planinauta mítica, que pode ser utilizada como comandante.

Tasha vence o duelo contra Mordenkainen
Tasha vence o duelo contra Mordenkainen

Parte da história de Dungeons & Dragons desde sua primeira edição sendo criada por Gary Gygax e desenvolvida ao longo de quatro décadas, Tasha, the Witch Queen, é conhecida por inúmeros nomes e títulos: a Rainha das Bruxas de Perrenland e autora do Demonomicon, Natasha, a Escura, Iggwilv, Amada e odiada de Graz'zt, Matriarca dos Diabólicos, Filha de Baba Lysaga, Night Witch, Aprendiz de Zagig, Zybilna. Ela também ilustra a capa do livro Tasha’s Cauldron of Everything e carrega em suas histórias acontecimentos épicos.

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Sobre a Comandante, Tasha

A carta Tasha, the Witch Queen possui um custo de mana justo Magic Symbol UMagic Symbol BMagic Symbol 3 para uma planinauta de duas habilidades, sendo uma ativada e uma desencadeada, o que a primeiro momento pode parecer frágil. No entanto, é uma falsa impressão.

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Sua habilidade passiva cria fichas de demônio 3/3 sempre que jogar uma mágica que não seja nossa — o que é muito interessante, uma vez que muitas mágicas e efeitos na identidade de cor permitem jogar cartas da mão, do cemitério e do grimório dos oponentes.

+1: Compre uma Carta. Para cada oponente, exile até uma mágica instantânea ou feitiço alvo do cemitério daquele jogador e coloque um marcador de página sobre ela.

Sua habilidade positiva é uma remoção de cemitério que garante uma compra extra. Sua principal peculiaridade é os marcadores de página sobre as mágicas exiladas, o que garante que, ainda que Tasha, the Witch Queen tenha sido removida do campo de batalha, possa jogar essas cartas.

-3: Você pode conjurar mágicas do exílio com marcadores de página sem pagar seu custo de mana convertido.

A percepção durante os jogos é de que, buscando equilibrar a carta, seu principal mecanismo foi adiado — impossibilitando seu uso imediato.

No entanto, ao jogarmos Tasha, the Witch Queen repetidas vezes, essa percepção desaparece. Especialmente quando temos um grande número de mágicas exiladas ou formas eficientes de ativar suas habilidades repetidas vezes.

Sobre o deck

A comandante Tasha, the Witch Queen tem poderosas características de controle, arquétipo comum aos baralhos Magic Symbol U/Magic Symbol B. Portanto, ao construir e jogar temos de ter isso em mente. A linha de Stealing, ou seja, roubo de permanentes, é complementar à sua habilidade passiva; outro subtema presente para a otimização de suas habilidades é o uso da mecânica de triturar e a combinação destas ao reanimar ou jogar mágicas dos cemitérios.

Nas versões contendo maior otimização, podemos seguir para um Combo-Control alternando entre as posturas proativas e reativas. Mas, neste artigo, vamos nos ater às versões de Aggro-Control com o menor orçamento possível e Combo-Control na versão otimizada.

Nossas Cartas
Nossas Cartas

Thief Control

No baralho de Tasha, the Witch Queen precisamos jogar as cartas dos nossos oponentes para aproveitar todo o potencial da comandante, fato que a diferencia dos baralhos típicos Dimir que roubam e copiam permanentes e mágicas de nossos oponentes.

Muitas criaturas permitem tomar cartas dos oponentes por meio de combate e outras ao entrarem no campo de batalha. A seguir temos algumas opções compatíveis com nosso objetivo:

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O uso de outras mágicas para o mesmo fim também deve ser explorado, seja na forma de permanentes como as excelentes Rogue Class e Cunning Rhetoric, seguindo até mesmo para diferentes planinautas como Ashiok, Nightmare Muse e Jace, Architect of Thought.

Quanto aos artefatos, Chaos Wand e Whispersteel Dagger são alternativas consistentes. Dentre as não-permanentes temos como destaque Siphon Insight, que em seu efeito lembra Gonti e custa apenas dois mana e tem recapitular, além da recente Xander's Pact, com a qual podemos criar uma imensa vantagem sacrificando as fichas geradas por Tasha, the Witch Queen para gerar cópias que por sua vez irão gerar mais fichas.

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Versão otimizada

Nesta versão temos um baralho de poder elevado beirando o cEDH que possui diversas linhas de combo, uma base de mana otimizada e um número expressivo de tutores. A vasta quantidade de interações traz elementos fortes de controle observando a velocidade dos decks de Power Level 8+, e ainda contamos com uma pool restrita, reduzindo a quantidade de cartas presentes na Reserved List.

Nossas linhas principais são de Thassa’s Oracle e Demonic Consultation, Jace, Wielder of Mysteries e Tainted Pact, podendo alternar para pilhas de Doomsday.

A fofíssima Displacer Kitten cria interações interessantes com a comandante, lembrando muito o Copy Cat (Saheeli Rai + Felidar Guardian).

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Consulta Demoníaca + Oráculo de Thassa

Conjure Thassa's Oracle e ao desencadear a habilidade, mantenha a prioridade e responda conjurando Demonic Consultation nomeando um card que não está no seu grimório. Com o grimório exilado, Thassa's Oracle resolve e ganhe o jogo.

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Este combo apresenta variações utilizando Tainted Pact em substituição ao Demonic Consultation. Contudo, esta alteração exige que não haja duas cartas com o mesmo nome no baralho, incluindo os terrenos.

Podemos substituir a Oráculo por Jace, Wielder of Mysteries e vencer utilizando a habilidade de Jace.

Psychic Corrosion + Peer into the Abyss

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Com Psychic Corrosion em jogo, jogue Peer into the Abyss escolhendo a si mesmo como alvo. Compre metade do seu deck e seus oponentes triturarão duas cartas para cada carta comprada dessa maneira.

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Embora um pouco perigosa, essa linha permite utilizar todo o potencial de Tasha, the Witch Queen, concedendo acesso a todas as mágicas dos baralhos dos oponentes.

Tasha, the Witch Queen + Displacer Kitten

O que seria de um bom mago sem um familiar marcante? Nossa rainha Tasha, the Witch Queen receberá na coleção Commander Legends: Battle for Baldur's Gate um companheiro de sua estirpe: Displacer Kitten.

A gatinha permite que, a cada vez que jogarmos uma mágica de não criatura, exilemos uma permanente e a devolvemos ao campo de batalha. Ou seja, a cada vez que ativarmos a habilidade de -3 de nossa comandante podemos exilar e jogar a Tasha, the Witch Queen novamente, podendo utilizar a habilidade novamente, criando fichas enquanto houverem mágicas exiladas.

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Contudo, precisamos de um grande número de cartas para que isso seja relevante, por isso contamos com mais um elemento na equação: The Chain Veil. Quando sua habilidade é ativada uma única ve,z temos uma interação infinita. A cada vez que Tasha retorna do exílio, pode ativar suas habilidades mais uma vez, permitindo até mesmo criar um loop com uma mágica e comprando todo o nosso baralho.

Versão budget

Aqui optamos por uma versão que utiliza as criaturas como geradoras de valor e avançamos no jogo utilizando as cartas dos oponentes como recursos para nos conduzir à vitória.

A força da nossa comandante pode ser percebida no meio da partida, pois jogar Tasha, the Witch Queen nos turnos iniciais subutiliza suas habilidades. Então temos de pensar o baralho como um Aggro-control, conhecido por muitos como “Tempo” — ou seja, quanto maior a passagem dos turnos com nossas criaturas em jogo, maior a ameaça que elas representam.

A interação entre Tasha, the Witch Queen, Chaos Wand e Stinging Lionfish permite criar um grande número de mágicas e fichas de demônios em turnos sucessivos. Alternativamente, contamos com algumas linhas de combo utilizando Coveted Jewel gerando compras e manas infinitas.

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Archaeomancer + Ghostly Flicker + Coveted Jewel

Nosso objetivo é: jogar Coveted Jewel repetidas vezes utilizando Ghostly Flicker, realizando compras sucessivas até encontrar e conjurar Nightscape Familiar, gerando manas infinitas.

Podemos criar um loop ao jogar Clear the Mind ou Psychic Spiral, recuperando as cartas do cemitério as embaralhando novamente no grimório.

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Conclusão

A coleção Commander Legends: Battle for Baldur's Gate trouxe um novo ciclo de comandantes planinautas extremamente balanceados e com histórias fascinantes. Os planinautas como comandantes são desafiadores, dada a difícil tarefa de manter sua presença no campo de batalha, fato compensado por suas grandes habilidades.

Tasha, the Witch Queen é uma das personagens mais importantes dos mundos de aventura de D&D, junto de outras grandes lendas que expandem o universo de Magic the Gathering ricamente.

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Aprecio a possibilidade dela em um "Super Friends" Esper Magic Symbol WMagic Symbol UMagic Symbol B utilizando sua BFF, Ashiok, em suas diferentes versões, tendo a Aminatou, the Fateshifter como comandante, além de participarem nessa proposta as cartas Venser, the Sojourner, Narset Transcendent e Jace, Architect of Thought.

Numa versão tendo acesso a Grixis Magic Symbol UMagic Symbol BMagic Symbol R, Tasha, the Witch Queen é extremamente sinérgica com Nicol Bolas, God-Pharaoh e Nicol Bolas, Dragon-God, esses sendo apenas alguns exemplos. Utilizando criaturas como comandantes acredito muito na proposta de baralhos de Steal como Xanathar, Guild Kingpin ou de controle como Sen Triplets.

Deixe-me saber nos comentários abaixo se você ou seus amigos têm versões diferentes, ou alguma sugestão curiosa. Continue acompanhando os decks de Commander Legends: Battle for Baldur's Gate!

Confira também:

- Deck Tech Commander: Rocco, Cabaretti Catererlink outside website

- Deck Tech cEDH sem Reserved List: Kess, Maga Dissidentelink outside website

Obrigado pela leitura e bons jogos!

Qualquer dúvida, estou à disposição nos comentários!